Sorry, Im Not Perfect escrita por Uma Twilighter, ondinha


Capítulo 9
A campina


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais postei.Conversamos lá em baixo...como sempre...



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Acordei como sempre com o som daquele despertador irritante, mais hoje milagrosamente estava disposta a ir à escola. O motivo? Tânia.

Mesmo no fundo eu sabendo que com certeza ela não iria a escola, não custava tentar.

Levantei da cama e fui ao banheiro fazer minha higiene matinal... A larga de frescura, eu fui mija mesmo. Lavei o rosto, escovei os dentes e fui ao closet pegar alguma coisa para vestir. Eu perco tanto tempo fazendo isso que seria mais rápido se eu fosso pra escola de pijama mesmo, só não faço isso por que é bem capaz de eu levar uma suspensão, e eu não posso ficar sem ir á escola. Tenho minhas obrigações lá. Como atormentar a vida das pessoas. Terminei de me vestir e fiz uma maquiagem simples, só sombra, lápis e rimel preto. Peguei minha bolsa e desci.

Agora pouco que estava pensando em suspensão me lembrei, o que será que sara que vai dar-me rolo com Tânia? To pouco me lixando também.

Abri a geladeira, peguei um Yakuti e fui para o carro, não vi nem sinal do meu irmão hoje, provavelmente não dormiu em casa.

Comecei a dirigir novamente em direção a Forks High School, meu inferno pessoal.

Já havia chegado á escola, e incrivelmente, não ficaram olhando. Quer dizer, alguns olhavam como sempre, mais esse número hoje havia diminuído. Como ainda faltavam vinte minutos para bater o sinal resolvi esperar no carro mesmo. Eu bem que poderia matar aula hoje... É, vou fazer isso, tenho certeza que Tânia não vai vir á escola mesmo.

Esperei o estacionamento esvaziar e sai dali, mas não havia nenhum lugar em mente. Eu poderia ir até a praia da reserva de La Push, mais não gosto muito da molecada que tem lá, principalmente um tal de Jacob...

Pra casa eu não quero voltar, então...  Já sei! Vou fazer trilha na floresta.

Eu sei que pode parecer perigoso, mais eu sempre faço isso. Ninguém sabe, mas eu faço.

Por segurança seria melhor que eu deixasse o carro em casa, então lá fui eu. Deixei o carro na garagem, entrei rapidamente na cozinha peguei uma garrafinha de água na geladeira, coloquei dentro da bolsa e sai. Vou a pé mesmo, eu poderia ir de skate ou de patins, mas iria dar mais trabalho depois.

A caminhada não seria muito longa, já que por Forks ser uma cidade pequena, tudo ficava perto. E era nessas horas que eu agradecia por isto.

Acho que demorei por volta de quinze minutos até chegar á entrada da trilha que eu costumava usar, deixei minha bolsa na raiz de uma árvore, não sabia que horas iria parar, então era melhor não levar muita coisa junto. Peguei somente meu celular e a garrafa de água.

Peguei o um lacinho de cabelo que estava no bolso do shorts e prendi o cabelo em um rabo de cavalo alto.

Então lá fui eu começar a minha longa caminhada.

Mas é claro que eu, com a minha super coordenação motora tinha que tropeçar. O caramba! Ainda por cima fiz um belo de um corte na panturrilha.

Mesmo assim continuei, bem que eu poderia encontrar novamente uma clareira que achei esses dias atrás... Vai ser bom ficar sozinha.

Caminhei, tropecei e cai mais um pouco até achar a tal clareira. Cheguei lá e me sentei na grama. Respirei fundo. Como era bom sentir aquele ar puro, aquela brisa batendo no rosto...

Estava um pouco cansada, bebi um gole da água que havia na garrafa e deitei no chão. Eu sabia que vir aqui faria bem pra mim. Mas agora vou fazer o que eu vim fazer aqui. Pensar.

Fiquei admirando a paisagem ao meu redor, isso não parece coisa de Isabella Swan, mas a verdade é que eu adoro fazer isso. É como se o mundo lá fora não existisse.

As pessoas deveriam fazer da vida um baseado:enrolar os problemas, acender as idéias, tragar as felicidades,prender as alegrias, soltar as tristezas e aproveitar a vida até a última ponta.

Seria bem mais fácil assim, se as pessoas se preocupassem menos com a superficialidade e com suas coisas fúteis e começassem a aproveitar a vida.

Até por que eu gosto de gente que sonha, que mesmo tendo vivido muitas experiências na vida, encara as próximas como únicas e sublimes. Afinal, nada como a experiência de vida para saber a hora de viver o presente e libertar-se do passado, o qual, se não guardado em uma caixinha fácil de não lembrar, onde se encontra pode ser um sujeito causador de dor.

Nossa, to parecendo à professora de literatura agora.

Eu deveria ter trazido algo pra comer, pois estou morrendo de fome. Mais não vou voltar agora por isso.

Voltei a encarar a paisagem, comecei a escutar a barulho de passos, mais não me importei, deve ser só impressão minha.

O problema é que o barulho foi aumentando e ficando mais próximo.

Tudo bem que eu já ouvi dizer que havia lobos por aqui, mas sempre achei que era só história pra assustar as pessoas. A essa altura meu coração já estava quase saindo pela boca, eu conseguia ouvi-lo facilmente.

Os passos estavam cada vez mais próximos, e eu? Agora além dos batimentos acelerados já estava tremendo e com a respiração ofegante.

G-zuis é agora que eu morro.

Quando vejo que essa “coisa” está finalmente saindo da mata, a minha vontade era de matar um.

Não acredito que passei esse medo todo por causa do Cullen idiota.

Não acredito.

Droga.

Mil vezes droga!

- CARASETALOCO? – Gritei tudo de uma vez. – Quase morri de medo aqui por causa de você! – Continuei gritando.

- Por minha causa? – Ele parecia desentendido.

- É! Por sua causa! Pensei que poderiam ser lobos ou coisa do tipo. – Respondi.

- Queria o que? Como eu iria adivinhar que você estava aqui? – Ele disse aumentando o tom da voz.

- Fala baixo comigo! – Aumentei o tom de voz também.

- Então para de gritar comigo! – Ele disse agora já não tão alto.

- Eu não estou gritando! – Falei gritando.

Ta legal, eu tava gritando sim, mais meu orgulho é maior.

- Pra começar o que você esta fazendo aqui há essa hora? Era pra estar na escola, não aqui! – Ele disse, porém agora sua voz já estava baixa.

- Grande coisa, você também tinha que estar na escola! E não é da sua conta o que eu vim fazer aqui. – Respondi.

- Essa campina... Esse lugar... Não faz muito a sua cara... – Ele me disse mudando de assunto.

- Pra começar essa é a MINHA campina, e também não vem dizendo que não está escrito meu nome aqui por que esta sim. – Falei me lembrando da primeira vez que estive aqui, escrevi meu nome em uns sete cantos diferentes.

- Quem disse que eu iria dizer isso? – Me perguntou.

- Eu – Respondi.

- Mas eu não iria dizer isso. – Ele disse convicto.

- Tanto faz. – Falei me sentando novamente.

- Estranha... – Ouvi-o sussurrar.

- Vem fala aqui na minha cara então! – Ele se assustou, pensando que eu não tinha ouvido.

- Olha... Foi mal – Ele disse abaixando a cabeça.

- Hum... – Nem me dei ao trabalho de responder.

E sabe por que não respondi? Pra mim, foi mal não é desculpa.

Perdi até a vontade de ficar aqui.

Pra mim já deu.

Peguei minha bolsa e a garrafa d’água, me levantei e fui em direção ao final da trilha, que agora pra mim seria começo... Sei lá.

Tipo, do nada uma mão me segura pelo braço.

- Não precisa ir, você chegou aqui primeiro. Eu vou. – Ele disse.

- Tudo bem então.

Vocês não estavam achando que eu iria simplesmente dizer “não, eu vou, não preciso de você” como nas novelas mexicanas né? Ou estavam?

Desculpe se decepcionei vocês, mas agora já foi.

Mas eu achando que ele iria embora e não foi!

- Eu achei que você diria que eu poderia ficar que você ia embora. – Disse ele.

- Achou errado meu bem.

- Depois que te chamam de sem educação você ainda reclama! – Dessa vez ele disse em alto e bom som.

- Eu vou te mostrar quem é sem educação aqui! – Gritei já “voando” para cima dele.

Eu bem que queria dar uns bons tapas nele, mais no momento em que meu corpo se chocou com o dele, caímos no chão.

Claro que, na hora em que pulei em cima dele não pensei que isso iria acontecer, já que ele parecia ser forte.

Talvez ele fosse mesmo, mas foi pego desprevenido.

Instintivamente fechei os olhos, quando os abri a primeira coisa que encarei foi um par de esmeraldas. Eu tentava desviar meu olhar delas mais não conseguia; era como se houvesse um imã. Quando soltei o olhar das esmeraldas elas foram para a boca Edward. Totalmente chamativa. Eu não queria simplesmente repetir aquela ceninha clichê e nos beijarmos, mas estava meio impossível. Fomos aproximando nossos rostos... Nossos lábios já estavam quase se tocando quando ouvimos um uivo.

Agora eu tinha certeza absoluta de que era mesmo um lobo, pois o cheiro de cachorro molhado pairava no ar.

Ai meu Deus, não posso morrer agora, ainda tem muita gente pra mim bater, muita conta pra mim acertar.

Edward também deve ter percebido, pois estava recuando.

- E agora? O que agente faz? – Ele me perguntou.

- Você eu não, mais eu vou dar um jeito de escapar... – Respondi olhando ao meu redor.

É, o jeito é subir em uma árvore, só por precaução levei algumas pedras comigo.

Quando olhei para o lado Edward fazia o mesmo que eu, subia na árvore e levava consigo algumas pedras.

Como o esperado, o lobo apareceu, até que não era muito grande como eu pensei mais eu é que não iria ficar lá em baixo pra saber o que ele poderia fazer comigo.

Olhou pra cima onde estávamos e começou a rosnar, ta parecendo pais um cachorro. Isso sim.

Por volte de quinze minutos depois ele ainda estava lá rosnando. Preciso fazer alguma coisa, ou teremos que ficar o resto do dia aqui em cima.

- Edward. – Chamei-o.

- Fala. – Ele respondeu sem tirar os olhos do lobo.

- Precisamos fazer algo, ou iremos passar o resto do dia aqui. – Disse a ele.

- Bom quem sabe... E se tacássemos as pedras? Acho que ele se assusta e vai embora. – Ele disse.

- Boa idéia.

- Eu jogo primeiro. – Ele disse.

Mas antes mesmo dele jogar o lobo já saiu correndo, com medo da pedra.

[N/A: Gente! Que fique claro, eu SOU CONTRA a violência aos animais (N/B eu concordo não pode maltratar os animais)]

- Só um detalhe. Como eu desço daqui agora? – Falei mais pra mim, pois Edzinho já estava lá em baixo.

- Pode pular, se você quiser eu te pego... – Ele disse com um sorriso maroto.

- Não. Prefiro quebrar a perna. – Respondi asperamente.

Resolvi pular logo.

Fechei os olhos, não queria nem ver o que ia acontecer hora que meu corpo fosse de encontro ao chão.

E eu tinha razão, acho que torci o tornozelo.

Não deve ser nada demais, acho que consigo andar.

- Ai. – Meu grito saiu assustadoramente auto.

Estava doendo demais. E agora, como vou voltar pra casa?

- Que isso Bella? – Ele disse espantado com meu grito.

- Acho que torci o pé. – Respondi baixinho.

O choro já ameaçava sair.

- Não tem problema, eu te levo. – Ele disse.

Eu estava pensando em não aceitar, já que meu orgulho é enorme. Mas ou é isso, ou, eu passo a noite aqui.

- Tudo bem. – Aceitei.

Em meio minuto ele já estava ao meu lado, me pegando no colo. Aconcheguei - me em seus braços, estava assustadoramente perfeito. Parecia até que seu corpo havia sido projetado especialmente para mim. Sei que isso parece estranho vindo de mim, mas é o que estou sentindo mesmo.

Acho por volta de uns vinte minutos chegamos ao acostamento da rodovia. O Volvo dele estava lá. Ele abriu a porta do carona e me sentou ali. Deu a volta e entrou. Ligou o carro e começou a puxar assunto.

- Então, como você veio? Seu carro não estava lá. – Ele perguntou.

- Ér... Com as minhas pernas! – Respondi.

- Você anda?

- Tenho pernas pra quê? – Que pergunta mais tosca.

- Não... Eu... Quis dizer... Pensei que não gostasse de andar, tipo, preferisse vir de carro, patins, skate... Sei lá.

- E realmente prefiro. É só que não gosto de deixar o carro sozinho no acostamento. E você? O que estava fazendo pela floresta de Forks? – Perguntei.

- Acho que o mesmo que você. Espairecer um pouco. – Me respondeu.

Já estávamos chegando à minha casa.

- Quer que eu te ajude a entrar? – Perguntou o obvio.

- Acho que sem ajuda não vou conseguir nem sair do carro.

- Não seria melhor você ir ao hospital?

- É. Quem sabe consigo alguns dias longe daquele inferno de escola. – Respondi.

- Se você quiser... – Ele já iria se oferecer pra me levar.

- Não precisa, Emmett me leva. Aliás, está prestativo hoje hein... – Comentei.

- Pra você ver, quando as pessoas são educadas tudo muda.

- Tava demorando... – Resmunguei.

- Vamos. – Ele disse me pegando no colo.

Novamente senti aquele conforto, aquela sensação aconchegante.

Chegamos ao portão e ele tocou a campainha. Emmett veio atender rapidamente.

- O que aconteceu? – Perguntou preocupado.

- Acho que torci o tornozelo – Respondi.

- Eu acho que quebrou... – Edward disse.

- Também não exagera.

 - Bella você não está conseguindo nem encostar o pé no chão.

- A vai se fuder vai. – Falei.

Como já estávamos no lado de dentro, me estiquei um pouquinho nos braços do meu irmão e fechei a porta na sua cara.

- Vai trocar de roupa? – Perguntou-me

- Não. E não precisa ficar me carregando, só preciso de um apoio.

- Vamos então. – Disse passando meu braço por cima do seu ombro, o que foi meio difícil, já que ele era bem mais alto que eu.

=

=

Chegamos em casa ás 20:30, mais valeu a demora, consegui três dias de atestado.

Comi uma besteira qualquer e fui me deitar, instantaneamente meus pensamentos foram para o meu comportamento com Edward hoje.

Em uma hora (não sei como) estava totalmente, e mudei de uma hora pra outra.

É, talvez eu possa ser bipolar, inconstante, super conversadeira, cheia de manias, fresca, chata, quase anti-social. Ás vezes tímida, ás vezes louca, ás vezes atirada, ou não. Não gosto de me sentir sufocada. Tenho nojo de falsidade ou qualquer coisa desse tipo. Tenho fases que nem a lua, ás vezes nem eu mesma me entendo. Hoje, quero muito. Amanhã? Talvez. Não dou trabalho. Não levo desaforo pra casa, pareço boazinha, mas pisa no meu calo, pra ver só… Ás vezes sensível, ás vezes fria. Defeitos? muitos. Mas acredito que minhas qualidades superam esses defeitos. Achava que esse meu jeitinho me incomodava, mas agora vejo que é isso que eu sou, de verdade, é minha essência, meu caráter, e quer saber? Eu adoro ser assim.

Mesmo eu gostando de ser assim, nunca havia me importado muito com a impressão que a pessoa faria de mim, nem meus pais.

Se eu falasse disso com Hayley ou Alice, teria certeza que elas falariam que eu estava apaixonada. Se eu acredito no amor? Claro que acredito. Mas não pra mim, quando algumas pessoas falam que eu sou egoísta, na maioria das vezes tem razão.

Fazer o que se ainda estou aprendendo com meus erros.
Ainda sou tão menina, mas tão mulher. Tão forte, mas tão fraca. Tão madura, mas tão insensata. Tão eu.

Mas vamos ver o lado bom no dia de hoje, vou ficar três dias sem ir pra escola!

Três dias sem professores chatos.

Três dias sem alunos chatos.

Três dias sem detenção

Três dias sem ter que acordar cedo.

Três dias sem ter que ficar ouvindo as fofocas sobre mim.

Três dias pra não fazer nada.

Três dias para atazanar a Suzan.

Pensando nos meus três amados dias, dormi.


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Notas finais do capítulo

N/Naah:Oi povinho lindo do meu Curação como vão? Estão gostando da fic?Pois eu to então mandem reviews vai Por favorzinho *carinha de cachorrinho que caiu do caminhão de mudança e quebrou a pata*N/Rosii:E ai povão do mal, tudo bem com vocês?Então né... Resolvi sair da minha greve.Desculpem se o capitulo não saiu lá aquelas coisas...Só que é meio difícil escrever quando se tem um vizinho escutando funk.Escutaram na Naah neah? mandem reviews vai Por favorzinho.Acho que agora eu posto mais rápido, já que estou de férias *coro de aleluia*então, sabe...QUEM QUISER MANDAR RECOMENDAÇÃO VAI SER MUITO BOM VIU!Deixa eu ver o que maais que eu tenho pra falar...É, contei que eu acho que meu cachorro é emo?Então, ele é todo preto, tem o pelo compridinho na frente, tipo um franja...‘tapareÿ’Só isso peoples.doisbeijoö#fuui.Pera ai, perai.Deixe um review e ganhe um pastel :DAgora eu fui.