My Darkness escrita por Lúcia Hill


Capítulo 28
Chapter - My Salvation




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Seus lábios se fecharam com força, mas se recusaria permitir que aquelas bestas feras ferisse Lise que ainda estava desacordada sobre a mesinha de ferro, eram evidentes os olhares de pura raiva. Damon não se intimidou, seus lábios curvaram se em um sorriso cínico.

– Não terá outro jeito, não é? - questionou ainda inerte próximo ao enorme buraco na parede.

Com mais de 1,80m de altura, tinha feições fortes, mas ficava em desvantagem perto daqueles lobisomens enormes de quase dois metros de altura. Com o canto dos olhos percorreu toda a dimensão do velho galpão até pararem na jovem e observá-la com paciência.

Os lábios dele se moveram, demonstrando sua impaciência, estava sozinho contra duas bestas feras e uma luta corporal aquelas aberrações poderia lhe custar à vida, mas Damon era calculista e sempre pensava antes de dar o golpe final.

Noah, sem dúvida, considerara-o seu rival tanto de forma natural como por causa da jovem que naquele momento que ela se encontrava se vulnerável. Mas era evidente que Damon estava disposto a deixar de lado sentimentos pessoais no que se referia a paixões, deveria salvá-la daqueles monstros que estavam prontos para atacar.

Os olhos de Damon encontraram os de Noah Willians. Enfim o reconhecera, ele seria o primeiro a ser golpeado pelo vampiro.

– Realmente deseja nos atacar não é Damon Salvatore?

Aquela voz era lhe um tanto familiar, os olhos de Damon percorreram todo o local para encontrar o dono dela, e la estava o velho Jake Willians sentado no escuro próximo a porta de saída.

– Acho que sim. - respondeu com ironia.

O velho Jake mostrou um largo sorriso enquanto saia daquele canto escuro, apesar de tudo, não podia escapar do fato de que, era um instinto natural dos vampiros atacarem os Lobisomens para se defenderem ou por simples desejo e rivalidade de seus antepassados.

O velho patriarca do clã analisou o por inteiro.

– Antiga rivalidade entre os Lupinotuum e os Lamia, mas deve saber sobre o acordo que nossa sociedade fez para auto matança parasse. - anunciou pausadamente com um olhar critico - Deve respeitá-lo também senhor Salvatore.

Damon respirou fundo.

–Não faço parte dessa maldita sociedade, estou aqui apenas para salvar Eloise. - murmurou.

As palavras de Damon fizeram Jake cair na gargalhada, estava ali para salvá-la, era um tanto hipócrita da parte dele.

–Mas salva de quem, a não ser que seja você o perigo maior. - satirizou.

Damon não gostara nem um pouco daquelas palavras ásperas do velho Jake, se bem que ele tinha razão, mesmo se controlando poderia acontecer uma tragédia.

Damon parecia chocada e, em seguida, ele riu. Seu olhar deslocou-se para Eloise, sentia que nunca iria feri-la estava disposto a provar.

– Ela deve fazer a escolha. - anunciou com um olhar sereno - E não ninguém poderá fazer isso pela Lise, se decide que não me quer por perto. - pausou de forma brusca tentado acertar a palavra, mas logo voltou a fitar o velho Jake - Vou embora.

Uma boa proposta, com apenas um gesto do patriarca dos Willians as bestas feras recuaram para a escuridão deixando os três a sós. Era perigoso confiar nas palavras emotivas de um vampiro esperto como Damon, mas Jake tinha seus truques nas mangas. O vento gelado invadira o local de forma repentina como se anunciasse um inverso rigoroso pela frente.

Jake inclinou a cabeça, mas seus olhos deram uma olhada sabendo que uma ação tão recatada não conseguia esconder suas desconfianças no vampiro.

Aos poucos a jovem fora acordando daquele sono profundo, sentia seus olhos pesado.

– O-Onde estou? - questionou assustada com o local.

Damon ameaçou se aproximar, mas um gesto do velho Jake o fez parar.

– Esta no galpão abandonado dos Sinclair. - respondeu Jake.

Eloise manteve a expressão atordoada no rosto. Sua memória negava a se recordar de como ela fora parar naquele local, seus olhos azuis percorreram toda a dimensão do galpão, mas pararam em Damon inerte próximo a um enorme arrombo na parede.

– Você veio com o Sebastian! Recorda se dele? - perguntou Damon com uma expressão curiosa no rosto.

Eloise sentiu congelar o sangue em suas veias. Ela olhou para o velho Jake tentando lembrar se do tal.

– Não. - Eloise tentou se levantar e vão, pois suas pernas estavam moles. - Apenas me recordo de estar sentada no banco esperando você, Damon.

Damon sentiu um alivio percorrer lhe a espinha, era um sinal de que Lise amava o. O vampiro virou se de forma lenta na direção de Jake que permanecia quieto estudando a com os olhos.

–Preciso leva ela daqui antes que a neve comece a cair. - grunhiu.

Ele rosnou baixinho, como se estivesse tentando entender o porquê da garota gostar tanto assim daquele sanguessuga, mas teve que concordar com a idéia de Damon, voltou se na direção do vampiro franziu o cenho por alguns segundos, mas logo concordou com um gesto. Damon caminhou com passos ágeis na direção de Lise.

–Vamos para casa. - anunciou.

Assim que a levantou no colo ao se virar para agradecer a compreensão do velho lobo notou que ele havia sumido, as sobrancelhas de Damon subiram ligeiramente. Ele apertou sua mão contra a parte desnuda da perna de Lise. Sua respiração era pesada, mas agora poderia descansar em paz. Com a agilidade de Damon logo estavam em frente à pensão.

Era evidente o sorriso nos lábios da velha Julie Bouchard como se lhe desse, boas vindas. Damon carregou a até seu quarto, pois Eloise estava fraca demais para subir os enormes degraus.

Damon levou os dois travesseiros gordos na cabeceira da cama e colocou-os debaixo da cabeça de Lise com rapidez puxou o cobertor para protegê-la do frio.

Ela sorriu.

–Damon quando ira me deixar ficar com você para sempre? - questionou o.

Ele virou se para evitar ter que olhá-la nos olhos, não era fácil assim transformá-la, seria egoísta de sua parte roubar à liberdade de Eloise aprisionando a para sempre dentro daquela maldição, suspirou.

–Amanhã falaremos sobre isso, agora descanse. - disse cabisbaixo.

Damon não havia mentido para ela. Desejava ficar com ela por toda a eternidade, pelo menos isso aplacaria sua solidão, mas deveria pensar bem sobre a vontade de Eloise. Uma confusão brotou em seus pensamentos de certa forma atordoado o.

Antes de deixar o quarto, observou há por alguns minutos enquanto ela dormia de forma serena. Ele ofereceu-lhe um de seus sorrisos sincero, sentia se diferente e leve perto dela. Se a transformasse seria como se ela fosse condenada a numa cela que a mantivesse prisioneira, mas pelo menos nunca, mas sentiria se solitária assim como Damon.

Fechou a porta.


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura!