The Half Devils. escrita por AmyKMtt


Capítulo 5
We try, one day who knows?


Notas iniciais do capítulo

Gente, muito obrigada pelos reviews....divrtam-se.



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POV.Marina

Não sei de nada, apenas sei que dormi igual a uma pedra, o que não parece ser fisicamente possível mas... bem, agente faz o que pode e no meu caso, acho que só o que não pode, e eu me esforço...acho.

Não fazia a mínima idéia de que horas eram, apenas sei que um capeta tirou minhas horinhas de sono que tanto precisava, nem perguntei pois já sabia quem era.

-Vai encher o saco de outros Vivian! –Gritei meio engasgada.

-Relaxa, eu já fui!- me respondeu.

Que raiva que eu tinha disso, sempre tinha uma ( a mesma) para acabar com o meu tão merecido sono. Mas levantei da cama ao lembrar que estávamos em LA junto dos Tokio Hotel, dos quais eu sempre amei.

Coloquei um short e uma bata branca para descer para o café. Devo dizer que eu me perdi só um pouquinho mas consegui achar a cozinha onde todos estavam sentados, com a maior cara de bunda, exceto Vi e o Gustav que estavam perfeitamente normais. Por mais que desejasse profundamente estar dormindo agora, não ia agüentar dormir e perder tudo aquilo, além do mais eu odeio ficar parada por muito tempo, realmente me irrita. Quase não comi e ficamos conversando lá por pouco tempo até Artur nos ligar e pedir para falar com os meninos.

Depois de muito tempo no telefone, com direito a mais anotações no caderninho, Georg desligou o telefone.

-Bem, -começou ele. – a agenda de hoje é bem grande, precisamos mostrar a cidade toda para elas e depois elas tem uma entrevista sobre o álbum e a mudança e para finalizar nós todos vamos ao famoso Oprah Show.- anunciou parecendo surpreso com a esse último.

Ótimo, seria só uma tarde de massacre  com uma tentativa frustrada de ressuscitação no final, eu estava realmente animada. Eu não vou dizer que não gosto dessas atividades diárias, mas com todo o mundo perguntando as mesmas coisas todas ás vezes irrita um pouquinho pois é como se ninguém soubesse.

Sem precisar mais falar nada, fomos nos trocar, tanto para a entrevista como para o passeio.

Minhas roupas: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=30199951&.locale=pt-br

Caroline: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=30126591&.locale=pt-br

Laura:  http://www.polyvore.com/cgi/set?id=30200389&.locale=pt-br

Vivian:  http://www.polyvore.com/cgi/set?id=30200134&.locale=pt-br

Tudo isso para não chamar atenção, tah! Como  se fosse possível ninguém reparar em um grupo de quatro meninas bem vestidas e de óculos escuros e um grupo do mesmo de garotos onde dois eram normais e dois completamente o contrário do outro. Missão impossível.

Todos estávamos na porta esperando o motorista chegar, podia ver os meninos trocando olhares entre eles e desviando-os para nós, que, como sempre não deixamos de rir mesmo que fosse baixinho. Por outro lado sabia que estavam se preparando para supervisionar agente, o que não me agradava nem um pouquinho. Pode escrever o que vou falar, se começaram a dar uma de pais do capeta eu ia começar a fazer muito pior do que pretendia, sem nem ao menos ter ressentimento.(Não que eu tenha...)

O motorista chegou numa Limusine, é claro que agora podíamos usar  sempre, estamos em LA, baby! Mas falando sério, aqui não tinha nada de mais comum do que limusines pra cima e pra baixo. Ia acabar me acostumando fácil.

Já dentro do simples carrinho era quase o clube do Bolinha e da Luluzinha (N/A. Minha mãe costuma falar isso...). Nós sentadas juntas cochichando e rindo, em português, é claro, e os meninos tentando entender e resolvendo entre eles como fariam para nos manter em controle, eles deviam ter pensado em falar Alemão, mais o QI, não é agente que escolhe, né!?

Ficamos um tempão nesse clima, eles pareciam tar irritados por não entenderem coisa nenhuma, principalmente o Tom que já estava até xingando baixo.

Tudo isso acabou quando chegamos ao letreiro de Hollywood, queria aproveitar que estava claro pra tirar fotos, mas o que acabou acontecendo é que o ponto turístico virou eu! Ao invés de tirar fotos do letreiro, começaram a tirar fotos da gente.Foi realmente meu sonho, vir para Hollywood tirar fotos do letreiro mas não conseguir, pois resolveram mudar o  foco das câmeras. Lindo, não?

Ficamos uma hora tirando fotos e tínhamos que ir rápido, já eram meio-dia e nós tivemos que nos apressar, passamos rapidamente nos lugares mais visitados e seguimos para o shopping almoçar, ou não íamos agüentar o resto do dia.

O almoço, como deve imaginar, foi realmente muito bom. Praticamente almocei papel! Mas fora isso  até que o restaurante parecia bonito, mas só pude vê-lo de relance.

Eram duas horas e hora de chegar ao estúdio. Os meninos não faziam a menor questão de sair da marcação, me irritando profundamente.

No camarim tentávamos dormir, a única que conseguiu foi Laura, também com tanta preguiça...mas não oi por muito tempo pois um baque na porta me fez pular do sofá, era o Artur, quase morrendo.

-Era preciso tudo isso! – falou Laura que tinha acordado com o maior susto.

-Mais ou menos...era só pra falar do show em dois dias...-falou.

-Que show?- perguntou a Carol – Nós não tínhamos  nada marcado.

-Bem- vindas a LA! Aqui a vida não tem nada prevista.- Se ele continuasse eu socava.

-Obrigada Snr. Sou Chato Mas Não Me Importo.- falei seca.

-Bem, falamos disso depois, as meninas da produção mandaram avisar que entram em 5 minutos e a staylist já esta arrumando a roupa de hoje a noite no Oprah’s Show.

-O.k, mas vamos precisar cantar?- perguntou a Vivian.

-Nossa! Já ia me esquecendo, para entrar lá vão cantar seu primeiro single e os meninos entram depois tocando Forgotten Children .

Assentimos. Vou falar a verdade agora, sempre quis ir ao Oprah, mas agora me toco de como temos que tomar cuidado lá com o que falamos...uma moça mais velha nos chamou e fomos entrando no auditório, como sempre teve muita gritaria e muitos cartazes com mensagens super fofas para nós, amava aquilo tudo.

Entramos com uma música nossa aos fundos e nos sentamos em cadeiras separadas, cada uma recebeu um microfone comum.

Depois dos gritos cessarem a entrevistadora começou falando.

-Vamos lá, estamos aqui com as brasileiras que se mostraram super talentosas no mundo inteiro, em apenas questão de meses! Está aqui nossa primeira pergunta, como se sentem com todas essas mudanças?

-Bem, foi tudo muito rápido pra nós, ás vezes nos beliscamos para conseguir perceber que é tudo mesmo real e não apenas um sonho- comecei.

-Foi como um choque mesmo, passamos a ver tudo dar um giro em 360 graus, tudo realmente novo- continuou Caroline e depois entrou Laura.

-Acho que a nossa privacidade foi literalmente reduzida mas não nos importamos muito pois devemos isso a todos os nossos fãs e até fica mais divertido quando conseguimos brincar ou falar coisas não muito próprias no momento.

-Entendo,deve ter mudado mesmo muita coisa- falou a entrevistadora.- incluindo também o tempo livre e as brincadeiras, como acabou de dizer nossa guitarrista, mas ouvi dizer que dão algum trabalho para a produtora, com certas brincadeiras. Como explicam isso?

-Eu sou a que menos posso dizer- começou a responder a Vivian, ela era a mais certinha entre nós.

-Quem pode melhor fazer isso  então?- a tiazinha perguntou com certa curiosidade.

-Certamente a Marina ou a Laura! –Caroline disse.

Ela me olhou como que para prosseguir.

-O.k, acho que eu explicaria isso como o fato de sermos garotas normais e querermos nos divertir, fazendo brincadeiras fora de hora e etc.

-Acho que isso nos ajuda no fato de sermos nós mesmas, sempre felizes e dando um jeito de continuarmos felizes e agradando nossos fãs- concluiu Laura.

A entrevistadora então pegou um tipo de cartão, aqueles que usam nesse tipo de programa, acho que para  não esquecer falas.

Mas ela começou a ler:

-“ Sempre conheci as meninas muito bem, eram super confiantes e ajudavam  muito quem tinha problema, nunca deixaram de seguir sonhos ou ao menos desistir sem pensar. Conquistavam todos com quem passavam um tempo, graças ao seus humores diferentes e a maneira de serem. O que nunca mudou nelas e nem acho que vá mudar são essas brincadeirinhas fora de hora que fazem, mas sempre são motivo de muitos risos, maioria da parte delas, que tem sempre um espírito agitado e  que as fazem seguir seus instintos e aprontar cada vez mais. Mas nunca houve ninguém que, mesmo sendo o motivo das piadas entre elas, tenha deixado de gostar delas pelo que são.” –

Todos se comoveram e riram na platéia, mas não deu tempo de falar nada pois vieram mais.

-“Uma palavra que as descreveria... certamente autênticas. Nunca conheci pessoas com tanto humor e energia. Acho que se tivesse 5% da energia que elas tem estaria bem longe daqui. Elas eram motivo de animação em qualquer ambiente  que entrassem e podia muito bem perceber que arrumariam um jeito de espalhar isso quando desde peguena minha sobrinha vinha me visitar e trazia suas três amigas junto.”

Com certeza aquele era o meu tio, fiquei realmente comovida.

-“Podemos muito bem descrevê-las como um belo grupo, tal que o nome da banda foi escolhido pelos mais próximos delas. Até porque cada uma tem um traço diferente e quando juntamos forma algo meio terrível... o que elas são, sempre aprontando com todos mas nunca fazendo alguém as odiar. Faço questão de separar os traços de cada uma delas. Marina tem uma alegria  contagiante e é capaz de mudar a idéia de qualquer um, sempre um perigo essa aí! Laura é mais reservada mas adora estratégias e tem uma mente....vou nem comentar, Caroline é a mais histérica e dá um jeito de ver o lado bom e ruim das coisas, mas nem sempre indo para o correto, já Vivian parece ser um amor, de fato é a mais sensata lá, mas mesmo assim da umas fugidinha. Me divirto muito com elas.”

Tava quase chorando mas me ocupava rindo das coisas, percebi que eu ia acabar sentindo muita saudade das pessoas que deixei. Aquelas falas, nossa professora de música,meu tio e a prima mais velha da Vivian faziam realmente sentido.

-Então, pelo que me parece eram muito queridas por todos e conseguiram de fato alcançar os maiores sonhos de vocês, mas será que não vão nunca sentir falta da vida de antes?

-Eu não posso dizer se vou ou não sentir saudades porque sempre amei as duas vidas, e nunca vou deixar de ter minhas lembranças e meus amigos sempre comigo. Tudo muda e sempre acaba ficando bom no final.- Respondeu Vivian, pude perceber por sua voz que a mesma estava um pouquinho emocionada.

-Muito bem, está certa sempre acaba ficando tudo bem. Agora vamos para o que tinha tanta gente querendo saber. Sobre a turnê desse álbum e os planos para outro.

-É meio complicado tudo isso. Acho que só o que posso dizer com certeza é que a turnê vai sair em breve, pois vejo que nossos produtores estão correndo muito com as datas e os locais, entretanto só podemos sair com os projetos do próximo álbum pronto- contou Carol.

-E o que podemos esperar dessa turnê?

-Certamente tudo com a nossa cara. Ficaremos completamente focadas em assegurar o segundo álbum para aí sim acompanhar todos os detalhes em ralação aos shows, como as luzes, efeitos especiais e designers deles.- Laura respondeu.

-Muito bem, é o que estamos realmente esperando garotas!

E nós continuamos conversando sobre muitas coisas, que não vem ao caso agora.

Ainda que não tenha comentado estava mesmo muito ansiosa com a tal turnê, afinal poderia conhecer outros países e os fãs de lá. Sempre uma experiência nova e eu adorava conhecer lugares novos.

Depois que a entrevista terminou, fomos para o carro onde eles esperavam do lado de fora, tentei esconder, assim como acho que elas também mas estava chorando muito. Dói muito ficar longe da família e dos amigos e aqueles depoimentos me abalaram muito.

Assim que nos viram chorando cercadas por seguranças nos fizeram entrar correndo no carro, pelo que me pareceu, já tinham visto a entrevista. Bill ficou a meu lado tentando me reconfortar. E ele conseguiu! Falou tanta besteira que eu já quase estava indo pro chão de tanto rir, assim como as outras meninas.

Ainda riamos quando chagamos antes de todo o povo no Oprah’s Show, e ficamos num camarim escondidos esperando as roupas chegarem Tom contava as maluquices dele, não dava para acreditar que um ser humano fazia tudo aquilo, mas só não vou falar pois é proibido para menores de 18 anos.

Depois de muito tempo uma mulher chegou trazendo as roupas e nos mudando de camarim. Nós, meninas ficamos num imenso onde haviam cestas cheias de bolachas e chocolates variados com energéticos e refrigerantes, além de uma enorme tábua de queijos variados.Não sei se cheguei a comentar mas é indicado para os cantores comerem qualquer coisa derivada do leite, só ainda não entendi o porque.

Fiquei comendo alguns pedaços de queijo e água enquanto me maquiavam. Meu vestido já estava separado:

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=30228052&.locale=pt-br

Me troquei agilmente, estava nervosa novamente, qualquer iniciante no mundo da música sonha em ir conhecer a Oprah e ser convidado para seu programa. Além disso era o primeiro aparecimento em programas com nossos novos padrinhos.Como sempre como estou nervosa não conseguia ficar parada então peguei um casaco que cobria todo o vestido e resolvi dar um passeio pelos camarins, as meninas ainda estavam se trocando, então saí sozinha, mas o meu celular tocou então fui para um espaço ao ar livre, tipo uma varanda para atende-lo.

Era minha mãe e fiquei muito tempo falando com ela, ela não tinha mudado nada e também. Ela estava na sala esperando a transmissão do programa começar. Estava tudo bem mas sentia alguém me observando. Então quando desliguei o celular virei para trás e me surpreendi co quem vi.

Bill estava lá, me encarando e tinha parado de fumar. Quando percebeu que eu o olhava deu um sorriso amarelo.

-E aí, nervosa?- me perguntou.

-Bastante, a maioria das pessoas aqui assiste a esse programa, tenho medo de errar e...-mas ele me interrompeu.

-Esquece o medo, apenas seja você mesma,como foi hoje na outra, nós assistimos do camarim, foram super bem.

-Obrigada...acho. Mas e aí? Você está bem?

-Já é bem mais fácil para mim, tem muito tempo que faço coisas como essa mas posso te falar, nunca enjoa, é sempre alguma coisa nova e interessante e mesmo os mais experientes ainda ficam ansiosos em algumas situações, é uma das coisas boas no nosso caso.-ele me disse.

Sorri.

- E as tours, como são? Sempre sonhei em fazer uma e agora a minha está próxima.

-São realmente muito legais, sempre mesmo. É como um show, só que em dobro. Você aprende um pouco sobre a cultura dos países, algumas palavras que usa em outra língua, muito mais fãs para onde você vai,o nervosismo antes dos shows ainda maior e a sensação de estar agradando os outros fica cada vez melhor. Você vai adorar tudo isso.

-E vocês vão conosco também, pólo que o Artur nos disse.

-Vamos sim, temos novas afilhadas para tomar conta agora....

Eu rolei os olhos e mostrei a língua enquanto ele só ria.

-Odeio pessoas tomando conta de mim, eu sei me virar sozinha- resmunguei.

-De qualquer forma, todos concordam que precisam de supervisão e se ficar por conta de vocês vira um estrago só- falou em tom debochado.

Não ia ficar assim.

-É claro que vira, e olha que privilégio, você vai poder ver em primeira mão o porque que da tão errado- falei séria.

Ele ia responder mas do nada senti uma luz amarela me cegando e Bill me puxou para fora de lá com urgência.

Um tio com uma prancheta afobado falou que estava na hora e nos encaminhou para a entrada. Encontrei as meninas perto da entrada do palco me esperando enquanto Bill era levado para junto dos meninos. Ele acha mesmo que precisamos de supervisão? Vai ver como não vai servir pra nada.

Nos deram os negocinhos que eu tanto odeio para colocar na roupa e no ouvido então precisei tirar o casaco.

Já na formação para entrar, Vivian sentou no banquinho da bateria e Carol junto com Laura colocavam seus instrumentos ao corpo. Me foi entregue um microfone dourado e  numa luz vermelha Vivian começou a tocar sendo acompanhada pela guitarra e baixo.

Então a cortina se abriu e eu comecei a cantar, fazendo movimentos com os braços e poses como dizia na música. Eu amava cantar e estava fazendo-o sendo filmada por diversas câmeras, de frente para o maior numero de pessoas que eu já tinha visto num programa de auditório e de frente para a Oprah.

Não cometi nenhum erro, estava cantando com o coração e sabia que muitos do que eu conhecia estavam assistindo.

Terminamos e fomos aplaudidas arduamente por uns longos 5 minutos.

-Muito bem Los Angeles! Olha só quem veio até aqui hoje! Venham meninas, vamos sentar pois hoje temos o resto do dia e a noite toda.-Disse Oprah. Ela  nos levou para um altar onde haviam dois sofás, um preto e um rosa e se sentou numa poltrona branca no meio dos dois.

Nós provavelmente pensamos o mesmo pois nos olhamos e só com um sorriso de quem está aprontando, sentamos no sofá preto.

Até Oprah pareceu entendeu pois sorriu de canto mas não falou nada.

-Então meninas, pelo que sabemos grandes mudanças em um curto período, o que me dizem disso.

Nós respondemos a mesma coisa da entrevista anterior.

-Muito interessante...-essa aí era animada einh?! Só perde pra mim de vez em quando.- e sobre a chegada a LA? Muito diferente de onde viviam antes?

-Extremamente diferente,você nem imaginaria o quanto!- disse Carol animada.

-Então falem um pouquinho sobre o Brasil!

Ihh... perguntinha difícil essa. Bem que a Vivian respondeu.

-É um bom  país, ainda em fase de desenvolvimento é claro, mas um bom lugar para se viver. O maior problema é a poluição e o transito, além do clima que muda a toda hora, fora isso eu considero um lugar legal.

-Sei..., mas agora estão aqui, que como disseram é bem diferente, o que estão achando?

Essa eu sabia.

-É perfeito, assim que saí do aeroporto fiquei tão encantada que não tiro nada do que vi da cabeça. Assim, acho que é maravilhoso.

-Tenho que concordar que acho uma das melhores cidades dos Estados Unidos...Agora aqui...bem não estão sozinhas certo? Ganharam a supervisão de padrinhos musicais...-claro também  acho ótimo!- nada mais nada menos que os Tokio Hotel!- Dizendo isso a platéia  começou a fazer barulho novamente e vi eles começando a tocar Forgotten Children , tenho que admitir que é uma das que eu mais gosto deles.

Bill cantava com emoção, assim igual a todas as vezes em que o vi tocando antes.Os outros  tocavam impecavelmente, dava pra ver de longe que amavam o que faziam, todos eles.

Depois foram dirigidos para o sofá, Tom não pareceu gostar muito da cor, aliás, nenhum deles pereceu, mas não iam falar nada. Eles se sentaram e Oprah fez perguntas para todos.

-Então, como esta sendo o início de convivência?

-Por enquanto tudo está tranqüilo, mesmo sendo um pouco para falar, acho que vai dar tudo certo, elas são bem legais- disse Gustav.

-Idem.- disse Laura com um sorriso- acho mesmo que vai ser bem legal passar os dias com eles.

                Depois de um tempo ela se levantou num salto e me puxou junto com o Bill para o  centro do auditório.

                -Agora vem a parte mais legal do programa, será como um jogo para ver qual banda ganha. A platéia que vai dizer os melhores.

                Senti um frio na barriga.

                -As regras são as seguintes, os dois que estão representando suas bandas vão sortear naquele pote uma música para cantar da outra banda. Mas não é só, enquanto temos o intervalo de 5 minutos, as meninas vão correr para o camarim colocar outra roupa porque, além de cantar a música da outra banda, vão imitar os componentes de igual para igual, a melhor imitação decidida pela platéia ganha um troféu.- então ela mostrou ele encima de uma bancada, era só uma taça colorida escrito THD X TH.

                Então fomos sortear as músicas, não podíamos inda revelar. Assim que peguei o papel estava escrito assim: HUMANOID, boa sorte.

                Bem era isso, deu  o sinal do intervalo e nós fomos correndo  nos trocar.

                -Que música é?-perguntou Caroline correndo junto d’agente.

                -Humanoid! –Respondi

                Uma surpresa quando chegamos ao camarim, já tinham separado a nossa roupa e tinha um relógio junto nos dizendo que ainda restava 4 min.

                Abrimos os pacotes de roupas de acordo com nossos nomes. Só podia ser brincadeira, eu NUNCA ia querer fazer isso.

                Pra explicar melhor tinha uma luva verde limão, uma calça fuso da mesma cor e uma blusa de manga cumprida agarrada ainda da mesma cor só que com purpurina prata na frente, as botas eram verdes com brilho também. Só faltava as anten...num deu outra, elas tavam lá também.

                Mesmo assim me troquei, não queria ser reconhecida por dar uma de ET

                Pulando a parte em que entro na roupa, as outras não tavam muito melhores. Já ia rir delas até me matar quando lembrei que também estava assim. Laura estava com uma camiseta na qual dava três dela verde limão, tênis imenso da mesma cor e uma calça que eu nem sei como não caía, o pior nela era a faixa na cabeça com um boné berrante também. Vivian e Caroline estavam com as roupas na medida certa, mas verde um pouco mais claro. Viradas ao espelho, o que estava de fato mais verde lá, era a nossa cara.

                Nem deu tempo de xingar pois os produtores entraram e nos mandaram entrar. Mesmo esses filhos do capeta não agüentaram o riso.

                Esperamos o que pareceu segundos, o que foi e então a cortina abriu.

                Eu faria questão de não contar o resto, mas vou fazer isso só dessa vez.

                Ao contrário do que era esperado, ninguém riu ao nos ver, a não ser os meninos, mas queria só ver eles fazerem melhor.

                Elas começaram a tocar enquanto eu fazia aquela cara que o Bill faz e ficava olhando para os lados de frase em frase. Eu já tinha visto um show onde eles tocaram essa música e agradeço a deus por ter boa memória, fazia tudo direitinho, olhava para os lados e via Laura com a língua no piercing  mexendo a cabeça. Já Caroline só balançava a cabeça e Vivian tocava normalmente. Tudo isso um pouquinho exagerado só para marcar mais, o que pareceu não agradá-los nenhum pouco.

                Terminando, fomos aplaudidas de pé, até Oprah bateu palmas e eu não me sentia totalmente um palhaço... Quase.

                Agora era a vez deles, iam tocar uma música nem calma e nem tão agitada de nosso álbum, chamava I’m here for you, nós adorávamos tocá-la porque era um ritmo em que dava para dançar, mas sem precisar se matar para isso.

                Nessa  música, eu andava meio que rebolando e girando de vez enquanto, Carol fazia poses com o baixo, Vivian rodava a baqueta e no final sempre jogava no ar para pegar e fazer o último som e Laura desfilava até a Carol e a imitava.

                O que aconteceu com eles foi trágico, Bill não podia girar sem tentar cair de algum jeito e rebolar então... Georg não sabia fazer pose, quase parou de tocar por causa disso e Tom desfilando....quem sabe se as  roupas não fossem tão grandes e ele não fizesse movimentos tão ridículos para parecer com uma modelo....ás vezes teria visto o fio na frente dele e não ter quase quebrado um braço. Já Gustav foi jogar a baqueta e para pegá-la precisou ficar de pé e esticar o braço, o que não foi uma grande idéia, pois o prato tava na frente dele, né?

                Resultado: vaias misturadas com palmas e muitos risos. O vídeo certamente estaria no youtube com 20 milhões de acessos só amanhã.

                Depois de tudo isso ficou conversando por muito tempo, os meninos sempre tentando explicar a situação ou o motivo pelo qual não conseguiram fazer nada direito.

                O que eu posso dizer sobre depois foi que o programa acabou lá pelas 3h da manhã e fomos quase mortas para o carro onde sei que dormi... O que aconteceu depois? Sei lá!


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada a quem deixou reviews, deixem nesse também.
Eu nem ia postar agora pois não estava muito bem, mas fiz um esforço ao ver os reviews.
E aí? Como ficou?
Digam-me o,k?
Bjs, Amy



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