Amor e Ódio escrita por Clarissa Cullen Potter Mellark


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Amores, não deu para postar antes, eu tava sem net, mas agora voltou ao normal. Espero que gostem. Beijos!!



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Capítulo 13


PDV Edward


Estava muito nervoso com esse final de semana na casa dos pais de Bella, parecia que por causa disso o tempo tinha resolvido correr. Quando me dei conta de que eram 5 da tarde, meus nervos reagiram visivelmente. Não sabia se meus sogros iriam me aceitar. Além de temer que além de não me aceitarem convencerem a Bella que eu não era o homem certo pra ela. As dúvidas se recusavam sair da minha cabeça. Fui buscar Bella no escritório, que parecia estranhamente tranquila. Ela foi logo me beijando assim que entrou no carro e rapidamente percebeu meu nervosismo.


- O que houve, meu amor?


- Eu estou com medo de seus pais não me aceitarem. – disse uma parte do motivo com medo de que ela se magoasse se eu contasse toda a verdade.


- Eles vão te aceitar, meu amor, e se não aceitarem não há problema, eu te amo e nunca vou te deixar, a não ser que você queira.


- Nunca vou querer você longe de mim.


- Estou contando com isso.


Depois do que ela falou fiquei um pouco mais tranquilo, mas não totalmente. Não queria que ela brigasse com os pais por minha causa.


Durante o caminho ela fazia carinho em meu cabelo, tentando me tranqüilizar, dando resultados de certa forma. O caminho para Forks pareceu mais curto que o normal, logo estávamos em frente a casa dos pais de Bella. Os dois estavam do lado de fora da casa. Charlie, o pai de Bella, tinha um sorriso no rosto, mas Renée, a mãe, mantinha o rosto fechado, os lábios cerrados numa linha dura. Mal estacionamos o carro e Charlie já vinha em nossa direção.


- Minha filha, que saudades! Não sabe o quanto você fez falta! – disse Charlie à Bella, abraçando-a amorosamente.


- Oi pai! Também estava com muitas saudades. – Bella retribuiu o abraço na mesma intensidade. Ela tinha verdadeira paixão pelo pai. - Pai, esse é Edward, meu namorado. Edward, esse é meu pai, Charlie.


- É um prazer conhecê-lo, Sr. Swan. – estendi minha mão para cumprimentá-lo. Para o meu alívio ele retribuiu com um sorriso no rosto.


- O prazer é todo meu, Edward, e por favor, só Charlie. Quando me chamam de senhor me sinto um velho.


- Claro Charlie.


- Por que a mamãe não veio me ver? – Quando Bella falou isso reparei que Renée não estava mais na porta de casa.


Charlie tentou desconversar, perguntando do trabalho de Bella.


- Ah, filha, como anda o escritório? Soube que tem conseguido casos importantes, não sabe como fico orgulhoso da minha filha estar seguindo os mesmos passos que os meus.


- O escritório está ótimo, pai, melhor eu acho que é impossível. Vamos entrar ou acampar aqui fora?


- Claro, filha.


Bella entrou dentro de casa e me puxando atrás. Renée estava sentada à mesa da sala de jantar, olhando pro nada. Assim que Bella a viu foi correndo em sua direção e a abraçou.


- Mãe! Que saudades!


- Oi, filha. Eu também estava com saudades. – disse Renée, fria.


Sem perceber a frieza da mãe, Bella veio até mim e me levou até ela.


- Mãe, eu quero que conheça o Edward, meu namorado. Edward, essa é minha mãe, Renée.


- É um prazer conhecê-la, Sra. Swan. – falei, agindo igual fiz com Charlie.


- O que houve com o Mike, Bella? – Renée perguntou, me ignorando completamente. O rosto de Bella se entristeceu, sem aquela alegria de segundos atrás.


- O Mike é passado, mãe, o que ele fez comigo não tem perdão, e além do mais eu não o amava, não tinha sentido eu continuar com aquela farsa de noivado. Agora eu estou com o Edward e eu o amo muito mais do que um dia eu pensei que amaria o Mike. Estou muito decepcionada com você pois o Edward te cumprimentou educadamente e você o ignorou completamente. Não foi assim que a senhora me educou.


Sem se perturbar com o sermão da filha, Renée respondeu.


- Bella, o que você não compreende é que o Mike é o homem certo pra você. Ele é bonito, te ama e pode te dar uma vida tranquila e sem problemas.


Tinha chegado a hora que eu mais temia, a hora que um dos pais convenceria Bella que Mike que era o homem certo pra ela. Mas ela não mudou a atitude, continuou encarando a mãe com determinação.


- Dinheiro não é tudo na vida, Renée. Graças a Deus você e meu pai tiveram condições de dar pra mim e pro Emmett uma vida confortável. Eu não ambiciono mais que isso: uma vida confortável pra mim e pra minha futura família. Mike pode ter o dinheiro que for, mas eu nunca ficaria com alguém que tenha me traído dessa forma, faltando completamente com o respeito para comigo e para com Alice, que ele assediou descaradamente. E ela não tinha sido a primeira.


- Mas você também o traiu com esse aí.


- Primeiro: não é “esse aí”. Ele tem nome, e seu nome é Edward. Segundo: eu não o traí com essa intenção, eu me apaixonei pelo Edward e no mesmo dia em que nos beijamos eu terminei com o Mike. E terceiro: Alice não foi a primeira, ele teve muitas outras antes dela. Se ele tivesse me traído porque estava apaixonado eu teria entendido tranquilamente, mas não, ele me traía porque tinha as “necessidades” dele.


- Mas ele te ama, Bella, as outras eram só diversão.


- Mas eu não o amo. O homem que eu amo está aqui ao meu lado e ele se chama Edward Anthony Masen Cullen. Edward é o homem da minha vida, o homem com o qual eu vou me casar e ter meus filhos. Não fico mais um segundo nessa casa onde meu namorado não é bem vindo. Vamos Edward.


Bella saiu num rompante e me arrastando junto com ela. Por um lado eu estava feliz por ela ter me defendido ferrenhamente, mas por outro eu estava triste por ela ter brigado com a mãe por minha causa. Parei em frente ao carro e a virei para mim.


- Bella, não quero que brigue com sua mãe por minha causa.


- Não é só por sua causa, Edward. Minha mãe sempre teve adoração pelo Michael, se eu comecei a namorá-lo foi por causa dela, e agora mesmo depois de tudo que ele fez ela ainda o defende. Parece que ela não gosta de me ver feliz. Eu estou cansada disso.


Puxei-a pra mim e a abracei forte. Ela enterrou o rosto em meu peito e começou a chorar. Era horrível vê-la sofrer daquele jeito, doía mais em mim do que qualquer outra coisa. De repente apareceu Charlie ao nosso lado, se desculpando pelo comportamento de Renée.


- Bella, minha filha, desculpe a sua mãe, ela não sabe o que fala.


Bella virou o rosto para ele, mas não se afastou de mim.


- Ela sabe sim, pai. Na minha cabeça uma mãe quer mais que seus filhos sejam felizes, mas parece que ela não pensa assim.


- Bella, Edward, eu sei que o que ela falou foi errado, mas não levem em consideração. Tem seis meses que não nos vemos, por favor, fique filha. E você também, Edward.


- Podemos até ficar em Forks esse final de semana pai, mas não aqui na sua casa. Vamos para o hotel. Renée me magoou muito.


- Tudo bem, minha filha. Cuide dela pra mim, Edward, não é a primeira vez que a Renée faz isso com Bella.


- Claro, Charlie, pode deixar comigo.


- Amanhã eu vou visitá-los no hotel. Se acalme, filha, vai dar tudo certo, hoje eu vou conversar com a sua mãe, ela não tem direito de interferir na sua vida desse jeito.


- Obrigada pai, mas eu não acho que vá dar certo, como você mesmo disse: já não é a primeira vez que isso acontece, isso vai continuar se repetindo até o fim.


- Uma hora vai dar certo, minha filha, tenho fé que Deus vai nos ajudar nisso.


- Assim seja, pai.


- Vão com Deus, descansem. Amanhã eu vou ver vocês. Juízo, minha filha.


- Claro pai. Tchau. – ela se afastou um pouco de mim para dar um beijo em Charlie.


- Tchau Charlie. – estendi a mão, que ele retribuiu.


- Tchau Edward, cuide de minha menina.


- Pode deixar.


Guiei Bella até o carro, ela ainda estava muito abalada por causa da discussão com a mãe, dei a volta e entrei pela porta do motorista. Assim que sentei, ela me abraçou de novo, enterrando o rosto no meu ombro. Afaguei seus cabelos, tentando acalmá-la.


- Calma, meu amor, vai dar tudo certo, sua mãe vai entender que você quer ficar comigo e vai aceitar. Seu pai já aceitou, para ela aceitar é só um pouquinho mais de paciência.


- Você não a conhece, Edward, ela vai me infernizar até eu voltar com o Michael, mas isso nunca vai acontecer.


- Então ela vai aceitar pelo cansaço, vai ver que você não vai fazer o que ela quer e vai ficar quieta. Se acalme, nada vai nos separar.


- Tem razão, vamos seguir nossa vida como se nada tivesse acontecido. Quando ela se der conta de que está me machucando vai mudar de opinião.


- Isso, meu anjo, cabeça erguida. Temos um futuro lindo pela frente, não se prenda nas coisas que te fazem sofrer.


- Vamos logo pro hotel, meu amor, que eu estou muito cansada.


- Claro, mas me explique onde fica pois eu não conheço nada aqui.


Logo ela me explicou onde era e fomos para o hotel. Durante o caminho ela manteve a cabeça encostada no meu ombro e nossas mãos entrelaçadas, eu estava tão acostumado a isso que se me separasse dela agora sentiria dor.


Chegamos no hotel e pegamos um quarto, não víamos necessidade de pegarmos dois pois Charlie não iria descobrir, além do mais nos acostumamos demais a dormir juntos. Assim que entramos no quarto Bella me empurrou para a cama e deitou em cima de mim.


- Pensei que estivesse cansada.


- Não sei por que mas de repente de deu uma energia e eu queria gastá-la de uma forma bem prazerosa.


- O que você nos sugere para gastar essa energia toda?


Ela não me respondeu. Colou sua boca na minha de uma forma que era impossível não corresponder. Deslizei minhas mãos até a barra de sua blusa e comecei a levantá-la. As mãos de Bella desciam lentamente do meu peito até minha barriga, desabotoando minha camisa. Cada toque involuntário de suas mãos em minha pele era como brasa, mas não de uma forma desagradável, de uma forma muito mas muito agradável. Quando cheguei com sua blusa aos seus braços interrompemos o beijo rapidamente para tirá-la e logo depois voltamos a nos beijar. Virei-me, sem interromper nosso beijo, e me coloquei por cima dela, entre suas pernas, enquanto ela terminava de tirar minha camisa. Minha pele queimava e ansiava pela sua, cada toque era mais que desejo, era necessidade, como se eu precisasse mais dela do que de ar. Minha boca passava por cada centímetro de seu corpo, ansiando mais e mais. Suas pequenas mãos deslizaram pelo meu corpo até o cós dos meus jeans e o abriu. Resolvi ajudá-la e me levantei para tirá-los. Vi seu rosto se contrair de decepção por ter me afastado, mas logo se iluminou quando tirei a boxer também e fui em sua direção. Passei minhas mãos lentamente pelo seu rosto delicado, desci devagar até seu pescoço e seus ombros, depois seus lindos seios, sua barriga até o cós da suas calças, que eu tirei rapidamente. Admirei seu lindo corpo, esbelto e suave, sua pele branca como a minha e macia, seus olhos de um chocolate profundo, seus cabelos espalhados pela cama como se fosse um leque. Uma visão que qualquer pintor daria o que fosse para pintar, era a imagem mais linda que existia. Fui em sua direção, trilhando beijos em sua barriga em direção aos seus seios. Ela se encurvou mais em minha direção, para aumentar nosso contato, se é que isso era possível, o que me facilitou para minhas mãos irem até suas costas soltar seu sutiã. Tirei num átimo e beijei seus seios agora sem nada por cima. De repente Bella agarra meus cabelos e me puxa pra cima para beijá-la. Quando nossos lábios se tocaram foi muito difícil largar, eles tinham um gosto delicioso, muito melhor que chocolate ou qualquer coisa que exista, mas consegui e tirei a única peça que restava.


Quando raramente nossas bocas se afastavam do corpo um do outro gemíamos o nome um do outro. Ela delicioso ouvir a forma que ela falava meu nome, como se estivesse acariciando, como se fosse um nome sagrado.


- Edward eu te amo tanto...


- Como eu te amo, minha Bella...


- Sempre sua, meu Edward, sempre e só sua...


- Eu também serei sempre seu e de mais ninguém, só seu.


- Preciso de você dentro de mim, meu amor, preciso muito!


- Só se for agora, minha princesa...


Quando entrei Bella gemeu alto, mas eu nem me preocupei, estava bom demais para me importar com o que quer que fosse. Sem sair dela me sentei na cama e a coloquei sentada em meu colo. Depois de fazermos tantas vezes atingimos um sincronismo perfeito, nos movimentávamos de forma natural, como se tivéssemos nascido um para o outro, o que eu não duvidava. Bella era meu amor, minha vida, meu ar.


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