Uma Nova História, Um Novo Destino escrita por Hawtrey, Ma Argilero


Capítulo 31
Em coma...


Notas iniciais do capítulo

Gente!!! Me perdoem a demora, mas é que estava realmente sem inspiração. Esse é o ultimo capitulo dessa temporada ok? A segunda eu vou postar daqui a pouco, não se preocupem....

OBS: Já tenho uma nova versão dessa fanfic, vejam lá:

https://fanfiction.com.br/historia/647098/MyChange/



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— Em coma!? — exclamou o grupo em uníssono.

— Sim, eu disse que ela precisava de descanso, não me escutou e a situação piorou — disse Madame Pomfrey irritada — Não sei realmente o que houve com ela, mas não foi nada bom. Entrou em um coma tão profundo que até a batida de seu coração tornou-se quase imperceptível. Superficialmente, eu diria que ela está à beira da morte ou perto disso, sinto muito...

Todos estavam pasmos. Encaravam o corpo quase sem vida de Samantha que estava sobre a cama da Ala Hospitalar. Não sabiam o que havia acontecido para que ela ficasse nesse estado e esperavam que Pomfrey acabasse com essas duvidas, erro deles.

— Sugiro que ela seja transferida para o St. Mungus o mais rápido possível — alertou a enfermeira demonstrando sua tristeza ao ver a garota naquele estado — Talvez assim ela possa ter uma chance.

— Harry — chamou Aleny séria — Tente invadir a mente dela.

— Invadir a mente? Consegue fazer isso? — questionou James assustado.

— Não — negou o moreno rapidamente — Temos uma ligação de mentes, eu posso ouvir o que ela pensa e vice-versa.

Harry concentrou-se e tentou invadir a dita mente. Esperava ver apenas a escuridão, o vazio, mas em vez disso encontrou algo bem parecido.

— Há um tipo de parque ou jardim, grande — começou ele, narrando o que via — O clima está bem...

— Sombrio? — tentou Aleny aproximando-se da garota.

— Sim — concordou Harry — Há árvores enormes, com folhas secas, também tem corpos espalhados mais a frente, parecem-

— Bruxos — completou Aleny — Por acaso você também vê corvos, túmulos e rosas?

— Sim, como sabe? — questionou Harry encarando-a.

— É um cemitério — respondeu a Alta Sacerdotisa enquanto fechava os olhos descrente — Esse é o cemitério para onde Lord Voldemort leva quem quiser e as prende, mentalmente.

— Ele prende apenas a mente delas... — afirmou Hermione quase num sussurro.

— Não há mais nada a fazer — cedeu Aleny deixando escapar um lagrima, virou-se para os outros e disse — Quando ele as prende, somente ele pode solta-las.

*Três semanas depois*

— Tudo bem, tudo bem. Estamos indo bem — concluiu Lysa para uma Jenni irritada — Não é culpa nossa se ela ainda está em coma, só sei que não vou perder minha vida inteira por causa disso.

Ela só recebeu um tapa da outra grifinória, indignada:

— Ficou louca!? Sei que você é meio ríspida, Lysa, mas não está conseguindo enganar ninguém dizendo o tempo todo que esqueceu do estado da Sam.

— Tudo bem! — cedeu Lysa largando seus livros encima de sua cama — Mas estou tentando superar, ok? Por que quanto mais rápido supero isso, melhor será para mim no futuro.

Jenni fechou a cara, aproximou-se da amiga e disse:

— Tentar superar depois de um longo tempo, é um algo normal, aceitável. Tentar superar depois de três semanas, é algo egoísta e ignorante, principalmente por que estamos falando da nossa melhor amiga! E você quer superar o quê? Nessas três semanas, que você considera um longo tempo, você não foi visita-la uma única vez! Pra mim você já superou isso há muito tempo...

Ela então apenas deu às costas a uma Lysa cabisbaixa.

— Não é culpa minha... se preciso de mais tempo para assemelhar tudo isso — sussurrou a morena para si mesma.

Samantha agora estava internada no st. Mungus, a noticia de que entrara em coma espalhou-se por todo o mundo bruxo, Hogwarts manteve seus comentários apenas dentro de seus terrenos, até mesmo os que não gostavam de Sam, como os Sonserinos, não se sentiram felizes ao saberem da noticia, para eles Sam podia ser apenas uma garota chata e ignorante, mas continuava a ser a única esperança do mundo bruxo para evitar desastres futuros.

Sally e Robert iam visitar a sobrinha toda a semana, com a companhia de Carly, filha deles e Dayse, irmã de Jon. Nunca a deixavam sozinha, sempre alguém dormia com ela, para garantir que caso a mesma acordasse, ela poderia ver alguém conhecido e não se sentir esquecida. Até eles sentiam que algo estava para mudar em Hogwarts...

*Quatro meses depois*

As esperanças quase não existiam mais. Samantha disse que acordaria, mas os médicos da Grã–Bretanha já não acreditavam mais nisso. Agora a garota respirava apenas com a ajuda de aparelhos, a essa altura todos já não acreditavam mais que algum dia poderiam voltar a ver o brilho dos negros olhos dela. Nesse meio tempo, Jon fazia o possível para fazer com que Harry entendesse sobre o que é ser o herdeiro de um dos fundadores, juntamente com Maria, ele chamava todos para se reunirem ao redor da cama de Samantha, os fundadores tocavam a garota para que se mantivessem visíveis, e durante a maior parte do dia explicavam ao grupo como descobrirem os novos herdeiros.

Alguns dias depois finalmente conseguiram fechar o grupo de herdeiros, para a surpresa deles, não foi preciso procurar por muito tempo. Harry e Sam são herdeiros de Gryffindor e Slytherin, Jon era herdeiro de Hufflepuff e Lysa de Ravenclaw. No inicio ninguém questionou tais descobertas, mas não puderam negar que seus pensamentos criticassem ou mesmo relevassem o fato de que Hufflepuff e Ravenclaw não tinham muito a ver com seus ditos Herdeiros...

*

*

Olhei em volta tendo a leve sensação de que eu não estava em Hogwarts e muito menos na casa dos Miller. Mesmo com a visão embaçada percebi que havia alguém à minha frente, parecia uma enfermeira.

─ Acho que ela acordou... ─ comentou a senhora para alguém às suas costas.

Não senhora, estou apenas dormindo de olho aberto, não está vendo?

─ Chame o medico ─ ordenou a mesma mulher.

A porta fechou com um leve estalo e ela voltou a me fitar.

─ Onde estou? ─ questionei tentando levantar.

Ela me impediu e respondeu:

─ Está no St. Mungus, querida.

O que eu estou fazendo presa no St. Mungus?

Ouvi o barulho da porta reabrindo e logo o médico estava a minha frente.

Com os cabelos grisalhos e um pouco fora de forma, o senhor me encarava com olhos velhos e aparentemente cansados.

─ Boa tarde, srta. Snape ─ saudou ele com a voz rouca ─ Dormiu bastante hein?

─ Há quanto tempo estou aqui?

─ Cerca de quatro meses...

Quatro meses!? Meu Merlin!!

─ Há meu Merlin! ─ arfei enquanto sentava rapidamente ─ Onde está meu pai? E Harry? Meu Deus, Aira...

─ Acalma-se senhorita, por favor ─ pediu o doutor escrevendo algo no papel ─ Ainda está debilitada.

─ Eu quero ver meu pai ─ não foi a intenção, mas isso saiu mais como uma exigência ─ Ele deve estar... preciso vê-lo o mais rápido possível.

O homem suspirou e concedeu:

─ Tudo bem, vou chama-lo.

Ele saiu me deixando ansiosa.

Como ele deve estar? Super protetor do jeito que ele é...

De repente senti braços cuidadosos, porem rápidos, me puxarem para um abraço. Senti beijos rápidos sendo depositados em todo o meu rosto e no topo da minha cabeça.

─ Oh meu... Merlin... Calma — pedi perdendo um pouco o folego. Pelo modo que me abraçava eu já sabia que era meu pai. Mas ele realmente estava sendo rápido demais...

— Ainda bem... — comentava ele — Ainda bem que você acordou! Está bem? Sente algo?

— Calma pai — pedi novamente — Estou viva.

No momento seguinte o apertei em um abraço urgente e demorado.

— Como estão os outros? Hogwarts ainda está de pé, não é?

Ele riu e sentou-se na cadeira ao lado.

— Tanta coisa mudou enquanto estava aqui...

— Claro, alguma coisa tinha que mudar em quatro meses ne? — brinquei. No entanto ele continuou sério — Aconteceu algo de errado?

— Não, mas... — sempre há um mais né? — Muita coisa mudou... as pessoas mudaram.

— Como assim? — questionei me ajeitando na cama.

— Depois de dois meses sem você, não só os alunos mas também a população bruxa em geral, perderam a esperança de que você iria ajuda-los — revelou papai — Acharam que você morreria e com o tempo a personalidade de cada um foi mudando.

— Mudou de que jeito?

— Estão mais estressados, agressivos, desconfiados e até medrosos. Aposto minha varinha que se você aparecesse por ai, eles recuariam como se você fosse a bruxa mais perigosa do mundo.

— Isso é um problema. Voldemort pode se aproveitar disso...

— Talvez esse tenha sido o objetivo dele ao deixar você em coma — comentou Snape começando a andar de um lado para o outro.

— Imaginei isso... — murmurei pensativa.

— Não gosto quando Voldemort se aproveita de você — disse ele entredentes — Me lembra muito o Crouch.

Foi como se uma luz se acendesse na minha mente.

— Estamos em Junho?!

— Sim, por que? — questionou ele parando e me olhando confuso.

— Cedrico... onde ele está?

— Acho que você sabe a resposta.

Suspirei triste. Droga. Falhei mais uma vez.

— Ele morreu... droga. Eu devia-

— Não se culpe por isso — interrompeu Snape — Um dia antes de tudo acontecer, Diggory veio conversar comigo. Disse que queria morrer, que esse era o destino dele. De alguma forma ele sabia o que ia acontecer.

— Como? O que aconteceu?

— No dia da ultima competição, de acordo com o Potter, Diggory morreu pelas mãos do próprio Lord das Trevas, que já estava na forma... “humana”. O Lord necessitou do sangue do garoto apenas para se fortalecer.

Isso é ruim. Não. É péssimo! Lord não só “voltou dos mortos” como também está mais forte do que o esperado... E Cedrico, ele não deveria ter morrido. Não mesmo.

*

— Ei Aira! Isso é jogo sujo! — reclamei quando ela segurou o pacote de doces no alto, fora do meu alcance.

— Jogo sujo nada. Chama-se estratégia — rebateu ela rindo.

— Injustiça, isso sim.

— Qual é Aira? Não acha que ela já sofreu demais? Ficou quatro meses sem colocar nada na boca... — defendeu Harry irônico.

Simplesmente desisti de comer algo, peguei Crissy no colo e sai do salão principal.

— Espere Samantha! — pediu Aleny correndo até mim.

— Tomei minha decisão final — disse ela séria.

— Como assim? Do que está falando?

— Eu quero que você seja a Alta Sacerdotisa — revelou ela.

— O que? Não, não, não e não — neguei freneticamente.

Para mim já é o suficiente ser filha do Snape e Herdeira de Gryffindor e Slytherin na mesma vida.

Ela apenas ignorou, arregaçou a manga esquerda do seu vestido e ergueu o punho ordenando:

— Conselho, reúnam-se!

Todos presentes no salão pararam para assistir a cena de vários membros do Conselho aparatando no meio do salão.

— Eu e os membros do Conselho decidimos quem deve ser a Alta Sacerdotisa — avisou Aleny indo se juntar a eles.

— Não... você não pode se demitir!

— Eu posso se todo o Conselho concordar.

— Eu não concordei — rebati indignada.

— Você não faz mais parte do Conselho, lembra? — disse ela quase irônica.

Bufei. Ela estava certa, pedi “demissão” antes de ir para a casa da Maria.

— Como você é de menor, para se tornar uma Alta Sacerdotisa precisa da autorização dos pais — lembrou um membro.

Isso!

— Meus pais jamais concordarão com isso...

— E por que acha isso? — questionou Snape arqueando uma sobrancelha.

Lilian Evans entrou em passos firmes no salão. Snape se levantou e juntou-se a ela.

— Onde assinamos? — questionou ela me fazendo olha-la indignada.

— Mãe! Pai...

— Você sabe que nada me fará mudar de ideia — interrompeu ele pegando a pena que um dos membros do Conselho oferecia — Eu e sua mãe já conversamos e já decidimos.

Aleny abriu um enorme livro e colocou-o sobre a mesa da Grifinória e indicou um local para ambos assinarem.

Lilian e Snape enfiaram-se entre Rony e Neville que recuaram consideravelmente. Snape indicou que Lilian fosse a primeira e ela não pensou duas vezes antes de assinar onde quer que fosse. Ele também não hesitou em nada.

Parecendo satisfeita, Aleny fechou o livro com um banque surdo e decretou:

— Eu Aleny Collins, me demito.

Oh não!

Nesse instante ouve-se um estalo, Caylus, Magnus e Jhanus apareceram ao lado de dela.

— Quem aqui presente — começou Magnus sério — Concorda que Samantha Snape seja a nova Alta Sacerdotisa do Conselho Supremo?

Eu sabia que apenas o voto dos membros do Conselho eram necessários, mas para a minha surpresa todos do salão levantaram a mão, até mesmo os fantasmas.

— Parabéns srta. Snape — saudaram os Três Senhores.

— Samantha, você é a nova Alta Sacerdotisa — parabenizou Aleny rindo enquanto pegava no meu pulso direito. Senti uma irritação no local, quando vi, a marca de um membro normal do Conselho estava sendo substituída pela marca do Conselho.

Essa não!


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Notas finais do capítulo

Oie... gente, eu decidi fazer uma nova versão dessa fic e aqui está: https://fanfiction.com.br/historia/647098/MyChange/

Espero vocês lá, garanto que está um pouco melhor do que essa.



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