Meu Nome não é Katherine escrita por Flanela


Capítulo 7
Brincando com o fogo


Notas iniciais do capítulo

Buen, estou postando sexta as onze e trinte e sete, porém ainda é sexta feira e estou no tempo! hahaO capítulo é dedicado a Maahduda3 que fez uma maravilhosa Recomendação para esta fic me deixando hiiiiiiiiiiiiiiiper feliz!Bueña leitura!



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Depois do susto que o sonho havia lhe causado, Elena voltara a dormir mas, tal como seu dia, sua noite também fora bastante turbulenta, e ela estava acordando em intervalos de tempo.Em um desses intervalos, ela notou que Stefan não estava mais ao seu lado. Porém, ainda era noite, observou ela olhando pela enorme janela do seu quarto. Então, Elena resolveu ir procurá-lo.

Vestiu um robe diferente do do dia anterior,já que havia passado o dia inteiro com ele. Agora ela usava uma camisola rosa com bainha e um robe cor de lavanda feito de seda. Ela desceu as escadas e o procurou primeiro na espécie de saleta onde Stefan guardava seus diários - ele escrevera muitos quando se transformara em vampiro, e de vez em quando gostava de lê-los, para ver como sua vida havia melhorado, mesmo que isso às vezes o machucasse. Porém ele não estava lá. Ela foi até a cozinha, mas ele também não estava lá . Elena estava então voltando para seu quarto para ver se ele deixara algum bilhete que ela deixara despercebido quando, ao passar pela escada, ouviu o barulho de plástico. Um barulho como se estivessem mexendo em alguma coisa plástica vazia. Ela então se dirigiu para o porão, um pouco zonza demais para perceber o óbvio até que chegou até lá e viu Stefan debruçado sobre uma geladeira. Com uma das mãos ele segurava um pacote de sangue, com a outra bebia outro. De seus lábios escorria um sangue de cor meio escura, e um outro saco - este já vazio - pendia próximo a seus pés. Elena tomara cuidado para que ele não a notasse, afinal ela entendia suas necessidades. Ela, na verdade, se sentia mal. Porque nos últimos dia estivera tão ocupada sendo orgulhosa que nem se lembrara do mais óbvio. Stefan era um vampiro. Ele precisava beber. Sangue. Mas não se saira muito bem, pois Stefan notou sua presença e tão logo fez isso ficou paralisado também. 

Os dois se olharam então por um longo tempo até que Elena começou a falar, aproximando-se de Stefan ao mesmo tempo.

     - Eu acordei e não vi você lá... Me desculpe eu deveria saber que-

Stefan corre para algum lugar que Elena não pode ver

     - Não Elena. Não é assim. Não é assim que deve ser.

     - Stefan! - Elena exclama tentando averiguar de onde vem sua voz - Por favor! Eu não sou idiota. Eu sei o que você é. Eu sei que você precisa disso. E não estou nem um pouco chateada. Eu me sinto muito mal é por não ter percebido antes. Eu estava só preocupada demais comigo. O que é meio idiota se levar em conta que eu estava preocupada em fazer vocês pararem de se preocupar tanto comigo. Mas não está funcionando. - Elena derrama uma lágrima. Ela queria chorar. Queria por tudo aquilo pra fora. Ela tinha segredos com todos. Se tivesse com quem ela mais amava, então, de que tudo aquilo servia?

Stefan então aparece do nada e paira na frente de Elena. As bolsas de sangue já não estão mais com ele. Ele abraça Elena e ela limpa com o polegar o pequeno mas perceptível rastro de sangue em sua face, antes de - para surpresa de Stefan - estender seu pulso ( e não sua boca ) para perto da boca dele.

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Pov especial 

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Já amanhecia e ele sabia o que deveria fazer. Tinha tudo preparado, nos mínimos detalhes. Tudo o que tinha de fazer era ir pegar sua 'encomenda' se é que poderia chamá-la deste modo e então tudo estaria acabado. Ele poderia tê-la 'de volta'.

Damon caminhou até o quarto de Elena e Stefan. A porta estava encostada e ele espiou. O vento batia na janela aberta de modo a fazer as enormes cortinas da enorme janela balançarem de maneira escandalosa. Damon abriu um pouco mais a porta. Colchões vazios.

"Ótimo" pensou. Então se virou para ir embora mais, por um impulso, correu rapidamente até a cama e, com os dedos, alisou o travesseiro onde Elena, a poucos instantes deitara sua cabeça. Depois pelos lençóis brancos onde seu corpo estivera disposto não fazia muito tempo.

Ele poderia ter passado os dedos pelo quarto inteiro e sentido Elena. Ela contagiava cada ambiente no qual passava.

Mas é claro que ele sabia que aquilo estava só na cabeça dele. E é claro que ele queria continuar com aquilo para sempre. Por isso ele abriu a janela, pulou da mesma, e em questão de minutos estava deixando os Estados Unidos.

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Fazia pouco tempo que amanhecera. Ela estava sentada sobre o balcão da cozinha se olhando em um espelho redondo que estava disposto de maneira bem original, na sala, de modo que quem quer que estivesse, digamos, sentado na bancada da cozinha, tivesse uma bélissima visão de perfil de si mesmo.

Na parede ela observava as marcas do que parecia um calendário de prisão. Com um lápis que achara em uma de suas inúmeras buscas pela casa, Katherine havia achado um, somente um, lápis e havia decidido fazer com ele algo especial. Algo especial como contar seus dias de cativeiro. Na parede.

Ela usava um vestido horroroso, que mais parecia uma camisola nela.

O vestido, em si, nem era tão feio. Mas, em alguém jovem - ou ao menos de aparência jovem - e magra, dava a impressão de uma camisola que havia aumentado de tamanho nas lavagens. Era de alçinhas amarelo e com um desenho de um vaso grego desenhado em um dos lados.

Katherine estava prestes a ir para a janela ver se havia alguém para 'chamar' ( Ela tentaria fazer seu trabalho se escondendo parcialmente na cortina, já que o sol estava fraco ) quando seu guarda de cela adentrou, tirando-a de seus pensamentos.

É, ela teria que tomar mais cuidado.

     - Sabe querida - começou Klaus, pondo-se na sua frente, antes que ela pudesse descer da bancada - andei pensando. Estas roupas não estão caindo bem em você. E além disso você parece... Pálida. Está se alimentando pouco. Porém mais do que merece - ele lançou-lhe um sorriso amargo e ela se perguntou se ele sabia de algo. Ele só lhe deixava dois sacos de sangue. Eram suficientes para ela sobreviver, mas não para parecer.... Tão saudável quanto ela parecia. Embora estivesse pálida. - Que tal se saíssemos hoje? Em homenagem aos velhos tempos? E depois quem sabe você possa fazer um favorzinho para mim.

     - E que tal, se eu fizesse o que você quer primeiro. Assim depois você pode me dar uma premiação maior. - provocou Katherine

     - Como quiser. Mas, embora eu saiba que anda se alimentando pelas minhas costas, trouxe um... Lanche. 

Katherine esperou ver alguma pessoa chegar, mas só viu Klaus pegar três sacos de sangue do bolso. - Você não gosta de Stefan? Aquele vegetariano? Então melhor se preparar para a dieta dele. Sabe como é, para quando Elena morrer e vocês ficarem juntos para... como é que é mesmo? " sempre "

Klaus então jogou os sacos em cima da bancada e deu uma risada esquisita para Katherine, que ficou encarando os sacos como quem não acreditasse no que visse.

Mas claro que ela não pôde se dar ao luxo de parecer surpresa por muito tempo. Klaus queria seu trabalho feito. E logo. Mas afinal? Qual seria esse trabalho?

Como que lendo seus pensamentos, enquanto Katherine atacava o sangue Klaus começou a alisar a bancada e a encará-la com olhar feroz 

     - Eu quero a selenita. Agora. Não quero dar chance a esses aí para tentar fazer algo que possa atrasar meus planos. Então faremos o seguinte: eu tenho um bruxo. Ele vai entrar na casa - obviamente a selenita estará lá - e irá procurá-la. Enquanto isso você tenta tirar os outros da casa. Elena terá de ficar. Aí eles verão sua pobre amada ser mantida de refém e, ora vejam (!) irão revelar onde estará a selenita. 

     - Mas é só eles entrarem na casa e pegar Elena.

     - Não se tiver algo os impedindo. Agora vamos logo, que eu não tenho o dia todo. O sacrifício será feito. E será feito esta semana.

Em poucos segundos Katherine estava na porta da casa dos Salvatore. Ela tocou a campainha. Stefan apareceu. Ele pareceu surpreso em vê-la. Principalmente porque não estava com Klaus por perto. 

     - O que você quer Katherine? - disse Stefan com a voz um pouco trêmula. Coisa que deixou Katherine feliz.

     - Damon está?

     - Não sei. - ele respondeu frio, e então se virou para dentro da casa. Ele desapareceu por alguns segundos e então voltou.  - O que você quer com ele?

     - Não sou eu quem quer Stefan. E, se ele não está aqui quer dizer que... Que ele chegou antes. Klaus já deve ter passado por aqui. Eu vim te avisar. Vim te avisar que....

 De repente um homem surgiu de dentro das árvores. Veio de trás de Katherine andando calma porém apressadamente. Era grande e corpulento. Ele encarava Stefan e, antes que este pudesse fazer o que quer que fosse Katherine estava no chão. Urrando de dor. Ela se remexia como ele nunca havia visto, como se estivessem perfurando-a com um prego. E o homem, a alguns metros atrás dela, sorria.

Ele pensou rápido. Podia correr e levá-la rapidamente para um local seguro. Ela parecia estar indo até la ajudar.

Então ele nem olhou para trás para ver Elena, que estava trancada em seu quarto. Ele a trancara quando foi a procura de Damon pela casa. Ele sentira que algo iria acontecer.

Um piscar de olhos depois ele foi. Parecia que ele tinha um prêmio e tinha um tempo para pegá-lo. Correu o máximo que pode. 

Mas antes de tocar em Katherine algo o pegou por trás. A dor. E um par de mãos. Dois pares. Cada par de mãos segurava um de seus braços enquanto ele estava sentado na grama. A dor cessara em instantes. Porém, quando Stefan abriu os olhos, Katherine não estava mais se debatendo no chão. Ela estava ao lado do homem corpulento, olhando-o com um olhar frio.

     - Sua vadia - ele conseguiu dizer. Ele sempre fora conservador no que fazia e, mais ainda, falava. Mas ela o enganara. E ele ficou mais fulo ainda, com raiva de si mesmo, por ter-se deixado convencer por ela. Ele sabia do básico. Katherine = malvada. Mas parecia que sua mente não havia se convencido disso.

Então o homem forte e corpulento – que ele logo identificou como o bruxo entrou na casa. Estando dentro ele virou-se para Stefan e perguntou

     - Onde está a selenita?

Stefan, que não era nem idiota, sabia que:

- se ele não falasse ele iria machucar Elena

- se ele falasse maiores as chances de Klaus levar Elena mais rápido.

Porém ele não poderia arriscar.

     - Segundo andar. Procure em um quarto que tenha uma enorme janela. Está dentro do travesseiro da cama de casal.

O homem então subiu calmamente a passos largos, porém sem pressa.

Stefan então olhou Katherine de novo. Ela estava perto dele e acabou se aproximando.

Ficou de frente para ele por alguns segundos e então saiu.

E, por um breve segundo ela pensou nele, e ele pensou nela, como se fossem um só.

Mas ela sabia por quem ele estava sofrendo quem estava ajudando

E, com toda certeza, não era ela.

Stefan continuava sendo segurado pelos dois homens, que porém o mantinham sentado sem fazerem nada. Stefan então lembrou-se que o quarto deles ficava de frente para a casa. E que ele prendera Elena lá.

E que a selenita estava lá.

E o homem também. Seu olhar rapidamente correu até lá e encontrou o de uma Elena que se espremia contra o vidro olhando-o, com lágrimas nos olhos.

Ele tentou libertar-se mas fora em vão. Só pode mandar-lhe um beijo. E nem seria necessário mais, pois o bruxo logo saiu da casa. Carregava a pedra nas mãos, com um esboço de sorriso no rosto.

     - Bom garoto – disse a Stefan

Então Stefan só se lembra de ter sentido uma dor infernal e, para sua sorte, acordar nos braços de Elena.

Ele acordou na sala principal. Elena sentada no sofá e ele com a cabeça apoiada em seu colo. Ela falava e, depois somente de alguns segundos conseguiu acompanhar e associar o que ela dizia, estava ainda se recuperando de uma forte dor de cabeça.

     - Uh, a Bela Adormecida acordou – advertiu Damon, sentado na poltrona do outro lado.

Stefan então se levantou calmamente e Elena o deu um sorriso e o lembrou do que acontecera. Como se ele tivesse esquecido. Estava prestes a questionar sobre o que Elena e Damon conversavam quando este se despediu

     - Com licença, mas parece que alguém tem que fazer a coisa certa por aqui.

E saiu. Eles ficaram preocupados, mas Stefan estava ainda fraco, e Elena o levou para beber algumas bolsas de sangue.

Até porque Damon não era louco de fazer alguma.

Era?

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 - Katerina ? – uma voz atrás dela a chamou

Ela tomou um susto. Em um salto um tanto ofensivo virou-se de costas para deparar-se com Elizabeth

     - Oh, Elizabeth. Me desculpe, me assustei. Não esperava, hum, encontrar alguém aqui.

Elas estavam eu um barzinho de esquina com karaoque. Elas estavam do lado de fora, longe do barulho da música. Katerina estava lá porque queria pensar. Ela não era nenhuma bebum, mas ficara pensando sobre Elena. Ela seria sacrificada. Tudo por culpa dela. Dela que estragara sua vida também. E tinha Damon e Stefan que, não fosse ela também, não estariam na delicada posição de gostarem da mesma garota. E ela se sentia no dever de ajudá-los.

Mas isso, claro era só fachada para não pensar nele. Em Elijah.

     - O que houve com você? Estive te ligando esses dias e você parecia que tinha sumido! Achei até que tinha ido em bora.

     - Não. Estava só meio ocupada. Encontrei antigos conhecidos sabe?

Katerina havia passado da fase de ficar se lamentando por aí. No início ela falava para seus amigos, e gostava disso porque eles sempre a apoiavam. Mas Elizabeth? Não sabia de nada. E ela não ia contar naquele momento. De que iria adiantar afinal? Só iria fazê-la pensar mais e mais sobre o assunto.

     - Bem, eu tenho que ir. Eu te ligo, quer dizer para falar da Jane. De verdade, me desculpe. Agente se fala.

Então pôs uma nota de cinquenta dólares na mesa e saiu. Ela foi andando meio desgovernada mas acabou ‘acidentalmente’ parando perto de onde havia visto Klaus e Katherine pararem na outra noite. Estava deserto e escuro, ela já ia voltar para o hotel quando avistou, uma movimentação. Um vampiro. Passara um tanto lerdamente, o que despertara sua atenção fazendo-a segui-lo.

Não fora para muito longe, parando em uma espécie de praça. Quando ele parou ela chegou a seu lado.

Era Stefan.

     - Louise? – ele exclamou ao vê-la – o que você...

     - Vi você passando. Esta um pouco devagar demais devo dizer. Rápido para um humano e devagar para um vampiro, despertou minha curiosidade.

 Nesse momento os dois , que estavam escondidos atrás de algumas árvores, olharam a cena em volta.

Klaus. Damon. Uma arma nas mãos de Klaus.

      - Você achava que isso ia me matar? – dizia Klaus, com um toque de diversão na voz – Quer dizer, realmente? Achou que iria somente achar uma bruxinha na Bulgária e mandá-la fazer algo para me matar? Para você ver a decadência de hoje em dia. Mas que tal vermos se funciona? – e então Katerina e Stefan olharam. A vista de ambos congelou. Eles sabiam o que iria acontecer. Damon parecia um tanto atordoado com seu aparente fracasso e parecia que não se moveria dali tão cedo.

Porém Klaus era um homem de palavra.

Pelo menos 1% das vezes.

E ele atirou. Pegou a espécie de arco e flecha contendo uma substância roxa gosmenta e atirou. Não ficou para ver o estrago. Apenas atirou, largou a arma no chão e sumiu.

Porém, o grito que Elena deu ao ver o que se passava, não era por causa de Damon.

Ela chegara a pouco com Bonnie. Pedira que ela a ajudasse a localizar Stefan e as duas correram para lá ultrapassando todos os limites de velocidade possíveis.

Bonnie estava ao lado de Elena. Que estava ao lado de Damon.

Que estavam olhando um corpo no chão.

Um corpo que salvara uma vida. Um corpo que salvara Damon.


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Notas finais do capítulo

Stefan ou Katerina? Quem se arriscaria por Damon?Haha, vão ter que esperar o próximo capítulo! Que, modéstia parte, será muito legal porque vai esclarecer pra caramba a vida da Katerina.Bom espero que tenham gostado!Reviews?



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