So Sick escrita por Annie Chase


Capítulo 23
despedida.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas, bom a Anna me pediu para postar esse cap para ela, é que a mesma foi fazer uma prova e deixou esse cap escrito para eu postar. Eu ( e ela, claro) espero que gostem.

ass:Diego
(um amigo quebra-galho)



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Pov: Autora.

Cath e Sara estavam pegando as malas de Sara, as duas ainda estavam rindo e lembrando tudo que passaram juntas, estava feliz, apesar de ambas saberem que isso tudo é uma despedida. Cath conseguiu convence-la de ir até o laboratório se despedir de todos, mesmo recebendo visitas deles todos os dias, seria mais fácil de dizer adeus se pelo menos ela visse os amigos pela última vez. Logos, já com as malas no carro, ela estavam indo para o lab. Não demorou em que chegassem lá, desceram do carro, e mesmo vacilante, Sara tentou colocar o melhor sorriso no rosto respirou fundo, todos estavam na sala de convivência, os turnos iria começar depois de no mínimo uma hora, por sorte, ao pelo simples fato de todos a adorarem tanto, que ficariam um pouco mais perto de gente morta, apenas para vê-la uma última vez. Todos estavam ansiosos para ver a amiga, afinal, eles eram uma grande família, e era como se perdessem uma irmã, e dessa vez, eles não podiam fazer nada.

-Olha quem eu trouxe gente! -disse Cath ao entrar na sala vitoriosa.

-Sara!- eles disseram em uníssono, era muito bom vê-la bem disposta.

Todos estavam lá, Nick, com seu jeito animado de ser, ele sempre seria um irmão para ela, Greg, sempre com aquele sorriso maroto com cara de quem quer fazer piada, Brass com seu jeito durão, mas que sempre tem um jeito de te fazer sentir bem, Warrick apesar das brigas que tiveram no passado esta lá, sempre confiante, o Dr. Robbins sempre dando aquele sorriso de “sempre estarei aqui”. Sara não aguentou e deixou uma lágrima rolar pelo rosto, aquela era sua família afinal de contas.

-Vai mesmo me deixar? -Perguntou Greg, sempre sendo... Greg.

-Eu preciso, mas vou visita-los sempre.

-Promete?- ele nunca desistiria dela.

-Prometo. - ela disse sorrindo para ele.

-Ah Sarinha, quem vai me ajudar a encher o Greg? -Disse Nick, sempre como seu irmão.

-Bom, acho que você vai ter de achar uma substituta... Vai dar certo. –ela disse o abraçando- Vou sentir a falta de vocês.

-E nós a sua. – Disse Warrick.

-Vou ligar sempre, não vão me esquecer de mim tão rápido.

-Nunca poderemos te esquecer! -Disse Brass abraçando-a.

-Ei gente, eu amo vocês ok? Não esqueçam! -E com isso, ela deixou mais algumas lágrimas rolarem.

Foi então que percebeu que alguém, estava quase oculto, nas sobras daquela sala, parecia se esconder, era ele, afinal, ele sempre se escondia de tudo, ou melhor, se escondia dela. E agora estava lá, parado, encarando-a, com aqueles olhos, ah aqueles olhos.

Pov: Sara.

Num segundo, todos puderam vê-lo na sala, pois o mesmo se aproxima dela, todos se viraram, como quem acaba de notar que estava na sala, os olhos dele pareciam incrivelmente brilhantes agora, e eu tinha-os olhando só para mim, sem palavras ele parou bem na minha frente, e eu tive de sugar o ar ao redor, pois ele se foi assim que eu o vi.

-Não achou que não viria me despedir? –Ele disse perigosamente sedutor.

-Não sei ao certo, nunca pude prevê-lo. –Disse sendo sincera.

-Eu vou sentir a sua falta. –Não esperei aquela ação, ele me abraçou, e sem que eu estivesse morrendo ou envolvida de mais em um caso. –Não me deixe... Antes que possa te dar um abraço. –Mesmo que eu queira sonhar que o “Não me deixe” dele queira significar outra coisa... Milagres não acontecessem.

-Ah, claro. –E assim, os braços dele me envolveram...

Pov: Grissom.

E assim pude senti-la perto, bem perto de mim. Pude sentir seu cheiro maravilhoso, ela estava tão... Linda, mas agora iria embora, não sei se seria forte o suficiente para larga-la, se eu fosse capaz de voltar no tempo, nunca estaria dizendo adeus a ela. Ah Sara, por que eu tinha de te deixar ir, por que eu não aproveitei o tempo que tinha para termos um “nós”, se eu não tivesse me preocupado tanto com o trabelho, se eu não tivesse medo, eu poderia te ter comigo agora. Os braços dela estavam ao meu redor também, eu queria passar todo o carinho que venho guardando todo esse tempo, por isso a abracei com mais força, como queria que ela fosse minha. A maciez do cabelo, a pele macia, ela é tão perfeita, por que não fui inteligente o bastante para mostrar isso a ela? Por que tive medo? Como vou acordar todo dia sabendo que não a verei de novo? Como dormir sem a sombra de seu sorriso em minha mente?

-Gil, eu tenho que ir. –Ela disse vacilante, poderiam ser esperanças falsas, mas quase senti que ela não queria largar.

-Ah, claro. Faça uma boa viagem Sara. –Eu disse, mesmo sendo algo muito estúpido.

-Adeus. –E assim eu a vi sair. Para nunca mais voltar.

Lembro-me de vê-la sair devagar, como em câmera lenta, sabia que era só minha imaginação, mas, não pude, não tive forças para segui-la, mas eu nunca conseguiria para-la, afinal, sou apenas Gil Grissom, o cara que teve todas as chances e passará a vida inteira lembrando-se do dia que a mulher da sua vida foi embora.

-Deixa de ser besta homem e vai atrás dela. –Disse Cath, me assustando.

-O quê?

-Você me ouviu, vai atrás dela... Eu sei que você a ama.

-Como?

-Sou uma CSI, sou paga para ser observadora.

-Cath, eu não posso.

-Pode sim, cara, você podia ter se esforçado mais. –Ela disse me dando um soco no braço.

-Eu fiz o eu pude, e a carta...

-Que carta. –Ela perguntou curiosa.

-Eu deixei uma carta debaixo do travesseiro de Sara...

-Então era aquilo!

-O quê?

-Ela pegou o papel, mas não leu! Vou ligar para ela!

-Não Cath... Não quero mais atrapalha-la.

-Não me diga o que fazer, eu quero ver meus amigos felizes.

Pov: Narradora.

-Ver o que está na minha bolsa? Cath do que está falando? –Sara falou com a miga já no aeroporto.

-Confia em mim. –Cath estava apenas jogando com Sara, não queria interferir na decisão dela, mas queria que lesse a carta, antes de tomar esta decisão, Grissom tinha a fama de escrever belas cartas, não que ela já tenha lido alguma, mas, bom, já falara com uma ex-namorada.

-Tá bom. Tenho que desligar. – Sara disse, já era a última chamada para o voo.

-Prometa que vai ver. –Cath não era do tipo que desistia fácil.

-Prometo, mas, o que tem de tão importante na minha bolsa?

-Descubra você mesma, é uma CSI.

-Ok, Cath. Tchau. –Disse Cath persuasiva.

 -Tchau, Sara.

Sara olhava para todos os lados, estava perdida em pensamentos, tudo passava por sua cabeça, desde os tempos de faculdade, onde conheceu John, depois no seminário onde conheceu Grissom, todos os casos que trabalhou e agora lá, no aeroporto, com Annie ao seu lado. Seria esse seu final feliz? E é feliz mesmo? Existem finais felizes? Por que tantas perguntas? Seria mais um artifício do destino ou apenas mais um das coisas que ela aprendeu com Grissom? Complicar s coisas, isso foi o que ele lhe ensinou. Ensinou que sempre haverá dúvidas no caminho, mas ela teve de aprender sozinha que estas dúvidas não podem impedir uma pessoa de se arriscar, todos tem o direito de tentar inovar, e é isso que ela está fazendo agora.  Mas por que ela se sente tão estranha deixando Las Vegas? Ela nem sabia mais o que é certo, sabe apenas que esta é uma decisão difícil que tem que tomar.

Pov: Sara.

O cheiro da sua pele perece em mim agora. Estou pegando um voo de volta para casa. Preciso me afastar para minha própria proteção, um lugar onde possa deixar de lado todas essas complicações...

Não sabe o quanto eu quero chorar, gritar e dizer que e dizer que vou sentir sua falta, mas nada disso significará nada, não é? Você não irá dizer que me ama, e eu, abestada, sentirei a sua falta igual a uma condenada... Como uma criança que sente falta do cobertor numa noite fria.

Nos tempos de faculdade tudo parecia mais fácil, mas agora vejo como era estranho, em quanto os outros alunos “normais” estavam nos jardins, jogando cartas e contando piadas, eu estava te acompanhado... Sempre você.

Pode ser a coisa mais difícil que faço na vida, me afastar, talvez essa seja a coisa mais arriscada que faço, será que serei a mesma pessoa, sem você pra me guiar, ou pelo menos conseguirei voltar a ser quem eu era antes, sem a sua presença perturbadora ao meu redor.

Como será amanhã? Quando eu acordar e descobrir que não vou te ver no laboratório? Está na hora de voltar para casa, quem sabe construir uma família, é pedir muito ter uma vida? Estou indo para longe agora, enterrar o meu mor por você no fundo do meu coração, quem sabe eu possa-te esquecer?

-No que você tanto pensa Sara? – perguntou Annie.

-Em tudo.

-Você disse que tinha de ver alguma coisa na sua bolsa.

-É verdade, mas gora vamos procurar nossos lugares. –Já estávamos dentro do avião.

-Achei! –Ela disse, apontando para uma poltrona que era A4 e outra ao seu lado A5, estes eram os nossos lugares.

-Vamos sentar.  –Peguei a famosa bolsa, mas a princípio não sabia o que procurar, mas então algo caiu em quanto eu revirava tudo.

-É uma carta –disse Annie pegando-a do chão –É para você.

No envelope dizia:

Para Sara Sidle.

Por favor, leia!

Não pensei duas vezes antes de abrir o envelope, era a letra dele, reconheceria em qualquer lugar.


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Notas finais do capítulo

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