A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Today on "A minha vida em Mystic Falls"...

Eles fizeram um tratado...
-Eu vou deixar o Riley em paz. Fizemos um tratado, e espero que cumpras com a tua palavra.

Mas esqueceram-se que ela tem personalidade própria...
-E porque eu havia de fazer isso?

E isso, poderá colocá-la em risco...
-Tu julgaste muito esperta, mas a mim não me enganas. Agora, vais ver com quem te meteste.



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Capítulo 14

POV Demi Adams

Depois de Damon ter desaparecido da minha casa, eu relaxei logo. Almocei com Riley e depois ele ajudou-se a fazer os TPCs da escola. Durante o resto da tarde, ficámos no meu quarto a ouvir música e a falar. Buddy esteve o tempo todo connosco e ele amou o Riley! Até acho que ele gostava mais do Riley do que de mim (modo ofendida ON/OFF)

POV Damon Salvatore

Eles eram um casal bem entediante. Fiquei o resto do dia todo a observá-los e realmente, ele não fizeram nada, a não ser falarem e darem uns selinhos. O cão deles, não saía do pé do Riley, e até comecei a achar que o cão era gay. Quando chegou o anoitecer, a tia da Demi apareceu e Riley foi andando para casa. Hum, se calhar, não faria mal nenhum assustá-lo, mas como? Eu não podia entrar dentro da casa dele, a não ser que alguém me convidasse. Aposto que ele e o paizinho dele (que nem sequer estava em casa) me deixariam entrar. Rondei a casa várias vezes, até ver um grupo de raparigas há espera de algo do lado de fora da casa dele. Resolvi transformar-me outra vez em humano e aproximei-me da porta.

-Olá, meninas – falei e elas esbugalharam os olhos. Elas até deviam de ter um sangue bem fresquinho, mas era muito novas. Eu era mau, mas crianças nunca me deram muito prazer em beber o seu sangue.

-Olá – falou uma que parecia o líder. – Precisas de ajuda?

-Na verdade sim. Sabem se alguém está aqui em casa?

Bem dito, bem feito! Uma rapariga loira, com olhos azuis saiu de casa e eu antecipei-me a todas aquelas crianças.

-Oi, sabes dizer-me se o Riley está em casa?

Ela olhou-me de cima a baixo e depois sorriu maliciosa. Fiz um esforço enorme para me controlar e não revirar os olhos. Elas deviam de se meter com alguém da idade delas.

-Está sim. Entra!

Nunca pensei que fosse tão fácil entrar naquela casa. Ela devia de ser mesmo ignorante.

-Obrigada…

-Daisy.

-OK. Obrigada – falei e deitei um último olhar a ela, fazendo-a corar e o seu coração acelerar que mais parecia asas de colibri.

Entrei dentro de casa e quando ela saiu e fechou a porta, subi as escadas à velocidade da luz e fiquei à escuta. Terceira porta a contar do fim.

Bati há porta e ele falou:

-Sim?

Eu abri a porta e ele ficou estático. Ahah, eu adorava isto!

POV Demi Adams

Depois de jantar, telefonei ao Riley, mas ele não atendeu. Que estranho! Eu pensava que ele atendia logo! Fui escrever no meu diário.

Querido diário,

Eu descobri coisas horripilantes desde que cheguei aqui. Existem vampiros e caçadores de vampiros. Uma amiga minha crê que é uma bruxa, e sinceramente, já não duvido disso. Se existem vampiros, existirão outras criaturas míticas como centauros, fadas e lobisomens?

Afinal, descobri que sou completamente normal (lê-se, humana) e que os meus problemas são completamente normais. A dor de perder uma família é uma coisa completamente normal, comparando com a preocupação de usar verbena até ao último fio de cabelo todos os dias e fingir que se é um humano normal. Mas afinal, em que mundo é que vivo?

Fechei o meu diário e fui até ao alpendre olhar o céu. Era lua cheia e o céu estava claramente limpo e podia-se ver imensas constelações. Fiquei a pensar mais uma vez em todos os meus problemas e no meu irmão. Ele era jovem, tinha uma bolsa de estudos, um pouco babaca, mas namorava uma rapariga de cada vez, e parecia que ele estava a assentar com a Tess. Por falar nela, a última vez que a vi foi no funeral e nunca mais lhe falei. Voltei para dentro e liguei o computador.

-Bu.

Soltei um grito, que foi abafado por uma mão na minha boca. Olhei para cima e vejo os olhos lindos de Damon a olharem para mim.

- O que queres? – perguntei baixinho.

-Nada de especial. Apenas falar contigo – disse ele e deitou-se na minha cama. – Tens uma cama bastante confortável.

-Obrigada – falei educadamente e sentei-me nela de frente para ele. – E sobre o que queres falar?

-Várias coisas. Uma delas é que não precisas de te preocupar comigo. Eu vou deixar o Riley em paz. Fizemos um tratado, e espero que cumpras com a tua palavra.

-Que palavra? – perguntei confusa. Eu espero bem que eles não me tenham incluído no tal tratado entre os dois.

-É muito simples. Tu não contas ao mundo inteiro, que eu e o Stefan somos vampiros e eu não te mato. Simples e frio.

-E porque eu havia de fazer isso?

-Se não queres ver o Riley morto um dia à porta da tua casa, não farás isso.

Olhei-o duramente. E depois compreendi. Eu nunca iria dizer nada porque não queria vê-lo morto, e vice-versa.

-Tu és muito estúpido, sabias?

-E tu deves de ser muito corajosa, para chamares a um vampiro de estúpido – disse ele e aproximou o seu rosto do meu. Aos poucos, fui apercebendo-me que o seu rosto estava mudar. Estava a parecer um pouco demoníaco e eu afastei-me, mas ele segurou-me e roubou-me um beijo.

O seu beijo, ao contrário dos de Riley, era um pouco selvagem e notava-se que estava contentíssimo por estar a fazer aquilo. Eu no início resisti, mas ouvi-o rosnar, e como tenho muita auto-preservação, correspondi ao beijo.

Quando ele finalmente parou de me beijar (e eu beijá-lo a ele), ele olhou para mim e disse:

-Este foi o melhor beijo de toda a minha vida.

Eu baixei o olhar envergonhada e tentei desviar-me, mas ele segurou-me pela cintura e eu caí em cima dele.

-Damon…

-Que foi?

-Tu tens namorada – afirmei. Dizer aquilo doeu-me, mas eu tinha namorado ou qualquer coisa assim do género, e eu era fiel.

-E? Tu também tens. O que acabaste de fazer, chama-se traição e acho que o Riley não irá gostar muito de saber disto, pois não?

Fantástico! Eu tinha caído na armadilha dele! Se ele fosse dizer ao Riley, de certeza que ele nunca mais me iria querer ver pintada de ouro. Demi Adams, parabéns, acabas de ganhar o prémio de maior estupidez feita à face do Mundo.

-Tu não lhe contarias – desafiei-o.

Ele prendeu-me ainda mais a ele, e eu ofeguei. Parecia que ele estava a gostar daquele jogo, mas eu não. Eu estava entre a espada e a parede e garanto-vos que não é uma sensação lá muito agradável.

-Tenta-me.

Coloquei as mãos no seu peito e tentei afastar-me, mas ele rolou por cima de mim, colocando-me em desvantagem. Eu já não estava a gostar daquilo, aliás, há muito que não estava, mas aquilo estava a irritar todo o meu ser. Demi Adams NUNCA fica em desvantagem. Talvez fosse a hora, do senhor Salvatore saber com quem se estava a meter.

Beijei-o e ele correspondeu, pensando que eu me estava a render. O seu corpo pressionou o meu com força, fazendo-me procurar por ar. O seu hálito era fresco, mas assustador por ser tão sedutor (N/A: acho que rimei…). Rolei e assim que fiquei por cima dele saltei da cama e encostei-me à janela. Ele ficou a olhar para mim malicioso e numa velocidade que os meus olhos não conseguiram captar, ele estava de frente para mim, com os lábios colados aos meus. Envolvi uma das mãos na sua nuca e com a outra, agilmente consegui abri a janela. A minha ideia era atirá-lo lá para baixo, correr até ao meu quarto, fechar a janela, enfiar-me na cama e sonhar com borboletas, pássaros e mais outros animais dóceis do Central Park. Mas o problema, é que Damon demonstrou muito mais força do que aquilo que eu pensava, por isso, quem ficou prensada entre ele e o corrimão baixo da varanda fui eu. Com o pânico, tentei afastar-me e ele deixou, mas a visão que tive foi da mais horrível possível: o seu rosto tinha as veias salientes ao toque, os seus olhos estavam a ficar vermelhos e ele tinha as presas de fora.

-Damon…

-Tu julgaste muito esperta, mas a mim não me enganas – falou ele ameaçadoramente e pegou-me ao colo. – Agora, vais ver com quem te meteste.

Eu fechei os olhos, com medo que ele me mordesse, mas o que senti, foi o frio daquela noite. Senti-me aconchegada nos braços dele, apesar de saber que ele era um ser horrível.

-Damon?

-Stefan – falou Damon, parecendo surpreendido.

-Stefan! – exclamei, em tom de socorro.

-Demi – falou Stefan, parecendo furioso com o irmão. – Larga-a.

-Ela é minha – falou Damon, colocando-me atrás dele, impedindo-me de ver Stefan. Atrás de mim, estava a porta, ainda aberta e eu nem sequer pensei duas vezes: corri dali para fora.

-Demi! – gritou Damon atrás de mim e eu corri ainda mais depressa, mas passado um segundo, ele estava à minha frente, a mostrar as suas presas e pegou-me no pescoço com violência, fazendo-me prender o ar. Nada entrava, nem nada saía.

-Damon, vais matá-la! – exclamou Stefan atrás de mim.

-Isto é uma coisa entre nós os dois, não é, Demi?

Tentei soltar a mão dele com as minhas, mas parecia que fazia ainda mais força, sabendo que me estava a magoar.

-Damon! – voltou a exclamar Stefan. – Deixa-a ir!

-A sério? Sabes uma coisa? Ando a pensar que se calhar um vampiro a mais nesta pequena cidade seria bom.

Ele virou-me, colando as minhas costas ao seu peito e chegou o pulso do braço à minha boca. Ele estava a sangrar. Eu já tinha visto demais, sentido demais e a adrenalina no meu corpo estava no auge.

A última coisa que me lembro é da cara do Stefan, horrorizado a olhar para mim e para Damon.


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Notas finais do capítulo

Hum, o que terá acontecido à Demi? Será que teremos outra vampira em Mystic Falls?
Até para a semana!



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