Latin Girl escrita por JusBiebs


Capítulo 3
Eu não sabia que macacos jogavam video-game


Notas iniciais do capítulo

notaram minha "super" criatividade -cof cof - para escrever títulos pros caps? eu não notei criatividade nenhuma, por que eu nao tenho D.: bua bua
gente, hoje eu achoq ue o sono me afetou, sabe? entao eu to meio doida e dramática!!
mas isso nao vem ao caso!! boa leitura para voces amores do meu coração!!



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Segurei a mão da Carol, que tava super suada, só pra constar.

Tinha um cara segurando uma plaquinha, escrita:

“Danielle Luciano” Perai, esse é o nome da minha mãe. Então aquele ali é o meu primo? Putz, ele nem parece ter trinta anos. E, nossa, da ultima vez que nos vimos, ele não tava tão sarado assim não!

Fui correndo até ele e dei um abraço no cara de cabelos incrivelmente loiros e olhos verdes.

–Priminho! – ai que cheiro bom que esse cara tinha! – Quanto tempo!

–Filha, esse não é o seu primo não. – retrucou minha mãe.

Ãnh?

–E porque tem o SEU nome – apontei para a plaquinha – aqui? Hein?

–Por que o seu primo não pode vir amor. – ela riu divertida. – e mandou esse cara vir buscar a gente.

Aaahh. Ta explicado.

–Ah, foi mal ae. – desgrudei do moço, com muito esforço. Ele pegou nossas malas e as colocou em um carro super bonito. Só não digo qual era, por que eu não entendo nada de carros. Na-da!

Fomos passeando, eram umas três da tarde, então deu pra ver a cidade com clareza.

–Vamos sair hoje à noite, né amorzinho da minha vida? – perguntei pra Carol com carinha der cachorro pidão.

–Claaaaaaro sua louca!! – riu me abraçando.

É, nossa relação às vezes é meio melosa de mais. Mas isso tudo é porque agente se ama, de verdade.

Quando chegamos na casa, eu babei.

–U-A-U! – fiquei com a boca aberta, formando um O, parada em frente àquela cara que era, hum, digamos... enorme.

Tá, nem tanto.

Mentira, era sim!

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Entramos, eu precisei de uma ajudinha pra levar as minhas malas. Eu e Carol.

–Anne? Cara, é você mesma? – acho que quem disse foi meu titio ou primo, seja como for.... Estranho, parecia que eu o tinha visto recentemente, sei lá. Ele não me parecia tão diferente. Só mais.. velho. E gordo, porque antes, ele era um palito de fósforo. Ou picolé. Ou melhor, de churrasco. Mas era bem fininho mesmo.

–Anne? Quê isso!! Eu sou o Papai Noel! Hohohoho!! – revirei os olhos. – É claro que sou eu, né? Cara você... engordou!! – ri. Ele me puxou para um abraço de urso.

Ainda com a mão em meus ombros. Disse:

–Olha quem está falando.

–Ta dizendo que eu sou gorda?

–Não. Só redondinha.

Ok. Essa magoou. D: Fingi chorar, eu sou uma boa atriz.

–Ta chorando? Não acredito! Mentira, amor, você não é gorda nada! Tanto que, se fizer uma dieta, tu desaparece da face da Terra, é.

–Nossa, agora sou ANORÉXICA? – falei incrédula. Ficamos rindo, e nos cumprimentando. Contando as novidades. Ele me criticou por causa do piercing. E porque eu disse que faria umas duas tatuagens, uma no pulso e uma no tornozelo. Mas, é claro, pequenas, tipo umas cerejas ou coraçõezinhos. E meu piercing no nariz, nem é lá grande coisa. É invisível de tão pequeno.

O Scooter era até legal. Eu não sei como não senti saudades desse doido. Ele era muito engraçado.

–Meninas, vou levar vocês para seus quartos. – sorriu e veio nos puxando pelas mãos.

Eu e Carol paralisamos ao ver nosso quarto.

As paredes roxas, nada exagerado. Duas camas grandes, uma ao lado da outra. As duas cheias de almofadas em formas de corações, uns ursinhos de pelúcia e coisas fofas do tipo. Uma TV na parede e um sofá pequeno, com dois lugares apenas, virado para TV – que era bem grande – e com uma mesinha pequena de vidro entre os dois. Uma estante grande, onde tinha um computador, um telefone e um aparelho de som. Ao invés de uma janela, havia uma sacada pequena, com uma grade detalhada em volta, pra que nenhum jumento caia dali. Vulgo, eu ou Carol. Tinha um banquinho de madeira, com umas duas almofadas em cima. Tinha duas portas ali, que eu descobriria pra que serviam depois.Era bem legalzinho. Em uma das paredes, onde ficavam as camas, havia um mural, com fotos minhas. E do meu primo. Lindas.

–Hey, como conseguiu essas fotos? Nem eu sabia da existência delas! – perguntei pro meu primo.

–Ah, sei lá. Elas tão guardadas por ai já faz um tempo. – respondeu dando de ombros.

–Tá. Agora saí do meu quarto e me deixa contemplá-lo. - falei, o empurrando para fora.

Sim, eu sou muito educada.

–Educação mandou lembranças. – ele falou, da porta.

–Sério? Avisa pra ela que nós duas não somos amigas, ok? – eu ri enquanto falava. – Tchau, já já eu desço e tento levar a educação comigo, tá?

–Tá. Você vai ter uma surpresa. – ele falou saindo.

Eu poderia dizer que fiquei curiosa, mas não fiquei. Eu tava muito ocupada babando na minha TV e tentando descobrir o que escondiam as duas portas de madeira que haviam no meu quarto.

Fui correndo até elas. Uma, era o banheiro. Ele tinha um azulejo azul e era bem grande. Meu Deus! Tinha uma banheira LINDA! Cara, ela era bem grande. Acho que eu não vou mais dormir na minha cama...

Saí dali e fui para a outra porta. Closet. Gigante. Muitos cabides, gavetas, prateleiras. E, melhor: estavam todos cheios. É! Meu primo lindo deve ter feito compras para mim. e pelo visto, para Carol também, né, porque uma das prateleiras era composta apenas por sapatilhas.

–Vamos descer? – perguntei para Carol, saindo do closet e indo até o quarto, onde ela se divertia com a televisão.

–Claro! – largou o controle no sofá e me puxou escada à baixo.

Chegamos na sala e eu pulei nas costas do louco, chamado Scooter.

–Você não passou nem duas horas comigo ainda e já estamos nessa intimidade toda? – ele riu.

–Ué, você é meu primo. – dei de ombros. – Agora anda, ou melhor pula... Sei lá, me faz rir, vai! – eu disse dando chutinhos nas costelas dele pra ver se ele andava, igual agente faz com os cavalos.

Tá, ele ficou correndo comigo nas costas na sala inteira, até ele cansar.

–Pronto, acabou a viajem. – disse me soltando em cima do sofá.

–Já? – disse fazendo bico. Eu às vezes sou completamente infantil.

Foi só então que eu reparei que havia mais alguém alem de mim, Carol e Scooter ali.

Eram dois garotos: um deles tinha cabelos loiros escuros, com uma franja na testa. Os olhos, eu não pude ver direito, mas pareciam verdes, ou azuis, ou azuis esverdeados. O outro, também tinha os cabelos loiros, com a franja maior, quase tampando o olho. Talvez por isso ele jogava o cabelo de lado a cada cinco minutos. Tinha olhos castanhos. Nada da mais, é. de certa forma, eles até eram bonitinhos. Inhos, no diminutivo. Afinal, eu nem vi a cara dos dois diretito ainda, ué!

Os dois estavam vidrados na TV, jogando alguma coisa.

Os rostos não me eram estranhos... eu já não os tinha visto antes? Pelo menos, um deles, eu podia jurar que conhecia, o mais branco, dos olhos castanhos.

Olhei para Carol, e ela estava olhando para eles.

Estava um silencio infernal ali. E eu já disse que eu ODEIO silencio? Pois é, eu odeio. E não resisti a quebrá-lo.

–Povo mal educado, sabia?! Carol, você reparou que eles não nos cumprimentaram? Credo!

–É, eu reparei – ri – Mas eles até são bonitinhos, né? Eu pegava!

–Eu não, credo, tudo um bando de sem educação.

À essa altura, todos presentes ali já nos olhavam. Ai vocês perguntam: “Vocês tiveram a coragem de chamar eles de mal educados na frente deles?” E, tudo que eu digo é que nos falamos em português. Essa é uma vantagem de falar outra língua.

–O que vocês estão falando? – perguntou Scooter, incomodado.

–Nada que você possa ouvir, ué. Porque acha que falamos em Português, meu amor? – perguntei, pulando no pescoço dele e rindo.

Os meninos voltaram a atenção para o jogo. Scooter resolveu fazer as honras.

–Hey, garotos. Essas são Carol – aponta para a doida da minha amiga – e Anne – aponta para a louca pulada no pescoço dele. Ah, espera... essa sou eu...

Eles nem piscaram. Af!

Resolvi deixar para lá. Tenho coisas melhores pra fazer do que perder tempo com esses idiotas mal educados u.u

–Amor da minha vida, vamos fazer alguma coisa mais produtiva do que assistir dois macacos mal-educados jogando esses jogos bobos e infantis? – eu disse, olhando suplicante para Carol. E eu disse isso em inglês. Eu já falei, não sou educada. E se eles nem disseram “oi” eu é que não vou me preocupar em tratá-los bem.

–Claro meu bebezinho... – ela veio até mim e se apoiou no meu braço. Estranho, que, uma fração de segundo depois disso, eu ouvi um grito.

–MACACOS MAL EDUCADOS? – o garoto do olho castanho falou.

Ou melhor, berrou.

Olhei para ele. Seu rosto estava vermelho de raiva. E o outro menino, só ria.

–É. Foi exatamente o que eu disse. Por que é o que vocês são. Mal-educados. Não viu o velhinho ali – apontei para Scooter, que fez cara feia com aversão ao termo “velhinho”- nos apresentar?

–Vi. – ele disse.

–Então por que não falou nada, nem um “oi” ou seu nome?

Ele não disse nada, só fez cara arrogante e deu de ombros.

–Por que vocês são macacos, primatas, anti-sociais. E nem um pouco civilizados. – ah, que orgulho. Quem lançou essa bomba foi minha linda amiga, Carol.

–É. – concordei. – Agora vamos. Eu ODEIO gente mal-educada, sabe? – eu falei puxando Carol para fora. Ficamos paradas em fernte à porta.

Nós não podíamos sair de casa, porque não conhecíamos aquela cidade. Então, eu como sou genial, sugeri que fossemos para a piscina, que peloq ue me informaram, ficava nos fundos da casa. Entramos me casa novamente, em busca do nosso quarto para pegarmos biquínis.

–Oi... Meu nome é Ryan. Ryan Butler. – fui surpreendida assim que pisei na sala pelo garoto mais alto. Ele corou quando falou comigo.

–Oi – disse rindo. – Anne. Parece que o único primata aqui é o outro mesmo, né? – eu disse.

–É, o Justin é meio mal-educado quando se trata de jogos. Quando ele tem tempo pra ficar em casa, ele fica um pouco arrogante. Mas ele é um cara muito legal. – ele falou apontando para o amigo. Justin. Aquele rosto e esse nome me soaram muito conhecidos.

–Eu não sou arrogante, ok? – Justin falou para Ryan. – E me desculpe. Eu nem tava prestando atenção em vocês. – ele falou.

–Tanto faz – eu dei de ombros. Grande merda....

–Ei, nós vamos nadar, tão afim de ir junto? – Carol perguntou sorrindo.

–Claro. – responderam.

Subimos para nosso quarto e pegamos os biquínis. Carol usava um biquíni cor-de-rosa, com a estampa de florzinhas. O meu era tomara que caia com listrar pretas e brancas.

–Vamos? – perguntei estendendo a mão para Carol.

–Vamos! – ela respondeu segurando minha mão. Descemos as escadas pulando.

Fomos até os fundos da casa, onde ficava a piscina. Os garotos não haviam chegado ainda. Melhor. Eu estava com certa antipatia do Justin, por que ele gritou comigo. Eu odeio quando gritam comigo.

Mal cheguei e já fui me jogando na piscina. Carol ficou deitada em uma das espreguiçadeiras.

–Ei, você não vem? – perguntei jogando água nela, que estava deitada de barriga para cima com seus óculos de sol.

–Sua vaca. – ela disse se limpando assim que a água gelada encostou na sua barriga. – Vou depois.

–Então tá. – falei e mergulhei novamente.

Entre alguns mergulhos, eu escutei vozes masculinas. Os garotos haviam chegado. Foi só então, que eu tive uma brilhante ideia. Fingi me levantar rapidamente e comecei a tossir de olhos fechados e fazer uma bagunça com a água. Eu cuspia água e bebia de novo. Achoq ue consegui o que eu queria, quer dizer, devia parecer que eu tava afogando. E eu estava segurando os risos, é claro.

–Cara, eu acho que ela ta sufocando! – alguém gritou. Acho que foi o Ryan.

Só então o povo olhou para mim. Minha visão estava embaçada, afinal, eu tinha nadado de olho aberto e nessa confusão que eu fiz só piorei tudo. Tudo que podia ver eram quatro silhuetas bem magricelas paradas me encarando. Uma delas se moveu e pulou na água. Ele me tirou da piscina e me deitou sobre o chão. Eu apenas me fingi de desacordada e parei de respirar, só por um tempo. Depois, voltei a respirar, ainda comos olhos fechados, de forma bem lenta.


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Notas finais do capítulo

é, eu sei, eu sei... o .link da casa é enorme, mas ela foi muito complicada de fazer uma descriçao decente. entao, nao precisa ver a acasa se nao abrir... só imaginem que ela é enorme e linda e muuito moderna!!reviews? faça uma autora feliz e deixe um review!!bjiinhos