Da Morte para a Vida escrita por DRACENA


Capítulo 24
Capítulo 23




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“Onde ela está?”.

O yokai desligou o telefone com rudemente, mas o rosto permanecia impassível, mas os olhos tinham um brilho diferente, um misto de raiva e frustração.
Pegou o copo que depositara sobre a mesa do telefone e bebeu o restante do saquê num só gole. Massageou as têmporas tentando pensar com mais clareza, mas o cansaço ameaçava tomar seu corpo, o que era mais que normal já que passara os dois dias passados resolvendo problemas da empresa.
Assim que chegara aos Estados Unidos pela manhã, dirigiu-se ao hotel onde tomara um banho e fora confrontar Jack.
Como era de se espera, a princípio ele negou que desviará dinheiro da empresa, mas diante das evidências acabará confessando.
O yokai anfíbio acabaria sendo processado e teria que devolver os milhões que roubara com juros, se horas mais tarde não tivesse se matado. A policia investigava onde esse dinheiro fora empregado, mas tudo indicava que ele o usara para pagar dívidas de jogo e/ou investir em negócios escusos.
Depois de limpar a sujeira, Sesshomaru convocou uma reunião extraordinária entre os excutidos e a família Taisho para que se decidi-se quem seria o novo presidente da filial nova-iorquina.
Depois de horas, foi resolvido que o mais novo Taisho assumiria a presidência temporariamente até que um candidato maior apresenta-se, pois temiam que mais alguém se houvesse beneficiado com o desfalque.
Normalmente Sesshomaru resolveria seus problemas sozinho, mas não queria demora-se nos Estados Unidos, pois precisava resolver uns assuntos pendentes com uma certa garota de longos cabelos e olhos negros.
A começar pelo aniversário de namoro deles. Quando Jack foi encontrado, o yokai fora intimado a depor. Só fora liberado tarde da noite. Preferiu então não acordá-la. No dia seguinte não tivera um momento de paz. A reunião foi tensa. Todos estavam visivelmente desconfortáveis. Estavam com medo de, talvez, serem descobertos.Passara a tarde inteira colocando tudo em pratos limpos, analisando balanços e outros problemas. Quando tudo terminou já começava a entardecer. Agora que chegara no hotel, tentara falar com ela, mas Rin não estava.
Olhou para o copo que segurava e o apertou com tanta força que este se partiu em vários pedaços. O sangue saiu, mas esse não se importou.

“E se ela estiver com um homem? E se estiver me odiando e por isso saiu com outro?”.

Olhou para sua mão. O sangue pingou no chão. Levantou-se do sofá, adentrou no quarto e caminhou até a pia do banheiro anexo. Abriu a torneira e limpou as mãos. Ao retirá-las da água não havia mais nenhum corte. Juntou as mãos enchendo-as da água e molhou o rosto. Encarou seu reflexo no espelho.

“Calma Sesshomaru, ela não faria isso. Não a sua Rin”.

Mas a verdade é que tinha medo de perdê-la. Assim como perdera Layla.
Os dois estavam noivos, iam se casar em breve, mas de uma hora para a outra tudo mudara. Ela rompera o noivado. Disse algo sobre não ser a companheira certa para ele, que na verdade ele não a amava. O yokai negará tudo, mas não adiantou. Ela partiu e Sesshomaru nunca mais a viu.
Jurou que nunca mais amaria novamente. Então Rin apareceu. Com sua doçura curou seu coração e fechou suas feridas.
Agora sabia a real diferença entre elas. Layla estava certa o tempo todo. Ele não a amava, pelo menos não como amava Rin. Ela o fazia senti-se completo. Não sabia como conseguira sobreviver sem ela até aquele momento.




Os cinco estavam se divertindo bastante. A música era contagiante, até Rin esqueceu os problemas e se entregou ao ritmo.
O haion não tinha gostado muito do som alto, mas deixou o mal-humor de lado depois de alguns beijos e até arriscou alguns passos.
A boate estava cheia de gente e os solos de guitarra e bateria agradaram a todos. No final da quinta música a banda soltou alguns fogos de artifício que levaram todos ao delírio. Mas algo aconteceu.
Num minuto todos estavam se divertindo, no outro tudo que se viu foi gritos e pessoas correndo para a saída. Um dos fogos atingiu o bar. Os funcionários não conseguiram encontrar ou simplesmente não havia extintor de incêndios. O fogo se espalhava rapidamente. Na correria muitas pessoas eram pisoteadas, pois só havia uma saída.
Inu Yasha procurou Kagome desesperado. No empurra-empurra ela foi separada do grupo, e por mais que tenta-se voltar local onde haviam se separado não conseguia, pois as pessoas o empurravam para a saída. Era como rema contra a maré e ele acabou saindo do prédio. Lá fora foi impedido de entrar para procurá-la.




Kagome fora empurrada para longe do haion e acabou caindo no chão. Se encolheu e colocou os braços de forma que protege-se a cabeça, pois as pessoas corriam para saída sem se importar no que pisavam.
A fumaça começou a se espalhar. Ela prendeu a respiração, mas não pode fazê-lo por muito tempo. Como respirou muita fumaça acabou perdendo os sentidos.


Continua...


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