Closer: perto Demais escrita por Anny Taisho


Capítulo 1
Sonhos de Carpátos




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Closer: Perto demais

Depois de séculos mergulhado na noite eterna será possível voltar a viver na luz? As memórias são traiçoeiras, o passado não passa de uma mera lenda... Não se sabe o que é verdade, não se sabe o que é invenção. A imagem a muito tempo não invocada está de volta... Verdade, mentira, loucura ou invenção? Abra os olhos, a realidade é muito melhor do que qualquer devaneio...

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Cena 1 – Sonhos de Carpátos

 O vento uivava contra as paredes de pedra esculpidas pelas mãos de servos obedientes, a lua cheia pairava sobre o céu negro sem estrelas como soberana suprema... Aqueles que olhavam tinham a impressão de que seu prateado estava rubro como o sangue derramado pelas batalhas. Mas isso talvez não passasse de uma superstição de um povo que vivia amedrontado pela existência da morte certa.

Uma figura de pele tão pálida como a de um cadáver, mas com a maciez da mais perfeita rosa cultivada, observava da mais alta torre do castelo toda a região que cercava seu lar. Já fazia tanto tempo desde que vira aquela figura regressar do centro das sombras, desde que aquele homem passou a persegui-los com a intenção de salvar o mundo do mal supremo que os dias de paz se findaram.

Os longos cabelos áureos caiam perfeitos sobre a tez do corpo perfeito, ainda não estava plenamente acostumada com a visão que conseguia ver a milhas de distância e mesmo assim, não conseguia encontrar a figura que mais desejava ver... Vlad Tsepesh, seu conde.

O homem de mais tempo de vida do que ela podia imaginar e capaz de mover céus e terras para que pudessem passar o resto da eternidade em paz. Quando fechava os olhos podia sentir o calor dos lábios que uma única vez tocaram os seus depois do casamento... Levou os dedos até os lábios, não houve tempo, apenas aquele maldito Abrahaan Van Hellsing.

Estava um silêncio sepulcral, nem mesmo os burburinhos dos criados podiam ser ouvidos. Nas casas simples que rodeavam a construção de pedra não parecia haver vida, Mina estava realmente estranhando tudo aquilo, era como se as horas que passou dentro de seu caixão tivessem sido séculos que acabaram com toda a vida daquele feudo.

Ou talvez, estivesse apenas paranóica... Aqueles não eram tempos de paz e estava condenada a assistir o desenrolar da noite fria apenas observando o mundo de dentro daquelas paredes. O lugar que antes batia um coração estava inquieto, mesmo sabendo que por sua ligação com Vlad saberia se algo ruim tivesse acontecido.

- Onde estás, Vlad? Não sabe que te espero todas as noites olhando por essa mesma janela?

A delicada mão feminina tocou o peito e apertou o fino tecido que recobria o corpo. Aquele silêncio era enlouquecedor, não sabia como suportar a espera... Por quanto tempo mais teria de ficar presa naquela prisão de pedra? Sentia falta das cavalgadas ao ar livre, de caminhar pelos campos de grama baixa, de poder simplesmente ser livre de novo... Aquela nova vida a qual fora condenada arrancou-lhe um pedaço da liberdade, mas ligou-a eternamente aquela figura... Será que teria sido mais feliz como Mina Harker?

Amava Vlad, se encantara da primeira vez que o vira na corte, mas ela era outra pessoa... Uma humana noiva que amava com loucura seu par. E tudo isso não significou nada quando os olhos rubros alcançaram-na, todas as suas convicções enxovalhadas. Tornou-se o objeto de desejo do senhor das trevas e foi tomada, quando deu por si já era uma draculina e estava presa naquela união fatal.

Seu Vlad, seu senhor, seu amor (?)...

O som de passos na escada alertou-a, seria finalmente um sinal de vida naquele mórbido mausoléu? Os olhos de safira direcionaram-se para a grande porta de carvalho entalhada, estranho, mas não reconhecia os passos ou mesmo a freqüência do coração... Não era nenhuma de suas habituais servas. Talvez alguma nova família tivesse se mudado...

Mas quando a porta se abriu, a figura mostrada não era a de nenhum servo fiel aquele castelo e sim um homem de olhos azuis e ferozes, não houve tempo de quaisquer palavras... O sangue apenas escorreu manchando o vestido nobre e criando a mais poderosa arma contra o No Life King.

Caiu no chão devido a pressão da dor e tudo estava escurecendo ao seu redor. Quando deu por si nos últimos segundos de consciência estava caída sobre o chão frio do castelo, mas sentindo o ferimento fechar, não fora fatal e mesmo assim não tinha forças para reagir, ainda não estava acostumada com aquela nova forma.

A última coisa que viu antes de suas pálpebras pesarem mais do que podia suportar foi a lua prateada que agora não passava de um borrão...

O corpo de feminino pulou da cama e a consciência retornou, não estava mais no mundo dos sonhos. Os olhos azuis percorreram todo o cômodo tentando se localizar. Estava em casa, em seu quarto, em sua cama... Não havia castelo de pedra algum, não havia porta de madeira rústica, não havia cama de grande dossel como a dos contos de fada antigo e muito menos aquela vista para o feudo que circundava o castelo.

Era apenas seu quarto como sempre fora...

Integra levou o braço direito até o criado mudo a procura de seus óculos e quando colocou-os sobre a face o mundo entrou em foco apesar da escuridão. Encostou-se à cabeceira da cama e suspirou, toda aquela história de viajar para Romênia estava mexendo com seus nervos ainda mais depois de adormecer lendo aquele livro antigo sobre as região de Carpátos.

Agora não tinha mais sono e estava cedo demais para começar a trabalhar, ouviria um sermão de Walter se fosse pega e não estava com vontade de ser repreendida como se não passasse de uma criança desobediente. Acendeu o abajur e olhou para o livro que jazia aberto ao seu lado na cama... Não tinha nada a perder e também estava curiosa por saber mais da história de seu servo. Tudo bem que por mais antigos e selecionados que fossem, os livros não sabiam separar bem onde terminava o mito e começava a verdade, mas pelo menos podia compreender melhor o contexto em que tudo começou. Os registros da Hellsing começavam com seu avô e a história do vampiro era muito mais antiga.

Hellsing----Hellsing-----Hellsing-----Hellsing-----Hellsing-----Hellsing----

Walter estava em uma das salas da Mansão Hellsing ao telefone, a viagem de sua senhora estava dando muito trabalho. Não era habitual Integra se locomover para fora das paredes de sua propriedade, mas após ser encontrado um dos diários de Abraahan uma investigação foi aberta e loira agora iria atrás da última parada do fundador da Ordem Real dos Cavaleiros Protestantes.

Alguns poderiam achar insignificante fazer uma investigação sobre a saga de um homem que já morreu, mas a filha de Arthur era adepta da filosofia de que só se pode governar bem hoje se conhecer bem as bases de criação. Sem contar que toda a história da Organização Hellsing era cercada de misticismo até hoje e Integra queria a verdade absoluta.

E como era de se esperar, a locomoção da única herdeira da organização deveria ser cercada de cuidados tanto com a imprensa, tanto com sua própria segurança, sem esquecer de conforto e fácil acesso a meios de telecomunicação.

Era quase como se a própria rainha estivesse saindo da Velha Inglaterra e claro que a jovem mestra de Alucard havia recebido pequenas missões diplomáticas da mesma, o que não agradou em nada pessoas do Parlamento, como se ela se importasse.

- Walter-san. – a voz de Celas ecoou pela grande sala – Com licença.

- O que foi, senhorita Celas? Precisa de alguma coisa? No momento, não posso atendê-la, mas qualquer um dos criados fará isso com satisfação.

- Não, não... Eu vim falar que já escolhi os homens que irão escoltar Sir Hellsing à Romênia.

- Ótimo, senhorita Celas, poderia fazer uma lista com nomes e especialidade?

- Eu já fiz isso e está tudo em ordem alfabética. – ela deu um sorriso colgate – Não tinha muita coisa para fazer durante a madrugada... Hehehe.

Uma das sobrancelhas negras ergueram-se formando um arco e as marcas de idade repuxaram formado uma face engraçada de surpresa por assim dizer. Celas não era realmente uma vampira convencional, sua forma de ver o mundo era engraçada.

- Obrigado então, pode voltar para seu caixão, imagino que levantar no meio do dia deixe-a fatigada.

- Oh sim... Obrigada, se precisar de alguma coisa é só chamar. – a vampira saiu pela porta como se não se lembrasse que podia desaparecer através de uma das paredes –

Hellsing----Hellsing-----Hellsing-----Hellsing-----Hellsing-----Hellsing----

Integra estava em pé diante da grande veneziana que existia em seu escritório enquanto fumava uma cigarrilha de folha de figueira. Por alguns minutos abandonou os papéis para relaxar e alongar um pouco os músculos. O relógio logo bateria cinco horas da tarde e por isso sabia que Walter entraria trazendo um bom chá e algo para comer. Não tinha almoçado direito e por isso estava com o estômago nas costas por assim dizer.

As batidas na porta vieram seguidas da entrada do mordomo com uma bandeja. Havia leite, chá, brioches e como se adivinhasse a fome de sua senhora havia também pães e os mais variados tipos de geléia. Walter era realmente um criado extraordinário.

- Seu chá, Milady, deseja mais alguma coisa?

- Não, Walter, obrigada. – Integra sentou-se para comer, sua geléia favorita estava ali, damasco – Como vai a organização para a viagem?

- Tudo dentro do cronograma, senhora, embarcará amanhã às vinte e duas horas em um vôo particular. Alucard-sama irá com a senhora e Celas-san irá dentro de seu caixão.

- Não creio que ela vá gostar.

- Alucard-sama disse que é bom para que ela se afeiçoe ao seu caixão. – replicou o mordomo –

- E ele irá na cabine me importunando? - a mulher levou  xícara aos lábios, seria uma viagem demasiadamente longa –

- Alucard-sama quer aproveitar a viagem, pelo menos foi o que me disse.

Integra não disse nada, não adiantava esquentar a cabeça com coisas que não tinham solução. Implicar com o vampiro ou cutucar ferida só pioraria a situação, o instigaria a ser mais insuportável.

Decidir o que comer parecia no momento algo mais interessante, se preocuparia com problemas posteriores posteriormente. Isso foi algo que aprendeu depois de tantos anos com dezenas de problemas dos mais diversos tipos e com os mais diferentes prazos. Deve-se cuidar das coisas na hora certa, antecipar demais só dá dor de cabeça desnecessária.

E o conde por si só já é um problema dos grandes.

Hellsing----Hellsing-----Hellsing-----Hellsing-----Hellsing-----Hellsing----

O relógio de pêndulo que ficava localizado na sala principal da mansão badalou meia-noite e som pesado e profundo das doze badaladas correu por toda residência avisando a qualquer um que as ouvisse o horário.

Integra ainda estava em seu escritório, já havia terminado suas obrigações do dia, mas estava lendo o mesmo livro da noite anterior. Por estar indo a Romênia já tinha estudado aspectos geográficos e culturais, mas o que estava descobrindo a respeito do passado de Alucard era de certa forma surpreendente... E os exageros e imaginação das pessoas também eram interessantes.

Os olhos azuis já estavam pesados de sono e a Hellsing sabia que deveria ir para seus aposentos, mas estava tão cansada e também não tinha vontade. O sofá de sua sala era tão confortável que seria capaz de adormecer ali mesmo. Naquele dia seu servo não havia dado o ar da graça, a rainha talvez o tivesse chamado... Ela parecia ter uma certa fascinação pelo vampiro além da amizade de longa data.

Reunindo uma força de vontade que achou ter perdido em meio ao trabalho daquele dia levantou e guardou o livro dentro de uma das gavetas da escrivaninha, mas não foi para o quarto... talvez depois de mais uma ou duas horas.

As pálpebras se fecharam delicadamente e se abriram algumas vezes em uma tentativa frustrada de permanecerem abertas, mas Orfeu era mais forte e Integra foi levada para um mundo de sonhos onde os Contos de Carpátos se misturavam a sua imaginação. E não demorou muito para que uma figura sombria aparecesse, não que estivesse a observando, nessa noite não, apenas sentira falta de sentir o perfume virginal invadir-lhe as narinas e lá encontrou-a semi-deitada no sofá do século passado.

As longas pernas estavam esticadas sobre o couro negro e os pés calçados com os sapatos masculinos. O blazer azul-marinho estava descansando sobre o braço do sofá que estava atrás das costas de sua condessa. O tronco estava vertical e a cabeça jazia sobre o couro do encosto, os olhos cerrados levemente como se a qualquer momento a mulher fosse abri-los, os cílios longos e louros formavam um tapete delicado e rosto mostrava uma paz digna de afrescos das igrejas Cristãs... Mas Alucard não gostava de pensar em Integra de uma forma tão angelical, afinal de contas, muitos de seus sentimentos não eram nada angelicais.

Pelo ressonar baixo tinha a certeza de que o sono que a embalava era pesado, assim, poderia levá-la para seus aposentos nos braços. E foi o que fez, Integra se mexeu um pouco, mas não chegou a acordar, apenas sussurrou palavras incompreensíveis. Poderia passar a eternidade observando-a que não ficaria entediado.

Colocou o corpo delicado sobre a grande cama, retirou os sapatos escuros e cobriu-a carinhoso. Não sabia explicar a ligação que tinha com aquela mulher, talvez fosse o destino inevitável ou mesmo a redenção do destino sobre os atos que o levaram a estar ali quase cinco séculos depois de seu nascimento como humano.

O que quer que estivesse embalando os sonhos dela... Ele tinha inveja.

Hellsing----Hellsing-----Hellsing-----Hellsing-----Hellsing-----Hellsing----

Instalada confortavelmente em uma poltrona do avião, Integra ouvia as instruções da comissária de bordo de voz irritante. Atou o cinto de segurança a cintura e depois abriu um livro, nada relacionado a seu servo, Romênia ou lendas da Transillvania... Apenas poesia de Byron, um tanto melancólica para jovens ladies, como colocou Walter alguns anos atrás.

Alucard olhava curioso para sua mestra, ela não o advertira sobre possíveis incômodos durante a viagem, se quer parecia estar lembrando de sua presença no mesmo recinto. Ela andava estranha desde que achara os diários de Abraahan, muito quieta e cuidadosa demais com seus pensamentos, ou seja, estava escondendo algo, o que não era de seu feitio.  Por alguns instantes achou que fosse algo de cunho amoroso, mas era impossível visto que a loura raramente tinha contato com rapazes e que quando tinha não lhes dispensava atenção. O que de certo ângulo era peculiar, vinte quatro anos e nenhuma espécie de inclinação ao sexo oposto, talvez, Sir Hellsing tivesse vocação para o celibato...

Um sorriso irônico brotou nos lábios do vampiro, não permitiria que ela tomasse tal caminho. Seus caninos arrancariam qualquer resquício de vocação para celibato e também... Aqueles olhos de safira já haviam olhado-o com cobiça.

- Por que esse sorriso na cara, Alucard? Não há nada engraçado aqui. – disse após olhá-lo de soslaio –

- Essa agressividade é mais atraente do que podes imaginar, mestra.

- Ponha-se em seu lugar, servo, e pare de olhar para mim dessa maneira. – a mulher passou a página de seu livro –

- Byron. Moças jovens e cheias de vida não deveriam se interessar tanto por poemas melancólicos...

- Pensamento um tanto quanto antiquado, Byron é um escritor excepcional. – se limitou a responder –

- Não parece ter vinte e quatro anos, mestra. Nunca pensou em se divertir como as outras moças de sua idade e época?

- Não tenho tempo para isso e maior parte das músicas contemporâneas agride meus ouvidos e capacidade mental. – Integra por fim fechou seu livro, Alucard parecia realmente propenso a falar naquela noite – O que me diz de estar voltando a Romênia? Faz quanto tempo desde sua última visita? Um século?

- Há cento e um anos a organização Hellsing existe, ou seja, meu tempo de cativeiro. – os dentes brancos reluziram –

- Garanto que sua sorte foi muito maior do que a de seus prisioneiros do século XV. – replicou Integra –

- Será mesmo, mestra? Ou será que meu castigo já não dura tempo demais?

Os olhos carmesim por um instante tornaram-se turvos como se ele já não estivesse li. Memórias antigas de um passado remoto fizeram-no viajar ao ouvir aquelas palavras, ele já havia perdido a conta de a quanto tempo estava pagando seus pecados...

E pensar que tudo começou por uma triste fatalidade, ou mesmo, uma armadilha cruel daqueles que acreditava serem fiéis, mas agora isso não importava, não mais.

- Cem anos de castigo por trezentos de pecados... –soltou a moça num tom vago, não tinha exatamente certeza do que estava falando, apenas não podia perder uma discussão para ele -

O que quer que apareceu nos olhos do vampiro ao falar de seu castigo desaparecera, aquela criança sabia tão pouco que não podia julgá-la por julgá-lo de maneira tão leviana.

- Fui um homem muito religioso quando humano e cumpria como devotado cristão o dever de extermínio dos infiéis. Mas pelo caminho houveram alguns imprevistos... – um sorriso sórdido brotou nos lábios masculinos –

- Católicos devotados e súditos. Tenho que admitir que foi um estrategista a frente de seu tempo e que combateu com mais força do que o esperado a ascensão do império Otomano, como devotado fiel... Mas seus atos contra inocentes não passaram despercebidos.

- Não deveria acreditar em tudo o que lê, registros históricos nem sempre mostram a verdade como ela é. Mas por que repentino interesse em meu passado distante, mestra?

- Não tenho interesse por sua história antes da Hellsing, servo, mas já passei os olhos sobre um ou outro texto...

- Entendo, mas quiser saber mais e saber a verdade, pergunte a mim, não hesitarei em contar-lhe detalhes que historiador nenhum sonha, minha senhora.

- Não esquecerei a proposta, apesar de pouco me apetecer. Posso voltar a ler agora ou ainda está propenso a falar em demasia?

- Se silêncio é o desejo de minha senhora, é isso que terá... Esqueça que estou aqui.

Sir Hellsing voltou ao seu livro de poesia sob o olhar irritante de Alucard. Até quando obedecia prontamente suas ordens conseguia irritá-la de alguma maneira. O deleite pessoal de seu servo era vê-la pronta a lhe apontar uma arma carregada com balas de prata. Às vezes se perguntava se a postura dele era a mesma com seu avô ou mesmo com seu pai... Ou se era algo dispensado só a sua geração.

Seriam longas horas até a Capital da Romênia onde desceriam e embarcariam em um comboio até Tigorsville onde sua aventura em busca do passado de sua herança teria início.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Amores, minha primeira Hellsin postada aqui!!! Espero que gostem e que comementem!!! Tenho lido otimas fics por aqui, espero que a minha sóh tenha o que acrescentar a categoria!!Esperando ansiosa os comentários, Riizinha (Anny Taisho)PS: Fic dedicadissíma a minha Fukutaisho Carol_Xd!!! Espero que goste amore!! Te Dollu!!!kiss kiss



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