A ninfa contornava o corpo de fataliz com a espada. Ela parecia estar pensando numa maneira mais dolorosa de acabar com fataliz...

ninfa- já sei. E se... Eu matasse a sua amada bem diante dos seus olhos? Acho que seria adorável ver seu rosto manchado pelo sangue de quem mais ama...

Fataliz arregalou os olhos. Ele tentou gritar mas o pavor que tomara conta de seu corpo o impediu de fazer qualquer coisa, até mesmo sussurrar.

Como uma boneca sem vida, Luna caminhou até a ninfa, que a pegou e apontou a espada para sua garganta.

ninfa- diga Adeus para a sua Luna, meu querido Fataliz.

Fataliz conseguiu se levantar e saltou sobre a ninfa. Mas ela foi mais rápida e cravou a espada no abdomen de Luna, desaparecendo logo em seguida.

Fataliz caiu no chão, ao seu lado, o corpo de Luna estava cada vez mais ensanguentado. Ela não aguentaria por muito tempo...

Então acabaria ali? Tudo pelo que lutaram... tudo o que viveram... acabaria ali?

Fataliz retirou a espada de Luna e a abraçou com todas as suas forças. Se pudesse, iria para o além junto dela.

luna- *sussurrando* Fataliz... me desculpe...

fataliz- E-eu é que lhe devo desculpas meu amor... Foi culpa minha isso ter acontecido...

luna- e-eu a escondi... peça para Ana... *com a voz quase sumindo* lhe entregar... a safira...

fataliz- Por que diabos eu vou querer uma pedra agora luna?! Tudo o que eu quero é que você continue comigo... Por favor meu amor...

luna- *ri* seu... bobinh...

Antes que pudesse terminar, o corpo de Luna ficou repentinamente mais pesado. Fataliz não podia acreditar... A sua Luna, sua amada, sua guerreira, sua princesa... ela tinha acabado de morrer em seus braços...

Do outro lado da sala, Ana começara a se levantar. Ela ainda estava um tanto tonta quando finalmente chegou aonde Luna e Fataliz estavam.

ana- ela está...

fataliz- Aquela ninfa desgraçada a matou. Eu juro, nem que eu tenha que procurá-la até os ultimos de meus dias, mas eu vou encontrar aquela ninfa e acabar com ela.quebrar osso após osso... esvaziá-la até que não reste uma gota de sangue sequer...

Ana pôs a mão no ombro de fataliz. Logo os dois ouviram passos apressados entrando no local. Puderam ver Salovar com o rosto ferido e cansado entrar correndo e logo abraçar Ana.

salovar- que bom que você está bem meu amor... pensei que nunca mais pudesse te ver... eu..

Ana o interrompeu e indicou fataliz, que ainda estava no chão abraçado a luna. Salovar pôs a mão no ombro do amigo e lhe disse algumas palavras de consolo, que não adiantaram em nada para fataliz.

Pouco depois Salovar chamou ana para que pudessem ir embora. Ele saiu e ana estava prestes a sair quando virou-se para fataliz.

ana- Creio que Luna lhe falou sobre Safira...

fataliz- Eu não quero nenhuma safira...

ana- mas acho que você não entendeu. safira é...

fataliz- não quero saber ana. Agora vá embora.

ana assentiu e saiu. Fataliz continuou abraçado ao corpo sem vida de luna até o amanhecer do outro dia, que foi quando alguns dos mercenários encontraram pistas dele e chegaram ao coliseu. Fataliz foi embora, deixando o corpo de Luna para trás junto de sua espada mais afiada.

Junto com a espada e o corpo de luna, fataliz também havia deixado sua alma e seu coração.

Ele voltara a ser o guerreiro frio e insensivel que não tinha pelo que viver e deseja sangue acima de qualquer coisa. Mais especificamente o sangue de uma ninfa que havia acabado com o amor de sua vida...