Chupão da Riza escrita por PattyPanddy, PattyPanddy


Capítulo 2
Zweite Kapitel


Notas iniciais do capítulo

Demorei um poukinho, mas cheguei... Espero q gostem...Boa leitura e desculpa por qualquer errinho!



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 O casal tenta ignorar a campainha, mas não funciona, pois Havoc começa a berrar do lado de fora e a chamar incessantemente o Coronel. Roy senta-se na cama juntamente com Riza e ambos trocam olhares.

 - Eu vou me esconder no banheiro, veja o que eles querem.

 - Você sabe que não precisa se esconder Riza, eu te amo e quero que todos saibam disso.

 - Se esses fofoqueiros ficarem sabendo, todos do quartel vão saber por que eles vão espalhar pela Central inteira e a nossa paz vai para o espaço.

 - Pensando por este lado você tem razão e alem do mais... - ele pula sobre Riza e a beija – é bem mais excitante os nossos encontros secretos no quartel e se descobrirem vai perder toda a graça de te agarrar durante o trabalho.

 - Você não tem jeito mesmo hein Senhor Mustang?

 - Não Senhora Mustang. – ele sorriu e ela retribuiu o sorriso.

 - Vou para o banheiro tomar banho, não demore em despachá-los, eu vou estar te esperando na banheira – ela sorriu maliciosamente e foi para o banheiro enrolada em um lençol.

 Roy colocou uma bermuda e foi atender a porta com muita raiva por atrapalharem-no em um momento tão sagrado com sua amada. Assim que abriu a porta viu Havoc e Breda parados feito dois idiotas olhando-o.

 - Posso saber o que vocês querem? Eu estou de folga e pretendia dormir mais um pouco.

 - Coronel nós viemos convidá-lo para um churrasco na casa do Fuery e gostaríamos que você fosse e levasse algumas amigas suas.

 - Esquece! Eu não vou.

 - Mas por quê?

 - Tenho MUITO que fazer hoje.

 - Você acabou de dizer que estava de folga e...

 - Só por que eu estou de folga não quer dizer que eu não tenha nada para fazer.

 - Vamos Coronel, só uma passadinha.

 - Não.

 - Então nos deixe entrar pelo menos, o que seus vizinhos vão pensar se nos vir conversando na sua porta ao invés de entrar?

 - Que vocês são chatos.

 - Vai Coronel, não seja tão ruim assim – Havoc tenta empurrar a porta, mas sem nenhum resultado – Por que não nos deixa entrar? Por acaso tem alguém aí com o Senhor?

 - É obvio que tenho, eu não sou como vocês que pega só resfriado em época de epidemia e se me derem licença tem uma loira me esperando na banheira. – Roy disse fechando a porta na cara dos dois.

 Havoc e Breda se entreolharam e acharam isso muito suspeito vindo do Coronel, ele nunca recusaria um churrasco com os amigos e muitas garotas por apenas uma. Eles estavam com uma pulga atrás da orelha e Breda começou a pensar no que Havoc havia dito no dia anterior.

  - Havoc, o que você disse que viu ontem?

 - Eu já disse mais de dez vezes que vi a Tenente se agarrando com o Coronel, por quê?

 - Ele acabou de dizer que estava com uma loira, certo?

 - Certo.

 - E a Tenente Hawkeye é loira, certo?

 - Certo... Aonde você quer chegar Breda?

 - Para o Coronel recusar um bom churrasco com um bando de mulheres gostosas por uma única mulher loira, isso só pode significar...

 - Que a loira com quem o Coronel está agora é a Tenente Hawkeye.

 - Isso mesmo, nós vamos voltar lá e confirmar a nossa teoria.

 - Viu! Eu não disse que os dois estavam juntos?

 - Disse, mas por que será que eles estão escondendo isso de nós?

 - Deve ser pelo mesmo motivo de termos dito que nem em um milhão de anos os dois combinariam ou algo do tipo.

  Enquanto isso Roy e Riza estavam transando na banheira quando ouvem novamente a campainha tocar e os berros de Havoc.

 - Caramba! Eles não desistem? – Roy disse furioso.

 - Deixe-os para lá, finge que não está escutando meu amor, aqui está tão bom...

 - Concordo plenamente. – ele sorria e voltava a beijá-la.

 Mas o momento de paz do casal se acabou quando ouviram Havoc dizendo que acabara de se lembrar onde Roy guardava a chave reserva e que iria abrir a porta. O Coronel mais que depressa saiu da banheira e trancou a porta do banheiro e ficando de pé atrás da porta.

 - O que faremos Riza?

 - Eu não sei Roy, se vista e vá impedi-los de me ver aqui.

 - Está bem, se vista também caso eles te vejam, eu não quero que vejam a minha mulher nua.

 - Sua mulher?

 - É futura Senhora Mustang, vá se acostumando com isso. – Sorriu e por fim saiu do banheiro para se trocar.

 Depois de se trocar Roy foi para a sala, enquanto Riza também se trocava no banheiro com as roupas que Roy havia lhe dado. Quando Havoc abriu a porta encontrou um Roy muito raivoso a sua frente.

 - Por que estão invadindo a minha casa?

 - Ah Coronel! Fala sério que o Senhor vai nos trocar para ficar com uma única mulher?

 - O que ela tem de tão especial que o faça ter essa atitude Coronel? – Breda falava enquanto ele e Havoc adentravam mais na sala de Roy.

 - O que tem gostar de alguém às vezes? E cá entre nós ela é de longe mais bonita que dois marmanjos feitos vocês.

 - Então o Senhor não vai se importar de nos apresentá-la, afinal ela conseguiu fisgar Roy Mustang o maior partido da cidade.

 - Bem...

 - Vamos Coronel, se vocês se gostam tanto não tem o que temer.

 - É que ela é um pouco tímida e não sei se ela vai querer conhecê-los e ainda mais há essas horas, acabamos de acordar e ela está tomando banho.

 - Nós esperamos ela sair, não tem problema.

 - Ou por acaso ela é perigosa aponto de fazer algo terrível com a gente, como por exemplo, um tiro bem no meio de nossas testas.

 - Que isso rapazes, ela é um amor de pessoa e jamais faria algo desse tipo, mas vocês não são exatamente o tipo de pessoas que eu gostaria de apresentá-la.

 - O que a gente tem de errado?

 - São homens.

 - Preferia apresenta-la as suas amiguinhas Coronel?

 - Não - “ela as mataria” - aposto que ela não iria gostar nada.

 - Vá chamá-la Coronel, ainda temos um churrasco para ir.

 - E afinal, como é o nome dela Coronel?

 Aquela pergunta pegou Roy em cheio, como ele iria dizer a eles, que ele estava junto com a colega de trabalho deles Riza Hawkeye? Ele estava suando frio, mas sem aparentar muito disse o primeiro nome que veio em sua mente.

 - Elizabeth... Ela se chama Elizabeth.

 - Esse nome me é familiar... – Breda estava pensativo.

 - Esse é um nome muito comum e você já deve ter escutado em algum canto por aí, isso é normal.

 - Mas voltando ao assunto Coronel, você não vai nos apresentar a sua companhia?

 - Quem sabe algum dia destes, mas hoje não.

 - Por quê? Podemos saber o motivo?

 - Ela não está preparada para ver vocês e quando eu for apresentá-la farei isso em uma cerimônia formal, como um...

 - Churrasco?

 - Não! Ela merece mais que um simples churrasco com solteirões desclassificados como vocês, um jantar de noivado talvez...

 Havoc quase cai no chão, mas é segurado por Breda – Eu estou escutando direito? O Coronel Roy Mustang está pensando em se casar? E com uma única mulher?

 - Exatamente isso, agora para fora os dois, não quero deixar a minha Elizabeth me esperando por muito tempo.

 - Mas Coronel...

 - Em outra ocasião eu a apresento a vocês, e se não forem embora agora eu prometo que no próximo minuto não estarão mais vivos e irreconhecíveis pelas queimaduras.

 - Sim Senhor! – disseram os dois juntos, saindo o mais rápido possível das vistas de Roy.

Depois que viu os dois saindo Roy trancou a porta e foi andando para o quarto, ele entrou e encontrou Riza secando o cabelo com uma toalha e de costas para ele, então se aproximou e a abraçou por trás.

 - Dispensou-os?

 - Sim... – disse depositando alguns beijos no pescoço dela.

 - Como você conseguiu? Eles pareciam convictos de me ver.

 - Eles ainda querem conhecê-la e eu disse que só vou apresentá-la no nosso jantar de noivado.

 - Roy... O que você...

 - Isso mesmo que você ouviu, vamos nos casar e isto é uma ordem Tenente e não um pedido.

 Riza vira-se bruscamente e encara Roy e seu sorriso irresistível - Tem certeza?

 - Com você ao meu lado eu nunca tenho certeza de nada, apenas sei de quero estar com você pelo resto da minha vida.

 - Eu também quero passar o resto dos meus dias com você meu amor – disse beijando-o.

 - Mas antes de tudo, preciso pegar uma coisa... – Roy sai andando pelo quarto e em pouco tempo volta até ela com algo pequeno nas mãos - Como você acha que vai ser a minha noiva sem um anel? – Ele sorria ao colocar o anel no dedo dela.

 - É lindo, assim como você – ela dizia olhando o anel – Eu acho que vou ter que te retribuir isso de alguma maneira, alguma sugestão?

 - A NOSSA cama ainda está desarrumada e eu ainda tenho muita energia para gastar...

 - O que estamos esperando então?

 - Nada. – disse beijando-a e a pegando no colo e a levando para a cama, onde outra sessão de carícias estava para começar.

 Enquanto o casal se divertia na cama (todo mundo sabe o que eles estão fazendo, mas não precisamos comentar), Havoc e Breda chegaram à casa de Fuery mais brancos do que os dentes do Black Hayate e sem nem um pingo de ar nos pulmões, o que causou a preocupação dos presentes.

 - O que houve? Até parece que vocês viram um fantasma.

 - Pior.

 - O que foi?

 Eles se entreolharam e lembraram-se do que o Coronel lhes disse – Não foi nada, já passou.

 - E o Coronel, ele vem?

 - Não.

 - Por quê? Ele nunca perde um churrasco. – dizia Fuery pensativo.

 - Ele tava de piriri.

 - O quê?

 - Piriri ou diarréia, do que você quiser chamar, mas hoje ele não sai do banheiro por nada.

 Todos começaram a rir. Breda se aproximou de Havoc e cochichou só para que os dois pudessem ouvir.

 - Quando o Coronel souber que você disse pra todo mundo que ele está com diarréia, você é um homem morto Havoc.

 - Melhor que morrer dizendo a verdade sobre a súbita vontade do Coronel de se casar.

 Flamam nota os dois – O que estão cochichando aí?

 - Nada.

 - Isso não me parece ser nada – Fuery e olha-os desconfiado – Desembuchem digam o que deixou vocês assim? Essa história do Coronel com diarréia não está me convencendo.

 - Não é nada quatro olhos, coisa nossa, mas mudando de assunto vocês chamaram as garotas?

 - Não, achamos que se o Coronel viesse ele poderia chamá-las.

 - Caramba, vocês são uns inúteis mesmo, e agora como vamos fazer um churrasco só com homens, vai parecer um churrasco gay.

 - Wooooh a sua masculinidade a gente até duvida, mas eu não sou gay não Breda.

 - Eu também não sou gay, mas um churrasco sem mulher não tem graça.

 - O que acham de chamarmos a Tenente Hawkeye? Ela pode ter algumas amigas para nos apresentar.

 - Boa idéia Fuery! – concordava Falmam.

 - Não! – Breda negava a idéia.

 - Nem pensar, isso é loucura, suicídio! – Havoc ajudava Breda.

 - Mas do que vocês estão falando? Depois que vocês voltaram da casa do Coronel, estão muito estranhos.

 - Não é nada, é que a Tenente não é muito sociável e também acho que ela não gosta muito de festas e... Onde você está indo Fuery?

 - Estou indo ligar para a Tenente Hawkeye, vocês querendo ou não ela ainda é a nossa companheira de trabalho e acima de tudo é mulher, eu é que não vou ficar olhando o dia todo só para a cara de marmanjos.

 Dito isso Fuery saiu apressado para ligar na casa da Tenente Hawkeye, mas pouco tempo depois ele volta com uma cara um pouco decepcionado por ela não ter atendido e só cair na secretária eletrônica.

 - O que houve Fuery? Ela te esculachou e disse que não vai vir?

 - Antes fosse isso Havoc, mas ela nem atendeu ao telefone e pelo que eu conheço da Tenente, ela não costuma sair muito.

 Havoc vira-se para Breda e cochicha – Eu não disse, quer apostar quanto de que a mulher que estava com o Coronel mais cedo era a Tenente?

 - Duvido, ele disse que ela se chamava Elizabeth...

 - Quem é essa Elizabeth que vocês estão falando aí?

 - Hã...

 - Espera aí Falmam, Elizabeth não é o nome da Tenente?

 - É mesmo, tanto tempo chamando-a de Riza que eu havia me esquecido... Mas voltando a vocês dois, o que falavam dela?

 - Bem é que...

 - Desembucha logo Havoc, em breve todos vão descobrir mesmo.

 - O que? Conta Havoc. – Falmam e Fuery diziam juntos.

 - A Tenente e o Coronel estão tendo um caso e vão se casar, é isso, pronto falei.

 Os dois se olharam e começaram a cair no riso, não acreditavam que Havoc ainda estava com aquela idéias insana de que os dois estariam juntos e ainda por cima pretendendo se casar, com toda certeza Havoc deveria estar ficando louco ou coisa do tipo.

 Breda foi o único que não riu e ao ver que os amigos já voltavam ao normal, ele começou a defender Havoc.

 - Pessoal, o que o Havoc está falando pode ser verdade.

 - Como assim Breda? Até você está começando a acreditar nisso?

 - Provavelmente sim, hoje na hora em que fomos chamar o Coronel, ele nos disse que não viria por que estava com uma loira e que ela se chamava Elizabeth e que em breve ele iria apresentá-la como a sua noiva em um jantar, e agora a pouco o Fuery ligou para a casa da Tenente e ela não estava e isso só pode significar que...

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí? Mereço Reviwes?

Küsses e até breve.



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