A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
Today on A minha vida em Mystic Falls, especial Halloween...
Alguém está de volta...
-Katherine
E que algo...
-Tu tens o fio que a Emily me deu na noite em que quase morri. Quero-o de volta.
Não importa como...
-a tua amada está comigo, com o meu sangue no sistema dela e com uma faca de serrilha bem afiada mesmo no pescoço dela.
Mas importa quando...
-Hum parece que já percebeste que eu não brinco. Dez horas, Damon. Tick tock.
Capítulo 21
POV Damon Salvatore
Eu estava muito bem a beber o meu uísque, quando recebo uma ligação da Demi. Desliguei, mas ela continuou insistente e eu lá atendi.
-O que queres?
-Muita coisa Damon.
Congelei por meio segundo, mas depois o meu cérebro começou a funcionar em alta velocidade. Não era possível! Era o tom de voz de Katherine. Era Katherine! Ela estava ali!
-Katherine – falei com a voz neutra.
-Bem, mas que voz é essa? Pensei que me irias tratar com mais… suavidade. Ou alegria, como quiseres chamar.
-O que queres?
-Ainda não percebeste? Estou a telefonar-te porque tenho um grande objecto que te pertence, e tu, tens um que é meu.
-Que é teu?
-Tu sabes ao que me refiro.
-Não, não sei.
-Tu tens o fio que a Emily me deu na noite em que quase morri. Quero-o de volta.
-Ah, e só agora é que te lembraste dele? – perguntei e peguei no casaco, vestindo-o rapidamente, pegando nas chaves do carro e saindo.
-Vou ser mais directa: a tua amada ninfa terrestre está comigo, com o meu sangue no sistema dela e com uma faca de serrilha bem afiada mesmo no pescoço dela. É simples: hoje, na festa dos objectos antigos, quero o colar no cofre dos Fell e quando eu vir que ele está lá, tu terás a tua Demi sã e salva.
-Como é que eu sei que irás cumprir a promessa?
-Ela irá comigo – respondeu ela e até conseguia sentir ela a revirar os olhos.
Eu fiquei pensativo. Fui até ao meu quarto, abri a gaveta e tirei de lá o colar. Peguei-o com muito cuidado sendo que aquilo era de uma bruxa e nunca se sabe o que pode acontecer quando estamos com um talismã de uma bruxa, e guardei-o no bolso do casaco. Espera, era uma festa. Tinha que trocar de roupa.
-Despacha-te Damon! Ás dez o colar tem que lá estar!
-Preciso de a ver primeiro, para saber que ela está viva.
-A sério? Mas que tenho uma prova melhor.
Um grito lancinante do outro lado e a seguir ela gritou por mim. Por mim! Não pelo caçador ou por outro ser da terra; não, foi por mim!
-Pára! – gritei para o telemóvel.
-Hum… parece que já percebeste que eu não brinco. Dez horas, Damon. Tick tock.
Vesti rapidamente um fato de gala e fui para a festa, sem pensar em mais nada, apenas nela.
POV Katherine Pierce
-Vá, despacha-te, veste-te depressa – falei e atirei-lhe o vestido que ela tinha trazido de casa. Deixei-a preparar-se toda.
Look da Demi: http://www.bymk.com.br/looks/821412
Look da Kat: http://www.bymk.com.br/looks/871657
Saí num carro alugado com ela e chegámos à festa mesmo na hora do Crepúsculo. É claro que não iria entrar pela porta da frente, por isso, fui com ela até ao jardim. Sentámo-nos num dos bancos e fiquei a observar tudo. Daquele banco, conseguia ver a janela que tinha o cofre dos Fell, que estava em exposição. Começou a anoitecer e percebi que ela estava muito nervosa. Não iria valer a pena hipnotizá-la, porque ela estava a usar verbena, mas podia tentar alguma coisa, não fosse ela deitar aquilo tudo por água abaixo.
-Relaxa. Tu agora és a queridinha dele, ele virá.
-Não tinha tanta certeza.
-Oh, acredita em mim, os Salvatore ainda não mudaram muito desde que os conheci. Eles continuam a ser cavalheiros.
-Tu foste uma besta para eles.
Ri maliciosa. Claro que fui! Mas eles eram tão obcecados com a minha beleza que nem se importavam com isso!
-Como se eles não soubessem!
-Tu magoaste-os!
-Eu sei. Mas eles magoaram-me mais quando me deixaram ir quase parar ao túmulo. A esta hora, estaria debaixo da igreja de Fell´s Church a apodrecer, como todos os outros que lá estão – o meu sorriso tinha desaparecido e agora estava determinada a afastá-la dos Salvatore. – Tu não sabes as coisas que um vampiro pode fazer.
-Por acaso, agora sei.
-O que eu fiz, qualquer um faz, mas os Salvatore são únicos. Eles têm tendência a…
-Demi, afinal estás aqui! – exclamou Bonnie.
Como ela era bem amiguinha da Elena, disse a Demi rapidamente:
-Não vás longe e livra-te de te aproximares de um dos Salvatore, ou a próxima vítima é a Bonnie.
-Certo – disse ela muito direita e eu desapareci atrás dos arbustos.
POV Demi Adams
Coloquei uma cara sorridente. Eu estava livre de Katherine! Ela ainda não tinha sido convidada para entrar dentro de casa, por isso, estaria a salvo.
-Anda lá para dentro! Aqui está a ficar frio!
-OK, está bem! – disse e fui com Bonnie lá para dentro. Quando entrámos, Caroline veio ter connosco e falou:
-Ainda bem que te encontro! O Damon anda desesperado à tua procura. Anda.
Pegou no meu braço e começou a levar-me para as escadas. Nem tive tempo de reagir sequer, e Bonnie ficou a olhar para Caroline tão espantada como eu.
Meu Deus, o que ela estava a fazer? Se eu fosse ter com Damon de certeza que Katherine iria arranjar uma forma de me magoar!
Subimos as escadas e entrámos numa pequena sala, que estava muito mal iluminada. Lá dentro, estava uma pessoa sentada no sofá, de costas para mim, com um copo de uísque na mão e agitava-o calmamente, fixando o líquido a mover-se dentro do copo.
-Damon, encontrei-a! – exclamou Caroline.
Ele olhou imediatamente para trás e em menos de um segundo já estava nos braços dele.
-Vamos sair daqui o mais depressa que pudermos.
-OK, está bem – disse, acenando com a cabeça e absorvendo o cheiro da sua água de colónia e apertando-o mais contra mim. Eu estava salva.
-OK, eu odeio fazer de vela, por isso, divirtam-se! – exclamou Caroline e virou-se, preparando-se para sair.
-Caroline – chamou Damon e soltou-me dos seus braços. Aproximou-se de Caroline e fixou o seu olhar no dela. – Tu não te vais lembrar de nada do que aconteceu.
-Nada do que aconteceu – repetiu ela. Depois, saiu da sala, ainda hipnotizada.
Ele virou-se para mim e começou a falar muito depressa:
-Nós temos que sair daqui, mas como é que eu faço, sem te colocar em perigo? Basta morreres e estarás condenada ao meu mundo! Como?
-Podemos pedir ajuda ao Stefan.
Ele pegou no uísque e deu mais um gole. Depois, sorriu e os seus olhos iluminaram-se.
-Vou ter que pedir ajuda ao caçador.
-Ao Riley? Não, nem pensar, ele pode morrer!
-Assim como tu! Não estás a perceber, pois não? É esta vida que queres? – falou ele de um modo alterado, revoltado.
-Andaste a beber muito – observei.
-Pois andei. Por tua causa! Porque não sabia como e onde estavas! Só sabia que estavas com aquela… coisa.
-Pronto, Damon, mas eu agora estou aqui – falei e peguei o seu rosto com as minhas mãos. – Vês? Eu estou aqui. Contigo.
-Temos que o encontrar.
-Encontrar quem? – perguntou alguém atrás de nós.
-Tens mesmo pontaria de caçador, não é? – falou Damon irónico e depois voltou ao tom sério. – De qualquer das formas, agora não interessa. Precisamos da tua ajuda.
-Em quê? – perguntou Riley, avançando lentamente.
-A Katherine, uma vampira cheia de sede de vingança, está aqui. E pior de tudo é que me quer atingir a mim utilizando a Demi. Preciso que a tires daqui em segurança.
-O quê? – perguntei chocada. – Não, nem pensar, nós vamos os dois.
-Demi, agora não – pediu Damon, sem sequer a olhar para mim.
-Não, agora sim! É a minha vida que está em jogo, mas a tua também! Se ela te apanhar, pode matar-te!
-Ela não vai – disse ele.
-Eu não sei, e prefiro jogar pelo seguro.
Ele suspirou e depois olhou para Riley.
-Vocês os dois seguem para a casa dela. Eu vou atrás de vocês com alguma margem. Em caso algum a deixes sozinha. Se a Katherine a apanhar, pode fazer sabe-se lá o quê.
-Tens o meu colar, Damon? – perguntou uma voz feminina, que eu reconheci como sendo da Katherine.
Riley virou-se e os dois automaticamente taparam a minha visão.
-Tenho. Está onde pediste.
-Óptimo. Até breve.
Notei que ela tinha ido quando Riley relaxou.
-Ela é a Katherine? – perguntou Riley para Damon
-Como assim, a Katherine?
-A Katherine Pierce. A que te transformou.
-Sim. É ela.
-Podemos parar de falar sobre ela? Por favor, Damon, vem comigo, deixa o Riley fora disto!
-Nem pensar! – defendeu-se Riley. – Como caçador tenho o direito de estar dentro disto.
-Sim, e aliás, mesmo com pouca…experiência em matar vampiros, ele é bom naquilo que faz. Está-lhe no sangue.
-Por favor, Damon, não me faças isto! – implorei.
-Leva-a daqui – falou ele para Riley e este pegou-me no braço, arrastando-me dali para fora.
-O que se passa? – perguntou Bonnie, vindo ao meu encontro.
-Nada, Bonnie, não é nada – falei e toquei-lhe na mão, para assegurar isso, mas ela ficou com o rosto inexpressivo e depois afastou-se de mim.
-Não… não é possível!
-O quê? – perguntei, querendo saber.
-Nada – disse ela, voltando ao normal. – Isto foi tão rude! Meu Deus! Hum… com licença.
Ela saiu a correr e Riley e eu fomos andando para o parque de estacionamento.
-Já vão? – indagou Tyler, ao pé do carro de alguém.
-Sim, já – respondeu Riley abrindo o carro dele com o comando à distância. – A festa estava fantástica, mas estamos cansados. Espero que entendas.
-Claro que entendo! A miúda é boa!
Riley parou e olhou para trás, furioso. Oh, não, por favor.
-É sim, mas não é para ti – retorquiu e abriu-me a porta para eu entrar. Tyler ficou a olhar para nós embasbacado e quando Riley ligou o carro, completamente furioso com o comentário nojento, fez marcha atrás e guiou agressivamente por todas as ruas de Mystic Falls.
-Entra dentro de casa – exigiu ele. – Vou esconder o carro, mas já volto.
-Riley, tu…
-Entra! – gritou ele e eu olhei para ele embasbacada. Ele nunca tinha sido assim comigo. Mas afinal o que se passava com ele?
-OK – falei e saí do carro, fechando a porta com violência. Entrei dentro de casa e corri para o meu quarto, com a casa ainda ás escuras.
O meu telemóvel tocou e eu vi que era o número do Riley.
-O que foi? – falei também de maneira violenta.
-Estou cá fora. Só para saberes.
-Obrigada pela informação – disse e depois desliguei. Tirei a roupa e vesti umas calças de fato de treino e um top branco. Calcei as pantufas e como não iria conseguir dormir, fui ver os meus e-mails. Tinha apenas um e era de Sarah, a mostrar algumas fotos dela com o nosso grupo de amigos. Sorri com elas, mas não o suficiente para me fazer esquecer os problemas que aconteciam fora da minha casa.
Não fiquei indiferente e saltei da minha secretária lá para fora, deixando a porta de casa aberta no trinco. Riley estava sentado nos degraus da entrada e eu sentei-me ao lado dele.
Ficámos momentos calados, até achei que se tinham passado horas, mas do nada, ele falou um pedido de desculpas, bastante baixinho.
-Eu desculpo-te – falei em voz alta.
Ele olhou para mim com os olhos tristes e abraçou-me.
-Apenas fiquei nervoso por ter de te proteger de uma vampira tão poderosa.
-Eu percebi. Não faz mal. Riley…
-Diz.
-Eu quero que me ensines a matar um vampiro. E quero saber mais coisas sobre eles – falei e ele desfez o abraço rapidamente, olhando-me como se estivesse maluca.
-Mas é que nem penses! Tu és muito… frágil!
-Não, não sou.
-Lamento, Demi, mas não te posso ensinar.
-Por favor, Riley, eu…
-Final da conversa, Demi – falou ele, olhando-me determinado. – Não.
-Sabes que mais? Vou para a cama.
Levantei-me e abri a porta, preparando-me para entrar.
-Espera! – exclamou ele, impedindo-me de a fechar.
-O que foi?
-Não vais esperar pelo Damon?
-Ele pode entrar, se quiser. Já foi convidado.
-Oh, OK, então acho que já não faço mais falta aqui – falou ele, com desapontamento nos seus olhos.
-Não.
-OK, então boa noite.
-Boa noite, Riley – disse e dei-lhe um beijo na face. Fechei a porta e fui andando até à cozinha. Fiz uma sandes rapidamente com maionese e atum, bebi sumo de pêssego e depois subi até ao meu quarto, onde lavei os dentes e depois deitei-me. Fiquei até bastante tarde à espera dele, mas nada, até que acabei por adormecer.
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Gostarem deste especial Halloween? Sexta vai haver mais!
Gostaram do retorno de, como disse Verah disse, "Kathbich"?
Comentem, please! O capítulo anterior só tive 1 comentário! Onde é que estão os fãs desta fanfic?
Até sexta!