As Fantasticas Fantasias Fantasiosas escrita por julian watsuk, x-gilbert


Capítulo 3
Capítulo 2 - Na porta atrás da biblioteca, existe um livro.




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_Capítulo dois_

Na porta atrás da biblioteca, existe um livro.

       Tim olhou incrédulo um grande livro vermelho entalhado. Havia três animais em seu selo: um Cavalo, uma coruja e um coelho segurando pequeninos dados de madeira. O livro apesar de ter grandes detalhes de ferro espalhados por toda capa, não era nem um pouco pesado. O garoto percebeu pequenos desenhos uniformemente planejados, apesar da má iluminação do local, eram nada mais do que runas antigas. 

       - Olhe o que eu encontrei! – Disse Tim empolgado, colocando o livro sobre uma mesinha cor de limão ao centro.

       Vários papéis velhos e rabiscados estavam espalhados por todo lugar, o cheiro fétido logo fora dando espaço para uma nova nuvem de ar fresco que agora adentrava rapidamente por todo aposento. Um velho tapete azul todo empoeirado, forrava o chão que mais parecia ser de pedra bruta. Pequenas estantes ao fundo guardavam estatuetas sinistras empoeiradas pelo tempo assim como pequenos espelhos que despejaram vários animais peçonhentos. Quando Luner os tocou, a garota deu meia volta soltando pequenos grunhidos de nojo. Grandes lustres de teia decaíam pelo teto, Tim apenas os olhou com certa repugnância, desviando e se sentando em uma cadeira capenga ao lado da mesinha.

       - O que é isso? – Perguntou o garoto loiro. – Parece um livro de magia.

       - É mesmo, parece! – Disse Tim – Brilhante! Olhe Luner, são os animais das cartas de ontem, certamente Nona tem algo para nos.

       - Bem que eu desconfiei da piscadela da Nona logo cedo. - Disse Walter.

       - Não sejam tolos, vocês já estão bem crescidinhos para acreditar em magia. - Disse a garota ceticamente.

       - Vamos lá Luner, olhe a sua volta, essa sala é toda mágica! – Exclamou Tim abrindo os braços em todas as direções mergulhando mais uma vez em um de seus devaneios.

       - Então abra agora mesmo – Desdenhou Luner – Qual é o titulo?

       - Algo como: “Ao violar este lacre, toma pra t...” - Tim não pode terminar a frase, já que Luner tomara bruscamente o livro de suas mãos.

       - Ai... Tim, este não é o titulo é apenas um aviso. Ué! Mas não tem nenhum titulo, apenas este aviso: “Ao violar este lacre, toma pra ti seus desafios”. - Disse a garota com as bochechas coradas de vergonha entregando o livro de volta para seu irmão.

       - Não entendi. - Disse Walter coçando a cabeça.

       - Não consigo abrir! – Brandou Tim, fazendo o máximo de força nas laterais do livro.

        - Então deixa eu e Walter te ajudar.

        Os garotos se sentiram um pouco assustados, mas ao mesmo tempo excitados e cheios de curiosidade quando suas mãos tocaram o selo. O livro se abriu como um passe de mágica, e pequenos dados rolaram de dentro. Tim lançou um olhar furtivo para Luner, como se quisesse dizer:”Viu? Isto é magia”. Walter os examinou impressionado, pois nunca antes tinha visto dados tão diferentes, o primeiro tinha apenas quatro lados em forma de uma pequena pirâmide, o outro tinha vinte lados diferentes e já o ultimo tinha cem lados, distribuídos entre dois balões transversais. E bem em sua primeira página, Tim, assim leu:

Para todos aqueles viajantes que se encontram entediados, eu vos desafio à provarem de um jogo onde o que vale acima de tudo inteligência, coragem, e ainda o mais importante, a imaginação. Eu vos desafio a provar de um universo novo, e ainda desafio a sentir a coragem, provando dos mais provocantes perigos, se assim é de vossa vontade pronunciai-vos. Ou morreis de curiosidade:”

Dori me Interimo Adapare[1]

       De repente uma enorme luz projetou-se de dentro do livro e pequenos raios coloridos se lançaram furtivamente sem rumo pelo local. Uma pequena fumaça azul flutuou vagarosamente enquanto era cortado por pequenos pássaros de luz. Então, um enorme redemoinho varreu a sala, sugando tudo para as páginas amarelas e velhas do livro, os garotos não tiveram tempo de gritar quando o livro os engoliu.                                  

       Um segundo depois os três caíram amontoados fazendo um barulho estrondoso no chão. Walter, que era o mais corpulento, pesava como um elefante, já Tim, que era muito pequeno, talvez o menor entre os garotos de sua idade, sentiu um peso enorme sobre suas pequeninas costas, pois caíra primeiro amortecendo a queda dos outros. Tim certamente era muito frágil, e agora já não agüentava mais o peso do Walter e de Luner em cima dele.

       - Dá para sair de cima? Está doendo! – Resmungou Tim com o rosto colado no chão.

       - Nossa! Que cheiro de orvalho – exclamou Walter se levantando desajeitado – Como está úmido aqui?!

       - Tem algo me pinicando, minha roupa está pesada! - Disse Luner

       - Nossa! O que aconteceu com tudo?! Que lugar é este?! - Exclamou Tim, que  ficou tão deslumbrando com o novo e estranho cenário.

       - Espere, parece que estamos ainda na casa da Nona, mas está tudo tão diferente, os móveis estão sinuosos. Afinal, o que está acontecendo aqui?! - Disse Luner pasma.

       Os três ficaram tão espantados que mau conseguiram se mexer, observando imóveis uma enorme árvore de raízes grossas que aparecera no centro da sala. Pelas janelas agora retorcidas e disformes, podia-se observar uma pequena tempestade de neve bem diferente da habitual paisagem e o recinto fora preenchido de folhas. As estantes com livros deram lugar a estranhas esculturas, que lembravam um passeio em um trem fantasma, a água preenchia pequenos buracos no chão banhando fibramentosas trepadeiras que subiam emaranhadas pelas paredes manchadas pela umidade, o ambiente não mais despontava como uma decoração requintada de uma casa normal.

       - Tim o que você fez? - Perguntou Luner quase sem voz.

       - Eu...! Eu não sei... Fui eu que fiz isso? Hei Luner olhe para você, o que aconteceu com sua roupa?! – disse Tim em um tom surpreendente ao notar a estranha roupa que a irmã trajava.

       A roupa de Luner estava diferente. No lugar do seu belo vestido azul, surgira um vestido negro, e com vários tecidos sobrepostos que mais lembrava uma coruja. Suas cores eram mortas, mesclando preto com roxo, e em seus lindos e longos cabelos castanhos prendiam-se um laço lilás, que contrastava com sua bota cinza pardal.

       - Acho que sua roupa está diferente também Tim... – Disse Walter ironizando ao indicar a calça marrom risca de giz do amigo.

       - É verdade! O que significa isso?! - disse o garoto incrédulo, retirando uma fita negra que prendiam seus cabelos. - Walter, só sua roupa que não mudou.

       - Ufa! Ainda bem, eu não queria vestir estas roupas horríveis. - completou Walter, num tom debochado analisado sua roupa em perfeito estado.

       - E agora, o que vamos fazer? - Indagou Luner.

       - Bem, esta não é a biblioteca da Nona, pelo menos não a que eu conheço, disso eu tenho certeza. - Disse Tim.

       - Talvez aqui seja alguma casa em Nárnia! - Exclamou Walter com os olhos faiscantes.

      Rapidamente Tim e Luner despejaram olhares de desprezo à Walter, o que fizeram suas bochechas corarem imediatamente.

       - Olhem! O livro está ali perto da árvore. – Exclamou o garoto mudando de assunto.

       - Nossa! - Bradou Tim, ao abrir o livro e vendo que suas páginas estavam todas em branco. Tudo o que estava escrito no livro desde a sua última abertura havia desaparecido. Suas páginas agora brancas exalava um cheiro de aventura.

       - Que estranho! - Disse luner pegando estranhos dados que se encontravam na mesa de canto. – A única coisa que nos resta é explorar o lugar. Apenas receio que este lugar não tenha saída. - concluiu a garota arrumando sua terrível franja típica do novo modelito.

       Talvez aqui as coisas piorem para as crianças. Por mais que estivessem seguras, algo as preocupava. Um sentimento forte fazia-os ter certo pavor de algo não conhecido, ou talvez até mesmo porque o ambiente não era nem um pouco amigável, e ainda nas atuais circunstâncias que andavam de mal a pior. Por todo lado que olhassem todos se surpreendiam, os objetos, o ar pareciam-se com um lugar gótico, distorcido, e frio, mas mesmo assim não deixava de ser também um ambiente que aguçava a curiosidade dos três amigos. Apesar de se sentirem meio receosos resolveram logo colocar em prática o que a Luner havia sugerido. Tim que estava mais interessado no livro perto da árvore resolveu levá-lo junto com seus estranhíssimos dados.

       Assim foram eles serpenteando em direção à saída, desviando-se de disformes esculturas que emoldavam grandes lustres quadrados, que despencavam do teto em longos cabos reluzentes. Pelas janelas retorcidas da casa podia-se ver o céu que juntava pequenas nuvens escuras que logo começaram a nevar, alguns cristais de neve começaram a cair dentro da casa, através de pequenos buracos no teto, desenhando estranhas imagens no piso que agora era todo xadrez.

       Quando eles atravessaram o pequeno hall de entrada se deparam com algo magnífico, um enorme portão de mais de sete metros de comprimento em madeira se estendia por toda parede frontal, assim como grandes cortinas vermelhas que caiam fúnebres, revelando seus estranhos desenhos. Walter adiantou-se sem se importar com o perigo, o garoto ficou impressionado ao pegar em um coelho que corria ferozmente atrás de animais que se parecia com gatos civilizados.

       - Nossa! - Exclamou Walter. - Que lindo estes entalhes não é mesmo?

       - Que som é este? - Perguntou a garota encostando suas pequeninas orelhas no grande portão. - Vem daqui de dentro!

       Um pequeno som ritmado começou a ser produzido, e certamente vinha de trás dos grandiosos portões. Fazia "shuank-shuank" em pequenos intervalos de tempo. De repente o som que era apenas um ruído fora ficando aos poucos ensurdecedor. O chão começou a tremer e parecia que algo terrivelmente grande se aproximava veloz e em passos largos. Tim, que em nenhum instante se aproximou, apenas gritou quando grandes trilhos apareceram como um passe de mágica sobre seus pés:

       - Se afastem dos portões!

       Kabrownnn! E a explosão foi ouvida. As crianças imediatamente se jogaram no chão na tentativa de se protegerem. Estilhaços de madeira e móveis e uma grande nuvem de poeira preencheu o local.

       - Carambolas! - Exclamou Walter.

       Uma enorme locomotiva rompeu os portões parando bem ao centro do grande salão. O som ensurdecedor de sua buzina ecoou quando a poeira e estilhaços de cacos abaixaram. Tim, que ainda estava caído no chão, levantou-se cambaleando e ajudando Luner que também estava um pouco zonza. Um vento gélido desceu sobre o enorme buraco do qual saíra o trem.

       - Olhem! Tem alguma coisa escrita! - Disse Walter apontando para o trem, enquanto retirava um quadro retorcido de Napoleão que fora parar em cima de sua perna.

       - É verdade! Acho que tem, mas não consigo ler com toda esta fumaça. Deixe-me tentar ver.

       - Então, Tim assim leu:

“Expresso Imperial desde 1814”.

       Os três amigos entreolharam-se. Um silêncio rápido, porém tenebroso tomou conta do lugar. Então Walter quebrou o silêncio.

       - Este lugar não está sendo tão divertido.

       - De onde saiu esta coisa?! - Perguntou Luner. – Isto não faz sentido.

       - Nona chega! Não estou gostando desta brincadeira. – completou o garoto loiro.

       - Vamos voltar para casa. – Replicou a Luner.

       - Vocês estão em casa. – Disse uma voz quente, que parecia sair de um alclofone.

       Bahn! A porta do primeiro vagão se abriu. Walter sentiu seus joelhos tremerem de medo. Os amigos logo cessaram a conversa e seus olhos observaram cada detalhe daquela cena. A desconfiança ainda tomava conta deles.

       - O que vamos fazer agora? – Perguntou Walter a Tim. Seu olhar denunciava o medo, medo de que algum monstro ou coisa do tipo saísse do trem.

       - Psiu! Olhem ali! – Disse Luner. – Vejam, tem algo saindo de dentro do vagão.

       Todos olharam com atenção e com muito medo. Quando Luner viu o que era caiu sentada de espanto.

       - Uau! Que coisa é esta?! – Disse Tim, sem medir muito bem o que dissera.

       Quando então, a “coisa” saltou para fora do vagão fazendo uma pirueta, todos puderam ver. Focinho molhado, bigodes finos, dentes e orelhas grandes, e uma roupa extremamente elegante. Fez um pequeno sinal com a cabeça, como fazem as pessoas quando se cumprimentam. Logo depois, ajeitou-se e olhou para todos a sua volta e, disse:

       - Bem-vindos andarilhos desconhecidos!

       - O que é essa coisa?! – Disse Walter repetindo o que Tim havia dito. – Parece um grande coelho falante.

       - A questão não é a coisa. – Disse o coelho, com um tom de desprezo. – Mas sim os Cartões de Visita. Por favor, apresentem os cartões.

       - O que? Quais cartões?! – Disse Tim.

       - Curioso, curioso. Abram o livro! – Exclamou o “Grande Coelho Falante”.

       - Já chega! Até você narrador! Meu nome não é “coisa”, tampouco “Grande Coelho Falante”. Eu sou, o Sir Maugrin.

      - Oh! Claro! Desculpe-me Sir Maugrin. Enfim, voltando à estória...

      Tim então abriu o livro e dele caíram os três Cartões de Visita, que por sinal, pareciam-se com os cartões que haviam recebido na noite passada.

       - Hei! Estes são os cartões que recebemos na noite passada. – Disse Walter.

       - Espere! Tem alguma coisa escrita no meu cartão.

       - Perfeito. Por acaso, quem de vocês recebeu o cartão com o selo do coelho?

       - Fui eu. – Respondeu Tim.

       - Maravilhoso, meus parabéns, você foi o escolhido. Deixe-me parabenizá-lo! – Disse Sir Maugrin erguendo sua mão alva para cumprimentá-lo.

       - Ah sim! Muito obrigado, mas eu exijo explicações. – Disse Walter batendo na mão do desconhecido.

       - Oh! Você me tocou!

       O coelho, digo, o Sir Maugrin soltou uma grande gargalhada, que fez com que Luner sentisse seu estômago dar cambalhotas. Depois da grande gargalhada, Walter explodiu em fumaça e no seu lugar surgiu uma pequena e lustrosa cenoura.

       - Não tente me enganar garoto! – Disse Sir Maugrin com a cara colada no rosto do Tim. – Eu sabia que você recebera o Cartão de Visita do Leão e não do Coelho, mas agora é tarde, seu amigo já se transformou em uma cenoura. Nada neste mundo pode ser mudado. Então, podemos começar.

       Luner se abaixou pegando a pequena cenoura, sua mente estava confusa e nada a fazia crer que aquele legume era seu amigo. A expressão do Sir Maugrin mudava constantemente.

       - Hei! Eu não estou entendendo nada! – Exclamou Luner em lágrimas.

       A garota estava assustada. Nada justificava o que acontecera com Walter, afinal não é todo dia que presenciamos um amigo ser transformado em uma cenoura.

       - Está ótimo! – Gritou o Sir Maugrin, com um sorriso de orelha a orelha. – Muito bem Ajudante. Devemos agora, fazer as apresentações adequadas.

       Com apenas duas palminhas, um enorme som de trombetas começou a soar, e uma pequena e ritmada melodia laçou-se pelo ar, lembrava-se com o som de orquestras circenses. Logo um pequeno palco brotou do chão e pequenos fogos de artifício fizeram um vôo rasante por entre a locomotiva. Chegaram a provocar imensos buracos no teto do casarão. De repente algo inesperado, um anão saltou de uma chaminé direto para o lado do Sir Maugrin, que estranhamente dançava no palco envolto de um enorme microfone.

       - Great! – Ele disse segurando um papel fazendo pose de anunciante. – Bem-vindos ao Torneio Tribruxo!

       - Oh! Desculpe Sir, texto errado. – Disse o Anão com suas bochechas rosa de vergonha. – Aqui está o texto certo!

       - Bem-vindos viajantes! Este é o Mundo de Estin, não é o início, nem o meio, tampouco o fim, mas sim Estin. O mundo onde os pactantes têm o direito de apostar sua coragem e sorte, sendo que uma vez neste mundo não se pode voltar às suas origens antes de completarem os três maiores desafios impostos. Mas como todos sabem existem regras a serem cumpridas e a única regra é o tempo. No mais isto é tudo. Eu sou Sir Maugrin, o Coelho mais carismático de toda Estin e ainda mediador do jogo.

       - Ei, espere! Pare de encenar! – Berrou Tim. – Como saímos daqui?! Não quero jogar nenhum jogo idiota.

       - Como foi minha atuação? - Perguntou Sir Maugrin ao anão, sem se importar com o desespero do garoto.

       - Foi maravilhoso! Esplendido! – Disse o anão batendo palminhas e em seguida enxugando as lágrimas dos olhos.

       - Uma vez pronunciada as palavras mágicas não existe volta, a não ser que ganhem o jogo, este é o contrato do Jogo. Nem tudo é perfeito, lamento.

       - Você está me dizendo que ficaremos presos aqui?! O que exatamente aconteceu com Walter? Eu exijo uma explicação! – Disse Tim num tom corajoso perante o Sir Maugrin.

       - Garoto tolo e arrogante, estas são as regras. Como disse, não poderiam voltar enquanto não terminar o jogo, já seu amigo, se não correrem ele virará torta de cenoura. Aqui o tempo é precioso e eu vos asseguro que muitos ainda vagam por aí sem rumo, pois não conseguiram completar o jogo. E muitos chegaram ao final, mas não conseguiram dizer a resposta certa. Agora vão e levem o livro, pois ele será de grande auxílio a vocês.

      Após Sir Maugrin terminar suas palavras, algo impressionante aconteceu. O chão da sala se abriu e um enorme redemoinho sugou-os para baixo. Os dois sentiram um grande temor. Para Luner foi uma sensação de horror. Para Tim, um cheiro de medo envolto de coragem. Neste instante um ruído saía da boca da Luner como se fosse um grito abafado. Logo depois tudo ficou escuro por algum instante, e um silêncio tomou conta após toda aquela confusão. Em suas mentes apenas restou o sentimento do fim, quem sabe o fim de um pesadelo, ou fim daquele lugar, mas não, logo algo fez todos saberem que aquele era apenas o início.



[1] DORI ME INTERINO ADAPARE: Traduzindo do latim (Me conduza para dentro, em segurança para seu interior.)


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