Uma Nova História, Um Novo Destino escrita por Hawtrey, Ma Argilero


Capítulo 18
Eu só preciso manter a calma... só isso...


Notas iniciais do capítulo

Mil perdoes pela demora, mas espero que gostem.



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Como Aleny disse, Jon estava com ela na mansão do Conselho e logo que aparatei, ele se sobressaltou e se escondeu atrás de Aleny que riu com a situação.

— Calma Jon, não vou te matar... ainda — revelei fazendo ele respirar aliviado.

— Por que? — questionou ele se aproximando desconfiado.

— Por que você já vai sofrer o bastante com o meu pai.

Ele arregalou os olhos.

— Por causa do b-beijo?

— Exato. Snape pode ser considerado um pai super protetor. Isso quer dizer que algum dia ele vai ter uma conversa bem séria com você.

— Me ferrei!

— Muito. É isso o que dá beijar a filha do professor mais temido de Hogwarts.

— Mas valeu a pena...

— O que disse?

— Nada.

Eu o olhei desconfiada enquanto ele corava violentamente. É logico que ele disse alguma coisa. Mas será que eu escutara bem? Não, eu só posso ter ficado louca, isso mesmo, estou louca. Não há outra hipótese, há?

— Vamos Samantha, deixe-me dá um jeito nesse cabelo e torna-los ruivos novamente.

Aleny me puxou enquanto eu ainda observava Jon, confusa, o que diabos estava acontecendo comigo? Ouvir Aleny rir, provavelmente por algum pensamento besta.

Voltei para Hogwarts naquela tarde como Jon, enquanto caminhávamos até o dormitório da Grifinória não trocamos uma palavra, apenas olhares confusos e nervosos, até que ele decidiu quebrar esse silêncio incomodo.

— O que houve?

— Nada.

— E por que está desse jeito?

— Como? Do mesmo jeito que você?

— É.

— Por que você está assim?

— Não sei...

— Nem eu...

Por alguma razão preferi ficar olhando para os meus próprios sapatos, ele fez o mesmo.

— Acha que estou muito encrencado com o seu pai? — perguntou ele me lançando um olhar nervoso.

— Não sei bem. Vou tentar conversar com ele e amenizar a situação, mas não sei se vai adiantar muito... Snape é muito teimoso.

— Então já sei pra quem você puxou.

— Hey — exclamei dando um tapa do braço dele.

— Ai. Você tem a mão pesada Sam — reclamou ele massageando o braço.

— Pensou isso enquanto eu tentava de esganar?

— Logico. Era tudo o que eu pensava... ou quase tudo — ele completou em tom bem mais baixo, mas resolvi não ligar.

Quando entramos no salão grifano todos olharam para nós, e apenas damos de ombros e seguimos cada um para seu dormitório, e acho que nem preciso falar que minha mente trabalhava a mil né?

No dia seguinte tive que dar varias explicações a meu pai, sério, isso é muito chato! Parecia que eu tinha participado de um crime e o meu pai era o delegado já com as algemas na mão, mas no caso de Jon trocamos as algemas pela arma, o coitado ficou muito vermelho e não parava de gaguejar e quando saiu da sala parecia que tinha saído vivo de um campo de batalha.

— Não foi tão ruim ou foi? — brinquei enquanto íamos até o jardim.

— Você está brincando certo? Ele quase me matou só me olhando! — indignou-se Jon horrorizado. Eu ri suavemente e falei:

— Não exagere. O que ele disse a você?

— Que era pra mim ficar longe de você. Mas, se por um raro desejo, eu quisesse namorar com você, eu deveria ir falar com ele imediatamente e que se eu magoasse ou machucasse você, eu deveria me considerar um garoto morto.

— Ele disse isso!? — indignei-me — Quem ele pensa que é pra decidir quem eu devo namorar ou colocar medo nos garotos ao meu redor?

— Hãh... Seu pai?

Eu revirei os olhos para ele. Garotos! Nunca veem a gravidade da situação. Mas se ele fosse conversar com meu pai, com certeza teria um ataque cardíaco meio do caminho e provavelmente não seria diferente com os outros garotos!

— Olhe: o Harry e a Hermione — Jon indicou um local perto do lago negro.

Caminhamos até lá rapidamente. Harry e Mione conversavam e Harry parecia irritado, provavelmente o assunto era o Ronald.

— OK, OK. Vou escrever — ouvir Harry concordar relutante jogando o ultimo pedaço de torrada no lago.

— Oi pessoal — chamei a atenção.

— Oi — respondeu Harry ainda irritado.

— Não liguem — pediu Hermione — Ele está assim por causa do-

— Ronald — completei. Ela só concordou e eu completei — Harry... Não liga pro Ronald, ele só é um idiota ciumento que não entende o que você passa.

— Mas ainda é meu melhor amigo — replicou Harry encarando o lago.

— Sei disso, mas acho que você deve se acostumar com o comportamento do Ronald, talvez um dia ele entenda, mas esse dia ainda não chegou e você esteve tão ocupado pensando nisso que perdeu a maior bronca que Jon recebeu do Snape.

— Tá brincando! — exclamaram ele e Mione mudando completamente a expressão de irritado para divertido — Por que?

— Por causa do beijo de ontem — respondeu Jon começando a ficar vermelho de novo.

— Eu não acredito que perdi isso! Que droga! — exasperou Harry — Deve ter sido o máximo.

— E foi. Eu acho que vocês pagariam para ver a cara que o Jon fez.

— Seria legal ver o Snape dando bronca em alguém que não fosse o Harry — respondeu Hermione fingindo estar pensativa, fazendo todos rirem.

Logo depois disso, eles foram até o Corujal mandar aquela bendita carta a Sirius.

Os dias se passaram e as coisas só pioraram para Harry, mesmo Cedrico não sendo campeão os alunos de Hogwarts ainda culpavam Harry por querer mais glória e sempre sobrava para mim, tanto é que praticamente todos os alunos se revezavam em torcer para Krum ou para Fleur Delacour. Por mim eu nem participava desse Torneio e desistiria na primeira prova, mas Aleny disse que eu tenho que acompanhar Harry em todas as provas e que devo dar o jeito de ir para aquele maldito cemitério onde Voldemort ressuscita. E para dar continuidade ao meu lindo dia, tenho dois tempos de poção, uma hora e meia aguentando a Sonserina fazendo gracinhas.

Quando cheguei às portas das Masmorras, a maioria dos alunos já esperavam e pude perceber que todos os alunos da Sonserina usavam distintivos que continham uma mensagem em letras vermelhas luminosas que brilhavam imensamente no corredor subterrâneo e mal iluminado.

“Apoie SAMANTHA SNAPE a VERDADEIRA campeã de Hogwarts.”

— Eu estou enxergando bem? Os Sonserinos estão me apoiando? — questionei sem acreditar.

— Eu acho que estou ficando cega, pois eu vendo a mesma coisa — concordou Lysa serrando os olhos.

Estávamos confusas, mas o próprio Harry parecia achar graça e até lançou uma piscadela para mim, realmente receber o apoio da Sonserina não era boa coisa. Mas o sorriso dele sumiu quando Malfoy apertou o distintivo e as letras mudaram:

“POTTER FEDE.”

Como sempre, os sonserinos rolaram de rir e em segundos a mensagem rodeava Harry. De longe vi que Malfoy ofereceu o distintivo a Hermione e imediatamente lembrei que ia acontecer. Corri até eles, mas Harry já sacara a varinha.

Feixes de luz saíram de cada varinha, colidiram e ricochetearam e quando vi Rony já corria em direção a Hermione e Goyle já berrava com os furúnculos.

— E que barulheira é essa? — perguntou uma voz suave e letal. Snape chegara e agora que a coisa ia piorar de vez, os sonserinos gritavam tentando dar explicações, mas Snape se limitou a apontar para o loiro albino.

— Explique.

— Potter me atacou, professor-

— ATACAMOS UM AO OUTRO AO MESMO TEMPO! — gritou Harry.

— ... E ele atingiu Goyle, olhe...

Meu pai contemplou Goyle que mais parecia um monstro criado para assustar crianças, garoto nojento, com ou sem furúnculos ele é detestável!

— Ala hospitalar Goyle — disse meu pai calmamente.

— Malfoy atingiu Hermione — disse Rony — Olhe!

O garoto obrigava Hermione a mostrar o estrago feito por Malfoy, mas ela se esforçava ao máximo para esconde-los. Fitei Pansy Parkinson e o restante das vacas malditas rirem em silêncio e tive um desejo imenso de pular no pescoço de cada uma, mas Snape piorou as coisas e olhou friamente para Hermione e disse:

— Não vejo diferença alguma.

Hermione deixou escapar um lamento e tenho certeza que se encheram de lágrimas enquanto ela corria desesperadamente pelo corredor afora até desaparecer.

Já segurando minha vontade de gritar, ouvi Harry e Rony começarem a gritar com Snape ao mesmo tempo, sorte que suas vozes tenham ecoado tão forte no corredor de pedra, porque, na confusão de sons, ficou impossível Snape ouvir exatamente os nomes de que o xingaram. Mas infelizmente captou o sentido e decretou:

— Cinquenta pontos a menos para a Grifinória e uma detenção para cada um, Potter e Weasley- 

— QUAL É O SEU PROBLEMA!? — gritei não me aguentando mais e fazendo ele me olhar pasmo e os grifanos me olharem agradecidos e admirados.

— Quem você pensa você pensa que é para gritar comigo?

— Uma pessoa com sentimentos e melhor amiga da garota que você acabou de insultar!

— Exijo respeito!

— E os alunos também!

— Fará companhia ao Potter e ao Weasley na detenção.

— Por mim tudo bem, mas essa aula não assisto! — decretei já andando em direção a saída.

— Nem pense em deixar de assistir mais uma aula Samantha.

— Assisto a aula que eu quiser e quando eu quiser!

— VOLTE AQUI MOCINHA!

— NÃO MESMO! — retorqui já virando para o próximo corredor.

Naquele momento eu soube que estava ferrada, por que ninguém merece os castigos que Snape dá quando não está de bom humor, imagina quando ele está furioso.

Rapidamente cheguei à Ala hospitalar e logo vi Hermione aos prantos, sentada em uma maca enquanto Madame Pomfrey tentava acalma-la e cuidar dos dentes ao mesmo tempo.

— Acalme-se Mione, senão Madame Pomfrey não poderá conserta-los — tentei vendo que ela ainda se esforçava para esconder os enormes dentes.

Ela negou freneticamente.

— Vamos Mione, me escute ao menos uma vez na vida.

— Eu ssempre te esscuto — defendeu-se ela com a voz alterada.

— E o que mudou dessa vez? Por que você não está fazendo o que estou pedindo.

Ela suspirou derrotada e deixou Madame Pomfrey, que me olhou agradecida, trabalhar.

Sinceramente pensei em fazer companhia a ela até o final, mas Luna interrompeu meus planos quando entrou na Ala hospitalar.

— Samantha, estão te chamando para a pesagem de varinhas.

— Ah droga! Tudo bem Luna, já estou indo.

— Você está horrível Hermione.

Hermione soltou mais um lamento triste.

— Luna! Por favor — repreendi a lufana que me olhou confusa.

— Que foi? Estou sendo sincera.

— Admiro sua sinceridade mas, essa realmente não é a hora — respondi irônica já saindo da Ala Hospitalar e a puxando junto.

Eu já tinha o dia lotado pois tinha que conversar com Aleny sobre algumas mudanças e fiquei inquieta durante a pesagem que pareceu demorar uma eternidade, principalmente quando o senhor Olivaras ficou analisando minha varinha por mais tempo que o necessário, ele  murmurou algumas palavras  e da ponta da minha varinha apareceu varinhas rosas negras, ele as colheu, colocou cuidadosamente em um pote e me entregou, mas eu deixei ele ficar com uma de lembrança. Harry também não parecia nada feliz em estar ali, principalmente depois da entrevistada individual que teve com a Skeeter. Depois de algumas fotos (leia-se muitas fotos) fomos liberados e eu literalmente corri ao encontro de Aleny.

Os dias que se passaram não foram menos irritantes do que os anteriores, Rony ainda ignorava o Harry, assim como todas as outras casas em exceção da Grifinória, os sonserinos ainda me apoiavam dizendo que eu sou uma sonserina nata por ser filha do Snape que não aparecia mais de bom humor depois da cena às portas das Masmorras.

Um pouco antes da meia-noite sai do dormitório da Grifinória sabendo que Hagrid irá mostrar os tão perigosos dragões da primeira prova, eu estava muito ansiosa para vê-los pessoalmente. No corredor eu rezava internamente para não encontrar nenhum professor, caso contrario, eu não chegaria a tempo.

Mas como Merlin quer me fazer pagar meus pecados, encontrei quem eu menos queria ver: Moody/Crouch. E ele não estava sozinho, Aira não estava com ele.

Ela havia viajado logo depois da briga que tive com Jon, Aleny a chamou para resolver alguma coisa no Conselho e para treiná-la para futuramente ser uma Sacerdotisa. Mas agora ela estava ali, encurralado por Crouch que se irritava com algo, parece que não importa em que mundo esteja, ela nunca vai se livrar do dele, ou assim ela pensa.

— Solte-a agora — exigi quase gritando. Crouch ficou carrancudo e Aira esboçou um alegre sorriso.

— Olá Samantha... Senti sua falta, não nos vimos esses dias — fingiu Crouch rindo.

— Sério? Pois eu nem liguei para isso.

— Podemos mudar isso, agora que você e Snape brigaram e ele largou do seu pé, podemos nos ver mais vezes.

Ele largou Aira que me olhou com cara de “Brigaram de novo? Quando vão aprender?”

— Me acompanhe até meu escritório Samantha — ordenou Crouch.

— Não obrigada, acho que vou recusar esse pedido irresistível — ironizei irritando-o.

— Como assim?

— Eu tenho mais o que fazer, para ficar trancada em um escritório com a sua companhia.

— Eu não estou pedindo, estou ordenando — retrucou ele segurando meu braço e me obrigando a andar ao seu lado.

— Eu já disse que não — repliquei me soltando.

— Largue-a seu nojento — exasperou-se Aira pulando encima dele.

Ele começou a rodar sem sair do lugar tentando tirar a garota de cima dele.

— Saia de cima de mim Aira! Ordeno-

Aira tampou a boca do suposto professor com a mão que por sua vez a mordeu, fazendo-a gritar, reclamando:

— AI SEU DESGRAÇADO! OLHA O QUE FEZ?

Ela indicou a própria mão ensanguentada por causa da mordida dele.

— Bem feito! Quem mandou pular encima de mim? — acusou ele.

— Você ia atacar a Samantha!

Escutamos passos apressados, alguém estava se aproximando e bem rápido. Crouch ficou aterrorizado e saiu correndo.

— ISSO MESMO SEU COVARDE! CORRA ANTES QUE MORRA DE UMA VEZ! — gritou Aira quando Crouch já estava desaparecendo — Nojento covarde...

— Disso já sabemos, agora me deixe ver esse ferimento — pedi e assim que toquei em seu braço, uma voz rouca e ligeiramente irritada interrompeu.

— Posso saber o que está acontecendo aqui?

— Não — respondemos em uníssono.

Como sempre Snape apareceu onde não é chamado.

— Eu exijo saber o que está acontecendo? — insistiu ele se aproximando.

— Não esta acontecendo nada, só me cortei — respondeu Aira indiferente sem se importar em esconder a mordida.

— Engana outro, garota. Isso é uma mordida e está bem feia.

— Pelo jeito você é especializado em mordidas não é mesmo? — brinquei sem encara-lo.

— Recebo uma toda vez que colocou comida pra aquela maldita gata — reclamou ele analisando a mão de Aira.

— Eu não acredito! Aquela gata fresca sumiu e agora está com você?

— Isso mesmo, pelo jeito você não tem mais tempo pra ela...

— Eu não tenho mais tempo pra nada.

— Então, o que foi o motivo da briga dessa vez? — quis saber Aira fazendo Snape encara-la e responder:

— Besteira da sua irmã.

Eu esbocei um sorriso triste e respondi:

— Não interessa Aira, quando as férias chegarem ele ficará livre de mim e não criarei mais problemas pra ele. E caso eu não volte dos dois meses de tortura eu aviso tá?

— Sabe... Acho que você vai dar muito problema ao Ministério quando completar 17 anos e puder usar magia a vontade.

Se eu passar dos 16 prometo criar problemas em seu nome ok? — brinquei, mas me arrependi quando vi que ela me olhou de forma triste.

— Vou ter que aprender a nunca entender o que você fala, por que as vezes parece que você conta o futuro em códigos através do que diz normalmente. Se você realmente fizesse isso, eu não gostaria do seu futuro né?

Entendi que ela ACHA que conto o futuro aos poucos, mas não ACREDITA realmente nisso. Decidi por dizer:

— Vou ser sincera, já que é assim: tente não entender o que digo, se entender algo do futuro como agora, apenas ignore ok? — olhei no relógio, meia-noite em ponto, ótimo! Se ainda quero ver os dragões tenho que encontrar o caminho sozinha — Droga! Tenho que ir, cuida desse ferimento.

E sai mais uma vez sem dar nenhuma explicação do por que eu estou saindo do castelo a meia-noite. Antes de adentrar a escuridão perigosa da Floresta Proibida respirei fundo e apurei meu ouvidos para escutar pelo menos um rosnado do dragão.

Nada.

Mas nada.

Passos atrás de mim.

Me escondi atrás de uma árvore e discretamente fitei um homem se aproximando e reconheci sua silhueta.

Droga! Será que ele não pode me deixar em paz?

— Eu sei que está ai Samantha — informou Snape.

— Deixe-me em paz Snape — pedi cansada.

— O que faz aqui há essa hora? É perigoso.

Odeio quando ele se torna o pai preocupado!

— Não interessa pai, só tenho coisas a resolver e nem pense em me seguir!

— Não vou te seguir se você prometer que vai conversar comigo amanha depois das aulas.

Merda!

— Ok, tudo bem. Agora vai embora ou vai sobrar pra você.

Relutante e reclamando coisas inaudíveis, ele foi embora. Encarei a escuridão.

— Lumus.

Não melhorou muito, mas ajuda. Dei passos hesitantes, que minutos depois estavam apressados e ao mesmo tempo discretos.

Alguns minutos na procura e eu os encontrei: a cabeça de Harry parecia flutuar sem o corpo que está escondido sob a capa e Hagrid ao seu lado explicando algumas coisas que não pude ouvir, pois decidi não me mostrar presente, mas ainda consegui ver Madame Maxime ao longe, mas próxima dos dragões.

Oh meu Merlin! Os dragões!

Quatro dragões adultos, enormes, de aspecto feroz empinavam-se nas patas traseiras, dentro de um cercado feito com grossas pranchas de madeira, rugindo e bufando, jatos de fogo erguiam-se quinze metros para o escuro céu de usas bocas abertas e cheias de dentes, no alto de pescoços esticados. Havia um azul prateado com chifres longos e pontiagudos, que rosnavam para os bruxos no chão e tentava mordê-los, outro de escamas lisas e verdes, que se contorcia e batia as patas com toda a força, um vermelho, com uma estranha franja de belas pontas de ouro ao redor o focinho, que soprava para o ar nuvens de fogo em forma de cogumelo, e um último negro e gigantesco, mais parecido com um lagarto do que os demais.

Com certeza todos os campeões vão ter trabalho, principalmente eu.


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Notas finais do capítulo

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