Entre o Amor e o Ódio escrita por Uchiha Amanda


Capítulo 11
É a TPM... Danem-se!


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!! Rá! Finalmente de férias XD
É, mas nem tudo é um mar de rosas... É, minha querida mamis resolveu me matricular num curso de férias, sabe? Sim. Tudo de bom.
Demorei um pouquinho, mas aqui está o capítulo!
Desculpem se não ficou bom, mas fiz o melhor que pude.
Tem umas coisinhas que podem estar erradas, mas ignorem ^^
Agradeço, como sempre, às minhas queridas leitoras... Me inspiram a cada dia... Muito obrigada!
Bem, Aproveitem!



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PVD Hermione

Baseando-me em toda experiência de vida que adquiri nessa semana; depois de atuar em situações constrangedoras e ridículas, como por exemplo: vestir a roupa ao contrário, ficar presa no armário de vassouras, abraçar um indivíduo praticamente pelada, desmaiar e sonhar com uma criatura abominável; era de se esperar que no máximo tudo de ruim que podia acontecer já tinha acontecido, não é? Quer dizer, todas essas experiências, de certa forma, contribuíram para meu amadurecimento e consequentemente prepararam-me para lidar com situações de forma calma e calculista. Então nada mais poderia piorar, certo?

Errado!

Sempre há como piorar caro leitor! Não se iluda com afirmações otimistas e bonitinhas, isso não existe. É a realidade fria e crua. Aceite-a. É a única certeza que tenho nessa minha triste vida.

Mas se você não concorda comigo, não tem problema algum meu querido! Eu tenho como provar! Apenas analise a situação em que estou e tire suas próprias conclusões:

“Granger... Acho que Merlin não gosta muito de você...” sussurrou Malfoy assustado, ainda me segurando.

Não respondi de imediato. É um pouco difícil pensar quando você acaba de sofrer um susto bem grande como o que acabou de acontecer comigo.

“E eu acho que tenho que concordar com você...” não o afastei de mim. Eu estava um pouco insegura e temia pela minha segurança caso ele me soltasse... Nunca se sabe!

Olhei receosa para baixo e senti meu coração falhar uma batida. Merlin... Se eu caísse daqui, a uma altura dessas, não sobraria nem o pó de Hermione Granger.

Respirei fundo ao fechar meus olhos e tentei acalmar meus pensamentos histéricos. Calma, você está viva. Calma.

Fui me desvencilhando de Malfoy lentamente, mas sem dar as costas ao suposto “abismo”. Postei-me ao lado do garoto e mais uma vez respirei fundo.

“Bom... Muito obrigada.” Agradeci sem olhá-lo.

Percebi que ele me encarava por alguns segundos.

“De nada.” Respondeu com a voz vazia. Bem, é claro que eu estranhei. Cadê aquele “acho que vou começar a cobrar para ser seu guarda-costas, sangue-ruim!”?

“Acho que vou começar a cobrar para ser seu guarda-costas, sangue-ruim!” Er. Aí está... “Mas pensando bem... Dinheiro não me falta não é mesmo?”

Eu podia apostar que ele estava com aquele maldito sorriso no rosto.

“Como está seu nariz, Malfoy? Tá tomando o remédio direitinho?” Perguntei com um sorriso inocente, já o encarando.

Ele fechou a cara imediatamente. Toma essa cretino!

“Eu acho que devia ter te deixado cair. Você é muito chata garota!”

“Oh, meu Deus! Assim você me magoa...” pus a mão no peito com uma expressão de falsa ofensa.

Ele ergueu as sobrancelhas em um misto de surpresa e curiosidade.

“O que foi agora?” eu quis saber.

“Eu não sabia que você tinha o dom do sarcasmo... Talvez haja salvação para você, afinal de contas.” Ele riu.

Agora foi a minha vez de arquear a sobrancelha.

“Por favor, não me diga que está me comparando a você.” Era só o que faltava.

E mais uma vez a risada.

“Não Granger. Lamento, mas a verdade é que isso nunca irá acontecer. Acostume-se com a ideia de que ninguém é melhor que um Malfoy. Muito menos...” ele me analisou com desdém “Você.”

Até agora eu me pergunto por que essas palavras me afetaram tanto. Mas se ele pensa que vai sair por cima está muito enganado.

“Se isso foi uma tentativa de ofensa, sinto muito, mas não deu muito certo. Você se acha o cara, o maioral; mas deixa eu te dizer uma coisinha: Você não é nada, exceto um garoto imprestável, sem escrúpulos e filhote de comensal. O seu sobrenome já não serve pra droga nenhuma, a não ser como motivo de piada; seu pai, o grande Lúcio Malfoy, foi humilhado pelo próprio mestre; e você...” soltei uma risada debochada “ É tão inútil que não conseguiu sequer completar a missão incumbida pelo seu tão precioso Lorde... Agora me diga, Malfoy, você ainda acha que tem o direito de se comportar como se fosse superior aos demais? Ou preciso acrescentar mais algum item a essa lista que descreve perfeitamente sua vida patética?”

Ele me encarou por vários minutos, com a testa franzida. Depois engoliu em seco e disse com a voz fria:

“Não fale como se me conhecesse.” Encurtou a distância que havia entre nós e completou: “ Você não sabe pelo que passei.”

Deu as costas para mim e seguiu seu caminho, sabe-se lá para onde.

Fiquei observando-o até perdê-lo de vista. Não sei por que, mas o que ele disse me deixou um pouco... Culpada?

Sacudi a cabeça para dispersar esses pensamentos absurdos. E parece que ao dar essa básica sacudida, as idéias retornaram aos seus devidos lugares e me fizeram lembrar a vida real, sabe? Aquela que é uma droga pra mim...

“IDIOTA!” É, o monte de merda do Malfoy foi pra aula sozinho.

Marchei furiosamente em direção à aula de Poções. Parece que as escadas resolveram não abusar da sorte e decidiram ficar paradinhas em seus lugares.

Na verdade, eu nem sei pra quê exatamente eu me prestei o trabalho de me dirigir a essa sala. Quer dizer, pra assistir à aula é que não foi, já que quando eu cheguei ao meu destino só deu tempo de ver os alunos saindo do local.

É. Cena linda. Eu, parada feito uma idiota no corredor. Só observando o movimento, sabe? Muito natural.

“Oi...”

Um calafrio percorreu minha espinha ao notar de quem era aquela voz que sussurrava ao meu ouvido. É até estranho perceber que mesmo depois de tanto tempo, Ronald Weasley ainda tem esse efeito sobre mim. Leva-me à loucura com o simples som de sua voz...

“Oi.” Me virei para abraçá-lo.

Ele ergueu meu queixo com sua mão em forma de concha e depositou um beijo casto em meus lábios.

SÓ ISSO?

Ele riu de minha expressão de frustração.

“Estamos no meio do corredor, Mi...” ele sorriu. Mas completou logo em seguida: “Não se preocupe... Depois eu compenso.”

Eu sorri constrangida e, é óbvio, corei absurdamente.

Demos as mãos e começamos a andar despreocupadamente.

“Mione... Por que você não foi à aula de Poções?” Ele perguntou depois de um tempo, curioso. “Hum... Pra falar a verdade o Malfoy também não foi...” Como assim não foi? Estranho, muito estranho... ”Ele tem alguma coisa a ver com isso?”

Esse tom no final da frase... É impressão minha, ou tinha uma pitada de ciúmes ali? Merlin. Era só o que faltava mesmo.

“Bom, Rony... Eu meio que me atrasei. O despertador não tocou e muitos outros fatos desastrosos ocorreram e contribuíram para que eu perdesse a aula. Por falar nisso, eu vou precisar de suas anotações.” Respondi naturalmente.

Ele parecia meio pensativo enquanto caminhávamos de mãos dadas.

“Tá. Mas e o Malfoy? Ele também não apareceu na aula hoje. Não me diga que ele precisa trocar o despertador dele também...” Ele perguntou sarcástico.

Eu o encarei, furiosa, e larguei sua mão.

“Não estou entendendo. Que diabos eu tenho a ver com a vida do Malfoy? E por que você está usando esse tom de deboche comigo?”

Ele pareceu se arrepender momentaneamente do que tinha dito.

“Não é nada Mi... Desculpa... Esquece o que eu disse, ok?” Ele falou erguendo as mãos como sinal de rendição, tentando se aproximar de mim.

Tarde de mais meu amor.

“Ah, Ronald! Eu não tô com paciência pra draminhas agora. É melhor você ir pra sua aula e eu ir para a minha. Deixa que eu pego as anotações com o Harry, sei que você não escreve nada mesmo.” Eu falei, dando as costas para ele. “Ah. Mais uma coisinha: Meça muito bem as palavras antes de usá-las. Eu não sou a idiota da Lilá Brown... E mesmo que eu te ame, não vou agüentar deboches e ironias. Muito menos por motivos fúteis.”

É isso aí. Eu chutei o pau da barraca no primeiro dia de namoro.

...

QUE DROGA!

DEVE SER A PORRA DESSA TPM MALDITA QUE AFETOU MEU CÉREBRO!

QUE CUSTAVA HERMIONE? QUE CUSTAVA TER DITO: AMOR, EU NÃO SEI NADA SOBRE O MALFOY... VAMOS LOGO À AULA?

MAS NÃO!

Respirei fundo enquanto sentava em minha carteira, ao lado de uma aluna da Corvinal. Procurei prestar bastante atenção à aula de Runas, já que é uma matéria interessantíssima.

O dia se passou monotonamente. Não vi mais Rony, nem Malfoy. Quer saber? Danem-se os dois!


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Notas finais do capítulo

Então gente??
O que acharam??
Podem me mandar sugestões! Serão muito bem-vindas!
Comentem bastante e sejam sinceras, oks?
Bjoks e até o próximo



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