Pov. Elle

Eu acordei com a luz branca que me cegava, o ambiente era silencioso o cheiro era de hospital e o barulho de bip irritante não parava, demorei alguns segundos para diferenciar os diferentes tipos de sons e pessoas que estavam no mesmo ambiente que eu, cheguei à conclusão que aquilo era demais para minha cabeça agora. Mesmo que meus olhos ardessem pela luz os forcei a se abrir e fitei o lugar mais uma vez, não era um quarto de hospital, embora houvesse todo aquele aparato eu estava sobre uma cama de casal, reconheci as cortinas e a pintura na parede, assim como as arvores que batiam de leve na minha janela sendo jogadas pelo vento, eu estava em casa.

—Elle_ a voz de sinos chegou aos meus ouvidos _ filha está me ouvindo?

Quando finalmente meus olhos entraram em foco eu vi o resto de anjo, os olhos dourados estavam negros acusando que ela não havia caçado faz um tempo seu rosto lindo e delicado parecia até... Cansado, os cabelos loiros estavam presos ela parecia agradar uma resposta.

—Sim_ foi á única coisa que minha garganta seca conseguiu produzir.

—Elle_ sua voz estava embargada, acho que ela estaria chorando se pudesse_ Há filha... Você está bem? Por Deus como você pode faze isso? Eu fiquei tão preocupada?_ ela fez uma pausa _ Você poderia ter morrido_ Ela disse brava.

Então eu finalmente ganhei o que estava quase implorando o abraço caloroso dos braços gelados da minha mãe, aquela sensação não tinha preço eu deixei as lagrimas rolarem era tudo tão prefeito agora, eu nem percebi o quando sentia falta dela até aquele momento.

—Desculpa_ meu pedido foi quase inaudível.

—Sempre_ foi á única resposta que recebi e era exatamente o que eu precisava.

Como em um estalo todos os outros vieram na minha mente de uma vez.

—E os outros? Papai, Seth, Edgar, eles estão bem?_ eu perguntei rápido de mais.

Ela sorriu

—Estão todos bem, quem você quer ver primeiro?_ ela perguntou.

—Meu pai, eu tenho que pedir desculpas_ eu disse ela sorriu e saiu em seguida meu pai entrou no quarto se sentando na beira da cama.

—Como você está?_ ele perguntou baixou.

—Bem_ eu fitei seus olhos _ Desculpa_ eu disse me lançando contra o corpo de pedra, ele me abraçou e sorriu.

—Está de castigo pelo resto da sua vida_ ele disse_ Que bom que você está bem filha_ ele sorriu me beijou meus cabelos.

—Você entende né pai?_ eu o olhei nos olhos_ Eu não podia deixá-lo.

—Sim, eu entendo!_ ele disse eu sorri de satisfação.

Ele se levantou e depositou outro beijo no meu cabelo, e saiu sem dizer mais nada eu suspirei e me ajeitei na cama sentando em uma posição ereta, meu corpo ainda doía e minha cabeça também mais eu estava feliz por está bem! E por todos que eu amo também!

Eu fitei o quarto e pude ouvir quando os passos conhecidos entraram no quarto, eu virei e finalmente o vi, ele estava tai lindo, os olhos negros brilhavam o sorriso prefeito fez meu peito se encher de alegria eu quase corri para os seus braços mais os aparelhos me prendiam a cama.

—Elle_ ele disse me abraçando, eu simplesmente me afundei no seu abraço inalando o seu cheiro_ Eu fiquei tão preocupado, quando eu te vi desmaiada achei que eu tinha; te perdido_ ele disse e beijou meu rosto_ Me desculpa por antes, por ser um idiota, por não entender, por..._ eu coloquei meu dede nos seus lábios em sinal de silencio.

—Está tudo bem, o que passou, passou. Eu te amo_ eu disse, ele sorriu.

—Não mais do que eu te amo_ ele respondeu e tomou meus lábios, o beijo era tão doce, simples cheio de saudade eu me sentia flutuar estar com ele era tão bom, só me separei dos seus lábios quando precisei do ar.

—Eu te amo muito_ ele disse eu sorri.

—Todos da alcateia estão bem?_ eu perguntei calma.

—Sim, alguns machucados mais nada serio_ ele respondeu_ Conheci seu irmão_ ele disse.

—Ele e ótimo né?_ eu disse em um tom de orgulho.

—Sim, trouxe muitas novidades_ ele disse e deu um risinho.

—Como assim?_ eu perguntei levantando uma sombra celha.

—E melhor ele mesmo te contar_ Seth se levantou e saiu me deixando sozinha.

Edgar entrou e seu rosto estava radiante, ele sorria lindamente e seus olhos azuis pareciam mais vivos que antes.

—Como está majestade_ eu disse fazendo graça_ deve me curvar ou algo assim?

Ele riu

—Não por hoje está bem_ ele disse em um tom formal, eu ri.

—Como você está?_ perguntamos juntos um para o outro.

—Você primeiro_ ele disse.

—Bem, um pouco dolorida ainda mais bem e você?_ eu perguntei.

—Me sinto estranho, por mais monstro que ele fosse era meu pai, a relação entre você e ele era diferente da minha e dele, ele me criou, vive séculos embaixo do seu julgo está livre é..._ ele fez uma pausa_ estranho_ ele riu no final.

— Mais e agora o que você vai fazer?_ eu perguntei calma.

—Restabelecer o reino e ficar com a minha escolhida_ ele disse em um sorriso fofo.

—Escolhida?_ eu sabia o que significava_ Quem ela é?

—Tente adivinhar_ ele disse eu entrei no joguinho.

—OK, me responda sim ou não_ eu fiz uma pausa_ Ela é uma vampira?

—Não.

—Uma humana?

—Não.

—Eu conheço?

—Sim.

—E uma bruxa?

—Não.

Eu parei um estante a única criatura mística que eu conhecia que não era nem Vampira, nem Bruxa, muito menos humana era a...

—Leah?

—Bingo_ ele disse eu sorri amplamente.

—Isso é de mais_ eu disse_ estou tão feliz por você, por ela, são a cura um do outro.

—Eu também acho_ ele riu bobo_ ela e prefeita, vou me casar com ela.

—Divino_ eu disse_ Quando?

—Daqui uma semana_ ele respondeu.

—Tão já?_ eu perguntei incerta.

—Eu a amo ela me ama, fomos feitos um para o outro pra que esperar?_ ele perguntou me olhando.

—É justo_ eu disse.

O resto do dia passou voando os cuidados e mimos da minha família estavam até exagerados mais eu não pude reclamar está com eles e viver a alegria da paz me deixava em êxtase, segundo meus parentes Aro e sua trupe abandonaram a Guerra assim que Baltasar morreu; eles sofreram algumas baixas mais nada que não pudesse ser recuperado, embora por agora pudesse estar tudo bem eu ainda tinha medo, por que eu sentia que o inimigo ainda estava nas sombras, escondido par atacar quando menos esperamos, afastei esse pensamento só queria ficar aqui por um estante contemplando meu futuro.

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A semana passou rápida e finalmente o casamento de Edgar chegou, a velocidade que Alice conseguia organizar um casamento chegou a me assustar e por mais que eu não queria admitir ela e muito boa nisso. A cerimônia seria na praia e é claro que La Push seria o lugar ideal.

A decoração estava prefeita Alice havia montado o altar preto do mar as cadeiras tinham sido colocadas uma de cada lado desse a decoração tinha flores lilás e rosas brancas o altar foi formado em forma de arco e adornado com pequenos cristais. A casa dos Clearwater estava um frisson, Alice andava pra cima e pra baixo organizando tudo acho que ela queria que fosse prefeito eu ri quando ela deu uma bela bronca nos meninos de La Push por comerem antes da hora, caminhei pelo corredor até o quarto de Leah, ela estava sentada de costas pra mim, seu cabelo estava lindo, as garotas haviam feito vários cachos que foram prendendo com grampos até formar um pentador lindo um pequeno adorno de diamantes em forte de uma tiara fina tinha sido colocado em seu cabelo o vestido vinha com detalhes até a altura dos quadreis e descia fluido até os pés em sua cintura havia uma faixa fina com um laço na lateral.

—Uau_ eu disse entrando no quarto_ Você está linda Leah.

—Nervosa também_ ela disse eu ri.

—Não fique vai dá tudo certo.

—Tomara_ ela disse se levantando.

—Vamos meninas_ Alice disse entrando no quarto_ Leah você entra com o Seth_ ela disse_ e Elle vá buscar seu padrinho.

Eu sorri e fui em direção á saída os meninos estavam juntos na casa do Jacob, que por sinal seria meu acompanhante, a casa estava lotado e as conversar ia de futebol a lua de mel do casal eu decidi tampar meus ouvidos para as conversas na sala, todos os padrinhos e o noivo vestiam ternos brancos, Edgar estava no canto; seus olhos azuis estavam apreensivos seu visual estava prefeito o cabelo negro penteado para trás a flor lilás no bolso e o sorriso mesmo nervoso estava lá.

—Vamos Alice mandou os padrinhos pegaram seus pares e o noivo ir para o altar_ eu disse.

—Tá_ Edgar disse passando por mim eu ri do seu olhar nervoso e peguei meu padrinho seguindo para a cerimônia.

E tudo foi prefeito da entrada triunfal da noiva até o sim, eu não podia estar mais contente, Edgar e Leah emanavam felicidade e eu me sentia bem por eles, por que depois de tudo que ambos passaram o mínimo que eles mereciam era seu Feliz Para Sempre!

(Vestido Leah)

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