Da Morte para a Vida escrita por DRACENA
-Kagome!
Sango adentrou, seguida por Mirok, na sala correndo e abraçou a amiga. Ao afastar-se percebeu que a jovem chorava sem pára. Os dois se olharam preocupados.
-K-chan o que houve? – fitando a amiga.
-O Inu Yasha... Ele... Vai embora – entre os soluços.
-Embora? Pra onde? Por acaso vocês brigaram?
-Não. Antes fosse. Mas ele vai ter que voltar pra era dele – tentando se acalmar e enxugando as lágrimas.
-Mas por quê?
-Kagome ele já vai embora. Não vai se despedir?
Sango e Mirok tomaram um susto ao ver a yokai na sua frente.
-Quem é você?
-Kagome te explica depois Mirok.
-Como sabe o meu nome?
Mas ela o ignorou e saiu da casa. Kagome se levantou e a seguiu. Os outros também, apesar de não entenderem.
Tarde demais a cidade adormeceu
Não conseguia dizer nenhuma palavra.
Apesar de gostar muito de Sango e se divertir bastante com Mirok, foi até fácil se despedir deles, pois não tinha nenhuma comparação a ficar em frente da pessoa que mais amava e saber que não poderia tê-la. Era muito doloroso.
Queria sorrir e dizer que tudo ia fica bem, mas não conseguia. Queria chorar fazer qualquer coisa, não importava o que, só não queria ficar ali parado.
-Não vá – ela pediu.
-Eu tenho que ir – triste.
-Eu não me importo em ariscar. Existe uma possibilidade, eu sei que pequena, mas talvez se ficar nada mude. Eu não me importo. Por favor, fique – não queria, mas começou a chora desesperada.
Fácil demais esse vírus infectou
-Eu não me perdoaria se algo lhe acontece.
Eles se abraçaram desejando que esse momento não acabasse.
E antes que eu aumente a dor
-Acho que não vou cumprir a minha promessa – sussurrou.
-Que promessa?
-A de sempre esta com você.
Tarde demais esse tiro atravessou
-Mas você sempre vai esta comigo. Não importa onde eu for, o qual distante estejamos um do outro, enquanto eu viver você sempre vai esta aqui – tomou a mão dela e pousou sobre o seu coração – comigo.
E antes que aumente a dor
Ele a envolveu em seus braços e lançou seus lábios sobre os dela. O beijo foi tremulo. Queria sentir o calor da mulher que amava, queria tê-la em seus braços eternamente, sentindo seu cheiro doce e sua pele macia. Porém o tempo estava esgotado. Ele tinha que ir.
“Não vá, fique comigo” – gritou em pensamento.
-Eu sinto muito – ele disse.
-Eu também – quase sem voz.
Ele se afastou. Todos os presentes choravam até Layla que sempre procurava se manter distante deixou que uma lágrima solitária rolasse por sua face. Mas ela tinha que levá-lo, então tomou lhe a mão e logo o ambiente se iluminou.
Quando a claridade se dissipou, eles não se encontravam mais ali.
O tempo vai reconstruir
Continua...
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