Da Morte para a Vida escrita por DRACENA


Capítulo 23
Capítulo 22




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Capítulo XXI
Kagome deixou o presente de Sango em cima da cama, saiu do quarto e dirigiu-se à sala. Encontrou Inu Yasha e Mirok sentados no sofá conversando.
O rapaz estava extremamente nervoso, fato muito raro de acontecer, e eles sabiam exatamente o motivo.

-Ela já está pronta? – perguntou ansioso.
-Não, ela ainda não esta pronta – abriu a sua bolsa que deixara no sofá e retirou o celular – Vou ligar para Rin e perguntar se ela quer uma carona. Tudo bem pra você Mirok?
-Por mim tudo bem. Não sou eu que vou no banco traseiro.
-Se quiser eu posso dirigir pra vocês ficarem mais... À vontade – maliciosa.
-Proposta tentadora, mas pretendo chegar vivo ao show – rindo.
-Acredite ou não, eu não comprei a minha licença – com um olhar mortal.
-Com esse corpo de deusa quem precisa pagar? – gracejou.

Neste momento Inu Yasha, que permanecera calado até então, deu um soco na cabeça do rapaz que gemeu de dor.

-Mirok é melhor se cuidar por que se Sango te pega dizendo essas coisas você será um homem morto – ela então beijou o haion rapidamente – Tchau Inu-kun.

A garota saiu da sala e dirigiu-se a varanda deixando um atônito e abobalhado Mirok para trás.

-Inu Yasha por acaso você e a srta. Kagome estão... Você me entende...
-Estamos namorando – olhou para o rapaz, colocou os braços atrás da cabeça e fechou os olhos – e feche a boca senão vai acabar engolindo moscas seu babaca.




Kagome se sentou no segundo degrau da varanda e discou o número da casa de Rin no seu celular. Logo depois do segundo toque ela atendeu.

-Alô! – ansiosa.
-Oi Rin! É Kagome. Estou ligando pra saber se você quer uma carona até o show.
-Ah Kagome estou sem animo para ir. Vão sem mim.
-Rin o que esta acontecendo? Você anda diferente. O que houver? – preocupada.
-Não é nada Kagome – uma lágrima e um pequeno sorriso escaparam sem querer.
-Rin eu não sei se sente o mesmo, mas para mim você é mais que uma gerente ou colega. É uma amiga. E eu queria que soubesse que qualquer coisa pode contar comigo pra qualquer coisa.
-Eu sei. Só que é meio complicado pra se falar por telefone – retirou a lágrima que escorrera.
-Então por que não vem com a gente e ai você me conta?
-Eu vou acabar estragando a noite.
-Você nunca estraga nada Rin. Anda logo, vai se arrumar que dentro de vinte minutos nós passamos ai.
-E eu tenho escolha?! – brincou.
-Sabe que não – e desligou.

A garota ficou mais algum tempo sentada na varanda, sentindo a brisa da noite tocando seu rosto e cabelos. O cricrilar dos grilos deixava tudo mais aconchegante. Até que sentiu uma presença estranha no meio das árvores.
Levantou-se lentamente e com passos incertos dirigiu-se ao local. Quando chegou ao lugar não havia ninguém ali, apesar de sentir algo no ar.

-Por acaso não tem medo de vir ao meu encontro?

Kagome se virou devagar e sorriu para o estranho que insistia em cobrir o rosto, mesmo não sendo mais necessário.

-Sei que não vai me machucar – calma.
-Como pode ter certeza?
-Poderia tê-lo feito ontem e acabado logo essa história, mas não o fez – andou alguns passos na direção dele.
-A minha briga não é com você – admitiu contrariado.
-E também não devia ser com o Inu Yasha – séria.
-Você o defende por que não o conhece. Ele...
-Eu sei muito bem o que vai dizer. E antes continuarmos essa conversa, eu preferiria que tirasse esse capuz do rosto Kouga.

Ele perdeu a fala, mas logo mostrou seu rosto.

-Como sabia que era eu? - entre confuso e curioso.
-Uma pessoa que usa um capuz não quer ser identificada e esse perfume... - chegou mais perto, parando a apenas alguns centímetros e respirou fundo – hórus... Era o perfume preferido do meu pai – deu um passo à trás – notei que também usava quando almoçamos juntos – o encarou séria – agora que estamos sem disfarces podemos conversar. Por que insiste em querer destruí-lo? E eu já lhe disse que ele não matou a Kikyou.
-É a sua palavra contra a do meu tio, sendo que tudo que você sabe foi o que ele lhe disse.-Quem por acaso é o seu tio? O senhor que tudo sabe e tudo ver?
-Não. O grande feiticeiro Naraku. Que por acaso também era noivo da Kikyou. Ele nunca perdoou Inu Yasha por tê-la matado então me encarregou de destruí-lo se por acaso ele consegui-se escapar.
-Esse mesmo Naraku foi aquele que prendeu Inu Yasha no medalhão?
-Ele precisava ser detido. Não poderia continuar livre e matando mais pessoas.
-Acontece que ele não é assim. Será que não percebe que seu tio mentiu para você? Não vamos discutir quem a matou. Mas sim que seu tio queria Inu Yasha morto. Sabia que você não o mataria sem um bom motivo. Tudo que fez foi dá-lhe um. Será que não percebe?
-Quem não percebe é você. Ele mentiu e esta mentindo de novo quando diz que a ama.
-Que quer dizer com isso?
-Kagome, onde você esta?

A garota virou-se assustada e viu o haion a alguns passos dela. Voltou-se, mas Kouga não estava mais ali. Encarou Inu Yasha que agora já estava do seu lado e tornou a perguntar:

-Você esta bem?
-Claro. Por que não estaria?
-Sentir o cheiro daquele yokai de novo. Fiquei preocupado quando não vi você na varanda.
-Estávamos conversando.
-Sobre o quê? – desconfiado.
-Sobre você. Parece que Naraku é tio dele e colocou todas essas mentiras na cabeça dele. E pelo que entendi, ele jurou que te mataria se você escapasse.
-Pois ele que venha procurar briga que vai se arrepender do dia em que nasceu – e começaram a andar em direção a casa de Sango.
-Mas Inu Yasha ele foi enganado. Não tem culpa de não saber a verdade.
-Então que sugere? Que eu fique parado esperando ele me matar e rezando para ser indolor? – cínico.
-Não seu bobo. Eu só acho que deveríamos tentar mostrar a ele a verdade. Eu sei que ele não é mau só escolheu o lado errado.

Neste momento eles entraram em casa e viram Sango e Mirok se beijando apaixonadamente. Não queriam mais acabaram ficando vermelhos. A garota tossiu tentando chamar a atenção deles, mas eles nem perceberam. Tossiu mais alto ainda, assustando-os. Quando os viu, Sango ficou imediatamente corada. Mas Mirok com toda calma do mundo falou:

-Não nos olhem assim. Nenhum monge resistiria a essa feiticeira.

Realmente Sango estava mais do que bonita, estava divina. Usava uma saia preta por cima da legging negra, uma blusa de mangas compridas também negra com uma estampa dourada na frente e deixando um dos ombros a mostra expondo a pele macia.Um par de botas pretas de cano curto completava o look. Os cabelos negros formavam suaves ondas que caiam pelas costas.

-E com certeza você não é um monge - ela disse o abraçando.

-Se fosse quebraria meus votos neste momento e com todo prazer.





Rin passou o baton correndo, limpou o canto da boca que acabara um pouco borrado. Examinou-se mais uma vez no espelho e sorriu, pois a imagem de uma garota que saía com os amigos, feliz, a agradava. Embora soubesse que não conseguiria tentaria tirar Sesshomaru da sua mente ao menos por alguns minutos. Iria pra gandaia, dançar. pular, conversar, se divertir e começar a esquecer seu namorado, ou melhor, ex. Pegou a bolsa e saiu de casa apressada, pois todos já a esperavam lá em baixo. Assim que fechou a porta o telefone começou a tocar...


Continua...

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