Doce Destino. escrita por HelenaSantos1510, Alexia_B_


Capítulo 4
Capítulo 4 de 6: Surprise.


Notas iniciais do capítulo

Nyaaaaah mais um cap *---*

Boa leitura :)



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Quando chegaram a Mansão, a porta foi aberta por uma das empregadas, Annabeth. A morena de feições delicadas sorriu, dando passagem para o novo casal. Os outros residentes da casa ficariam fora por uma semana, em uma das outras propriedades das Salvatore. Era uma casa no interior da região onde viviam, Itália. Aos arredores da casa, havia campos abertos para se fazer uma boa caminhada, andar a cavalo, e outras atividades. Todas as malas já estavam na casa, apenas esperando por Elena, Stefan, Clarice e Antonio. O irmão mais novo não concordava em deixar Bonnie sozinha na Mansão com Damon. Sabia que a última no mundo em quem confiaria era em Damon, mas o menor sabia que não tinha direito de intrometer-se na vida deles. Nessas horas, eles já estariam a caminho da casa.

Subiram as escadas em silêncio. O quarto deles ficava no final do corredor. As pernas de Bonnie estavam pesadas como chumbo. Respirava fundo, e soltava o ar da maneira mais devagar que podia. Ao entrar no quarto, Damon deixou que esposa passasse primeiro, e em seguida, fechou a porta.

- Espero que esteja do seu agrado, Shr Salvatore. – disse Damon, tirando o paletó, e jogando-o sobre a cadeira que havia perto da porta. Em seguida, afrouxou a gravata.

- Esta. – disse Bonnie, indo até o espelho, tirando o arranjo que havia em seu cabelo, soltando-o.

Damon fitou a esposa com um sorriso sacana no rosto. – Òtimo. Aproveite o lugar.

- Não vai ficar? – perguntou Bonnie, lutando contra a vergonha e a decepção.

- Exatamente. – disse Damon com a mãos nos bolsos das calças. – Apenas preciso de uma coisa de você, Bonnie.

Damon postou-se atrás da ruiva. Sua mão a despiram do vestido. Eram tão hábeis, que Bonnie sentiu seus olhos se fechando, e seus pés a levarem suas costas a encostar-se ao peito de Damon. Logo mais, o tecido desceu pelo corpo, e Damon tinha de admitir que Bonnie tinha sim suas qualidades. Mais não era nada que realmente o tentasse. Era simplesmente... Comum. E além do mais, teria de vê-la todo dia, isso o desanimava. Mais seus olhos fitaram a veia no pescoço da ruiva, que pulsava. – Abra os olhos, Bonnie.

O encanto no qual Bonnie se envolvera, havia sumido. Revirou seus olhos em desagrado, então encarou Damon pelo espelho.  Ele afastou o cabelo com uma mão, enquanto a outra circundou sua cintura. Acabou por soltar um gemido de aprovação, desviando o olhar do de Damon. De repente, emitiu o mesmo som que a mulher no dia da festa de Noivado. Percebeu que Damon a prendeu ainda com mais força, mordendo-a no pescoço. Tentou fazer algo, mas a dor que sentir sua carne sendo dilacerada apenas piorou. – Não fique nervosa, Nie. – disse Damon com a boca  suja de sangue. Bonnie congelou neste instante. O medo fez seus olhos se encherem de lágrimas, e isso fez Damon rir, voltando a morder Bonnie.

Por Deus, vou desmaiar, pensou, sentindo-se tonta. Logo suas vistas escureceram, e Damon pegou Bonnie, evitando que a mesma caísse. Não a havia matado, apenas tomara mais sangue do que planejara. Colocou-a na cama, observando-a com a lingerie colada ao corpo. Deu um beijo em sua testa, retirando-se do quarto.

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Quando Bonnie abriu os olhos, imaginou se aquilo não fora um sonho – maluco e estranho – que sua mente criara. Pelo que pode constatar ao olhar pela janela, já era noite, e Damon não estava ali.  Levantou da cama, sentando. Suas roupas já estavam no armário, pois pela manha, elas foram organizadas, sendo que a outra metade do armário era Damon, e lá estavam suas roupas, bem passadas e dobradas, ou penduradas. Bonnie ainda se lembarava das palavras do marido. Ele não ficaria ali. Não com ela. Lágrimas afloraram em seus olhos involuntariamente. Deveria parar de fantasiar como fazia quando era pequena. Não havia amor entre eles. E ele não a tomaria nos braços, para fazê-la dele.

Foi até o armário, pegando um robe, para poder sair do quarto. Não havia muitos empregados na Mansão, para que os recém-casados tivessem mais liberdade. Caminhou pelo corredor, passando a ponta dos dedos pela parede, até encontrar o banheiro. Sentou-se na beirada da banheira, e pos a temperatura da água ficar em temperatura média. Tirando o resto da sua roupa, entrou na banheira, ficando submersa por alguns instantes. Encontrou um pouco de paz e conforto no silêncio que instalou. Repassou as angustias que apertavam o seu peito. E o motivo de não ter pedido o divórcio ainda nesse mesmo dia. Damon era uma... Criatura chupadora de sangue! E se a tivesse matado?!

Voltou a superfície, passando a mão no cabelo. De modo geral – e para ser mais delicada – deveria considerar Damon um vampiro. Onde é que estava lógica nisso? Afastou tais pensamentos, concentrando em seu banho. Após terminá-lo, enrolou na toalha. Vestiu o robe felpudo que havia ali, e saiu do banheiro, ainda com aquele que havia usado antes,  e suas roupas, nas mãos. Chegando ao quarto, deixou seus pertences na cama, começando a se vestir. Quando chegou a vez do espartilho, decidiu não usá-lo, para ao menos conseguir comer melhor. Deixou o cabelo solto, e passou uma leve maquiagem, arrumando o quarto em seguida.

Gritou por Annabeth, que  apareceu na porta, solícita. – O que deseja, Shr. Salvatore?

- Annabeth, gostaria que mandassem se ocupar das minhas roupas. – disse mostrando-as sujas sob a cama.

- Claro, elas estaram de volta impacáveis. – disse Annabeth, catando-as. – Posso mandar servir o jantar, Senhora?

- Huum... Perdi a noção do tempo, Annabeth, poderia me dizer as horas? – disse Bonnie educadamente.

- São sete horas, Senhora. O jantar já pode ser servido? – quis saber.

- Não é necessário. Meu marido não esta em casa, e não faço idéia de onde poderia ter ido. Vou apenas fazer um lanche. Traga-o até mim, por favor, Annabeth. – pediu a ruiva.

Annabeth emitiu um pequeno “sim” antes de se retirar. A última coisa que desejava era ver Damon Salvatore.


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Notas finais do capítulo

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