A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Today on A minha vida em Mystic Falls...
É os anos 50...
Diz-me: a tua família nos anos 50 comprou muitas roupas?
No seu melhor...
-É o Stefan que Demi!!
Fui puxada para trás e gritei.
Com ação...
Ele foi parar ao fundo do salão.
E revelações...
-Ela é parecida com Katherine.
-Conhecias a Katherine?



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Capítulo 31

POV Demi Adams

Algo não batia certo. Ela estava ali, na cama com ele a rirem-se, e do nada ela mostrou-lhe as presas afiadas. Alguém bateu à porta. Era Emily. Eu não sabia qual era o nome dela, mas parecia que a conhecia a vida toda, incluindo o seu nome.

-Mrs. Pearl espera-a – falou Emily.

-Obrigada Emily – agradeceu Katherine e virou-se para ele, que era eu naquele momento. – A diversão acabou.

-Não – disse ele/eu.

Acordei sobressaltada e saltei da cama.

-Desculpa. Entusiasmei-me e…

-Damon?

Estava tudo escuro, eu não conseguia ver nada, e eis que a luz do meu candeeiro ao lado da cama acendeu-se.

-Sim, eu mesmo.

Coloquei a mão no meu coração, esperando que aquele toque o acalmasse.

-OK, isto foi mesmo estranho – falei e lágrimas vieram-me aos olhos.

-Não chores.

-Tu amava-la – afirmei e olhei nos seus olhos azuis.

-Sim, amei. Muito.

Acenei com a cabeça. Porque estava eu a chorar se já sabia aquilo?

-Desculpa – falou ele, a centímetros de mim. – Não te queria causar dor.

-Nem eu sei porque estou assim – disse e dirigi-me à casa de banho.

-Espera – falou ele e pegou no meu rosto com ambas as mãos. – Eu amo-te.

Beijou-me nos lábios, como nunca antes me tinha beijado. Havia amor, e ressentimento e culpa e dor.

-Mais do que a ela? – indaguei.

-Sem dúvida – falou ele e pegou-me ao colo. – Vou mostrar-te.

Beijei-o, tentando esquecer aquela cena. Eu não conseguia perceber porque ele a amou tanto, se ela sempre se mostrou egoísta e mimada.

POV Damon Salvatore

O dia começou a amanhecer e ela jazia ali, no meu peito, com o rosto sereno e com a respiração profunda. A minha ânsia pelo seu sangue aumentou drasticamente e eu não conseguia explicar porquê, mas sabia que havia algo que não batia certo.

Desde o dia anterior não batia certo. Quando ela se descontrolou em frente ao caçador e o atirou contra o outro extremo. Eu precisava de fazer alguma pesquisa e a única pessoa que me podia ajudar era a sua tia ou uma bruxa. Ou Stefan. Ou um livro de receitas de Emily. Eu sabia que ela era bastante interessada pelas ninfas terrestres, porque elas partilhavam o mesmo objetivo: proteger o mundo de algo mau.

Algo se despertou em mim quando percebi que se ela soubesse quem realmente eu era, ela se pudesse afastar e sermos inimigos.

Ela mexeu-se e abriu os olhos.

-Bom dia.

-Bom dia – falei, beijando-a.

-Não quero acordar – resmungou ela, encostada ao meu pescoço. A sua pulsação aumentou e eu senti a sua carótida no meu rosto. O meu rosto transformou-se, eu senti-o. Aquela ânsia não era normal. Não em mim. Quer dizer, hello sou um vampiro, sei muito bem o que é desejar sangue, mas não daquela maneira, não de uma maneira tão amplificada.

-Que foi, Damon? – indagou ela e afastou o rosto. Os seus olhos arregalaram-se com o susto e a sua pulsação aumentou. Levantei a mão sem pensar e passei os meus dedos pela sua carótida que estava nítida para mim. Cada pulsação dela, cada fluxo que fluía ali, eu sentia-o.

Aproximei-a de mim. Eu só queria aquele sabor na minha boca, fluir no meu corpo e enriquecer-me.

-Damon! – exclamou a minha presa.

Presa? Não!

Atirei-a para o meu lado e saltei da cama.

-Damon! – chamou ela e eu baixei os olhos para o chão, tentando controlar-me.

Tudo naquele quarto tinha o cheiro dela, aquele aroma inebriado e o meu corpo desejava-o! Eu desejava-o!

-Não me faças isto. Não me vires as costas quando mais precisas de mim – disse ela. A minha presa, dizia o meu corpo. A minha Demi, dizia o meu coração. A tua ninfa. Só tua, falava a minha mente.

-Damon! – gritou ela e a porta abriu-se.

POV Melinda Courtney

Eu sabia que aquele Salvatore não era normal. O olhar dele e aquele formigueiro que eu tinha sempre que ele aparecia. E quando a minha sobrinha estava com ele, eu sabia que algo não estava a correr bem. Algo não encaixava.

Preparava-me para descer as escadas para fazer o pequeno almoço, quando ouvi ela:

-Não me faças isto. Não me vires as costas quando mais precisas de mim.

Aproximei o meu ouvido da porta dela. Eu sei que é de muita má educação, mas algo ali não estava bem. Com quem é que ela estava a falar?

-Damon! – a resposta veio rápida e por instinto escancarei a porta.

Eu nunca tinha visto aquilo na minha vida. Ali estava ele, nada humano. Com os olhos raiados de sangue, com as presas de fora e com a minha sobrinha atrás dele.

-Nem te atrevas! – gritei e com o meu poder empurrei-o para a outra ponta do quarto. Imobilizei-o e ele bem se tentou debater, mas eu era mais forte, anos e anos de experiência. Não era ao calhas que eu fazia parte do Conselho dos Fundadores. A minha família também era uma das Fundadoras de Mystic Falls, mas muito poucos sabiam. Só as famílias fundadoras, e as mais afastadas nem sonhavam com isso.

-Demi, vai ao meu quarto e tira de debaixo da cama uma mala. Trá-la cá.

Vi os seus olhos mostrarem pânico, mas agora não era tempo para isso.

-Vai! – gritei para ela e ela foi.

Ele gritava de agonia e eu aumentei o meu poder. Ela trouxe a mala, e sem perder o foco, eu tirei de lá de dentro uma estaca, banhada em verbena.

Aproximei-me dele.

-Mais nenhum vampiro se meterá com a minha sobrinha! – gritei e levantei a estaca, pronta para a colocar no seu coração.

POV Demi Adams

-Não! – gritei e com todas as minhas forças tentei imobilizá-la. Não sei como, mas ela ficou ali, com a estaca pronta a ser desferida no peito dele, a centímetros.

Ela olhou para mim, em choque.

-Como? – indagou ela, indignada.

-Não te atrevas a tocar-lhe! – exclamei. – Ou pegarei nas minhas coisas e sairei de casa.

-Não serias capaz!

Eu gostava muito da minha tia, mas eu não admitia subestimarem-me, e muito menos daquela forma.

-Toca-lhe com um dedo que seja, e verás do que eu sou capaz.

A estaca caiu ao lado de Damon, que estava a olhar para nós as duas sem entender nada.

-Desculpa sobrinha – falou ela e só senti as energias saírem de mim. Tentei manter-me em pé mas não conseguia aguentar-me mais, e caí de joelhos.

-Não!!!! – gritou Damon e depois ouvi o grito da minha tia. Eu sabia o que tinha acabado de acontecer, mas não vi bem porque a minha cabeça estava deitada no chão e fechei os olhos, por breves instantes, julguei eu.


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Notas finais do capítulo

Desculpem, mas sexta não vou poder postar porque tenho que estudar para o FCE (First Certificate in English)que vai ser este fim de semana. Por isso, até terça!
Next Tuesday...
É um drama...
-Estou no meio de um drama familiar.
Muito difícil...
-Eu e o Matt beijámo-nos.
De se resolver...
-Não até me dizeres o que se passa! exclamou ele, e o seu rosto mudou para um estado de eloquência tal que eu me encolhi. Ele transformou-te, foi isso?
Quando há poderes descontrolados à mistura...
Aquilo já me começava a irritar e eu fitei-o, desejando que ele se afastasse. Ele tropeçou e caiu de cara no chão.



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