A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Today on A minha vida em Mystic Falls...
Um simples e inocente telefonema...
-Olá Damon, daqui é Liz Forbes.
-Olá. Alguma coisa de importante?
Revelou algumas coisas...
-Tomei uma bebida com ela, uma vez. Ela era era uma rapariga ótima. Já te disse isto? Porque ela era deliciosa.
Que, apesar de tudo...
-Demi, eu não
Dei-lhe um estalo na cara.
-Tu não prestas mesmo falei e saí do Mystic Grill, com as lágrimas a virem-me aos olhos.
Não foram suficientes para O mudar...
-Há outra maneira de fazer as coisas Demi.
-Não há. E tu sabes disso
-Eu tenho esperança que ele vai mudar, Demi. Ele já mudou tanto por tua causa!
-Não foi o suficiente, Stefan



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Capítulo 34

POV Demi Adams

Levantei-me. Hoje era o funeral da avó da Bonnie. Tomei banho e escolhi o vestido mais básico que tinha. Era preto e tinha um cinto a marcar a cintura. Naquele dia estava especialmente frio, por isso, peguei na minha gabardine cinza. Calcei as minhas botas de salto alto pretas, fiz a minha maquilhagem em tons de cinza e com eyeliner. Coloquei umas luvas e uma fita com um laço na cabeça. Desci e tomei apenas café, bem forte, porque não me apetecia comer nada.

Look Demi: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=38601163

Look Elena: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=38601876

A campainha tocou e Elena desceu com a mesma cara que eu devia de ter. Abriu a porta e deparámo-nos com Stefan e Damon.

-Não pensavam que iam as duas sozinhas, pois não?! – falou Damon, olhando para mim.

Neguei com a cabeça e fui colocar a caneca no lava loiças. Subi as escadas e lavei os dentes. Peguei na minha gabardine e voltei a descer as escadas.

-Estou pronta – falei, desanimada.

Elena desceu logo a seguir e fomos os quatro para o carro dela. Stefan foi a guiar e eu e Elena fomos atrás, caladas. Durante a viagem ninguém falou. O silêncio era desconfortável, mas ninguém era capaz de o quebrar. Nem mesmo Damon, que tinha sempre uma piada irónica ou algo do género.

Stefan estacionou ao pé do cemitério e eu saí do carro.

-Dá-me o braço – pediu Damon. Fiz o que ele pediu. Coloquei o meu braço em volta do dele e caminhámos silenciosamente.

Bonnie estava lá, com os pais dela, a chorar sem parar, mas silenciosamente. Fui até ela e abracei-a.

-Lamento muito, Bonnie.

Ela acenou com a cabeça e depois de Elena também a abraçar, fiquei ao lado dela. Elena estava do outro lado, com Stefan do outro lado e Damon abraçou-me pela cintura.

Vimos o caixão a ir embora e depois começaram a tapá-lo. Bonnie amparou-se no ombro de Elena e eu abracei-a. Depois, tudo acabou. Cada uma das pessoas foi-se despedindo de Bonnie e dos pais até restarmos apenas nós os cinco ali.

-Vou passar uns tempos fora daqui – informou Bonnie. – Tenho que ir.

-Volta, está bem? – pedi.

-Claro – falou ela e pegou-me nas mãos. – Assim que tudo já estiver mais calmo.

Acenei com a cabeça e mexendo muito as pestanas, tentando afastar as lágrimas.

-Lamento Bonnie – falei e abracei-a fortemente. Ela retribuiu o abraço e chorámos um pouco juntas.

Afastámo-nos e depois Elena despediu-se dela. Vimos ela sair sozinha e depois seguimos. Stefan partiu logo para caçar e eu e Damon decidimos ir a pé até casa dele.

Peguei na mão dele e fomos andando calmamente, sem falar nada. Quando chegámos a casa refugiei-me na cozinha para fazer um chá.

-Deixa-me ajudar-te – afirmou ele e tirou as chávenas da minha mão. Olhei para cima e lá estavam os seus olhos azuis, lindos, cheios de sentimentos que não queria sentir, de frustração e de dor.

Não aguentei e abracei-o a chorar.

-Dói tanto! – exclamei, agarrando-me a ele.

Ele não disse nada, apenas me apoiou impedindo-me de cair no chão.

-Conta-me tudo – pediu ele, passados uns momentos, quando percebeu que eu não ia ficar com outro ataque histérico de choro tão cedo.

-Primeiro o chá – afirmei e fitei-o.

-Eu trato do chá. Vai para a sala.

Acenei com a cabeça e fui para a sala. Encolhi-me no sofá, abraçando os joelhos com os braços. Alguns minutos depois ele veio com uma caneca gigante de chá a ferver para mim e uma também para ele. Sentou-se ao meu lado e pousou a mão num dos meus joelhos.

-Fala.

Aquilo iria custar, mas era necessário. Eu não tinha falado de nada do acidente dos meus pais com ninguém, nem mesmo com Sarah ou com a tia Melinda.

-Três dias antes do começo das aulas eu esquivei-me de casa e fui a uma festa com a Sarah. Os meus pais e o meu irmão tinham ido ver um concerto qualquer. Quando eu voltei a casa, percebi que eles ainda não tinham chegado e fiquei aliviada por não ter sido apanhada. Mas então… doeu demasiado. Eu recebi a chamada do hospital e quando lá cheguei com a Sarah a minha mãe… – comecei a soluçar e o rio de lágrimas voltou. – Ela ainda estava viva, Damon! Eu ouvi as suas últimas palavras, ouvi o seu último suspiro!

Afastei a caneca de mim e ele pousou-a na mesa.

-Anda cá.

Chegou-me para ele e abraçou-me.

-O meu pai… foi morto pelo Stefan. O meu irmão matou-o e a minha mãe faleceu poucos anos depois de o ter dado á luz. Ele não se lembra muito dela, mas eu sim. Eu sei o que custa, e lamento teres passado por isso, Demi. A sério que lamento.

Acenei com a cabeça e fechei os olhos.

-Só queria que eles cá estivessem.

-Eu sei que sim. Mas tenho a certeza que eles devem de estar a olhar por ti todos os dias. E eu também. Nunca te esqueças.

-Não me esqueço – tentei falar por entre as lágrimas e os soluços que me obstruíam a garganta.

POV Damon Salvatore

O tempo foi passando e ela foi-se recompondo. Fiz o almoço para nós os dois, já que o Stefan estaria mais interessado em sugar a vida dos pobres coelhinhos.

O meu telemóvel tocou e eu fui atender.

-Sim?

-Olá Damon, daqui é Liz Forbes.

-Olá – falei. – Alguma coisa de importante?

Olhei para o lado e Demi repousava a cabeça na almofada em paz. Levantei-me sem fazer barulho e saí de casa para o jardim das traseiras.

-Não, nada. Quer dizer, vai haver um leilão de solteiros em Mystic Falls e eu gostaria…

-Oh, lamento muito, xerife, mas eu já estou comprometido. Contudo, gostaria muito de comparecer. Tenho a certeza que a minha companheira não ficaria nada incomodada se eu participasse.

Um leilão iria ser divertido. Demi podia participar e assim iria tirá-la daquela bolha de dor em que ela se encontrava.

-Oh, muito bem, então – falou a xerife. – Até logo, Damon.

-Ah, só mais uma coisa. Posso-lhe pedir um favor?

-Claro Damon, diga.

-Estou um pouco desconfiado sobre o novo professor de História que a escola arranjou. Pode encontrar alguma coisa sobre ele?

-Vou ver o que posso fazer.

-Muito obrigado. Até logo, xerife.

Eu sabia que o novo professor de História e Stefan andavam metidos nalguma juntos. Hoje de manhã, antes de irmos ao funeral, Stefan perguntou-me sobre uma tal de Isobel da Carolina do Norte. Na noite anterior, Jenna, a tia de Elena, tinha descoberto que o nome da mãe da Elena era Isobel. Isto estava a começar a ficar muito estranho e Alaric (o professor) vinha sempre com umas conversas estranhas quando eu estava a beber no Grill. Alguma coisa se passava e eu queria saber o quê.

Voltei para dentro de casa e Demi continuava a dormir. Stefan abriu a porta e fechou-a. Entrou na sala e viu Demi ali deitada. Aconchegou-lhe o cobertor e eu entrei em cena.

-Ela é minha namorada.

-Estás com ciúmes? – indagou ele, brincando.

-Nah, que ideia! – exclamei e ela mexeu-se. – Olá dorminhoca.

Abriu os olhos e olhou para Stefan primeiro.

-Oi – disse ela ensonada e olhou para trás do sofá, onde eu estava. – Dormi assim tanto?

-Não – respondi e sorri. – Tenho um encontro comprometedor, mas prometo que não faço nada de mal!

-O que vais fazer?

-Nada demais, apenas sou o solteiro mais cobiçado de Mystic Falls.

-Pelo que eu percebi, não és solteiro. Não mais – falou Stefan.

-A minha vida privada é uma coisa, a minha habilidade entre as mulheres mais poderosas de Mystic Falls é outra – disse-lhe, piscando o olho para lhe mostrar o meu estilo.

-Assim fico com ciúmes.

Sorri para ela e sentei-me ao seu lado.

-Não fiques. É só um piquenique, e pelo que percebi, também podes participar.

-Acho bem, e espero bem ficar com o teu número! – exclamou ela e deu-me um beijo na cara. – Tenho que ir a casa da Elena. Ela hoje ia... fazer uma coisa.

Percebi que ela me estava a esconder algo, e olhei para Stefan que estava com a mesma cara de interrogação que eu a olhar para a Demi.

-Até logo.

-Espera, eu vou contigo! – exclamei e peguei nas chaves do meu carro.

-OK. Até logo, Stefan.

-Tchau – disse ele e nós os dois saímos de casa.

POV Demi Adams

-Então, como é que correram as coisas?

-Nada como esperado – respondeu ela, sentando-se ao meu lado.

-Como assim?

-Aquela amiga da Isobel sabia sobre a existência de vampiros. E há alguém a seguir-me.

-Tens a certeza? – indaguei, preocupada. Elena e eu já tínhamos a nossa cota de perseguições cheia até ao final do ano.

-Sim, tenho. Estava um homem ao pé da casa quando eu saí.

-Tens que ter mais cuidado – avisei-a. Ela acenou com a cabeça.

-Vou ter.

Mudámos de assunto quando Jenna desceu as escadas.

-Alguém quer vir comigo ao leilão dos solteiros de Mystic Falls?

-Eu vou! – exclamei.

-Eu também!

-Então venham.

Saímos as três e fomos ao Mystic Grill, onde iria decorrer o leilão. Damon já lá estava e não gostei nada do cenário que vi, mas assim que ele percebeu a minha presença, voltou à sua posição, digamos que mais informal mas sem exceder. Por favor, Mrs. Lockwood era uma quarentona, mãe de Tyler e já tinha rugas e pés de galinha à volta dos olhos!

-Olá Elena! Olá Demi! – exclamou Caroline.

-Vou encontrar uma mesa para nos sentarmos – falou Jenna e entrou pelo Grill adentro.

-Olá Caroline.

-Vão comprar?

-Não me parece – falou Elena.

-Eu compro. Quero ficar com o Damon.

-Ele é um parvo – falou Caroline, fazendo o seu sorriso desaparecer.

-Que eu namoro, Caroline.

-Sim, pois. Um dia ainda me hás-de explicar isso.

-Talvez – falei, já não gostando da conversa. Entretanto, apareceu Matt e o ambiente descontraiu.

Stefan apareceu e para não ficar a acender a vela aos casais fui ter com Jenna.

-Já compraste a rifa?

-Eu? Não.

-Queres que eu vá comprar por ti?

-Pode ser – falou ela e tirou dinheiro da carteira. – Não importa para quantas é que dê.

-OK.

Voltei para junto da Caroline e vi pelo canto do olho Damon a falar com a xerife Forbes.

-Já volto – disse-lhes e fui até eles. – Olá.

Damon fechou o documento bruscamente.

-Olá Demi – falou ele cordialmente, como se eu fosse uma menina de seis anos. – Está tudo bem?

-Sim, está – falei e Damon passou a mão pelo meu braço. – Querida, porque não vais para ali e já falamos.

Olhei para ele, com a fúria subir-me. Ele estava a tratar-me como uma criança!

-Claro – falei, tentando controlar a raiva. Olhei para a xerife e sorri amarelo. Fui até Caroline e peguei nas senhas e voltei para a mesa onde Jenna e Elena estavam. Fiquei sempre de olho no Damon e quando ele subiu para o pódio, houve uma pequena introdução de cada um dos solteiros de Mystic Falls.

Contudo, o que Damon disse foi completamente inesperado, até para mim. Eu pensei que ele ia falar o quanto gostoso ele era, e como ele amava os seus lindos olhos azuis, mas não. Ele falou de uma coisa completamente diferente e vi Elena enrijecer ao meu lado.

Mrs. Lockwood puxou a conversa das viagens.

-Há uns dois anos estive na Caroline do Norte. Acho que… acho que o Alaric estudou lá, não foi, Alaric? Sim, porque… eu sei que a tua esposa estudou. Tomei uma bebida com ela, uma vez. Ela era… era uma rapariga ótima. Já te disse isto? Porque ela era… deliciosa.

-Elena? – chamei.

-Estás bem? – inquiriu Jenna.

-Só preciso de um pouco de ar – falou Elena, levantando-se meio atordoada e saindo seguida de Stefan.

-O que aconteceu? – perguntei a Jenna.

-A Isobel, mãe da Elena, é a Isobel, esposa morta do Alaric.

Processei durante alguns segundos a informação.

-Espera! Morta?

-O corpo nunca foi encontrado, mas… há grandes possibilidades.

Acenei com a cabeça.

Olhei para Damon em choque. E depois, olhei para o professor de História, Alaric. Ele na noite passada tinha ido a casa da Jenna. Parecia que eles os dois estavam a dar-se bastante bem.

Meu Deus, eu não acredito. Ele matou a mãe da Elena.

Mrs. Lockwood começou a sortear os solteiros. Elena foi à casa de banho e eu fui ter com ela.

-Elena, lamento muito.

-Ele é um monstro, Demi! – gritou ela na minha cara. – Como é que consegues suportá-lo? Como é que consegues beijá-lo, quando ele mata pessoas? Quando ele matou a minha mãe!

-Elena, ele não sabia.

-Ah, e então por isso, já tem desculpa. São vidas humanas que estão em jogo!

-Eu sei, Elena, mas…

-Não quero ouvir – disse ela e saiu da casa de banho ainda em lágrimas.

Segui-a. Ela tinha que perceber o meu ponto de vista. Eu não estava a defender Damon, porque o que ele tinha feito não era desculpável, mas ela tinha que perceber que eu aceitava quem ele era. Eu aceitava, certo?

-Vai em frente! Lembra-te de como a mataste – ouvi Elena a dizer a Damon e saiu com Stefan atrelado.

Aproximei-me dele.

-Demi, eu não…

Dei-lhe um estalo na cara.

-Tu não prestas mesmo – falei e saí do Mystic Grill, com as lágrimas a virem-me aos olhos.

Não, eu não aceitava o que ele fazia. Isso eu tinha como garantido.

Elena e Stefan estavam á porta, mas eu não me importei, passei de fininho para eles não me notarem e fui andando a pé até casa de Jenna.

Abri o meu diário, precisava de desabafar.

Querido diário,

Descobri uma coisa horrível sobre o Damon. Outra, aliás, para além de ele ser um vampiro. Ele matou a mãe de Elena e esposa de Alaric (o meu professor de História), Isobel.

Na verdade, eu nunca tinha pensado seriamente na hipótese de ele matar seres humanos, mas agora é impossível não pensar. Isobel era a mãe de Elena, a minha melhor amiga. Ele matou-a e por causa disso ela nunca irá conhecer a mãe biológica.

Está tudo muito confuso. Eu amo-o, gosto muito dele. Gosto quando estamos juntos, gosto quando dormimos juntos, gosto quando falamos. Mas e as outras coisas? E tudo o resto que ele faz quando eu não estou presente? Não basta o amor, é necessário algo mais. Ele mata pessoas, bebe sangue humano. Será possível eu estar junto de uma pessoa que faz isto? A minha resposta é muito clara: não. E quanto a ele? Será possível eu estar com ele, amando-o e consentindo a sua verdadeira natureza?

Fechei o meu diário, com as lágrimas a escorrerem-me pelo rosto. Eu precisava de respostas, e só iria tê-las com ele.

Peguei nas chaves do meu carro e guiei até à casa dos Salvatore. Entrei lá dentro e não vi ninguém. Entrei na sala, esperando vê-lo com um copo do seu wishky favorito, mas em vez disso vejo Alaric deitado no chão, imóvel, sem pulso. Ao lado dele estava Stefan, sentado a olhar para o corpo dele.

Abafei um soluço.

-Diz-me que não foi o Damon que fez isto – pedi-lhe.

Ele levantou-se e ficou a olhar para mim. Não respondeu nada. Desviei o olhar.

-OMG.

Comecei a chorar e a soluçar como uma criança. Ele era realmente um monstro e eu não podia compactuar com aquilo que ele fazia.

Alaric mexeu-me e na sua velocidade vampírica Stefan colocou-se ao lado dele.

-O que aconteceu?

-Tu estavas morto e… Damon transformou-te? – inquiriu Stefan.

Oh não, transformar um professor de História era muito mau.

-Não. Eu ataquei-o e ele enfiou-me uma estaca no pulmão – respondeu Alaric.

-Então como é que o professor voltou à vida? – perguntei.

Ele não disse nada, apenas olhou para o anel e passados uns momentos afirmou:

-Isobel. Ela deu-me isto. Este anel protegeu-me.

-Isso é impossível – disse Stefan.

O professor concordou.

-Eu sei.

Saí sorrateiramente, subindo as escadas.

-Damon?

-Oi – falou ele, saindo do duche só uma toalha a envolver-lhe a cintura. – O que queres?

Engoli em seco.

-Não posso compactuar com o que tu fazes. Eu amo-te, quero que entendas isso, mas não posso concordar com as coisas que tu fazes – comecei a falar e os meus olhos começaram a queimar com as lágrimas. – Acabou tudo.

Ele levantou o rosto do chão e olhou-me. Os seus olhos azuis intensos mostravam uma dor intensa, que me fez desviar os olhos para o chão.

-Não me faças isto – pediu ele, avançando para mim e ergueu o meu queixo com uma das suas mãos. – Não o faças.

-Já está feito, Damon – falei, soluçando. – Não consigo estar ao teu lado sabendo que… mataste humanos! Não consigo suportar isso!

Afastei-me dele e corri até ao andar debaixo. Abri a porta e Stefan chamou-me:

-Há outra maneira de fazer as coisas Demi.

Virei-me para o encarar.

-Não há. E tu sabes disso – falei chorando. As lágrimas turvavam a minha visão e eu via Stefan apenas como uma mancha.

-Eu tenho esperança que ele vai mudar, Demi. Ele já mudou tanto por tua causa!

-Não foi o suficiente, Stefan – falei e fechei a porta. Andei até ao meu carro e guiei pelas ruas de Mystic Falls. Quando parei, vi que estava em casa de Jenna. Entrei sorrateiramente e abri a porta do quarto de Elena.

-Sim?

-Preciso de conversar – disse com a voz a falhar. Elena correu até mim e abraçou-me.


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Notas finais do capítulo

Sem comentários? O que aconteceu? Tenho dez leitores e nem 1 comentário? Muito triste, vou chorar snif snif
Next Tuesday...
A época da provocação...
-O Riley é boa companhia, e eu já percebi isso. Damon está ali. O que achas que é para fazer?
Acabou de abrir...
-Apenas - ela abriu o primeiro botão do meu decote, já em si bem profundo. Pronto! Perfeito. Agora, agarra-o com as tuas garras!
E é pegar ou largar...
A bola estava bem perto dele e eu inclinei-me, fingindo que estava a tentar encontrar a melhor trajetória para a bola. Joguei a bola branca, que foi bater na verde e ela entrou no saco.
Mas novos visitantes estão para vir...
-Lembro-me deles. De 1864



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