The Half Devils. escrita por AmyKMtt


Capítulo 22
Vulnerable


Notas iniciais do capítulo

U.U, primeira brigaaa, eh, ciúmes mata!



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Hoje era a estréia do clipe, meio mundo estava antenado no MTV desde de manhã para assistir, o outro esperava ansiosamente no youtube, enquanto nós trabalhávamos arduamente para tentar terminar pelo menos parte das coisas. Tiramos fotos em um estúdio de fotografia para o álbum do CD, foi tudo na maior zuera, mas acabou que ficou bem legal.

Agora era a parte divertida do dia, dessa vez íamos para  um estúdio de dança, estávamos todas de mini shorts jeans e batas, os meninos ficaram babando, mas nada que não possamos nos acostumar .

O estúdio era bem grande, tinham muitas salas, todas arejadas e espelhadas na volta toda. Fomos em uma que me chamou bastante atenção, talvez pelo fato de terem alguns dançarinos a nossa espera e ser a maior que tinha. Os meninos foram direcionados a uma sala com várias poltronas, era como um camarote pois tinham as janelas de vidro da dava ampla visão da sala. Fomos apresentadas ao coreógrafo, um cara muito bonito, mas infelizmente não gostava de mulheres, fazer o quê?

Os dançarinos nos cumprimentaram assim que chegamos, eram doze no total, 6 meninas e 6 meninos, bem simpáticos até.

-Vamos lá, tem muito pra fazer hoje, melhor começarmos agora! –O coreógrafo, Vladmir nos chamou a atenção já que todos conversavam em rodinhas. –Aquecendo!

A música se deu início, era Imma Be dos Black Eyed Peas, modo bem legal de começar o dia, transmitia a mensagem que ninguém ia ficar parado por muito tempo. O bom é que todo mundo conseguia fazer os movimentos em perfeita sincronia, não ia dar muito problema no show. Quanto ao que ele chamava de aquecimento, durou cerca de 1:30min. Rápido, não? Eu já estava quase morrendo. Sem descanso algum ele começou com as coreografias, eram agitadas, faziam—nos pular até morrer, além de nos tacarmos no chão e corrermos de um lado ao outro da sala, isso tudo me fez repensar seriamente em começar a escrever músicas lentas, isso cansava muito. Teve uma hora que a Vivian e a Laura conseguiram tropeçar uma na outra e saíram rolando pela sala, eu quase caí no chão de tanto rir  e a música parou, até mesmo Vladmir acabou parando tudo rindo da situação. Mas não foi só elas que tiveram sua hora de humilhação, eu troquei direita e esquerda e quando dei por mim, todos estavam do lado esquerdo da sala e eu já na parede do outro, isso resultou em mais uma pausa. A parte constrangedora máxima era quando os meninos dançarinos tinham que nos pegar no colo ou coisa do tipo, agente quase derretia, eles era perfeitos, todos com bastante músculos, altos, fortes, cheirosos e sabiam dar cada olhar....Voltando, agente derretia mesmo tanto que uma hora que era para pularmos ao chão a Carol esqueceu e ficou agarrada no menino e a Vivian acabou caindo de bunda no chão, era divertido. Teve uma hora que um cara me segurou pela cintura e me pôs sentada em seus ombros, ali eu juro que quase fui aos céus, ou ao chão quando me desequilibrei e teria caído bonito se o mesmo não tivesse me agarrado novamente....

Esse ensaio durou o dia todo, só foi acabar as 17:00h com nós praticamente morrendo de cansaço e fome. Os dançarinos logo foram embora junto com Vladmir e nós ficamos estateladas no chão sem capacidade de levantar.

-Legal, morri! –Carol me tirou dos pensamentos.

-Duas...-murmurei.

-Sem condições, eu quero o guindaste. –Ela murmurou novamente.

-Com licença. –Uma voz nos chamou entrando na sala. Era Jost.

-Fala. –Laura tentou levantar a cabeça.

-Artur está chamando vocês agora no carro, e...acho que deveria avisar vocês...bem, vão ter alguns problemas com os meninos. –Ele contou meio ressentido.

-Como assim? –Perguntei reunindo forças para me levantar.

-Ciúmes mata. Bem, vou indo, boa sorte, vão precisar.

-Ah merda! –Falamos em sincronia, rindo um pouco no final.

Fomos andando para o carro, eles nem olhavam para nossa cara, o que era realmente infantil. Agente também não tentou falar nada, poderia muito fácil causar um grande de um barraco e eu preferia falar com ele sozinha, embora nem saberia o que dizer a ele, e estava com uma bela de uma impressão ruim.

Nós chegamos em casa e cada um foi pro seu canto, sem nem trocarmos uma única palavra. Eu esperei Bill passar pelo meu quarto e assim que o fez eu o chamei para dentro, sem dizer uma única palavra. Fechei a porta e virei pra falar com ele.

-Não vai mesmo falar comigo? –perguntei séria.

-Sobre o que?

-Qual é o problema Bill?

-Nenhum, ou..ah, claro, o fato da minha namorada ficar simplesmente ...quase se entregando para qualquer um. –Como?? O que mesmo ele tinha dito?

-Me entregando? Tá louco Bill? Você vem aí ficando enciumado porque eu estou dançando com um outro cara?

-Vai me falar que você não gostou?Eu vi na sua cara. –Ele me perguntou cético.

-Não vou mentir Bill, mas eu sou uma garota! Que merda, não significa nada. Eu tive que dançar com um cara, que, me desculpe, mas era bonito sim. Desculpe mesmo por pensar isso mas não muda o fato deu ser uma garota e ter hormônios.

-Então você pensa que pode achar um garoto bonito e eu fico assim, ah tudo bem, sem problemas nenhum...

-Quantas atrizes e cantores você não acha bonita Bill? E você pode me falar até que acha sei lá quem a pessoa mais bonita do mundo, eu não vou ligar, você pode achar bonita quem quiser e eu vou ter que entender que você é um garoto. Agora, achar uma pessoa bonita não tem nada a ver a gostar dela, não quer dizer que ame essa pessoa, é difícil entender? Agora, se vai me falar que eu estava quase me entregando pro garoto, sinto muito, mais é o maior erro da sua vida! –Eu terminei quase gritando, e ele não tinha nem saído da posição.

-Devia ter lembrado que você é brasileira, ficar se esfregando em qualquer um deve ser normal, desculpe. –Ele murmurou debochadamente e nesse momento, minha expressão desmoronou, eu simplesmente não conseguia acreditar no que ele acabara de falar. Um nó cresceu em minha garganta e minhas pernas ficaram bambas, ameaçando ceder a qualquer momento. Senti as lágrimas ameaçando transbordar por minha face e uma facada imensa acertar meu coração. Não olhava mais para ele, era incapaz. Juntei tudo o que ainda me restava de força e consegui murmurar:

-Nunca mais volte a olhar na minha cara, sai daqui agora. –Ordenei num fiasco, minha voz estava trêmula assim como meu corpo. Abri a porta olhando pro chão, acho que ele percebeu o que havia feito, não vi sua reação, mas ele acabou saindo do quarto um tempo depois, praticamente se arrastando pelo chão. Eu fechei a porta e a tranquei, me permitindo a escorregar até o chão.

Não impedi as lágrimas caírem, doía muito tentar ao menos segurar, ainda mais que agora, a facada que eu sentia começara a cutucar uma ferida antiga, que com muito custo, eu havia fechado, ou quase. Não sei por quanto tempo chorei, mas não consegui nem dormir para aliviar, eu só não conseguia esquecer de nada.

POV. BILL.

Mas que merda! Burro, estúpido, retardado, infeliz, idiota! Eu não conseguia arranjar palavras suficientes para me descrever, eu era o maior imbecil do mundo, como é que eu fui fazer aquilo?

Eu fitei minha imagem estúpida no espelho, meus olhos vermelhos, a maquiagem borrada, a expressão do demente arrasada na minha frente. Fiquei fitando mais um tempo, até que vi a imagem se alterar em minha mente, vi seus olhos devastados de segundos depois que eu disse a maldita frese, sua expressão tomada por dor e agonia, o que eu não agüentava mais ver. O sentimento de culpa me consumia aos poucos, é, parabéns Bill, você acabou de magoar a pessoa que mais ama, é um exemplo de estupidez. Pisquei os olhos e a imagem veio para a minha de novo, eu não agüentei nem mais olhar pra mim e lancei o primeiro objeto que vi em direção á imagem, o quebrando em milhões de minúsculos pedaços.

Saí do quarto o mais rápido que consegui, colocando logo um óculos escuro para esconder as manchas vermelhas e pretas. Olhei o pôster ao lado da porta, me demorando nos olhos da menina alegre claramente colocados. Fiquei um tempo observando a imagem, só me fazia doer mais e mais. Se fosse um cara comum essa imagem me traria apenas o sentimento de um amor platônico, um vício que eu teria que aprender a conter, mas não era assim, aquela garota era ninguém menos que a pessoa que eu mais amo na vida, a quem eu havia machucado. Dá onde que eu fui tirar aquela frase? Nem isso eu conseguia entender.

Eu desci passando pelo segundo andar, mais lágrimas caíram por debaixo do óculos. Passei pela sala logo após e vi meu irmão abraçado á Laura no maior clima, isso me doeu ainda mais. Eu era o único retardado ali, podia estar igual a eles agora.

Ele me avistou passando e logo percebeu o que havia acontecido. Me lançou um olhar reprovador que eu merecia, mas eu saí da casa rápido demais para poder dizer algo. Não que precisei porque ele veio atrás de mim.

-Bill, o que exatamente você fez? –Ele me perguntou sério.

Contei a ele com certa dificuldade, me envergonhando de cada palavra que saía, e sua expressão final não foi das melhores.

-O que quer que eu fale pra você? Você foi burro, orgulhoso e, de onde você tirou isso, brasileiras ficam se esfregando em qualquer um?? Bebeu? Eu nunca ia esperar isso de você Bill, foi sujo e repugnante! Eu até te daria uma bela surra se eu não visse que se arrependeu e está mal! –Ele estava muito bravo mesmo, mas eu não contestei nada, sabia que merecia. –Olha Bill, eu juro que te forçaria a ficar longe dela se ela não te amasse, porque ela só vai sofrer cada vez mais longe de você, mas, se um dia ela deixar de gostar de você por causa disse, o que eu digo é bem-feito!

-O que eu faço? –Perguntei devastado.Ele deu um meio sorriso.

-Esfrie a cabeça, saia um pouco e pense no que quer fazer. Vou pedir para as meninas falarem com ela. –Eu o abracei e saí correndo pelo condomínio, sem nem me importar com quem me visse.

POV. CAROLINE.

Por mais que eu tentasse entender, por que o Bill tinha feito aquilo. O que falou foi rude, tocou até em mim, mas sabia que foi da boca para fora.

-Não dá, o quarto dela está trancado. –Laura anunciou.

-Ela vai fazer merda. –Vivian disse já temendo.

-Não, ela não vai, vou falar com ela. –Me pronunciei.

-A porta está trancada, ela não vai abrir. –Laura me disse triste.

-Eu tenho uma chave extra, pensei em fazer uma cópia assim que nos mudamos. –Falei e eles me olharam incrédulos.

-Tenta trazer ela logo, meia noite é a estréia do clipe, não acho que ela vá querer perder. –Gustav me avisou, eu assenti subindo as escadas quase voando.

Passei no meu quarto, tirando a chave de dentro da gaveta de calcinhas e parei na frente do quarto dela. Girei a chave de vagar a porta se abriu assim que puxei a maçaneta. A fechei logo atrás de mim.

A encontrei deitada na cama, encolhida e dava pra ver de longe que chorando muito. Fui até ela e sentei na cama, abraçando-a em seguida. Sabia que nessas horas, um abraço vale mais que mil palavras, mas ela resolveu falar.

-Por que ele fez isso? –Ela me perguntou com a voz falha.

-Ele disse tudo da boca pra fora, não era nada de que ele quisesse falar.

-Ele disse que eu era brasileira, por isso era normal ficar me esfregando nos outros, ele me chamou de p***, mesmo sem querer. –E ela chorava mais.

-Ele está arrependido, nunca quis falar nada disso, até porque não é o que ele pensa.

-Ele não me ama.

-Dá onde que você tirou isso? É claro que ama, ama mais do que tudo na vida dele, eu tenho certeza disso,assim como eu sei que você também o ama, e muito. Se ele não te amasse, jamais teria ficado com qualquer tipo de ciúmes. –Falei tentando acalmá-la. –Mas ele errou, e também percebeu isso. Pelo que Tom contou ele está sofrendo muito, até quebrou um espelho. –Contei.

-Se ele soubesse se controlar. –Ela falou ainda do mesmo jeito.

-Mas não sabe, muito menos quando o assunto é você. Vai ficar tudo bem, eu garanto.

Ela ia falar mais alguma coisa mas uma batida na porta a fez parar e se encolher novamente.

-Não é ele, pode ter certeza. –A tranqüilizei logo gritando para o que estava lá fora entrasse.

Era Tom,ele pediu para que eu me retirasse, então saí de lá deixando os dois sozinhos.

POV. MARINA

Carol saiu do quarto, me deixando sozinha com Tom, que pegou seu lugar, me abraçando.

-Sabe, acho que você vai ficar melhor rapidinho.

-Duvido. –Falei.

-Eu encontrei ele depois do que aconteceu. –Eu não disse nada, não tinha nada para falar, então ele continuou. –Ele não estava nada bem, pode ter certeza. Antes que você pense algo, não estou aqui para o defender ou coisa parecida, tanto que se ele não estivesse daquele jeito eu juro que teria dado um belo tapa na cara dele. –Eu dei um meio sorriso. –Mas ele está um caco, como um daqueles que ele fez assim que quebrou o espelho, as faxineiras estão loucas...Mas ele tá arrependido, sabe que fez merda e o que falou, bem, foi a pior coisa que ele já poderia ter dito, isso nem eu conseguiria explicar. Ele te ama muito Marina, seria capaz de desistir de qualquer coisa por você, até a própria vida. Acredite.

-Ele nem confia em mim. –Murmurei.

-Ele tenta, mas é difícil, ele não consegue confiar em ninguém, é orgulhoso, metido e egocêntrico, mas são esses seus maiores problemas, assim como todos tem os seus. Ele está aprendendo a lidar com eles, aos poucos vai conseguir. Você vai ver.

-Ele vai acabar ficando sem argumentos novos desse jeito. –Murmurei o fazendo rir.

-Por você ele procuraria argumentos até na china se precisasse, mas ele tem muito que contar a você ainda.  Eu não vim aqui como advogado ou ao menos como intérprete dele, vim como o irmão dele, quem ficou muito bravo com o mesmo e como seu amigo e cunhado. Só te peço uma coisa, não precisa aceitar as desculpas dele ou coisa parecida, mas ao menos deixe-o se explicar, você pode se surpreender.

-Tudo bem, eu vou deixar. –Disse calmamente. Por mais que ele tenha me magoado e além de tudo me ofendido, eu era vulnerável a ele, ele podia me controlar, meu coração pertencia a ele querendo o não. Eu o amava, e assim, sentindo o que era realmente a força do amor.Eu era dele.

-O.K, vou descendo para a sala e você pare de chorar. Deixe ele falar o que tiver que dizer e desça para a sala, caso tenha se esquecido, a estréia do clipe é hoje, todo o mundo tem que estar feliz.-Ele se levantou a andou na direção da porta, piscou pra mim e saiu, me deixando sozinha.

Fiquei quieta escutando os barulhos ao meu redor. Travei quando escutei Tom conversando com alguém perto da minha porta, já sabia quem era, me sentei na cama abraçando os joelhos logo em seguida, esperando que ele entrasse, o que não demorou a acontecer.

Ele entrou com cautela no quarto, provavelmente com medo de me encarar, mas se sentiu obrigado a fazer, me analisando de cima a baixo.Eu não conseguia enxergar seus olhos, os mesmos estavam cobertos por óculos escuros enormes. Veio andando até mim e se ajoelhou no chão, de frente pra mim.

-Eu tenho que te pedir desculpas, é o mínimo. –Dava pra ouvir claramente o tremor em sua voz. –Eu te amo, e fui o maior estúpido da vida, entenda. Eu sou um imbecil, falei um monte de asneiras sem nem pensar no que ia falar porque eu estava numa crise insuportável de ciúmes, você é tudo pra mim, tudo que eu tenho e um dia desejei ter. Eu esperei pela garota certa a minha vida inteira. Antes mesmo de falar pessoalmente com você eu já era um lunático, seu maior fã e estava doido por pelo menos um contato com você, nem que tivesse que ir a um show como uma pessoa normal, eu o faria. Jamais iria insinuar que você fosse uma p*** nem em pesadelos. Eu preciso de você, sei que a ofendi e nem sei de onde que eu tirei aquilo, mas eu faria tudo por você. Eu entendo se você estiver com raiva de mim e não me quiser mais... – Eu senti que nessa hora ele estava chorando e tirei seus óculos, me deparando com olhos inchados e sujos pela maquiagem, além de molhados pelas lágrimas. Ele não precisava falar mais nada, mas sabia que ia continuar. –Só me perdoa, eu sou só um imbecil, retardado e inútil, que não consegue passar disso...

-Mas que eu amo. –O cortei, percebendo que minha voz estava embargada, sabia que eu não ia agüentar. –Não precisa falar mais nada Bill. Você me magoou sim, e foi de um dos piores modos. Mas eu não estaria aqui ainda se não te amasse. Eu lhe disse ontem, você consegue fazer o que quiser comigo, eu não tenho outra opção a não ser você. Eu nunca fui assim, mas eu sou vulnerável a você, voltaria pra você de qualquer modo, não aguentaria ficar longe. Eu sou sua e só sua,entende? Eu achei aqueles meninos bonitos sim, gostei de quando eles tiveram que me segurar. Mas eu daria tudo para que fosse você lá, que bate de mil a zero em qualquer um deles. Você consegue me fazer perder o juízo e eu me sinto flutuando a cada toque seu, você pode fazer o que quiser comigo que eu não teria como reclamar. Eu amo quando você me beija ou brinca comigo, eu devo ser louca mas a cada vez que você me pega pra fazer qualquer coisa, como aquele dia em que praticamente me seqüestrou, eu fico cada vez mais apaixonada, se é que é possível...-Eu tenho um problema, quando eu começo a falar é difícil me fazer parar, mas ele consegue.

-Bom saber –ele me cortou. –Agora eu posso te seqüestrar quando eu quiser. –Mostrei a língua.

-Vai nessa.

-Pode deixar. –Ele falou com um sorriso nos lábios. Num impulso me jogou deitada na cama deitando por cima de mim e começando mais um beijo, do qual eu senti falta o dia todo. Quando o ar acabava, em um segundo tínhamos nos separado, pego mais e continuado. Acho que o controle teria acabado se não fosse uma batida apressada na porta nos mandando descer que o clipe ia passar em 5 minutos.

Passamos pelo banheiro rapidamente para lavar o rosto e fomos para a sala, onde estavam todos nos esperando com taças de refrigerante e salgadinhos e bandejas.

Bem, chegou a hora do clipe e tenho que dizer, ficou perfeito, tudo bonitinho e organizado. Aposto que o IBOPE da MTV tinha sido bem alto...

O povão ficou comemorando o tempo todo, comendo e bebendo, além de ficarem até dançando. Eu e Bill ficamos só nos amassos, mas tivemos que parar quando o telefone tocou. Era Artur nos mandando ir dormir porque amanhã teríamos que trabalhar mais, mas fazer o quê?


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Notas finais do capítulo

E aí, mereço reviews?
Muito obrigada pra quem está deixando, beijos



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