Então, desmaiamos por causa daquele comprimido. Foi rápido e logo me vi deitada em minha cama. Meus lençóis brancos com azuis pareciam neve, mas eram quentes. Os travesseiros combinavam com tudo, tendo um belo desenho. Eu me apaixonara por aquele conjunto. 

Abri meus olhos e comecei a sentar. Quando olhei para Aka meia sonolenta, uma dor de cabeça me alertou, fazendo-me colocar a mão na cabeça de tanta dor. 

-AAAAAAAH!

-O que há, Milady?

-U-Uma... dor na minha... cabe... AAAAAAH - a dor apertava mais, e eu me mexia rapidamente na cama.

-Milady... Com lincença.

Ela após de dizer aquelas palavras me pegou em seu colo e tirou suas luvas. Uma luva era pertencente a mão de nosso contrato. Era um tipo de estrela, com um círculo em volta, preenchida da cor azul marinho. O círculo era de uma tonalidade roxa, fazendo-o ficar gratificante.

Ela colocou sua mão sem a marca na minha testa e a outra, com a marca, em minha boca. 

A dor era tão intensa que fazia mihas lágrimas sairem do meu rosto.

-Por favor Milady, se doe tanto, morda minha mão.

-E-Eu.. nã..

Mordi a mão dela. Eu era contra, mas a dor era muito intensa. Modia ela fortemente, a cada vez que eu mordia, a dor parecia piorar e piorar. Eu já não aguentava mais, parecia querer me matar aos poucos.

Logo, uma luz forte veio das mãos dela. Uma mistura entre branco e uma tonalidade de rosa escuro. Aquilo me aliviava. Eu parava de me mexer e parava de morder ela. Meus olhos ficavam cerrados e meu corpo se acalmara. 

Ela tirava a mão de minha boca e eu deitava em um dos seus seios. Me aconchegava ali, eu estava quase inconsciente pela dor.

-Pronto Milady. Acalme-se agora... - ela falava com um sorriso

-...

-Conde Alois deseja falar com você. Enquanto escolho uma roupa para você, descanse de sua dor.

Ela me colocava deitada novamente. Com os olhos meio cerrados, eu observava tudo o que ela fazia. E ela demorara.

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Eu logo saia do meu quarto arrumada. O vestido não era tão volumoso. Sua cor axulada escura combinava com meu arco prateado. Gostei muito daquele vestido. Ela me acompanhava para descer as escadas até a sala de jantar, que no caso seria para tomar um café.

Pedimos a mesma coisa de ontem. E sentamos como ontem, ele ao centro e eu ao seu lado. Era tudo tão bonito como eles arrumavam a mesa, talheres prateados com um prato e um desenho ao centro. Xícaras eram colocadas sempre bem certas, me sentia uma rainha nessas horas.

O omelete chegava, dessa vez era acompanhada de uma folha de hortelã e isso dava um sabor extra. O chá chegava com uma cor amarronzada. Era colocada na xícara por uma jarra brilhante, com desenhos azuis em seu contorno. Meus olhos brilhavam com isso.

Começamos então a comer. O omelete estava maravilhoso como sempre, seu recheio parecia derreter na boca e ter um sabor adocicado. Fui experimentar do chá, para ver se não tinham errado o aroma. Tomei um gole e finalmente o aroma estava leve.  Tornava tudo mais prazeroso um chá com aroma leve. Me sentia um pouco mais feliz.

De repente, me lembrei que Alois queria falar comigo.

-Então, o que você queria falar comigo Sir Alois?

-Vamos criar uma festa, convidar muita gente e deixar tudo mais claro a Ciel e Ann.

-Eles já sabem do nosso plano? - fiquei surpresa

-Não... Apenas pregamos uma peça neles. - sorriu

-Huum, e essa seria?

-Nós somos o objetivo de vingança deles. Primeiramente, na festa, havera uma coisa que Claude irá fazer. Vamos entreter os convidados.

-A festa pode ser a fantasia?

-... - ele olhava para o lado pensativo

-Heein Alois, pode? - eu ficava balançando ele - Pode? Pode? Pode?

-Claro né! E vamos de vampiros.

-Eeee ! - eu falava

-E, vou morder seu pescoço Emily!

-O que?

-Sim...

Ele me olhava, e eu já sabia o que ia acontecer depois. Com medo disso, sai correndo e Alois atrás de mim. Ele iria morder meu pescoço, eu não ia gostar!

Nós corriamos pela mansão inteira, até sentarmos na escada um pouco ofegantes.

-Tá bom Alois. Mas... Quando isso vai ocorrer?

-Hoje a noite.

-Hoje.. a noite... HOJE A NOITE?

-É, por que?

-Roupa! Roupa!

Eu subia correndo até meu quarto e via Aka sentada, lendo um livro. Seu vestido preto não ficava armado quando ela sentava, seus óculos pareciam ter alguns diamantes pretos e brancos cintilantes. Eu era apaixonada por jóias. Assim, coloquei a mão no óculos dela, mexendo naqueles diamantes.

-Nossa... É lindo Aka.

-Milady, por que veio aqui?

-...

-Não está na hora do seu café?

-...

-Milady? 

-São jóias muito bonitas Aka, muito bonitas.

Ela tirava os óculos e os colocava em cima da mesa. Eu ia seguindo o movimento dos óculos, porém ela me interrompeu colocando-me sentada na cama. Ficava com uma postura ereta. 

-Ah sim. É que tenho que escolher uma roupa para a festa de hoje a noite. Tem que combinar com algo bem vampiresco. Alois vai de vampiro, tenho  que combinar com ele.

-Certo Milady... Vou procurar um vestido.

-Eu ajudo!

Corremos então para o meu armário. Havia várias roupas. Umas de tonalidade rosa, outras roxas. Outras pretas com brancas. Beges. Laranjas... Quantas cores! 

Mas, vi uma caixa no armário, revestida com embrulho de presente. Abri então. Eu vi um vestido magnífico. Era tão lindo, meus olhos brilhavam.

-É esse!