A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC


Capítulo 39
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

Today on A minha vida em Mystic Falls...
Parece um conto de histórias infantis...
-Sobre as ninfas, não é? indagou ele.
-É. Há algumas coisas que eu preciso de saber.
Mas de encantar não tem nada...
-Porque achas que eu e a tua mãe saímos daqui mal pudemos?
E com isso haverá memórias que virão para assombrar...
-Liliane!
-Miss Courtney deseja ficar mais um bocado. Deixe-a, Damon.



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Capítulo 39

POV Demi Adams

Chegámos a casa e nenhum de nós falou.

-Queres ir ao Grill? – sugeriu ele.

-Não, Damon, não vai dar. Eu tenho que falar com a minha tia sobre um assunto.

-Sobre as ninfas, não é? – indagou ele.

-É. Há algumas coisas que eu preciso de saber.

-Tudo bem. Depois telefona-me, está bem?

-OK – falei e encostei os meus lábios aos seus. – Até logo.

-Até logo.

Saí do carro e entrei em casa.

-Tia?

-Estou na cozinha – respondeu ela e eu fui até lá.

-Tia, precisamos de falar.

Ligou a máquina de lavar a loiça e olhou-me.

-É sobre o que tu és, não é?

-Isto está a ficar fora do controle, tia.

-Mas tu estás a lidar muito bem com a situação – falou ela, num tom sarcástico.

-Tia, estou a pedir-te ajuda. A minha mãe ajudaria.

O seu rosto ficou tenso.

-O que queres saber?

-Tudo – falei e sentei-me numa das cadeiras das refeições.

Ela respirou fundo e sentou-se de frente para mim.

-Primeiro de tudo, esses sintomas que estás a ter, são completamente normais. Contudo, estão muito mais magnificados porque tu andas com seres míticos.

-É por isso que nunca se revelou antes?

-Não. Por esta idade, é normal existirem evidências do que tu és, mas como tu andas com um vampiro, então tudo é magnificado. Esse descontrole das tuas emoções, os teus sentimentos… tudo é amplificado.

-Então se eu ainda vivesse em Nova Iorque, isto poderia não me estar a acontecer? – perguntei, com medo da resposta. Existiam tantos «se» desde o início de setembro, que este seria mais uma farpa no meu corpo, mais um «se» para me lembrar que a minha vida tinha mudado completamente e que era impossível haver retorno porque a minha família já lá não estava.

-Aconteceria de qualquer das formas, mas não desta maneira tão agressiva.

-Eu li num dos livros que tinha na arca que existe uma planta que diminui os efeitos. Poderá resultar comigo?

-Sim. Eu nunca tomei, por isso, não sei onde a encontrar ou como a tomar. Nem sequer sei quais são os efeitos da planta, mas se quiseres tomar, eu compreendo.

-Há muita coisa que eu ainda não compreendo. Tu és uma ninfa e não andas aí a criar profecias a torto e a direito…

-Demi, ouve-me com atenção: eu sou uma ninfa, mas isso não quer dizer que eu use o meu poder para tudo e mais alguma coisa. Para além disso, eu conheço muito bem as consequências do excesso de poder. Porque achas que eu e a tua mãe saímos daqui mal pudemos?

-Nós somos daqui? – perguntei. A minha mãe nunca me tinha falado de sermos originárias de Mystic Falls, ela só tinha dito que tinha vivido aqui algum tempo e que depois ela e a irmã tinham ido para Los Angeles. Depois da Faculdade, elas separaram-se.

-Já sabes demasiado. Esta conversa acabou aqui.

-Mas tia…

Ela já tinha saído de casa.

Não parei para pensar. Subi logo as escadas e liguei o meu PC. Procurei notícias sobre Mystic Falls, trinta e nove anos atrás. A tia Melinda tinha essa idade, a minha mãe era um pouco mais velha, mas era apenas uma diferença de dois anos, não muito importante nos registos.

Encontrei uma informação, e ela surpreendeu-me profundamente.

Tiara e Melinda Courtney, umas das mais belas de Mystic Falls.

Tiara e sua irmã mais nova, Melinda concorreram ao concurso Miss Mystic Falls, e a vencedora foi Tiara. As duas têm grandes planos para o futuro, afirmou Tiara. “Queremos ir para a Faculdade juntas!”, prosseguiu Melinda.

A vencedora, que faz parte de uma das famílias fundadoras de Mystic Falls, diz que para vencer aquele concurso é necessária muita determinação e persuasão. “Há que criar o nosso próprio futuro, de maneira a todos nos olharem e nos reconhecerem”.

Não terminei de ler a notícia. Pulei logo para a seguinte. Procurei desaparecimentos, crimes, tudo, mas não encontrei nada.

Telefonei a Damon.

-Olá.

-Damon, o que estavas tu a fazer à 22 anos atrás?

-Em Mystic Falls não estava de certeza. Porquê a pergunta?

-E o Stefan?

-Não sei. Porquê?

-E em 1864? Não havia nenhuma família fundadora com o meu apelido do meio?

-Qual é o teu apelido do meio? – inquiriu ele, alerta.

-Courtney.

-Tu estás mesmo a falar a sério?

-Estou Damon! O assunto é sério! – exclamei gritando, perdendo a paciência.

-Sim, a família fundadora Courtney. Pensei que já nem existiam.

-Pois existem. E a minha tia e a minha mãe fizeram algo de muito mau no passado.

-Que queres dizer?

-A minha mãe sempre escondeu a sua infância – comecei. – e agora descobri que ela e a minha tia passaram-na aqui. Porque é que a minha mãe iria esconder-me uma coisa destas?!

Voltei ao índice de notícias.

-Há uma pessoa que pode descobrir isso, mas é perigoso.

-Quem?

-Mrs. Lockwood ou até mesmo a Xerife Forbes.

-E o que fazemos?

-Tenho uma ideia, mas só a posso colocar amanhã. Tchau.

Desligou, sem me deixar perguntar qual era a ideia dele.

Deitei-me na cama, sentindo-me frustrada. Havia algo que eu não sabia o que era, e mesmo que não fosse importante para o que eu queria, era importante eu saber o passado da minha mãe.

Tinha ocorrido algo, eu sabia disso. Era a única hipótese que eu via para a minha mãe não me ter dito. Ela contava-me tudo, nunca me tinha escondido nada, mas aquilo ela tinha-me escondido. Teria escondido mais alguma coisa?

POV Damon Salvatore

Segunda feira. Levantei-me e tomei o meu banho matinal. Saí do duche e desci as escadas até à cave com um copo vazio na mão. Stefan ligou a aparelhagem no máximo com música Rock. Tirei uma bolsa de sangue e despejei o líquido no copo. Depois, subi e entrei no quarto dele.

-Podes aumentar o volume? Ainda não está irritante.

Ele estava mesmo a tentar desintoxicar-se. Ele tinha estado assim o fim de semana inteiro, daí que eu tinha passado maior parte do meu fim de semana fora.

-Desculpa.

Desliguei a aparelhagem.

-Quando é que voltas para a escola?

Ele começou a fazer flexões.

-Em breve.

-Oh, apenas bebe. Vamos lá! Essa desintoxicação não é natural.

Baixei-me, colocando o copo de whisky a centímetros da cara dele.

-Podes afastar isso de mim, por favor? – pediu ele e mudou de lugar

-Quanto tempo demorou para te recuperares desde a tua última vez?

Ele não respondeu.

-Isso não é bom.

-Vou ficar bem, demora apenas um pouco de tempo – falou ele, mal humorado.

-Eu não entendo. Tu não precisas de matar para sobreviver. É para isso que os bancos de sangue servem. Não mato um humano à… oh, faz muito tempo – falei, e vi que era verdade. Desde aquela Vicky nunca mais matei ninguém.

-Estou impressionado – disse Stefan. Não estava a gostar muito do tom de voz dele.

-Isso foi totalmente egoísta – afirmei e levantei-me para sair do quarto. – Estou a tentar tirar a cidade do trilho dos vampiros, o que não é muito fácil, considerando que há um túmulo inteiro deles andando por aí.

-O que planeamos fazer em relação a isso? – perguntou Stefan, acabando com o seu exercício de desintoxicação e cruzando os braços.

-Não podemos fazer nada, se não tens força – falei e aproximei-me dele. – Não há nada de errado em ter uma dieta saudável de sangue humano de um banco de sangue. Não estás a matar ninguém!

-Tenho as minhas razões – afirmou ele

-E quais são essas razão tão sagradas? Sabes, nós nunca falámos nisso. Eu adoraria ouvir a história.

Sentei-me no sofá e pousei descontraidamente o copo em cima da pilha de livros que ele tinha ao lado.

-Tu adoras ver isto, não é? – indagou ele. – Ver-me a lutar.

-Bastante – disse e revirei os olhos.

-Odeio desapontar-te Damon, mas na verdade eu estou sob controle.

-Estás?

Ele acenou com a cabeça.

-Bem, então tu devias continuar a fazer o resto de nós vampiros parecermos maus – levantei-me. – Tem um bom dia, Stefan.

 Saí do quarto, sabendo que tinha deixado lá o meu shot matinal de alimento. Esperei três segundos e depois voltei.

-Oh, esqueci-me disto – disse, pegando no copo e dando um gole. Olhei para ele e gemi de prazer por sentir aquele líquido descer-me pela garganta.

Desci as escadas. Deixei o copo vazio na cozinha e fiquei a fazer tempo para Demi se despachar. A esta hora, ela devia de estar a chegar a casa e a preparar-se para a escola.

POV Demi Adams

Levantei-me ás cinco da manhã. Tinha imenso sono, mas fiz questão em levantar-me. Vesti o meu fato de treino com um casaco de treino quentinho e desci as escadas, não fazendo barulho nenhum. Saí de casa e dirigi até á de Riley. Mal estacionei, ele abriu a porta e levava debaixo do braço um boneco branco em tamanho real e uma mochila que parecia bem pesada. Abriu a porta de trás do meu carro e atirou o boneco lá para dentro. Sentou-se ao meu lado e disse:

-Bom dia.

-Bom dia. É mesmo necessário isto tudo? – indaguei apontando para trás.

-É. Vai conduzindo sempre em frente e eu digo-te onde vamos parar.

Fomos por um caminho que eu nunca tinha conhecido enquanto ali estava. Aos poucos, fui deixando de ver casas e passei a ver árvores e muito nevoeiro.

-Vira à esquerda – ordenou ele e vi a vedação do velho cemitério.

-A sério, Riley? Vamos para o velho cemitério?!

-Tens algo contra?

-Bem, digamos que é lá onde as pessoas descansam. Acho que não gostariam de ser incomodados com nós os dois.

-Deixa-os em paz. Morreram há centenas de anos – disse ele, friamente.

Olhei para a estrada e fechei a cara. Eu não estava a gostar muito do tom de voz dele. Ele tinha que respeitar a minha opinião sobre aquele lugar. Ele não percebia, ele nunca tinha visto a morte tão perto como eu já tinha visto.

-Estaciona por aí.

Estacionei o carro mesmo ali. Ninguém iria aparecer, por isso, não era necessário esconder o carro ou estacioná-lo como manda a carta de condução.

Saí do carro e ele pegou no boneco e na mochila.

-Vamos começar pelo aquecimento – começou ele. – Dá dez voltas dali – ele apontou para uma estátua de anjo a rezar. – até ali – finalizou ele apontando para o início da floresta.

Aquilo deviam de ser cerca de 250 metros cada volta.

-Só podes estar a gozar comigo! Eu vim aqui para aprender a trabalhar com uma estaca, não andar a correr por aí!

Ele olhou-me rudemente.

-É tudo ou nada, Demi. Para além disso, está um frio de rachar os ossos, se não aqueceres bem podes magoar-te.

-E tu?

-Vou ficar aqui a preparar as coisas. Vá, despacha-te! Quanto mais demorares, mais tarde chegamos a casa.

Comecei a correr. O ar estava bastante frio, o que dificultava a respiração e os pulmões começaram a contrair-se. Mesmo assim, continuei sem me queixar. Ele queria que eu corresse, não era? Pois eu faria isso, sem me queixar, só para não se rir da minha cara.

Acabei as dez voltas completamente exausta e fui ao carro pegar na garrafa de água. Bebi um gole e fui ter com ele.

-A seguir vais fazer o quê? Fazer-me correr a maratona de Mystic Falls? – inquiri irónica.

-Não. Este treino serve para aumentares a resistência física. Vais ver que daqui a uns tempos já nem vais notar nada.

-Pois sim…

-Continuando, agora – ele mostrou-me uma granada. – isto é uma granada de verbena. Tenta atingir o mais longe que conseguires.

Abriu o gatilho e atirou-me.

-Ah! – gritei e atirei-a o mais longe que pude. A granada estourou a poucos metros de nós.

-Temos que treinar mais. Inscreve-te no ginásio, não tenho tempo para te levar lá.

-Riley, eu também tenho uma vida.

-Que está constantemente em risco sendo que andas com vampiros. Verbena não te pode proteger sempre.

Tirou da mochila um arco daqueles antigos, com umas estacas de madeira bastante grossas.

-Dez metros do boneco.

Dei dez passos para trás.

-Muito bem. Agora, vou exemplificar.

Ele colocou a estaca de madeira no arco e puxou o elástico bastante para trás. Depois, largou-o e a estaca foi parar bem no esterno do boneco.

-Agora és tu – falou ele e entregou-me o arco e uma estaca de madeira.

Puxei o elástico o mais que podia, mas quanto mais puxava, mais difícil se tornava controlar a estabilidade do arco. Disparei. Foi um desastre. A estaca nem sequer chegou a tocar no vampiro.

Riley suspirou.

-O treino acabou.

-O quê? – perguntei chocada.

-Enquanto não tiveres força suficiente, não te posso ajudar. Desculpa.

-Mas Riley, eu…

-Vai ao ginásio. Amanhã continuamos, está bem? Amanhã vou-te ensinar a usar uma estaca – falou ele, enquanto começava a arrumar as coisas.

Desiludida comigo mesma, ajudei-o a arrumar as coisas. Coloquei tudo no carro e depois deixei-o em casa. Não me dirigiu nenhuma palavra, apenas pegou nas coisas dele e entrou em casa. Eu não sabia o que se passava com ele, mas precisava de saber.

Decidi não pensar muito nisso, enquanto guiava para casa. Tomei um banho e escolhi uma roupa leve, sem saltos altos, porque eu estava completamente exausta e andar de saltos não favorece propriamente o descanso. Escolhi umas calças de ganga e uma camisola de algodão com cavalos, um chapéu para domar o cabelo, um casaco de cabedal, peguei na minha mala Channel preta e da caixa de jóias da minha mãe tirei uma relíquia de família: era um colar em prata com uma rosa vermelha sangue no medalhão. Era muito, muito antiga. Já a minha mãe me tinha dito que a lenda já se tinha perdido pelas gerações.

Desci as escadas e tomei mais café. A tia Melinda ainda não tinha acordado porque hoje era o dia de folga dela, por isso, de certeza que não iria acordar tão cedo. Saí de casa disparada para o meu carro, mas alguém buzinou. Do outro lado da estrada estava o carro de Damon, já com o vidro arranjado.

Sorri e atravessei a rua. Entrei no carro e beijei-o.

-Bom dia – falou.

-Oi – disse e olhei para aqueles olhos azuis profundos.

-Como correu o treino?

Suspirei e ele ligou o carro e seguiu para a escola.

-Uma lástima. O Riley disse que preciso de ir ao ginásio.

-Isso arranja-se. Eu trato disso esta manhã, não te preocupes.

-Como? – indaguei.

-O meu tio Zach tinha um pequeno ginásio lá em casa. Ele gostava de trabalhar no duro – falou Damon, fitando a estrada. – Foi assim tão mau?

-Vamos ver: tive que correr quase três quilómetros, a granada de verbena quase que disparou na minha cara e não consigo encontrar a estabilidade do arco e flecha. Mau o suficiente?

-Correu mesmo mal. Até estás irónica.

-Não, Damon que ideia! – exclamei irónica e ri-me. Era verdade. Ás acontecia quando estava irritada eu ser irónica. Era uma forma de auto preservação. – Podias ajudar-me.

-E irei. Não confio muito nos métodos do caçador.

Virou a esquina para a escola e beijou-me. Olhou para o meu colar.

-Onde é que o arranjaste?

-Herança de família. Porquê?

POV Damon Salvatore

Depois de lhe dar o beijo de despedida do normal, reparei no seu colar. Era lindo: todo em prata com o medalhão em fundo preto e a rosa vermelha, brilhante, sedutora.

As memórias reconheceram imediatamente a sua dona.

Flashback ON

-Liliane! – exclamei. – O seu pai vai-se zangar comigo se eu não a levar agora para casa.

-Mas Damon, eu estou a divertir-me tanto com Miss Katherine – falou a bela rapariga com os seus cabelos ruivos, sorrindo para mim. – Damon, peço-lhe, só mais um minuto.

-Miss Courtney…

-Damon, peço-lhe.

Katherine levantou-se e fitou-me nos olhos.

-Miss Courtney deseja ficar mais um bocado. Deixe-a, Damon.

Sorri para ela. Os seus desejos eram ordens.

-Claro que sim. Com a vossa licença, minhas senhoras…

-Mais uma coisa, Damon – falou Liliane e eu virei-me. – Por acaso não viu o meu colar. Aquele com a rosa vermelha?

-Emily pegou-o. Disse que iria entregar a Miss Katherine porque de certeza que saberia a quem ele pertencia – respondi e Liliane sorriu.

-Muito obrigada, Damon.

Flashback OFF

Pisquei os olhos, nem acreditando naquela memória. Demi era uma doppelganger! E a sua ancestral esteve cá, em Mystic Falls, ao mesmo tempo que Katherine esteve. Não era possível!

-Damon?

-Sim, Liliane?

Ela olhou para mim confusa e só depois reparei que já tinha estragado tudo.

-OK, com quem é que dormiste ontem, mesmo?

-Com ninguém! – exclamei e tocou. – Está a tocar. Depois falamos.

Ela saiu do carro hesitante. Regressei a casa e comecei a trabalhar no ginásio do Zach para ela, não acreditando que o que Anna dizia era verdade. Não era possível. E como era possível eu nunca me ter lembrado dela? Eu lembrava-me de Katherine, lembrava-me de tudo onde ela estava, mas nunca me tinha lembrado da minha vizinha Liliane, que eu tanto gostava e que tinha desaparecido misteriosamente depois do casamento com Rudolf, que tinha propriedades na Flórida. Ela tinha sempre aquele colar. Quando um dia lhe perguntei onde ela tinha arranjado tal relíquia, ela tinha-me contado que tinha sido a avó dela que lhe tinha dado, como prenda dos quinze anos.

Não era possível. 145 anos depois, o colar aparecia nas mãos da sua cópia. A única diferença entre as duas, mais visível, era a cor do cabelo. 


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Notas finais do capítulo

Comentem, please! XOXO
Next Friday...
Todos estão preocupados...
-A Elena estava preocupada com o Stefan. Assim como eu. Não era definitivamente o Stefan que conheço.
Mas existem muitos assuntos pendentes...
-Preciso de saber mais coisas sobre a minha mãe.
Que podem trazer consequências...
Um som muito agudo soou por toda a casa, causando-me dor dentro da cabeça. Comecei a gritar e a minhas pernas não aguentaram o peso e cedi.
-Demi! gritou Damon



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