O Culpado escrita por sara_nunes


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Eii gente >< Então, eu sei que devem ta querendo me matar pela demora, mas pensem assim... Mais emoção, né? kkkk

Então, eu gostei muito do final desse capitulo, vocês vão me matar, por parar nessa parte e talz... Mas eu gostei, KKKKK

Ah, eu amei os reviews do último capítulo, amei mesmo, é por isso que eu continuo escrevendo mesmo com a vida corrida, sério mesmo. Só não estou respondendo, porque to sem tempo mesmo... Ou eu respondo, ou escrevo mais capítulos, acho que vocês preferem os capítulos, KKK

Boa leitura



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Larissa mentiu tanto que eu estava chegando a quase vomitar. Ela afirmou ter visto o Edward dando em cima da Jane, disse que ela achava isso um absurdo, que via o quanto o Edward tinha inveja do “Sr. Aro”. Ela ainda afirmou que, na sua opinião, o assassino com certeza seria o Edward, já que ele não tinha nenhum escrúpulo e seria capaz de fazer qualquer coisa para ter o poder em suas mãos.

Na hora das perguntas a Rosálie tentou fazê-la se contradizer, ou qualquer coisa parecida, mas não conseguiu. Ela estava muito bem preparada, aquela cobra.

Depois chamaram o Marcus, que sempre fora o “tio preferido” da Jane.

Ele se apresentou, prometeu disser somente a verdade, coisa que, claro, não iria cumprir, e começou:

- Eu acompanhei de perto toda a mudança da Jane, e tive inclusive algumas conversas com ela. Ela me dizia coisas ridículas, duvidando da índole da nossa família e eu realmente duvido muito que ela tenha chegado a essas conclusões enganosas sozinha. – Ele lançou um olhar nada discreto ao Edward. – Eu acho que minha sobrinha foi enganada pelo Senhor Cullen, e quando não quis fazer o que ele propôs, que foi passar as ações para o seu nome, se tornou descartável.

Ele estava com a voz chorosa. Como esses irmãos podiam ser tão cínicos?

Aro teve mais uma testemunha, outra mulher que trabalhava na empresa e teve o depoimento parecido com o da Larissa, depois disso a hora da mentirada acabou e as nossas testemunhas começaram a entrar. Primeiro, a Angela.

Ela contou exatamente o que tinha nos contado, mas com as crises de choro mais controladas, já que havíamos trabalhado isso com ela.

Maria se mostrou desconfortável durante todo o depoimento, se mexendo pouco e dando a impressão de que tentava esconder o rosto a todo momento.

Angela terminou, dizendo que havia implantado a arma.

Todos ficaram em silencio, afinal, ela estava se acusando, ninguém poderia falar nada em relação a isso. A prova mais forte dos Volturi tinha acabado de ir por água a baixo.

- A acusação tem alguma pergunta?

- Não. – Sussurrou Maria. Mais uma vez todos ficaram perplexos, afinal, ela ia deixar sua maior prova acabar assim, do nada?

- Hum... A defesa tem alguma pergunta? – O juiz perguntou.

- Sim. – Rosálie disse, se dirigindo à Angela.

- Você não sabe, então, quem te pediu pra implantar a arma?

Fez-se silencio por alguns momentos, até que a Angela enfim falou.

- Na verdade, eu não sabia...

- Como assim? – Rosálie perguntou. – Agora você sabe?

- Sei. – Angela falou, receosa. – Foi ela. – Angela apontou para a Maria.

O tribunal se tornou um verdadeiro pandemônio, com gente falando alto, gente paralisada... Até que o juiz finalmente falou.

- ORDEM! Estamos aqui para julgar o Edward Cullen, e não outra pessoa. Isso será averiguado depois. A senhora Angela tem mais alguma coisa a acrescentar?

- Não. – Ela respondeu.

- A defesa tem mais alguma pergunta? – Ele se dirigiu a Rose.

- Também não, meritíssimo.

- Vamos para a próxima testemunha, Alec Volturi.

Olhei para o Aro e ele estava exatamente como eu imaginei que estaria, totalmente surpreso... Pelo menos uma vez na vida ele tirou aquela expressão vazia do rosto.

- Eu sou filho do Aro, e sobrinho do Marcus e do Caius, e por isso é muito difícil falar tudo que eu vou falar aqui, mas eu amava minha irmã e isso é necessário.

- Tudo bem. – Disse o promotor. – Pode começar.

- Um dia eu saí mais cedo da faculdade, porque o professor tinha faltado, e quando estava chegando à sala, ouvi uma conversa...

Ele disse tudo o que tinha dito para a gente, sem acrescentar nem tirar nada, e os jurados estavam cada vez mais perplexos, eu acho que eles estavam se convencendo, afinal, era o próprio filho do Aro. Pra que ele iria acabar com o pai desse jeito?

- Depois que eu ouvi tudo o que podia ouvir, procurei a Rose, porque eu tinha que falar isso, eu só quero fazer justiça, minha irmã era a pessoa mais importante no mundo para mim. – Uma lágrima solitária caiu, e foi rapidamente enxugada por ele, assim que terminou.

- A acusação tem alguma pergunta? – O juiz indagou.

- Sim. – Maria foi ao encontro do Jasper.

- Você tem noção de que está acusando seu pai de assassinato?

- Sim, eu tenho. – Alec respondeu sem medo.

- E por que você faria isso? Acusar seu pai desse jeito? – Maria olhou-o fixamente.

- Eu já disse, o que é certo, é certo. Além de ser a justiça sobre a morte da minha irmã em jogo, ainda tem esse inocente – ele olhou para o Edward – que não tem nada a ver com isso. Mas, se você estava insinuando que eu estou ganhando algo em troca, não, eu estou aqui por livre e espontânea vontade.

- Ordem, ordem... A acusação tem mais alguma pergunta? – O juiz viu aonde aquilo ia parar.

- Não, obrigada meritíssimo.

- A defesa tem alguma pergunta?

- Não. – Rose respondeu contente. As coisas realmente estavam começando a melhorar para nós.

- Então eu chamo a próxima testemunha, James Pierre.

A maioria das pessoas não mostrou nenhuma reação, mas aquelas mais informadas tinham um ar bem surpreso no rosto... James Pierre, o assassino, estava aqui.

Quando ele chegou com algemas, aqueles que não tinham expressado nenhuma reação, agora estavam com a uma expressão curiosa.

- Bem, James Pierre é acusado de cometer vários assassinados, por isso as algemas, ele está preso. – O promotor explicou. – Agora, promete falar somente a verdade?

- Com maior prazer. – Ele deu um sorrisinho de lado.

- Pode começar. – O promotor disse receoso.

- Sim, eu matei Jane Volturi. Eu já tenho 130 anos de cadeia mesmo, um assassinato a mais não faz diferença nenhuma. – Ele disse despreocupado. – Mas eu não mato por matar, não sou idiota, eu sou mandado, eu sou pago. E eu fui pago pelos irmãos. É, isso mesmo, eu estou dizendo que Aro, Caius e Marcus me mandaram matar a Jane. Sabe, eu fui procurado três vezes pelos irmãos Volturi. Na primeira, eles pediram para eu matar os próprios pais, de maneira discreta, e eu fiz isso, até hoje ninguém nunca tinha desconfiado de nada.

O tribunal nunca esteve tão silencioso.

“Na última, eles me pediram para matar a doce Jane, antes que ela chegasse na casa do Cullen, e jogasse o corpo perto, para que ele fosse incriminado. E eu também fiz. E o que eu ganhei em troca? Ingratidão, eles me virão mofar na cadeira e não fizeram nada. Sabe, eu estava planejando mentir, para colocar o riquinho ali na cadeia. – Ele olhou para o Edward – Mas quem mata os próprios pais, a filha, sobrinha... Merece passar o resto da vida em uma cela de prisão.” Ele deu um sorrisinho sarcástico.

“Ah é, já ia me esquecendo... Eu disse que eles me procuraram três vezes, não é? Pois bem, a segunda foi escondida do Aro... É, Aro – ele olhou para o próprio – acho que seus irmãozinhos queridos não te contam tudo. Conhece uma tal de Sulpicia? Ela morreu como mesmo? Acidente de carro, não é? E se eu te dissesse que esse foi o meu segundo serviço? Se eu te dissesse que o meu segundo serviço para a família Volturi foi acabar com a sua linda esposinha. Como você se sentiria em relação a isso?”


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Notas finais do capítulo

A testemunha surpresa foi a Angela? Não. O Alec? Não. O James? Não! A testemunha surpresa é a próxima, e a ultima... Provavelmente é o último capítulo do julgamento, ok?

Reviews? *carinha meiga*

BEEEIJOS