Meu Destino é Você escrita por Srta Snow, Tahy S Snow


Capítulo 12
Plano executado




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A coletiva de imprensa foi marcada para dois dias depois. As pessoas estavam curiosas para saber sobre a noiva dele e conseqüentemente o motivo do casamento. Ken se divertia ao pensar na cara de Victoria ao descobrir o que ele estava tramando. No dia da coletiva Ken passou na casa de Victoria para, supostamente, a levar para almoçar assim que ele estacionou na empresa, Victoria percebeu que tinha algo errado.

-Ken não íamos almoçar? – perguntou ainda dentro do carro.

-Vamos sim Victoria, mas antes tenho que resolver uma coisa – saiu do carro – venha comigo depois te levo para almoçar – falou sorrindo.

Victoria saiu do carro e o seguiu com um pressentimento estranho.

Ken levou Victoria pela porta traseira de uma sala ao entrar foi recebida por uma chuva de flashes e perguntas vindas de todos os lados a deixando atordoada. Ken olhou para ela para tentar identificar a sua reação e o que viu o deixou apreensivo, ela se encontrava surpresa e sem reação. Ele a puxou e colocou sentada ao seu lado.

-Obrigada por terem vindo – Ken começou a falar – todos devem imaginar porque convoquei essa coletiva. Vim falar sobre o meu noivado. Muitas especulações andam rondando a mídia e vim esclarecer alguns pontos dentre eles o nome da minha noiva: Victoria Vasconcelos esta aqui sentada ao meu lado. Podem começar a perguntar.

Victoria não acreditava no que estava acontecendo. Ele tinha a levado a uma coletiva de imprensa para mostrá-la como sua noiva sem ao menos falar com ela. Olhou para Ken sem poder fazer nada, ela estava com as mãos atadas diante da situação.

A primeira pergunta lançada foi sobre a suposta gravidez.

-Minha noiva não me parece grávida e para vocês? – disse sorrindo – não ela não esta grávida apenas vamos nos casar por nos amar. Não é esse o motivo pelo o que as pessoas se casam hoje em dia? – disse irônico olhando para Victoria.

-E porque nunca ouvimos falar dela? – gritou um repórter do fundo do salão.

-Por que nunca achei necessário mostrá-la. Mais alguma pergunta? – outro repórter sentado na frente perguntou sobre o casamento – estamos noivos há três meses aproximadamente e em quinze dias será o nosso casamento. Estão todos convidados é claro. – sorriu.

-Para a noiva, senhorita Vasconcelos – uma repórter loira sentada na frente perguntou – como a senhorita o conheceu e o que acha do impiedoso presidente do império Doumyouji?

Victoria olhou para a moça e ficou tentada a não responder, mas ao olhar para Ken não conseguiu.

-Nos conhecemos em uma viagem – disse sorrindo – pode-se dizer que nos esbarramos fortemente um no outro. Não o conheço nos negócios, mas na vida pessoal ele é leal, forte e valente, alguém em quem se pode confiar.

Porque ela falou como se eu fosse um cachorro? Ken pensou olhando para Victoria irritado.

-Vocês estavam namorando quando a senhorita Anna Sakurako ainda tinha um relacionamento com ele? – a mesma repórter perguntou a Victoria.

-Ele estava desimpedido quando o conheci – não é uma completa mentira ou é?Pensou.

-Anna Sakurako já sabe do casamento? Ela será convidada? – perguntou um repórter de uma revista sensacionalista.

-Anna e eu ainda somos amigos – Ken disse tomando partido da situação – e convidarei todos os meus amigos agora se agenda deles permite ou não o comparecimento já não posso fazer muita coisa a respeito.

-Essa união ira afetar alguma das futuras fusões? – um repórter de uma revista de economia perguntou – afinal a maioria dos casamentos de sua família são realizados com fins financeiros e não lembro do nome Vasconcelos.

-O casamento não ira afetar em nada na empresa de minha família. –olhou para Victoria tentando demonstrando ternura – e algumas tradições têm o dever de serem quebradas não acham? O que seria do mundo sem um pouco de paixão? – sorriu.

A coletiva seguiu com perguntas sobre a vida pessoal e financeira de Ken Doumyouji. Três horas depois foi encerrada e Ken ficou sozinho com Victoria em seu escritório.

Victoria ainda não acreditava no que ele tinha feito. Ficou com ele ate os repórteres saírem e logo depois disse que queria falar com ele sendo levada ate a sua sala assim que a porta se fechou ela começou a gritar com ele.

-QUAL O SEU PROBLEMA? PORQUE FEZ ISSO COMIGO? COMO PODE ME EXPOR DESTA FORMA? Eu tenho uma vida, não quero ser vista na rua e apontada como a sua noiva sabia? Eu não me orgulho nem um pouco disso. E que MERDA porque você fez isso sem ao menos me avisar Ken? Eu já sabia que você era insensível, mas isso já não foi exagerado não? O que vou fazer quando saírem às reportagens sobre esse noivado? Ninguém da faculdade sabe e nem do meu trabalho você me colocou em uma péssima situação. – após uma pequena pausa – como você é egoísta, mesquinho e irritante.

Ken se encontrava calado apenas escutando o que ela tinha a dizer ao perceber que ela tinha acabado ele resolveu se pronunciar.

-Você achava que iria esconder isso ate quando? – perguntou irônico – querendo ou não eu sou uma pessoa publica e meu casamento será algo publico também querendo ou não então vamos poupar mais falatórios. Se eu me casasse com você escondido rapidamente a noticia iria se espalhar e iriam comentar coisas horríveis como você me dando algum tipo de golpe ou sua gravidez, mas se bem que ambos poderiam ser considerados golpes – sentou-se no sofá – eu lhe fiz um favor. Agora você não vai precisar inventar mil desculpas quando aparecer com um anel de casamento por ai. – virou-se para ela – quase me esqueci agora que sabem que somos noivos não é conveniente você andar por ai com seus amigos.

-Espere ai – falou caminhando em sua direção – é impressão minha ou você fez isso apenas para que soubessem que estamos noivos?

-E porque eu faria uma coisa dessas? – perguntou com cara de desentendida – eu acho isso muito infantil na verdade.

-Vindo de você nada me surpreende.

-Que mau pensamento faz de mim Victoria – olhou para a mulher em pé a sua frente – pensando bem todos lhe chamam de Vicky, o que não entendo é porque eu te chamo de Victoria. Irei lhe chamar de Vih – sorrindo.

-Vih? Não me lembro de ter lhe dado tamanha intimidade – falou tentando ser indiferente.

--Será Vih afinal você é minha noiva– sorriu.

-Você é um irritante sabia? E não me chame de Vih – foi ate a porta – estou indo embora.

-Espere estou lhe devendo um almoço não? – levantou-se do sofá e foi ate onde ela estava parada.

-Vamos Vih, vou pagar o seu almoço – a pegou pela mão sem se importar com a resistência que ela colocava e a levou ate o seu carro e seguiram em direção a um restaurante italiano.

Após o almoço Victoria disse se despedindo que teria que ir comprar umas coisas para a casa dela e que depois eles se falariam. Ken apenas a olhou pegando-a pelo braço e a colocando no carro.

-Ei o que esta fazendo seu louco? – Victoria gritou tentando abrir a porta, a qual tinha sido travada por ele.

-Eu vou com você. – falou ligando o carro – mas para onde você vai?

-Eu não pedi a sua ajuda e muito menos a sua companhia sabia? Não é porque você me pagou um almoço que eu já te perdoei pelo o que fez mais cedo.

-Eu não fiz nada demais e se não disser aonde vamos. Vou continuar parado aqui com as portas travadas.

-Você é impossível sabia? – se deu por vencida e indicou para onde iria.

-Isso ai é...não sei onde fica esse endereço.

-Eu vou mostrando o caminho, só ligue o carro.

O caminho que Victoria indicou levou Ken a uma feira ao ar livre onde se podia encontrar pequenas lojas onde eram vendidas roupas, barracas de rua onde se vendia verduras, frutas e legumes.

-O que é isso? – Ken perguntou a Victoria com um olhar cético – Você vai comprar algo aqui? Isso aqui não me parece ser...seguro. – disse se referindo a uma pequena fruta que pegou em uma barraca.

-Fique tranqüilo vamos indo – falou pegando em sua mão e abrindo caminho pela multidão.

Ken acabou se divertindo com Victoria. Eles tinham entrado nas lojas de roupas e experimentado as mais inusitadas como a roupa dos anos 80, colocando peruca e óculos estranhos em barracas que estavam no meio da rua e tirando fotos com o celular de Victoria. Na realidade Victoria não precisava comprar nada, apenas achou que seria uma oportunidade para se divertir com ele.

 Ken ficou surpreso com o que Victoria, não Vih, tinha lhe mostrado. Nunca tinha imaginado que andar pela cidade sem rumo e em lugares bem diferentes seria divertido. Ele a olhou enquanto ela puxava a sua mão pela rua e se sentiu feliz pela primeira vez por tê-la conhecido.


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