Ótimo, depois de ter demitido a vigésima quinta babá, agora teria que arrumar a vigésima sexta também.

Agora, temos a pergunta que não quer calar, onde eu vou arrumar uma pessoa em sã consciência que goste de crianças e que queira cuidar das minhas enquanto eu trabalho?

Eu estava totalmente perdido, além de administrar uma empresa, ainda teria de cuidar de seis filhos, sem a ajuda de ninguém, e pra completar ainda estava chovendo. Será que a sorte esta sorrindo pra mim hoje? A resposta é não.

Nem estava prestando atenção na estrada, só ouvi uma pessoa gritando um palavrão pra mim, ao qual eu prefiro não repetir, e alguma coisa arrebentar o vidro do meu carro. Parei o carro o mais rápido que pude e pretendia matar a pessoa que acabou com o vidro do meu carro novinho em folha.

Desci do carro batendo a porta com força e vi uma mulher, ou melhor, uma doida varrida, completamente molhada dos pés a cabeça com os braços cruzados na frente do corpo.

_Quem você pensa que é pra quebrar o vidro do meu carro? Perguntei entrando na frente dela e vendo o quanto ela era bonita, mas no momento estava com tanta raiva que não estava nem ai pra sua beleza.

_Renesmee Carlie Cullen. E você? Quem você pensa que é pra me molhar? Perguntou super irada.

_Jacob Ephraim Black. E olhe lá como você fala comigo. Disse tentando não pular no pescoço dela, e lhe dar uns belos tapas.

_Olha você como fala comigo. Você não é o presidente da republica não meu filho.

_E pelo visto, você também não chegou a tanto, não é mesmo? Perguntei olhando suas roupas de cima abaixo, se é que aqueles trapos eram mesmo roupas.

_Você é um idiota. Ela disse se virando pra trás. Quem ela pensa que é pra me chamar de idiota e me dar ás costas? Agora essa garota vai ver.

Segurei seu braço com força, a fazendo ficar na minha frente, e pude ver aqueles olhos castanhos.

_O que? Além de ser idiota, ainda bate em mulheres? Perguntou com imenso desdém.

_Se sabe que eu bato em mulheres, porque não fica quieta enquanto eu ainda não bato em você? Perguntei ameaçando.

_Até parece. Não seja ridículo. Agora se me dá licença eu tenho mais o que fazer do que ficar conversando com você debaixo de chuva.

_Quem você está chamando de ridículo?

_Além de tudo ainda é tapado, olha como eu disse eu tenho mais o que fazer do que ficar aqui conversando com você, seu arrogante. Agora solta o meu braço que você está me machucando.

Disse ela torcendo o braço, tentando se livrar do meu aperto, mas eu só apertei seu braço ainda mais forte.

_Solta. Meu. Braço. Disse ela ameaçadoramente.

_Me obrigue. Eu disse duvidando completamente da sua capacidade de conseguir que eu a soltasse.

_Tudo bem. Disse ela mais calma.

_Ou você me solta agora, ou eu arrebento a sua cara. Ameaçou.

_E como você pretende fazer isso, se eu estou segurando seu braço e ainda sou mais forte que você?!

_Assim. Disse ela me dando um chute, bem no lugar em que mais prezo.

Soltei seu braço sentindo dor.

_Eu disse pra me soltar. Quem mandou me ignorar. Disse ela sorrindo e saindo de perto de mim.

_Sua louca, eu vou acabar com você. Eu disse sentindo o gosto do ódio na boca.

_Não vai nada. Depois que eu sair daqui você nem vai lembrar o meu nome, muito menos sabe onde eu moro, pra ir cobrar o concerto do seu carro, e mesmo que soubesse eu não vou pagar você quem me molhou primeiro, se não queria que eu quebrasse o vidro não dirigisse dormindo.

_Sua louca. Eu sou um dos maiores empresários desse país, eu vou cuidar pra que você nunca mais arrume um emprego nessa cidade.

_Quer mesmo minha opinião?! Se vire, eu não to nem ai pra você ou pra pessoas como você, que acham que mandam em todo mundo só porque são ricos e tem varias conta bancaria, são de pessoas como você que eu mantenho distancia.

_Como se atreve. Eu comecei a falar mais fui interrompido.

_Da um tempo. Eu tenho mais o que fazer do que ficar escutando sua conversa de sou maior que você, ou tenho mais grana que você. Se não se importar eu vou embora e fique sabendo que eu nunca mais, NUNCA mesmo, quero te ver de novo na vida frente.

Ela disse isso saindo de perto de mim, me deixando de boca aberta com as verdades que ela jogou na minha cara e ficando com o vidro do meu carro quebrado, apesar de eu querer odiar ela, eu até que vi certa verdade no que ela falou. Ela simplesmente falou o que a maioria das pessoas acha e que não tem coragem de falar.

Eu sou mesmo um idiota.