Always And Forever escrita por MandySwan
- Pai... Me deixa em paz – Praticamente implorei.
- O que esta acontecendo com você? Você anda faltando nos treinos, não corre todo dia... O que está havendo, Edward?
(...)
- Edward, eu... – Nem prestei atenção no que Rosalie falava. Meus olhos e meus pensamentos estavam longe. Mais precisamente encostado no armário, sorrindo e falando com um garoto.
Era a garota mais linda que eu já havia visto.
A pele era clara e sedosa. Longos cabelos castanhos deslizavam pelo seu rosto e desciam ate a metade das costas. O rosto era perfeito. Lábios carnudos e vermelhos, nariz fino e bem feito... E aqueles olhos... Nunca vi coisa mais espetacular na minha vida. Eram de uma cor diferente. Parecido com chocolate derretido.
Nem eu sei o que estava acontecendo comigo. Meu coração batia loucamente e minha garganta estava seca. Deus... Que loucura era essa? Eu nem sabia o que estava falando.
- É linda... A garota mais linda que já vi – Pensei alto e Rosalie me encarou. Eu sabia que agia feito um ser hipnotizado, totalmente ligado daquela mulher. Mas nem liguei. Prendi a respiração por um tempo. – Quem é ela? – Perguntei sem desviar os olhos da garota.
Rosalie seguiu meu olhar e riu.
- Isabella Swan. A tutora e garota mais NERD da escola. É melhor amiga naquele bastardo... Lucas é o nome dele, né? – Não desviei os olhos da garota, que já caminhava graciosamente pelo corredor. – Afff, Edward... Não me vai dizer que gamou na tutora, né?
(...)
Bati na porta da tutoria, tremendo.
Nem sabia o porquê estava fazendo isso. Mas sentia que devia.
Ninguém respondeu, mas entrei na sala mesmo assim e congelei.
Era a primeira vez que ficava frente a frente com ela.
Isabella Swan.
Meu coração batia feito louco, ansioso por chegar mais perto dela... Tocar aquele rosto perfeito... Sei lá... Qualquer coisa que me ajudasse a suavizar o correr violento do sangue em minhas veias.
Não havia dúvidas, de perto ela era muito mais bonita.
- Olá...
Deus... Eu poderia ouvir aquela voz doce toda hora e meu dia estava ganho. Tão suave quanto aquelas melodias que gostava de ouvir para relaxar. Eu nem sabia como agir, o que fazer. Na verdade minha vontade era de tê-la em meus braços. Sem poder fazer isso, contentei-me em segurar sua mão. Meu corpo inteiro ficou aquecido apenas com seu toque. Não era preciso mais que isso.
- Sou Edward Cullen – Disse, agradecendo a deus por não gaguejar.
Eu parecia um retardado. Não conseguia soltar sua mão. Era como se aquilo me protegesse do frio de uma noite invernal.
Meu coração perdeu uma batida e se apertou um pouco mais quando eu apertei sua mão... E ela apertou a minha. O que eu poderia falar agora, a fim de evitar dizer uma besteira? Dizer o que meu coração estava gritando pra mim e minha mente traiçoeira começava a aceitar sem retrucar? Caramba... Eu precisava me controlar.
- Eu sei. – Ela soltou sua mão e meu corpo imediatamente reclamou – O que você quer?
- Eu, er... Acho que você é minha nova tutora. – Sorri, mostrando um papel.
(...)
- Tente entender, Cullen – Bella disse meu sobrenome com desprezo – NÃO vou te ajudar. NÃO vou ser sua tutora.
- O que foi que eu te fiz? – Indaguei, confuso.
Que eu me lembrasse, nunca havia feito nada com ela, afinal, se eu a tivesse visto antes, com certeza teria notado.
- O seu problema não é comigo. É com o Lucas.
- E o que eu fiz a ele? – Já estava ficando sem paciência. Não gosto quando uma pessoa toma as dores da outra.
- Ano passado, vocês do time, mexeram com ele todo santo dia.
- Me desculpe – Eu disse, mesmo não me lembrando disso. – Na verdade, acho que não fui eu. Eu posso ser o capitão, mas nunca me envolvi em nenhuma briga com o Lucas.
Ela suspirou fundo, passando a mão em seus cabelos.
- Olha, - Comecei, me aproximando – Eu realmente preciso de uma tutora – Isso não era mentira. Era horrível em quase todas as matérias por não ter tempo de estudar e só treinar basquete – Prometo, que se você me ajudar, não vou mexer com o Lucas. E não vou deixar ninguém fazer isso com ele... E então?
(...)
- Cheguei – Anunciei enquanto me sentava no banco, á frente de Bella. Sem duvida, a paisagem era linda. Nunca havia vindo no píer. E com Bella a minha frente, ficava ainda melhor.
- Está atrasado – Ela disse sem tirar os olhos do livro de matemática.
Suspirei, ela não ia me deixar aproximar assim tão rápido.
- Trouxe café – Eu disse colocando dois copos de café na mesa que nos dividia.
Ela me ignorou e eu fingi fazer o mesmo.
Abri um salgadinho que havia comprado e reparei que vinha ‘’surpresa’’
- Tomara que seja minha cola – Eu disse abrindo a ‘’surpresa’’. Para meu azar, não era minha cola de matemática, era uma pulseira rosa e azul. Olhei para a pulseira e depois para Bella, que me observava. – Pra você – Eu disse entendendo a pulseira para Bella.
- Ah, para com isso... – A interrompi.
- Aceita vai – Coloquei a pulseira em seu pulso direito e sorri – E não diga que eu nunca te dei nada.
(...)
- Lucas, preciso da sua ajuda – Eu disse torcendo para ele aceitar.
- O que foi?
- Bella – Eu disse simplesmente e ele gargalhou.
- Gostou dela, não? Ela me disse que esta tutorando você.
- Tá tão na cara assim?
- Com certeza. – Ele sorriu – O que você quer, então?
- Me ajude com ela. Fale bem de mim. – Pedi. – Por favor, Lucas. Sei que não sou seu amigo. Mas nunca fiz mal a você.
- Está bem. Eu ajudo.
Sorri, vitorioso.
(...)
Eu não havia conseguido dormir. A conversa com minha mãe martelava em minha cabeça, mas pude refletir melhor e sabia que ela estava certa.
Talvez, se eu deixasse claro para ela o que eu estava sentindo, tudo se tornaria mais fácil. De duas, uma ela diria que não pode retribuir o mesmo sentimento, a outra seria a hipótese dela também sentir o mesmo, ou algo parecido, mesmo que fosse um pouquinho.
Se eu não arriscasse, nunca saberia.
Fui à casa de Bella, mas sua mãe disse que ela foi dormir na casa do Lucas.
Imediatamente, fiquei nervoso. Mas logo relaxei. É normal amigos dormirem na casa um do outro... Não?
Sai do carro, caminhando em direção a porta. Dei duas batidas e não demorou muito para que ela fosse aberta por Karen
- Me desculpe estar aqui uma hora dessas, mas eu preciso falar com Lucas.
- Está bem. Ele esta no quarto.
- Ok.
Segui pelo corredor e bati na porta de seu quarto. Entrei mesmo assim e estaquei.
Sabe quando você tem a certeza que está num sonho... Ou num pesadelo? Que aquilo não é real? Era assim que eu me sentia agora.
Lucas dormia, no que parecia nu. Mas não tava nem ai pra ele. O que me deixou pior foi ver Bella ao seu lado, enrolada no lençol.
Um vento gelado percorreu meu estomago. Eu sabia o que ela estava fazendo ali e o que ela havia feito. Fechei os olhos e abri novamente, mas aquela imagem não saia de lá. Não era um pesadelo.
Eu continuava parado, sem querer acreditar, mas aos poucos fui andando de costas pra fora do quarto.
- Eu não acredito que eles fizeram isso comigo. – Eu falei comigo mesmo enquanto saia da casa, transtornado e devastado.
Naquele momento, fiz uma promessa a mim mesmo:
“Vou fazer a vida do Lucas um inferno.”
(...)
- Professor- Chamei a atenção dele
- Sim, senhor Cullen?
- Posso descrever Lucas com uma palavra: Bastardo – Eu disse, tomado pelo ódio e não vi direito o que aconteceu. Mas no segundo seguinte eu estava no chão, com Lucas em cima de mim, me socando.
(...)
- Como você pôde ser tão hipócrita? - Indaguei, nervoso.
- Não fui eu que chamei você de bastardo – Falou Lucas, cruzando os braços, olhando para a parede branca a sua frente.
- Não fui eu que fingi que iria ajudar um cara e dorme com a garota que ele gosta – Entrei no seu joguinho.
- Como é? – Indagou se virando.
- Ah, agora você vai dizer que não dormiu com a Bella?!? – Levantei os braços para o alto - Faça-me um favor.
- Não dormi com ela. Ela é só minha amiga
- O que você disse? – Perguntei, incrédulo.
(...)
- Bella, vem cá! – Gritei enquanto corria até ela.
- Não, Edward. Eu te dei uma chance. Mas aí você faz isso?!? – é, ela tava bem nervosa.
- Tente entender, achei que você havia transado com Lucas.
- E se eu tivesse? – Ela me enfrentou – Isso não é da sua conta, Cullen. Sou sua tutora, não sua namorada.
- Que saco, Isabella! Será que você é cega??? – Explodi
- Não grita comigo! – Disse ela gritando também.
Peguei-a pelos braços e a empurrei até encostá-la á parede.
- Será que você não entende? – Sussurrei, olhando-a nos olhos.
- Entende o que? – Sua voz abaixou, transformando-se em quase um sussurro.
- Que eu estou apaixonado por você.
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