Uma Nova História, Um Novo Destino escrita por Hawtrey, Ma Argilero


Capítulo 27
Herdeira!?


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora...



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— Eu? Eu sou uma herdeira?

— Sim.

— Mas como? É impossivél! Não há a possibilidade de eu ser uma herdeira? Ou há? — desacreditou Samantha.

Ela mal acreditava no que tinha acabado de ouvir. Será mesmo que há chances dela ser uma herdeira? O será que Maria só quer engana-la? Ela conhecia a mulher a pouco tempo, ela podia não ser confiavel.

— Sei que está confusa, por isso eu trouxe esses antigos documentos para provar o que digo, eles deveriam mostrar a linhagem dos herdeiros, mas como só você sabe da verdade ainda, então só sua linhagem estará visivel — esclarecu Maria. Ela então colocou sobre a cama varios pergaminhos antigos, pareciam frageis, mas Maria os manuseiava com habilidade — Aqui está, Revellio — ela apontou a varinha para o meio do pergaminho onde varios nomes começaram a aparecer.

— Começa com um dos Pewerell, depois de algumas gerações vem Godric Gryffindor e é a partir desse ponto que as coisas começam a ficar confusas.

— Por que?

— Veja, Gryffindor casou-se com alguem, no entanto, não ha nenhum nome para a identificação, mas ha a indicação que ele casou. A linhagem continua por mais longas gerações e acaba em você.

— Espera. Por que ha linhas que ligam ao nada antes e ao lado do meu nome?

— Indicam que você tem um irmão.

Foi quando Samantha parou e pensou com um pouco mais de atenção, não que isso fosse muito nescessario pois ela já havia concluido seus pensamentos, mas ela queria ter certeza de que não eram apenas suspeitas incorfirmaveis.

— Mas se é meu irmão então devia aparecer, se ainda está visivél então isso significa que meu irmão é um herdeiro — concluiu Sam quase não acreditando.

— Ainda bem que você percebeu — Maria suspirou aliviada e abriu um sorriso de satisfação — Agora anuncie isso para a sua linhagem — ela indicou o pergaminho.

Insegura do que realmente deveria fazer, Sam arriscou:

— Harry Potter também é um herdeiro.

O pergaminho brilhou e nele varias linhas foram se formando, ligando-se umas as outras e formando mais outras que não se ligavam a nada. Samantha então começou a perceber varios eventos estranhos ao longo da linhagem. O primeiro e mais estranho foi a identidade da esposa de Gryffindor.

— Aria Slytherin?

— O que disse? — questionou Maria decidida que ouviu mal.

— Aria Slytherin. Godric Gryffindor casou-se com Aria Slytherin — esclareceu Sam mais para si mesma do que para a mulher pasma a sua frente.

— Não entendo, por que ele casaria com a irmã de Slytherin. As familias eram inimigas e jamais aceitariam isso — Maria tentou compreender.

— Eu não disse que era irmã de Salazar — Sam entregou a ela o pergaminho.

Sem entender, Maria analisou o documento com atenção e ao ver do que se tratava, analisou-o mais três vezes para garantir que não estava lendo errado. E exclamou:

— Com a filha!? Gryffindor casou-se com a filha de Slytherin!!? Como-Como isso é possivél? Slytherin jamais aceitaria!

Sam pegou o documento e o observou a procura de respostas, e facilmente as achou, afinal, eram muitas.

— A não ser que Slytherin tenha feito o mesmo.

Maria não precisou de muito tempo para entender o grande significado dessa pequena frase, e concluiu.

— Slytherin se casou com a filha de Gryffindor?

— O nome da sortuda era Isabel Gryffindor.

— Isso é... INCRIVEL! Nunca pensei que essa linhagem fosse tão...

— Atraida pelo inimigo? — sugeriu Sam.

— Eu ia dizer ‘divertida’, mas isso também serve.

— Parece que ela foi bem divertida mesmo, pois o casamento entre pessoas dessas duas familias não acabou por ai, ha varios outros — disse a garota ainda lendo o documento. Então ela arqueou a sobrancelha em sinal que descobriu alguma coisa que não deveria exisitir.

—  O que foi? — verificou Maria.

— A continuação da maioria das familias criadas por alguns casais nem chegam a continuar por muito tempo. Na verdade somente um continua por um bom tempo, pelo menos até hoje.

— E qual é o casal?

— Aurora Gryffindor e Chistofer Slytherin, Aurora era filha de Gryffindor com a filha de Slytherin e Christofer era filho de Slytherin com a filha de Gryffindor.

— Wow! Familiazinha meio complicada hein? — observou Lorenzo.

— E ainda não acabou: de acordo com essa linhagem, essas pessoas são os meus antepassados, os meus e os de Harry.

— E? — Maria realmente não sabia aonde ela queria ir.

— E que essa familia é a união de um Slytherin com uma Gryffinfor, então no final das contas, eu e Harry somos herdeiros não só de Gryffindor mais também de Slytherin!

SAMANTHA P.D.V. ON

Ok. Agora sim isso é estranho e com certeza vai me colocar numa encrenca no futuro.

Já não bastava ser herdeira de um fundador, eu tinha que ser de dois!? Olha a sorte que eu e Harry temos nessa vida. Meu Merlin! No que isso implica agora? Eu sei, eu sei, eu devia estar feliz por ser uma herdeira poderosa e tal e bla bla bla, mas é o seguinte: existe aquele velho ditado “Com um grande poder vem uma grabde responsabilidade”, e eu, sinceramente, ESTOU CANSADA DE RESPONSABILIDADES! É sério, elas me perseguem tanto quanto os problemas, e isso não é legal.

— Isso é um baita problema — advertiu tia Lorenzo me arrancando dos pensamentos.

— Por que?

— A partir do momento em que o herdeiro sabe quem realmente é, os poderes dele começam a se aflorar e tornam-se quase incontrolaveis.

— Mas Harry ainda não sabe que é um herdeiro.

— Mas você sabe, e admita: seu humor não é um dos mais controlados.

— E o que se pode fazer quanto a isso?

— Dizem que há um treinador, mas ele só vai começar a trabalhar quando os quatro herdeiros estiverem juntos. Volte para Hogwarts daqui a duas semanas,, enquanto isso tentarei dar um jeito em Aleny.

Esse era o meu plano: voltar para Hogwarts apenas daqui duas semanas. Agora é só esperar.

Eu estava em um lindo lugar, isso era fato, estava sozinha, a grama era verde e viva, havia apenas o pôr-do-sol no horizonte e o vento sacudindo as árvores.

Era a paz completa, num silêncio total. E por um tempo desejei que meu mundo fosse assim, nem que fosse por um minimo momento. Mas para a minha infelicidade e talvez completo azar, minha paz foi interrompida quando uma mulher apareceu à minha frente.

Ela não parecia ter mais do que 25 anos, possuia os cabelos castanhos-claro, usava um vestido claro quase medieval e emanava poder como nenhuma outra bruxa. Mas não foi isso que me chamou atenção e sim os olhos dela, que eram num estranho tom amarelo.

Quem é você? perguntei mais do que curiosa.

Meu nome é Rowena Ravenclaw respondeu a mulher com a voz suave. Sua resposta pareceu ecoar pelo lugar.

Você é uma das fundadoras de Hogwarts pensei alto Por que eu sonharia com você?

Você deixou de sonhar a muito tempo, querida disse Rowena me deixando confusa.

Como assim? Isso aqui é um sonho teimei.

Não Samantha, não é negou ela serenamente Está vendo ali, naquelas colinas ao longe? ela apontou para o alto das colinas O que está vendo?

 Eu ia responder o obvio: nada. Mas prestei mais atenção e minha visão clareou e arregalei os olhos: era o castelo de Hogwarts, ou o que sobrou dele. O castelo estava em chamas e parcialmente destruido.

É Hogwarts! exclamei Mas... por que está destruido?

A guerra o destruiu e quando a guerra passar é assim que ele permanecerá: destruido explicou Rowena com a expressão triste.

Não, não vai. Todos na escola vão ajudar a reconstrui-lo reconfortei, ou tentei.

Não. Hogwarts tem seu poder próprio, é quase como se estivesse vida própria. Para o castelo, nenhum poder é tão forte quanto os poderes dos próprios fundadores. Sem isso, nem todos os bruxos do mundo conseguiram mantê-lo em pé por muito tempo revelou a fundadora se aproximando.

Mas então Hogwarts permanecerá destruida!? exasperei-me. Não era uma noticia boa.

Por que pensa isso? Rowena permaneceu inexpressiva.

Ora, por que você acha? é sério que ela ainda pergunta? Os fundadores, incluindo você, morreram a séculos!

Tecnicamente... você está certa. Mas essencialmente falando: você está errada.

Tecnicamente? Essencialmente? essa palavra existe? Do que está falando?

Nossos corpos já se foram, como você disse, a seculos, mas nossas almas estão vivas e ativas por eras, esperando pelo momento certo...

Foi como um clarão na minha mente que eu entendi do que ela estava falando.

Os herdeiros de vocês...

Exato. Nossos herdeiros carregam a essencia mais poderosa de nossas almas, tornando-os praticamente donos daquele castelo que os obedece sem pestanejar.

Você não pode simplesmente chamar todos eles? tentei hesitante.

Você sabe que não. Mas Hogwarts não pode esperar a guerra parar que os herdeiros sejam revelados, ela precisa deles desde já alertou a fundadora Voldemort já está agindo!

De que forma ele está agindo?

Todos os dias ele tenta tomar o controle da escola, e estou falando de um controle literal.

Controle literal? O que diabos é controle literal?

Sendo herdeiro de Slytherin a anos, Voldemort sabe que Hogwarts pode matar a todos os alunos se quiser, é um castelo de armadilhas e passagens secretas. Um lugar perfeito para um Lord com sede de poder.

Mas por que criaram tudo isso!?

Não criamos! Foi a propria Hogwarts que criou, apenas tinhamos controle sobre tudo isso. Mas agora esse controle está com os herdeiros, eles não renovaram o voto de confiança, estão perdendo um controle vital que tivemos durante milênios!

E por que está me contando tudo isso pra mim? O que quer de mim Rowena? desesperei-me.

Por que só você pode ajudar...

Eu? Tem certeza? Não entrou no sonho errado?

Tenho certeza. Você é a herdeira de Slytherin e Gryffindor, ajude-nos, por favor.

Bom, uma fundadora de Hogwarts está quase te implorando por minha ajuda... como recusar?

O que posso fazer? perguntei suspirando.

Ela sorriu em agradecimento e disse:

Primeiro que faça uma coisa antes e acho que não vai gostar muito.

O que quiser.

Quero que veja fantasmas.

Mas já vejo fantasmas, como todo mundo.

Não esses que todos veem negou ela Quando as pessoas morrem, suas almas optam por continuarem aqui na terra, vagando entre seus entes queridos... sua avô sempre está com você, só Lilian que reserva entre você e Harry.

Eillen? Lilian?

Sim e quero que veja todos, incluindo os fundadores, assim podemos ajudar sempre que pudermos.

Ok Ok. O que faço?

Na sala de trofeus há uma passagem secreta que te levará a um laboratorio antigo, procure pela única poção vermelha, tome-a lá mesmo, o resultado é imediato.

Mas como vou encontrar a passagem?

Logo que entrar procure um quadro bem ao lado da entrada, atrás dele há um simbolo da Sonserina, pressione-o e a passagem se revelará, quando entrar ela voltará a ser oculta. Seja rápida... não podemos perder tempo...

Acordei num sobressalto, definitivamente isso não foi só um sonho. Olhei no relogio que marcava o alge das oito da manhã. Em questão de minutos eu já estava devidamente arrumada e procurava por Maria.

— TIA LORENZO! TIA LORENZO! MARIA!

— O QUE FOI? Por que você está gritando? — perguntou ela da cozinha — O que aconteceu?

Contei a ela sobre o meu “sonho” e decretei:

— Preciso voltar a Hogwarts imediatamente.

Hogwarts continuava a mesma, ou perto disso. O assunto do momento era a “demissão” de Samantha do Conselho Supremo. Motivos e supostos motivos circulavam pela escola, mas nenhum era confirmado. Aleny permanecera calada durante até o momento, entrevistas ou simplesmente perguntas eram logo descartadas e consequentemente não respondidas.

Severo Snape simplesmente não sabia mais o que fazer, já entrara em contato com todos que conhecia e até os que não conhecia a procura de Samantha, mas de nada adiantava, a garota parecia ter evaporado!

— Alguma noticia dela professor? — perguntou Harry quando foi até a mesa principal atraindo alguns olhares curiosos.

— Nenhuma — respondeu ele massageando as temporas — Eu já tentei de tudo e nada dá resultado algum!

— Já chega disso. Eu mesmo vou procura-la — decidiu Harry. E sem mais palavras se virou decidido a sair do castelo.

— Sr. Potter, onde pensa que vai? — Snape exigiu saber.

— Não precisará disso Harry — avisou Samantha aparatando no meio do salão.


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Notas finais do capítulo

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