A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Today, on A minha vida em Mystic Falls

-Dentro de meia hora tenho que estar me casa do Stefan a fazer o trabalho de História.

Mas em casa dos Salvatore, à sempre alguém...


Bati há porta e quem me atende? Damon.

Que adora provocar e nos faz temer pela vida...

Eu estava a tremer como varas verdes por dentro, mas felizmente que a minha voz não fracassara.

No entanto, até ele tem que admitir...

-Desculpa

Que tem um coração...

Mais uma facada. Teria que aguentar e fingir que não me importava. Para não a magoar. Para não me magoar.



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Capítulo 13

POV Demi Adams

Acordei com o sol a bater-me na cara. Os braços fortes de Riley estavam a prender a minha cintura e a sua cabeça pousava no meu ombro nu, conseguindo assim sentir a sua respiração a fazer cócegas na minha bochecha.

A noite de ontem tinha sido maravilhosa. Juro que iria repetir (sem o drama da festa). Olhei para o relógio que estava na mesa-de-cabeceira e arregalei os olhos. 10 horas! Eu tinha que estar em casa do Stefan dentro de meia hora e ainda tinha que ir a casa trocar de roupa.

Tentei levantar-me, mas Riley prendeu-me mais e eu suspirei. Como é que eu iria sair daqui????

-Riley? – chamei-o baixinho.

-Sim? – disse ele sonolento e ainda com os olhos fechados.

-São dez horas.

Ele acordou e levantou-se rapidamente. Vestiu o seu short e eu sentei-me na cama.

-Podes levar-me a casa?

-Claro que sim – disse ele. – A questão é: como é que vamos passar pelos meus pais e irmã? Quer dizer, pela minha irmã, porque os meus pais trabalham todos os dias. Caraças, como é que fomos adormecer?

-Vou vestir-me – disse e saltei da cama. Peguei na minha roupa que estava na cadeira mesmo ao lado da janela e vesti-me rapidamente. – Estou pronta!

-Tens mesmo a certeza que queres que te leve a casa?

-Tenho, Riley. E dentro de meia hora tenho que estar me casa do Stefan a fazer o trabalho de História.

-Eu vou contigo – prontificou-se ele.

-Não! – falei repentinamente, calçando as minha sandálias. – Se o Damon estiver lá, vai ver-te como uma afronta, por isso, só iremos criar mais atrito e eu não quero isso. Até porque a Elena e a Bonnie ainda não sabem de nada.

Ele ficou um pouco pensativo e depois aproximou-se de mim.

-Temos mesmo que ir, não é?

-Sim, é – afirmei.

Ele beijou-me mais uma vez, e depois trocou os shorts por umas jeans e uma camisa preta e descemos as escadas a correr. Infelizmente, a irmã dele estava a sair do quarto e viu-me.

-Olá Riley e namorada do Riley – disse ela sorrindo como uma criança.

-Daisy… - avisou Riley pegando na minha mão.

Ela riu-se e desceu as escadas.

-Eu não conto nada aos pais, fica descansado! – disse ela do andar debaixo.

Riley respirou fundo e depois continuámos a andar até ao carro. Ele guiou velozmente por todas as ruas de Mystic Falls até chegarmos há minha rua.

-Eu fico aqui há tua espera – disse e saí do carro a correr.

Entrei em casa e a tia Melinda estava a descer as escadas.

-Não preciso de saber pormenores, só preciso de saber onde é que dormiste – falou ela, metendo as mãos na cintura e esperando uma resposta minha.

Eu não lhe podia dizer que tinha passado a noite com o Riley, porque ele podia contar aos pais dele e depois ele teria problemas, por isso, decidi desviar o assunto.

-Tia, tenho dez minutos para chegaram a casa do Stefan, podemos falar disso depois?

-Hum… está bem.

Ela deu-me passagem e eu subi as escadas a correr e entrei no carro. Despi-me agilmente e entrei para a banheira. Hoje, não teria tempo de esticar o cabelo, por isso, passei apenas o pente para ele não ficar com nós. Vesti uma blusa preta, umas calças verdes com clarões em branco, os meus all star pretos, peguei na numa das minhas malas verdes, meti lá dentro os meu phones e o iPod e saí de casa sem sequer me despedir da tia Melinda.

Look da Demi: http://www.bymk.com.br/looks/821459

Entrei dentro do carro e ele até cantou pneus.

-Tens que me dar as indicações – informou Riley. – Eu não sei onde é a casa dos Salvatore.

-Eu digo-te – concordei e assim fiz, fui dando ao longo do caminho as indicações do caminho.

Quando cheguei a casa do Stefan, o meu cabelo estava lindo… http://garotasnadabobas.files.wordpress.com/2010/02/demi-lovato-bbc-002779.jpg

-Eu entro contigo.

-Riley, já falámos disto… o Damon não vai achar graça nenhuma e a Elena ainda não sabe de nada. Eu ligo-te quando o trabalho acabar, OK?

Ele fez beicinho e eu dei-lhe um selinho e saí do carro. Bati há porta e quem me atende? Damon.

-O que estás aqui a fazer? – perguntou ele de forma rude. Eu arrepiei-me, mas fingi que não tinha percebido o tom de voz dele.

-Vim fazer um trabalho com o Stefan e com a Elena.

-Claro que sim… - disse ele revirando os olhos. – Entra.

-Obrigada – disse e lancei um último olhar para Riley que via a cena atentamente. Entrei dentro de casa e Elena correu até mim.

-Oi! Estávamos a ver que nunca mais vinhas! Dez minutos atrasada – falou ela em jeito de repreensão.

-Desculpem, mas adormeci.

-Hum, pois, pois – murmurou Damon mesmo ao meu lado.

-Vamos começar? – perguntou Stefan vindo até mim e dando-me um beijo em cada uma das faces.

-Claro que sim! – exclamei e fomos para o quarto do Stefan fazer o trabalho.

Demorámos a manhã inteira e graças aos céus, Damon não nos incomodou. Telefonei a Riley e ele apareceu uns dez minutos depois.

-Até segunda! – falei e saí da casa.

-Espera, Demi – disse Elena. – Olha, vais ao jogo segunda, não vais?

-Que jogo?

-O jogo de râguebi.

-Ah, ainda não sabia, mas vou sim!

-Boa! – exclamou Elena e abraçou-me. – Vemo-nos segunda!

Acenei e entrei no carro.

-Ele incomodou-te?

-Relaxa, não. Não o vi desde que ele me recebeu à porta.

-E o Stefan?

-Não fez nada de mal – respondi já um pouco irritada. – Mas isto é um interrogatório? Eu não sou uma espia, Riley!

-Eu sei – disse ele e arrancou com o carro. – Só fiquei preocupado.

-Eu estou bem, estou viva, não me aconteceu nada. Ponto final da história.

-OK – disse ele e encerrámos o assunto.

-A tua tia falou comigo quando saiu de casa. Ela perguntou se tu tinhas passado a noite comigo e eu disse que sim – disse ele.

-Espero que ela não conte a ninguém – suspirei.

-Não irá. Ela é fixe – assegurou Riley. – E o que vais querer fazer o resto da tarde?

-Queres almoçar comigo?

-Por que não?!

-E depois tenho que estudar. Tenho teste de Inglês para a semana.

-Queres ajuda?

-Não, obrigada – agradeci. Chegámos há minha casa e ele estacionou o carro.

-Ele tem que estar em todo o lado?

Olhei dele para a frente e eis que vejo o Damon há porta da minha casa. Estava sentado nos degraus do alpendre.

-Que quererá ele? – indaguei.

Saímos do carro e Riley colocou-se há minha frente. Confesso que não fiz nada para reverter a situação, porque naquele momento, eu estava a morrer de medo do Damon.

-Olá caçador. Olá Demi – disse ele com cara séria.

-Que queres? – indagou Riley.

-Porque não entramos e conversamos?

-Não foste convidado. Não poderás passar da ombreira da porta para dentro – falou Riley, empinando o nariz.

-Ai isso é que posso. A Demi convidou-me.

O dia em que adormeci e fui mordida por ele apareceu há minha frente num flash e eu recuei, mas avancei, parando mesmo de frente a ele.

-Pois considera-te desconvidado. Não és mais bem-vindo aqui.

Ele aproximou os nossos rostos e eu conseguia sentir a sua respiração a bater na minha cara.

-Não é reversível, Demi Adams.

-Não tenho medo de ti – menti. Eu estava a tremer como varas verdes por dentro, mas felizmente que a minha voz não fracassara.

-Sim, claro. Vou fingir que acredito em ti.

-Acabou – interveio Riley. – Eu estou cheio de verbena e ela também. Não nos irás conseguir matar.

-A não ser que eu vos parta o pescoço, mas vou tirar essa hipótese de fora – falou Damon e avançou para Riley, ficando aos dois a olhar para os olhos um do outro, num momento bastante tenso.

-OK, agora quem diz “acabou” sou eu – disse e meti-me entre os dois. – Damon, o que queres?

-É privado.

Peguei na mão do Riley e falei.

-Nós já não temos segredos, por isso, caso queiras falar comigo a sós, ele irá saber de qualquer maneira. Entra.

Abri a porta e vi a desilusão no rosto de Riley mas peguei no braço dele e dei-lhe um beijo na face.

-Está tudo bem – sussurrei.

-Tens que me explicar isso mais tarde.

-E irei – assegurei-o e virei-me para Damon. – Vamos falar na cozinha enquanto faço o almoço.

-Um sítio com tantas facas… - disse ele, sorrindo irónico.

-E com tanta madeira… - falou Riley no mesmo tom.

OK, aquilo já me estava a chatear… Daqui a nada expulsava os dois.

Comecei a preparar o almoço: seria esparguete à bolonhesa. Eu amo massa!

-Eu queria pedir-te desculpa, Demi. Prometi que não te iria magoar, mas foi o que fiz – falou Damon e eu parei de fazer o que estava a fazer e encarei-o.

-A sério? Não me querias magoar? Mas magoaste a partir do momento que… - eu não iria terminar a frase com “a partir do momento que te vi aos beijos com a Caroline”. Seria injusto para o Riley e eu não queria magoá-lo.

-Que… - incentivou Damon, olhando-me de maneira maléfica. Parecia que ele sabia o que eu estava a pensar.

-Tu sabes – e revirei os olhos. – E também tens que pedir desculpas ao Riley.

-Não se perderia nada se eu matasse um caçador.

Aproximei-me dele e olhei-o bem nos olhos. Ele fez questão de continuar com o olhar. Não conseguia sair do olhar dele, nem ele do meu. Mas eu seria mais forte, seria pois.

-Ele é meu namorado. Só te desculparei, se tu lhe pedires desculpa.

Ele suspirou e virou-se para Riley, que parecia espantado.

POV Damon

Olhei para o caçador, que estava super espantado por eu estar a fazer uma coisa que a Demi me tinha pedido. Só aquela miúda para me pedir para fazer uma coisa daquelas.

-Desculpa – falei para ele.

Sabem quantas vezes é que eu pedi desculpa em toda a minha vida? Nenhuma. Quer dizer, pedi desculpa à Demi antes de beber o seu sangue, mas isso era diferente! Ela mexeu algo em mim que eu não sabia ainda bem o que realmente era.

-OK, estás desculpado – falou ela, sorrindo triunfante e voltando-se para a panela. A visão de trás dela era maravilhosa.

-Vê lá para onde é que estás a olhar – avisou o caçador num murmúrio.

-Eu olho para onde eu quero – falei no mesmo tom e olhando-o de maneira desafiadora

Ahahahahah, vamos lá ver se ele aceita este desafio.

-Podes olhar para todo o lado, excepto para a minha namorada desse jeito.

-Então posso olhar com mais desejo – falei, mas descaí-me e falei alto demais porque o coração da Demi começou a disparar velozmente. Fantástico, ela tinha ouvido!

Demi continuou a fazer o almoço e aos poucos comecei a perceber que ela não estava a contar comigo. Mais uma facada. Teria que aguentar e fingir que não me importava. Para não a magoar. Para não me magoar. Fingi que não estava a perceber e falei:

-Vou embora. Adeus.

Saí de casa, sem dar qualquer hipótese de eles se despedirem de mim. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Bjs



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