Surpresas em Dobro! escrita por JulianaEver


Capítulo 18
Preciso de Você...!


Notas iniciais do capítulo

oiiiiiiiii, ai gente eu adorei muiiito esse capitulo.... Drama, a Tânia é uma vaca!!!(fato) mas ficou tocante!!!


O capitulo ficou otimo Kate( minha Beta linda e criativa)!!!

Boa Leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/131862/chapter/18

Pov. Bella.

Aquela noticia foi como uma bomba em minha vida. Tudo estava perfeito, lindo e estávamos felizes demais, e do nada aparece isso. Por que sempre tem algo para estragar tudo? Comecei a me perguntar se eu estava destinada a sofrer, porque meu peito estava tão dolorido que mais parecia que ele estava sendo massacrado.

No avião, eu preferi dormir; eu não queria lidar com essa dor agora, não aqui, em um meio de transporte. Tomei um remédio para dor de cabeça, sempre me dava sono. Dormi ainda com o olhar de Edward cravado em mim, eu sabia que deveria confiar nele, e eu confiava, mais isso não aplacava e nem diminuía a dor em meu peito.

Assim que pousamos vi meus sogros vindo em nossa direção, as meninas correram para falar com os avôs e eu e Edward fomos recebidos com um abraço caloroso de Esme e Carlisle. Eu via nos olhos de Esme que ela me entendia, que estaria sempre ao meu lado. Mas foi Carlisle que foi conversando comigo, enquanto Esme, Edward e minhas filhas iam à frente com as malas e as sacolas de presentes.

— Bella, não se preocupe com tudo isso. — ele falou ainda abraçado aos meus ombros. — O amor de vocês é forte, e suas filhas também. Vocês vão superar tudo isso e podem contar com a gente. — ele me passava forças, me acalentava. Eu precisava muito disso.

— Essa historia de Tânia? — perguntei simplesmente. Ele me olhou sério com compreensão em meio a seu semblante de preocupação que demonstrava claramente que ele sabia do que eu estava falando. — É... É... Verdade?

— Sim, Bella. — ele disse suspirando pesarosamente. — Tânia realmente está grávida. — ele confirmou, parecendo derrotado.

— Mas como você sabe? — perguntei ainda um pouco esperançosa.

— Ela fez o exame de sangue. — ele disse me olhando seriamente. — Eu conferi ontem; é de uma clinica que eu conheço bastante e confirmei tudo com eles. Foi realmente Tânia quem fez o exame, e ela realmente esta grávida.

— É dele? — perguntei já sentindo meus olhos marejarem.

— Bella, não chore. — ele falou me abraçando mais apertado. Vi que Edward e minhas filhas estavam em um quiosque comprando sorvete junto de Esme, que brincava com elas animadamente. — Ainda não podemos saber se esse bebê é realmente de Edward, precisamos fazer um exame de DNA. — tentei me acalmar um pouco e me agarrar a essa ultima esperança. Enxuguei bem os olhos e sorri fraco.

— Tudo bem. — falei, e ele sorriu me dando forças.

— Agora, vamos para casa, Aninha dormiu lá e acordou bem cedo hoje. Já perguntou por vocês pelo menos umas duzentas vezes. — ele sorria e me fez sorrir igualmente. — Todos já estão por lá, apenas esperando o regresso de vocês.

— Vamos, estou com saudades de todos também. — falei e segui com ele até onde estavam minhas filhas e meu futuro marido.

===============

— Calie, Reneme! — Aninha gritou muito animada e começou a correr em nossa direção. Imediatamente, minhas filhas também correram de encontro à prima. Elas se abraçaram, e depois vi Nick indo em direção a elas, também. Ele participou do abraço, mas com Aninha nos braços. Sorri. Elas estavam tão felizes com a família do pai; elas sempre foram felizes, mais aqui, ao lado de Edward e dos avôs, tios e primos, elas estão radiantes.

— Titia. — Aninha me estendeu os bracinhos com seu sorriso sapeca no rosto. Eu a peguei no colo e beijei suas bochechas rosadas.

— Oi, minha linda. — abracei seu corpinho e vi Edward falando com Nick e Emmett. Minhas filhas falavam com Alice, Jasper e Rosalie, e lhes mostravam o novo brinquedo que compraram no aeroporto.

Depois de cumprimentar a todos, ficamos conversando na sala por um tempo, mas eu estava cansada tanto física quanto psicologicamente, então eu e Edward subimos para um dos quartos de hóspedes e nos deitamos sem nada dizer. Ele me olhava nos olhos, e eu via ali estampado um pedido de desculpas. Eu queria dizer a ele que não precisava disso, que eu confiava nele, que tudo ficaria bem no final e que superaríamos juntos tudo isso, que nosso amor é forte passaria por mais esse contratempo. Mas simplesmente não saía nada. Eu estava exausta, queria apenas fechar os olhos e dormir.

Edward me abraçou e me aninhou nos seus braços, me reconfortando. Eu apenas inspirei o cheiro incomparável de seu peitoral e fechei os olhos, esquecendo de tudo o que estava acontecendo, esquecendo qualquer problema e me permitindo sonhar um pouco com nossa família perfeita e unida, e até mesmo com um novo integrante de cabelos acobreados e sorriso perfeito, seus olhos verdes também denunciavam de quem ele era filho. Mas eu o amava como se fosse meu, ele era parte de mim.

===============

— Mamãe. — ouvi um sussurro baixo no meu ouvido. Era Carlie, eu reconhecia a pequena diferença em suas vozes.

— Oi, bebê. — falei me virando, e vendo ela me olhar com os olhos curiosos. — O que foi? — perguntei me desvencilhando um pouco de Edward e me levantando, pegando-a em meu colo. Assim que a segurei, ela me abraçou e encostou a cabeça e meu pescoço; algo estava errado. — Carlie. — sussurrei e ela me olhou ainda curiosa.

— Aquela mulher tá lá em baixo. — ela disse fazendo bico e cruzando os braços. — Ela é chata, e agora fica falando que está grávida do papai.

— Como você sabe disso? — perguntei quase me desesperando.

— O Nick ouviu tudo e me contou. — ela disse fazendo um bico maior. — É mentira dela. — ela disse e fez beiço e coçou os olhos, estava querendo chorar. Abracei seu corpo pequeno e a consolei.

— Calma, pequena, não sabemos de nada ainda. — eu me sentia horrível por tudo isso, eu odiava ver minhas filhas sofrendo desse jeito e me culpava um pouco por isso também. Se eu não tivesse ido embora, tudo seria diferente.

— Mamãe, eu não quero um irmão ou irmã assim. — ela disse soluçando um pouco. — Eu só quero a Nessie.

— Shh. — pedi acariciando seus cabelos. — Vai ficar tudo bem, bebê. Onde está sua irmã?

— Dormindo com a Aninha.

— Vamos dormir com a mamãe e o papai? — perguntei e ela concordou com um aceno de cabeça. A coloquei entre Edward e eu e me deitei, ainda acariciando seus cabelos que agora estavam mais ondulados do que cacheados. Ela dormiu pouco tempo depois, ainda resmungando baixinho que só queria a Nessie, agradeci que Edward dormia de sono cerrado e nem ao menos se mexeu.

Estava sem sono, e resolvi descer e encarar a realidade. Tânia estava aqui, e cedo ou tarde eu teria que enfrentá-la, então que fosse logo. Assim que desci as escadas, eu pude ver Alice e Rosalie conversando, eu sorri e elas me olharam um pouco preocupadas, mas também com sorrisos em seus rostos.

— Bella, que bom que já acordou. — Alice falou e fui em sua direção. — Vamos lanchar daqui a pouco. — Eu não estava com fome, mas resolvi comer algo decente logo.

— Claro. - falei simplesmente, e elas sorriram fracamente. Então me virei e vi Tânia e Esme conversando sobre algo do outro lado da sala. Quando ela me viu deu um sorriso largo; eu via qual era sua intenção, e senti um arrepio percorrer minha espinha e eriçar todos os pelos do meu corpo.

— Bella. — ela disse soando extremamente falsa, de modo que todos perceberam. — Que bom que se levantou, estamos indo tomar um chá. — ela disse agora vindo em minha direção e Esme a seguiu. Àquele ponto, todos já se encontravam tensos. — Faz bem para o bebê. — ela falava e alisava a barriga inexistente.

— Tânia. — Alice falou chateada.

— Tenho que me alimentar direito para que meu filho nasça forte e saudável. — ela sorria olhando para a barriga. — Um menino de cabelos ruivos e olhos verdes. Lindo como o pai. — ela anunciou e meu peito se apertou, imagens do final de meu sonho invadiram minha mente, e meus olhos arderam como resposta. Eu não iria chorar, de forma alguma, em frente a ela; não podia dá-la a satisfação de minhas lágrimas. Passei as mãos nos olhos e sorri, tentando soar um pouco satisfeita.

— Que bom, Tânia, querida. — falei acidamente e saí. Percebi que Esme me seguia juntamente com Rosalie.

— Bella, espere! — Rosalie falou me alcançando, e eu parei. — Não ligue para as provocações dela. Tânia é uma idiota, sempre foi. — ela tentava me consolar, gesto que eu agradeci com um sorriso fraco e um aceno de cabeça.

— Eu vou servir o chá aqui pra vocês duas. — Esme falou me abraçando. — Você precisa comer alguma coisa, Bella, querida.

— Sim, será ótimo, Esme, obrigada. — Rose falou para Esme. — Vamos, Bells, vamos sentar-nos à mesa da piscina. — ela me puxou e caminhamos conversando sobre como tudo que aconteceu enquanto estávamos em Forks, tudo... Menos sobre Tânia.

— Pronto. — Alice falou colocando a bandeja com pães, frutas e sucos na nossa mesa de forma meio desastrosa. — Consegui equilibrar tudo. — ela se gabou feliz fazendo eu e Rosalie rirmos dela.

— Que moça prendada, essa minha filha. — Esme falou sorrindo chegando com o chá em outra bandeja e depositada um beijinho na testa de Alice. — Agora comam, vou voltar para cozinha e fazer companhia a Tânia. — ela suspirou com um misto de pesar e desgosto.

— Tânia esta querendo falar com Edward. — Alice anunciou depois que Esme saiu. Meu peito se apertou, e um desespero repentino me atingiu. — Sobre o bebê.

— Não. — falei raivosa. — Ela falará com nós dois. — confirmei começando a me servir de suco e biscoitos.

— Você está certa, Bella. — Rose concordou. — Cuide do que é seu; essa Tânia já aprontou o bastante.

— Aquela... — Alice não terminou a frase, pois viu Aninha vindo em sua direção com lágrimas escorrendo pelo seu rosto de boneca. A morena se levantou correndo em direção a filha. Abraçou-a e eu e Rose nos preocupamos um pouco. Logo, Alice chegou dizendo que ela havia tido apenas um pesadelo e que iria colocá-la na cama. Rose a acompanhou para ajudá-la, afirmando que voltaria em instantes.

Eu fiquei ali por um momento apenas curtindo o pouco de sol que aquecia minha pele. Deduzi que seria ótimo tomar um banho de piscina, o clima estava favorável, mas uma voz me tirou desse momento de paz. Era ela. Tânia.

— Oi, Bella. — ela disse com sua voz estridente, se sentando ao meu lado. — Esme subiu junto de Alice e Rose e vim lhe fazer companhia. — Apenas a olhei duramente, e nada respondi. Ela sorriu falsa e maldosamente — Bella, isso pode ser feito da maneira fácil, ou então da maneira difícil. — ela falou mudando o tom de voz para um com um ‘quê‘ sombrio.

— Como? — perguntei confusa, sem entender o significado de suas palavras.

— Eu estou grávida de Edward, e vou fazer parte da vida dele agora. E saiba que farei de tudo para tê-lo de volta para mim, também. — a loira disse convencida.

— Então saiba que não terá. — falei com fúria. — Isso não passa de um truque seu. — proferi as palavras raivosamente. — Se esse bebê for mesmo de Edward, será bem vindo, mas somente ele. — falei e ela riu alto.

— Tão boba. — ela comentou rindo. — Eu sou a mãe dessa criança, e automaticamente farei parte disso também. Então, eu e meu filho seremos parte da vida de Edward. — rosnei baixo, tentando a todo o momento me acalmar e não me jogar em cima dela. Eu sentia a vontade de arrancar aquele cabelo loiro e falso dela me consumir, mas me controlei.

— Bella. — ouvi Rosalie chamar se aproximando ao lado de Alice. Ela olhou desconfiadamente para Tânia, e depois se voltou para mim. — Renesmee acordou e quer ver você. — ela disse, e imediatamente eu me levantei, sentindo que precisava sair de perto daquela mulher.

— Oh, sim. Obrigada por avisar, Rosalie. — falei e ela se voltou para Tânia e sentou-se onde estava antes. Subi as escadas correndo, e encontrei Renesmee na cama ao lado de Esme e Aninha. Elas riam de algo que passava na televisão.

— Mamãe. — minha filha gritou, e eu a peguei no colo. — Onde está a Carlie?

— Está dormindo com o papai. — falei e ela assentiu em entendimento.

— Eu estou com fome. — ela reclamou e Esme riu, se levantando.

— Bella, faça companhia às garotas, eu vou pegar algo para elas comerem aqui.

— Tudo bem. — consenti e ela saiu, me deixando com Aninha e Renesmee.

— Mamãe, eu vou ter um irmãozinho? — Renesmee perguntou sorrindo.

— Quem disse isso? — perguntei aflita novamente.

— Aquela mulher, a Tânia que falou para mim e para a Aninha. Que mulher mais chata, meu Deus. — ela disse e eu sorri levemente com o final da fala de minha filha, mas logo meu sorriso se desfez.

— Quando? — perguntei retornando à seriedade e à aflição anteriores.

— Eu estava brincando com a Aninha e a Carlie jogando com o Nick. Ela chegou perto de nós, e falou que eu ia ter um irmãozinho, e que a Aninha ia ter um novo priminho.

— Vai ser minino, igual ao Nick. — Aninha disse convicta. — A Tâni que disse.

— Você esta grávida, mamãe? — Renesmee perguntou com o mesmo sorriso largo.

— Não. — ouvi Carlie falando da porta. — A Tânia que tá grávida, Nessie. — ela terminou de falar e se sentou ao lado da irmã.

— Ah. — Renesmee disse tristemente. — Do papai? — ela havia entendido.

— Sim, filha. — falei suspirando pesadamente, controlando as lágrimas que teimavam em tentar sair. — Tânia esta grávida de seu pai.

— Ela vai casar com o titio? — Aninha perguntou desolada, mas não tive tempo de responder, pois ela continuou falando com uma expressão emburrada. — Eu não quelo, eu gosto da Bella.

— Eu sei anjinho. Eu vou casar com seu tio. — falei e ela confirmou, abrindo um sorriso rapidamente. — Tânia só vai ter um bebê dele.

— Ceto. — ela disse rindo. — Mas ela tem que arruma um malido, né titia?!

— Sim, ela tem. — falei rindo. Apenas eu; Renesmee e Carlie estavam caladas.

— Mas como o papai sabe que é dele? — Renesmee perguntou. — Ele nem viu como o bebê é.

— E se não for parecido com o papai? — Carlie pareceu sair de um transe. — Aí nem vai ser filho dele. — apenas encarei minhas filhas tristemente.

— Amor. — ouvi Edward falar da porta, ele ainda estava com o rosto meio inchado de sono.

— Oi... Bom dia — falei em um sussurro e ele veio até onde eu estava me abraçou e depois beijou as testas das meninas. — Ela está aqui, Edward. — falei baixo apenas para ele ouvir, aproveitei que as meninas estavam distraídas com algum programa da televisão.

— O que ela quer? — Edward perguntou tenso.

— Conversar sobre a criança. — falei e ele balançou a cabeça aparentando cansaço.

— Vou acabar com essa história logo de uma vez. — ele disse raivoso.

— Edward. — pedi e ele me puxou para fora do quarto, segurou meu rosto e me beijou com carinho.

— Eu te amo, Bella. Eu preciso de você ao meu lado. — ao falar isso Edward despertou todo o senso de proteção que existe dentro de mim. Eu precisava apoiá-lo e protegê-lo. Faria isso por nós, pelo nosso amor e por minhas filhas, lutaria com todas as forças para que tudo desse certo no final. Abracei meu noivo com força, lhe passando todo o conforto que eu podia naquele momento.

===============

Estávamos eu, Edward e Tânia no escritório de Carlisle. Nossa conversa mal havia começado, e Edward já estava quase sem paciência com as provocações e insinuações de Tânia, que eram dirigidas inteiramente para mim, fazendo-o rosnar a cada uma dita.

— Deixe disso, Tânia. — ele quase gritou e eu segurei seu braço, acalmando-o. — Quero o teste de DNA o quanto antes. — ele falou sentando e me postei ao seu lado no braço da poltrona.

— O quê? — ela perguntou cínica. — E de Bella? O que exigiu dela como prova?

— Deixe minhas filhas fora disso, Tânia. — Edward avisou.

— O quê? — ela repetiu — Também tem um filho seu aqui, Edward. — ela apontou para a própria barriga — Quer deixá-lo de fora?

— Cale a boca. — Edward rosnou acidamente. — Eu não, apenas não sei se este filho é realmente meu.

— Mas estou dizendo que é. — ela falou convicta, com os olhos injetados de raiva cravados em mim. — Ou essa dançarina de boate merece mais confiança do que eu, Edward?! — ela esbravejou e Edward levantou de um pulo.

— Tânia, deixe Bella e minhas filhas fora desses seus planos malucos. — ele falava com raiva, mas tentava claramente se controlar para não avançar na loira de farmácia. — Porque eu sei que existem possibilidades de esse filho não ser meu, e elas são grandes, Tânia.

— Edward, não acredito nisso tudo. — ela falou quase chorando. Teatro. Tudo não passava de um teatro. — Como acha que estou me sentindo? Estou confusa, eu não queria simplesmente engravidar, não estava nos meus planos. — ela abaixou a cabeça e Edward suspirou alto. — Eu sei que ama a Bella e suas filhas, vocês são uma família agora. — ela fungava de vez em quando. — Só pensei que você tinha o direito de saber dele. Eu não iria simplesmente fugir e sumir com um filho seu. — ela agora olhava para mim acusatoriamente. — Você merece acompanhar tudo na vida dele, o primeiro choro, a primeira palavra, tudo Edward. Tudo. — agora meus olhos marejavam; eu sabia o que ela estava fazendo e meu peito se dilacerou novamente pelas lembranças. Eu sei que fui egoísta, eu não devia ter fugido, eu devia ter tido coragem e falado tudo, conversado com ele. Mas não, eu penas fugi.

— Pare Tânia. — Edward também percebeu as intenções daquela víbora, mas o que mais me doía era que ela estava certa. Ele tinha esse direito. — Você não sabe nada de minha vida com Bella, então fique na sua e não se meta.

— Eu... Eu preciso ir ao banheiro. — falei com a voz tremida e sai em disparada para fora dali. Eu precisava respirar, precisava de ar puro. Corri em direção ao pequeno jardim dos fundos, ninguém se encontrava mais ali, disso eu tinha certeza.

Quando eu cheguei lá, desabei. Meus joelhos estavam fracos e cederam, enquanto as lágrimas tomavam conta do meu rosto. Eu errei, eu devia ter pensado mais nele e nelas, minhas filhas. Renesmee e Carlie mereciam conviver com o pai; Edward merecia conviver com as filhas. E Tânia estava certa. Ele merecia estar perto desse filho.

Senti os tão conhecidos braços envolvendo meus ombros e me puxando de encontro ao seu peito. Com isso, o fluxo de minhas lágrimas aumentou, e eu passei a soluçar alto, sentindo o corpo de Edward rente ao meu.

— Por favor, Bella, não escute a Tânia, meu amor. — ele pediu com a voz também chorosa. — Meu anjo, eu preciso de você.

— E-eu... Eu... Eu sei. — tentava falar em meio a soluços.

— Amor, você tem que estar preparada, ela fará isso várias vezes. — ele me olhava nos olhos agora. — Não percebe? Ela está te maltratando psicologicamente, que te ver derrotada. — ele suspirou e sorriu quando me viu compreender um pouco o que ele dizia.

— Ela está certa. — falei abaixando minha cabeça.

— Bella, não podemos ficar nos lamentando por erros passados, temos que tentar acertar o agora. Eu errei, você errou. Mas passou, estamos juntos e felizes, não estamos?

— Sim. — concordei me acalmando mais.

— Ela que nos separar apenas isso. — ele alisou meu rosto e beijou meus lábios.

— Nunca! — falei com vontade e voltei a beijá-lo.

— Nunca. — ele falou rindo deliciosamente e me subiu pelas pernas, fazendo com que elas enlaçassem sua cintura e me beijou voluptuosamente, me passando forças e certezas, nós precisávamos um do outro mais que nunca, precisávamos enfrentar Tânia, ela iria tentar nos manipular novamente e precisávamos ser fortes e ficar juntos nisso.

— Eu te amo. — falei e ele sorriu torto. Meu sorriso favorito.

— Assim como eu te amo. — ele falou e voltou a me beijar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ahhhhhhhhhhhhhhh!!!

o que acharam? espero que tenham gostado eu gostei ne.... e não se preocupem muiito, tudo vai ficar bem no final..... a Bella e o Ed são tão lindos ne!!!!

Gente, tenho uma indicação pra vcs..... perguntem a Bella Cullen.... é uma fic bem legal, é curtinha mais vc pode perguntar o que quiser, qualquer curiosidade... eu achei interessante ne!!!!


e leiam tambem minha nova fic Beward: "Descobrindo o Amor"!!!



Bjão.... a todas minha lindas e maravilhosas leitoras!!!