Entre o Amor e o Ódio escrita por Uchiha Amanda


Capítulo 14
Paranóia? Talvez sim, talvez não...


Notas iniciais do capítulo

Hello people!! Desculpem, desculpem! Realmente sinto muito, fiquei um tempão sem postar... Mas é que, bem, fiquei "sem tempo". Cara, a escola realmente suga a nossa vida. Eu hein. Hehe, brincadeirinha =D
Dancei até Thriller, acreditam? Poisé.
Mas enfim! Aqui está o capítulo. Um pouco pequeno, mas quis postá-lo logo. Espero que gostem, e me desculpem se não ficou tãao bacana... Aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/141862/chapter/14

PVD Hermione

A vida é muito interessante mesmo. Não, “interessante” não seria a palavra correta, a palavra mais adequada seria “engraçada”. Pensando bem, poderia ser até a junção das duas...

Quer dizer, quando obrigam você a compartilhar seu dormitório com uma criatura extremamente desprezível, deplorável, diabólica e demoníaca, é óbvio que seu dia se torna muito menos feliz, não?

Entretanto, você tenta acreditar, você se obriga a acreditar que sua situação não pode ficar pior. Então você simplesmente releva esse triste episódio de sua cômica vida.

Fiz isso meus amigos. Fiz isso na ingênua ideia de que essa afirmação poderia se aplicar a mim. E o que aconteceu? O que aconteceu? Minha situação ficou pior! Olha só que legal!

Sendo assim, digam-me caros leitores, o que posso fazer?

Bom, eu mesma respondo: aceite seu carma, querida. E não venha com essa cara cética, porque ‘carma’ existe sim, e todos esses acontecimentos recentes que ocorreram em sua ‘vida’ são exatamente a prova inegável disso.

Bem... Quem sou eu para negar tal afirmação? Um pontinho de nada em um Universo totalmente amplo e desconhecido... E o bacana é que eu mesma fiz essa afirmação... Quem sabe isso seja o início de uma síndrome de personalidades múltiplas? Quem sabe...

Mas filosofar agora não vai mudar em nada a situação em que me encontro nesse exato momento.

“Vamos, estou esperando! Explique-se pelo amor de Merlin...” digo novamente, na esperança de que ele compreenda o quão bondosa estou sendo em dar uma chance para que ele se justifique... Para que ele se justifique antes de eu matá-lo.

“Explicar o quê?” ele pergunta confuso, com aqueles malditos olhos cinza (cor de poluição) ligeiramente arregalados. Idiota.

Respiro fundo, conto de um até três mentalmente e peço paciência, bondade e paz no meu pobre coração para que eu possa mais uma vez superar essa desgraça- também conhecida como Malfoy- em minha vida.

“Cantar, Malfoy? Como assim vamos cantar?” reformulo a pergunta, desejando que assim ele possa me dar uma resposta séria.

Ele revira os olhos por alguns instantes, aparentemente pensando.

“Bom, até onde eu sei, as pessoas cantam com a boca.” Ele diz sorrindo torto no final.

Encaro-o mortalmente por longos segundos. Merlin, a hora é agora. Prove que me ama e dê-me o dom do fogo! É só eu abrir a boca e meus problemas acabam...

“Sério? Bom, muito legal. Agora, por obséquio, será que você poderia falar sério só por cinco minutos? Cinco míseros minutos?” Tento mais uma vez, ainda implorando para que Merlin acate meu humilde pedido.

“Ora, Granger! Em vez de ficar com essa sua cara de mal-amada, você deveria é me agradecer! Se não fosse por mim, acho que você já estaria morta há muito tempo!” Ele exclama subitamente zangado.

“Como é que é? Agradecer? Morta? Você tá doido garoto?” Retruco confusa e enfurecida.

“Agradecer sim! EU nos tirei daquela confusão; se não fosse por MIM, a McGonagall  já teria feito sabe-se lá o quê conosco; e SIM! EU salvei VOCÊ, porque se não fosse por MIM novamente, VOCÊ teria tido um treco naquela sala!” Ele explica, frisando bem as palavras para que eu não deixe escapar nada.

Encaro mais uma vez o garoto, totalmente bestificada. Ô garoto metido! Sim, admito que um alívio tomou conta de mim por breves segundos, porém apenas por BREVES segundos.

Por que Merlin? Mas por que diabos o garoto teve de inventar essa ideia... Ridícula de cantar? Não só ridícula como também improvável e totalmente impossível?

“Ok, Malfoy. Obrigada, etc. e tal. Você foi um rapaz muito bonzinho e esperto, fico muito contente por saber que há um cérebro por trás dessa sua cabeça anormal. Porém, por mais incrível que pareça, há um pequeno furo nesse seu plano genial... Quem lhe disse que eu canto?”

“Detalhes, detalhes.” Ele murmura com um leve aceno da mão, indicando que nada do que falei o afetou “O importante é que nos livramos da bronca e já temos nosso magnífico projeto, não é?” Sorri triunfante, exibindo todos aqueles dentes perfeitos e... Hein? Por favor, esqueçam!

“Não! Não é! Nada disso são ‘detalhes’. Será que você ainda não percebeu aonde quero chegar? EU. NÃO. SEI. CANTAR. Sacou?” Quem sabe agora ele entenda a mensagem...

Mas o maldito não vacilou nenhum minuto sequer em sua irritante expressão indiferente.

“Granger. Até um hipogrifo cantaria como uma sereia se tivesse um professor como eu. Relaxa. Além do mais, fala sério! Por mais tapada que você seja, por mais depravada, imbecil, nerd, ridícula...” ele interrompe a lista de características que supostamente me definem ao notar meu olhar sobre ele “Er. Bom, o que eu quero dizer é que você não pode ser tãao ruim assim... Fica tranquilha e vai dar uns amassos com o cabeça de cenoura. Depois a gente vê esse negócio, falou? Tchau pra você.” E dizendo isso, acenou, deu-me as costas e saiu andando pelos corredores.

E eu fiquei encarando o nada, com minha recente cara de imbecil.

Suspirei e dei uma olhada no meu relógio de pulso. Já passavam das dez, então não tive escolha e acabei tendo que seguir Malfoy em direção ao salão comunal.

Não o alcancei e nem o vi mais quando cheguei. Melhor para minha saúde e para a dele; não estava com disposição e nem paciência para mais um bate-boca, e se eu por acaso o visse naquele momento, dois destinos com certeza seria traçados na mesma hora: um iria para Azkaban e o outro... Bem, digamos que não estaria mais nesse mundo.

Acordei cedo demais. Decido me arrumar e seguir ao Salão Principal mesmo assim. Enquanto caminho pelos corredores, lembro-me de uma detenção maldita que terei de cumprir hoje à noite. Droga. Meu histórico manchado por uma porcaria dessas. E isso me lembra uma questão muito importante sobre minha vida, uma questão infelizmente ainda não respondida: Merlin, por que você me odeia?

“Bom dia...” sussurra uma voz em meu ouvido, enquanto seu braço me envolve pela cintura.

Meu coração acelera, tanto pelo susto quanto pelo dono da voz.

“Bom dia.” Digo sem olhá-lo, enlaçando-o em um abraço. “Cadê o Harry?”

“Ainda dormindo.” Rony responde indiferente.

“Hum. E por que você está acordado?” quis saber.

“Quis caminhar um pouco. Ficar sozinho.” Ele diz ainda calmo.

Fico calada. Bom, acho que todo mundo precisa de um tempinho de vez em quando né? E isso me leva a perceber que não sou só eu que tenho problemas na vida. Que reconfortante.

“Então... Como você tá?”

“Bem. Bem mal.” Respondo sinceramente.

“Como eu suspeitava.” Ele ri “Conviver com a doninha não deve ser nada fácil.”

Sinto um impulso inexplicável de- não acredito que pensei nisso- defender Malfoy. Pelas calças de Merlin, não me pergunte por que... Mas graças ao grande mago, consigo refrear esse estúpido sentimento.

“Pois é.” Falo simplesmente.

Caminhamos em silêncio o resto do percurso. Porém, não é um silêncio agradável. Quero dizer, pelo menos não para mim... É como se não tivéssemos assuntos para discutir... Bom, talvez seja paranóia da minha cabeça.

“Hermione! Aqui!”

Viramos ao mesmo tempo e sorrio ao ver Gina acenando para mim do outro lado do corredor.

“Hum. Depois a gente se vê então.” Rony murmura me dando um rápido selinho e logo depois se afastando.

Bom, talvez não.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então queridos e queridas? O que acharam? Opiniões, críticas. sugestões?? Fiquem a vontade!! *__*
Aaahh! Quem assiste 'Fina Estampa'?? Caara muito massa!! Eita nojo que eu tenho daquele Antenor! Rá! Ri demais daquela surra que ele levou da Griselda! Gosto dela demais!! Um exemplo de mulher!! Hehe...
Enfim! Comentem gente! Amo reviews ♥
Beijiinhos e até o próximoo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entre o Amor e o Ódio" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.