O desconhecido encontrava-se encostado em uma árvore do bosque, envolto no meio das trevas. Ao ver a figura sinistra a jovem recuou assustada.
- Quem é você? O que está fazendo aqui? – embora não desejasse sua voz traduzia o pânico que sentia.
Ele ignorou as perguntas da jovem e caminhou em sua direção, ela, por sua vez, que recuou mais um passo, mas se ela tornasse a faze-lo teria que entrar no lago.
- Se afaste daquele assassino enquanto pode. Antes que algum mau lhe aconteça.
- De quem você está falando?
- Do haion que libertaste neste mesmo bosque.
- O Inu Yasha não é nenhum assassino! – incrédula.
- Isso foi o que ele lhe disse. Mas ele é cruel e pode mata-la assim como fez com uma guardiã há muito tempo atrás.
- Está... Falando da Kikyou? Mas ele não a matou! Foi um feiticeiro chamado Naraku.
- O Inu Yasha mentiu. Mentiu por que quer a sua confiança, mas vou lhe dar um conselho: Afaste-se dele para o seu próprio bem.
Então desconhecido começou a se embrenhar no bosque sumindo rapidamente de suas vistas.
- Espere!
Mas ele já desaparecera em meio à escuridão. A jovem então tornou a olhar o lago, pensativa.
Será que é verdade? Não, não pode ser. Ele seria incapaz de tal atrocidade. O Inu Yasha sem dúvida alguma é incapaz de muitas coisas, mas não isso. Então por que aquele homem disse aquilo? Seria ele o tal Naraku? Não Naraku era humano, um feiticeiro, mas humano. Não poderia viver seiscentos anos. Então...
Neste momento sentiu uma mão tocando-lhe o ombro. Gritou assustada e terminou por perder o equilíbrio caindo no lago.
- Ai! Seu idiota! Você me assustou!
- Não tenho culpa que você é uma baka que se assusta com qualquer coisa!
- O que esta fazendo aqui Inu Yasha? – disse mudando de assunto e torcendo a saía e blusa que usava.
- Senti uma presença estranha aqui e...
- Você ta brincando não é?Não tem ninguém aqui alem de mim! – apesar de suas palavras seguras ela estava muito nervosa e sua voz tinha um pequeno tremor.
- Então por que estava tão assustada?
- Eu não estava assustada só... Distraída.
Ela pensa que me engana, mas eu posso sentir o cheiro da adrenalina em seu corpo. Mas por que ela não quer me dizer quem era?


O yokai olhava, pensativo, a foto, de sua namorada, que carregava sempre com ele, a pedido dela, pois não precisava daquele pedaço de papel para se lembrar do seu sorriso contagiante, dos negros cabelos sedosos e daquele corpo que o fazia ter que se segurar para manter as mãos longe dela.
- Não gostei de ter que cancelar o jantar com ela, mas é necessário resolver certos problemas antes de começar outros – disse sentindo a caixa de veludo que continha um anel de noivado queimando a pele dentro de seu bolso.
Há muito tempo Sesshomaru desconfiava que Jack, o encarregado do escritório de Nova York, estava desviando dinheiro, mas agora não tinha dinheiro da empresa, mas agora tinha certeza. Precisava resolver logo isso para depois se concentrar na jovem.
Planejava pedi-la em casamento essa noite, mas com o envio do relatório de Kagura, a detetive encarregada das investigações das investigações, decidira aguardar.
- Só espero não ter desapontado-a muito – olhando através da janela do avião.



- Ai! Que cansaço! Acho que vou me deitar. Já está tarde.
Sango se levantou da almofada que estivera sentada nas últimas cinco horas, tentando encontrar mais alguma coisa na espada ou caixa, e caminhou até o seu quarto.
Tomou uma ducha rápida e vestiu uma camisola branca com pequenas flores vermelhas. Pensou em ler um livro, quem sabe mais um capitulo de “Orgulho e Preconceito”, mas mudou de idéia, pois estava muito cansada. Então o telefone começou a tocar.
- Quem será a essa hora? Alô?
- Boa noite Sangozinha. Vi a luz acesa e queria saber se eu poderia ir até ai.
- Mirok já está tarde e eu já ia dormir.
- Eu sei. Quer companhia?
- Hentai idiota! – corada.
E desligou o telefone na cara dele.


- Droga Mirok, você estragou tudo de novo!
Ele decidiu seguir a sugestão de Rin nesta mesma noite. Mas ele não conseguiu se controlar e só deixou a moça mais furiosa.
- Você não faz nada que presta Mirok!