A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
Today on A minha vida em Mystic Falls...
Segredos...
-Diz que tens o poder de profetizar, nutrir e de curar. Aqui também diz que as ninfas têm o poder de se curar a elas próprias e que
-E que o quê?
São revelados...
-Tu sabes que os Salvatore são vampiros, não sabes?
Mas nem todos podem ser capazes de os aceitar...
-Como é que consegues?
-Eu amo-o. E se tu também amas o Stefan, ficarás com ele.
Porque o que é desconhecido é temido...
-Deves estar confusa. Queres ir ao Grill e conversar?
-Sim, pode ser.
Capítulo 26
POV Damon Salvatore
Finalmente anoiteceu e saí de casa. A primeira paragem foi em casa da Elena.
-Onde está o Stefan? – perguntei.
-Foi atrás da Vicky – respondeu ela, acusadoramente.
-Não olhes assim para mim. Fiz-lhe um favor.
-Agradeces-te à Katherine?
Olhei-a nos olhos, muito sério. Aquela Elena tirava-me do sério.
-Diz ao Stefan que passei por cá e que quero o meu anel de volta.
Saí de casa e fui em busca dos dois. Onde Vicky estava, de certeza que Stefan também estaria, e para o bem dele, era bom que o anel estivesse com ele.
Ouvi tiros e corri até lá. Stefan estava no chão e Vicky a gritar para Logan Fell não o matar. Um momento, Logan Fell?
Corri até ele e rebentei-lhe a carótida. Em breve iria morrer. Fui até ao meu irmão e tirei-lhe a bala que estava no seu peito.
-É madeira. Eles sabem – afirmei, atirando a bala para qualquer lado. – Agora, o meu anel.
Ele tirou o meu anel do bolso das suas calças, e entregou-mo.
-Obrigado irmãozinho.
-Não, Vicky! – gritou o meu irmão e virei-me para trás.
-Desculpem – falou Vicky, limpando desajeitadamente o sangue da boca.
-Ops – falei e corri na minha velocidade vampírica até casa da Demi.
Subi até à varanda e vi que a janela estava fechada e com os cortinados corridos. Não foi preciso aproximar-me muito para perceber que ela estava com Bonnie, a descendente de Emily Bennett.
Fiquei à escuta.
-Aqui diz os poderes das ninfas – disse Bonnie.
-A sério? O que diz?
-Diz que tens o poder de profetizar, nutrir e de curar. Aqui também diz que as ninfas têm o poder de se curar a elas próprias e que…
-E que o quê?
-E que o teu sangue é muito tentador para outras espécies. Mas que outras espécies? – disse Bonnie.
-Não sei. Talvez animais ou lobisomens.
As duas soltaram um riso nervoso e Bonnie falou:
-Está a ficar tarde, tenho que ir. Falamos amanhã nas aulas?
-Claro que sim. Até amanhã.
-Até amanhã – despediu-se Bonnie e Demi desceu as escadas com ela.
Quando subiu as escadas, bati no vidro e ela abriu os cortinados. Sorriu para mim e abriu a janela.
-Oi – falei e ela sorriu.
-Oi – disse ela e puxou-me pelo colarinho para me beijar. – Já tens o teu anel de volta?
Mostrei-lhe a minha mão.
-Meu Deus! O que te aconteceu, Damon?
Só então tinha percebido que tinha as mãos cheias de sangue do Stefan por ter extraído a bala de madeira.
-Não foi nada.
Olhou-me nos olhos e vi que estava magoada.
-Estás a mentir-me.
Respirei fundo.
-O que é que a Bonnie estava aqui a fazer?
-Nada de especial. Estava só a visitar-me.
-Não me mintas.
-Então não me mintas tu! – exclamou ela e senti uma vibração diferente vinda dela. Parecia que estava mais poderosa. Os olhos dela adquiriram uma tonalidade verde escura e temi o pior.
-Ei, tem calma! – exclamei, colocando as minhas mãos sobre os seus ombros.
Ela baixou os olhos e respirou fundo várias vezes.
-Vou tomar um banho. Já volto.
Afastou-se de mim e pegou no pijama. Entrou na casa de banho e eu fiquei sentado na cama, à espera dela. Então, reparei que estavam imensas coisas espalhadas no chão.
POV Demi Adams
Credo! Eu estava assustada comigo mesma! Como era possível eu ser uma ninfa terrestre? Enquanto a água quente relaxava o meu corpo, a minha mente também ia desacelerando e foquei-me em respirar normalmente. Vesti o pijama e voltei para o quarto.
-O que estás fazer? – indaguei e corri até Damon e tirei-lhe o livro que estava dentro da arca das suas mãos.
-Não é possível. Tu és descendente dela!
Enrijeci. O que ele queria dizer com isso.
-Tu és uma ninfa! – quase gritou ele, com os olhos muito azuis e arregalados.
Ergui o queixo.
-Sim, sou e depois?
-Não é possível – meditou ele, visivelmente chocado. -Como?
-Não sei. Sabes alguma coisa?
-Para além de ter bebido o sangue da tua mãe e o teu pai, ou quem quer que seja que foi, me ter tentado matar? Não, nada.
-O quê? – gritei.
-Tenho que ir. Adeus.
Saiu da janela e eu fiquei a ver os cortinados a abanarem suavemente ao ritmo da brisa.
POV Elena Gilbert
Eu nem acreditava que Stefan era um vampiro, assim como Damon e que ele tinha causado tantas mortes. Era impossível de acreditar. A imagem da Demi ocorreu-me à mente e eu saí de casa em busca de respostas. Toquei à campainha da casa dela e a tia atendeu-me.
-Olá Elena.
-Olá, Melinda – disse. Eu conhecia Melinda muito bem, ela e a Jenna eram as melhores amigas. – A Demi está?
-Sim, está. Queres subir?
-Sim, pode ser – entrei em casa e disse: - Já volto.
Eu não sabia em que quarto bater, por isso, bati no primeiro que vi. Não havia lá nada, mas a porta de um quarto abriu-se, mesmo ao lado e eu saí daquele quarto e fui até ao corredor.
-Demi! – falei e ela parou.
-Elena? O que estás aqui a fazer?
-Precisamos de conversar.
-Agora não. Estou com pressa.
-Tu sabes que os Salvatore são vampiros, não sabes?
Ela nem piscou duas vezes antes de responder.
-Sim, sei, porquê?
-Como é que consegues?
-Eu amo-o. E se tu também amas o Stefan, ficarás com ele.
-Não – disse determinada. – Tu não podes andar com o Damon. Ele matou muitas pessoas!
-Ouve, Elena, eu percebo que tu estejas aí cheia de perguntas, e blá blá blá, mas eu também tenho problemas para resolver, por isso, se não te importas, eu vou sair.
Ela desceu as escadas a correr e eu segui-a.
-Demi, não podes sair a uma hora destas – afirmou Melinda. – Amanhã é dia de escola e tu tens que dormir. Assim como tu, Elena.
-Eu sei – disse e peguei no braço de Demi. – Tu não podes.
-Raios se não posso! – gritou ela e ultrapassou a tia.
-Demi, pára!
Ela parou e virou-se para tia, com um sorriso de escárnio.
-É verdade? Aquilo que eu sou?
Melinda ficou sem fala e arregalou os olhos. Depois, o rosto descontraiu-se e pressionou os lábios.
-Já leste.
-Infelizmente já.
Eu não estava a perceber nada daquilo que elas estavam a dizer, então, tocaram à porta e Demi abriu-a.
-Riley, o que estás aqui a fazer?
-Precisamos de falar. É sério.
-Riley, agora não – disse Demi.
-Sim, Riley, agora não – disse Melinda e virou-se para mim. – Devias de ir. De certeza que o assunto que queres falar com ela pode esperar até amanhã de manhã.
-Na verdade…
-Até amanhã, Elena – disse Melinda e eu tive que sair com Riley.
Ficámos os dois parámos à porta.
-Está tudo bem? – indagou ele.
-Na verdade não.
E então, tudo clareou: o Riley também sabia. Aquela protecção toda em relação á Demi, aquela arrogância sempre quando Stefan ou Damon estavam presentes. Tudo fez sentido.
-Tu sabes a verdade sobre os Salvatore, não sabes?
Ele não pareceu surpreendido.
-Tu também?
-Descobri à pouco tempo.
-Deves estar confusa. Queres ir ao Grill e conversar?
-Sim, pode ser – concordei e fomos os dois ao Grill.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O capítulo saiu mais cedo porque amanhã não posso ir à Net. Daqui a poucas horas vou ver Breaking Dawn! Mal posso esperar!
Bjs