POV Dimitri

Depois que eu deixei as meninas eu segui para a Casa Grande. Alice, Quíron e o Senhor D. estava lá. Entrei na casa sem bater e eles me olharam.

- O que faz aqui, Dimitri? – Quíron perguntou.

- Bom, eu não sei por onde começar.

- Que tal pelo começo? – Dionísio perguntou ironicamente.

Revirei os olhos. – Eu tive um sonho com a minha mãe. – comecei e todos ficaram boquiabertos – Ela me chamou para se juntar a ela, mas eu neguei e ela tentou me matar por isso. Mas o meu pai interferiu.

- Cáos? Cáos interferiu? – Alice perguntou incrédula – Ele assinou a sentença de morte dele ao te salvar Dimitri. Sua mãe vai matá-lo, jogá-lo no tártaro por isso.

Minha mãe era mesmo capaz de faz isso com alguém que ela tanto amou? Com alguém que a ama tanto? Bom, se ela foi capaz de tentar me matar, talvez ela faça até pior com ele...

- Continue... – Quiron disse.

- Bom, ai meu pai disse que eu deveria treinar logo e com os melhores. A guerra será daqui a um mês exatamente e os titãs já têm tudo pronto. – falei – Ah, meu pai citou alguns nomes. Ele disse que eu deveria treinar com Percy Jackson, Annabeth Chase, Thalia Grace, Nico di Ângelo, Bernado Meinerz e Emanuela Raimann. Além de treinos com deuses.

Quiron sorriu. – Cáos escolheu bem. Os melhores semideuses que temos. Eu irei contatá-los.

- Obrigada. – falei e sai dali.

Agora só me restava esperar que esses semideuses chegassem e treinar com eles.

POV Lenna

Eu e a Annia tomamos nosso café e fomos treinar. Ela era ótima com espadas, mas uma negação com arco e flecha. Eu manejo bem todas as armas, mas prefiro a minha espada.

Quando o treino acabou nós fomos almoçar e nos arrumar, afinal em pouco tempo Poseidon estaria aqui para nos levar. Nós iríamos passar a tarde toda lá e na hora do jantar, trocaríamos de roupa. Por isso eu estava levando uma mochila com a roupa que eu usaria depois e escolhi uma roupa linda para usar agora.

http://images.bymk.com.br/Sets/Set-597817-500.jpg?v=634078087800000000 (n/a: a roupa da Lenna, ah, e esqueçam a bolsinha)

Bom, pouco me importa qual seria a primeira impressão que o meu avô teria de mim, esse era o meu estilo e o da minha mãe também. Ela adorava as minhas roupas e eu, as dela.

Sai do chalé e fui para a praia encontrar a Annia. Ela já estava lá me esperando com um sorriso no rosto. Assim que ela me viu seu sorriso diminuiu um pouco e o meu aumentou. Ela odiava as minhas roupas pretas.

- Credo Lenna, vai para algum enterro? – ela perguntou contrariada.

Annia usava uma blusa rosa, um short com suspensório e sapatilha preta.

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(n/a: a segunda da esquerda para a direita)

- Annia, se eu fosse para um velório estaria usando outra cor. Talvez o verde. Ou o azul. – disse pensando.

Ela fez uma careta. – Por que essas cores?

- Simples: são as cores que eu e minha mãe odiamos. Mas... Bom... Hoje tudo pode mudar.

- O que quer dizer com isso?

Suspirei. – Annia, só não fale quem é a minha mãe para ninguém, Ok?

- Tudo bem, eu acho...

Ficamos em silêncio e em menos de dois minutos uma carruagem aquática apareceu. Nós entramos nela e fomos para o castelo de Poseidon. Todos que víamos pelo caminho nos cumprimentavam e quando chegamos, todos começaram a cochichar e nos dar as boas vindas. Bom, pelo menos à filha de Poseidon.

- Ain, eu to começando a ficar envergonhada. – Annia confessou.

Eu ri. – O que é isso? Dona Annalia envergonhada? – gargalhei afinal isso nunca acontecia com ela – Não fique querida. É só que você é a única filha de Poseidon que existe. Ele só tem filhos semideuses homens e você é a primeira mulher.

Ela assentiu e sorriu para todos, respondendo os cumprimentos. Finalmente chegamos ao palácio e fomos recebidos por um sereiano com cara de golfinho. Credo, eles são muito esquisitos.

- Senhoritas, por favor, sigam-me. Poseidon as espera.

Ele nos guiou até uma sala, que eu creio ser a sala dos tronos. Assim que ele abriu a porta eu tive a minha confirmação. Poseidon estava sentado num trono e, por incrível que pareça, na forma humana.

- Pai!! – Annia gritou e pulou em cima dele.

Ele riu e eu sorri disfarçadamente sem sair do lugar.

- Desculpe. – ela disse envergonhada.

- Não tem porque se envergonhar. – ele disse e ela ficou ao seu lado – Por que não me apresenta a sua amiga?

- Ah, claro. Lenna, esse é o meu pai. Pai, essa é a minha melhor amiga Lenna, filha de... – ela se interrompeu ao perceber o que iria revelar.

Eu lancei um olhar mortal para ela. Droga, agora ele com certeza ficou curioso.

- Filha de quem? Quem é seu pai, Lenna?

- Eu não tenho pai, senhor.

- Então creio que seu parente olimpiano seja sua mãe.

Sorri. – Minha mãe não é olimpiana.

Ele fraziu o cenho. – Uma deusa menor, então.

- Sim. Uma deusa menor. Porém não para mim.

- Sei disso. Mas quem seria a sua mãe? – ele disse mais para ele mesmo – Quem usa tanto preto como você? Só conheço uma deusa. – ele me olhou intrigado – Sua mãe seria...?

- Senhor. – um sereiano entrou na sala o interrompendo – Perdoe-me, mas seu filho e sua nora chegaram.

Suspirei aliviada, mas como minha sorte não é lá das melhores, parece que todos ouviram. Annia tentou segurar o riso e Poseidon me olhou ainda mais intrigado se é que isso era possível.

- Depois continuamos a conversa. – Poseidon disse – Pode mandá-los entrar.

O sereiano assentiu e logo duas pessoas entraram na sala. Eles aparentavam ter uns 30 anos. O homem era moreno dos olhos verdes, muito lindo e parecido com Poseidon. A mulher era loira, com os cabelos encaracolados e olhos cinzas. Ela provavelmente era filha de Atena. E ela parecia estar... grávida?