DAY 8

SUMMER

“DO AMOROSO ESQUECIMENTO

Eu, agora - que desfecho!

Já nem penso mais em ti...

Mas será que nunca deixo

De lembrar que te esqueci?”

Mário Quintana

http://www.youtube.com/watch?v=peM7mbfP1_o

Depois de passar quatro dias com meu cliente.

Meus compromissos em São Francisco haviam se encerrado.

Como meu aniversário era no dia quinze minha mãe queria que eu comemorasse com minha família depois de certo tempo.

Eu concordei e permaneceria até o dia quinze.

Depois eu retornaria a Boston.

Minhas roupas já estavam quase no fim.

Eu tinha que ir à lavanderia quase todo o fim de semana.

Aproveitei com minha curta quantidade de roupas para essa viajem prolongada e comprei mais algumas.

Assim eu não teria que gastar dólares e dólares em lavanderias.

Estava um dia quente, então aproveitei a situação para poder comprar um sorvete.

Eu caminhei pela cidade, estava gostando mais de São Francisco ultimamente.

Eu comprei meu sorvete de morango e andei pelas ruas ensolaradas de São Francisco.

Eu passei em frente a uma livraria.

Eu passei meus olhos pela vitrine vendo as novas coleções e lançamentos.

 Eu sorri quando vi uma propaganda que eu havia criado para um escritor.

“Falei que iria dar certo” – afirmei a mim  mesma vendo a propaganda chamar a atenção dos clientes na loja.

-Procurando algo para ler?

Eu não pude evitar  de liberar um pequeno sorriso com a voz já familiar.

-É.

-Anda sumida. – Tyler disse ficando ao meu lado encarando as machas no vidro.

 -Trabalhando, sabe, eu não vim aqui de férias.

-Agora parece que veio.

Eu joguei minha cabeça revirando os olhos.

-Cala a boca.

-Vou tentar.

Eu comecei a andar novamente pelas ruas jogando o guardanapo do sorvete fora.

-MC Donald?  Que gosto apurado para sorvete.

-São uns dos melhores.

- Sou obrigado a concordar com isso.

Olhei para o relógio em meu pulso.

-Você já almoçou?

-Eu sou do tipo que recusa um almoço a sua companhia?

-Eu recusaria se já tivesse almoçado. – eu comecei a andar, não o senti me seguindo.

-Vem logo!  - eu disse fazendo um gesto com minhas mãos.

Ele deu um leve riso e veio me seguindo.

Fomos ao restaurante Delfina era um restaurante duas estrelas da cidade.

Nós nus sentamos e logo pedimos o almoço desejado.

-Então... – Tyler disse querendo puxar um assunto logo que olhei para ele, ele acabou interrompido pelo seu próprio celular.

Ele deu uma leve olhada no identificador de chamadas.

Ele colocou o celular na mesa com o identificador para baixo.

Eu apenas olhei a cena.

-Não vai atender? – perguntei quando os toques frenéticos no celular continuavam.

Ele abriu a boca para responder algo, mas acabou atendendo.

-Alô.

Ele passou um longo tempo ouvindo.

Enquanto isso nossos pratos já haviam chegados.

Eu comecei a comer já que sua conversa parecia não ter fim.

- Olha não posso falar... Eu sei... Tá... Não... Escuta, depois falo com você...  O quê? Não!  Nada juro. Eu também. Tá, tchau.

- Algum problema?

-Não... Só uma pessoa que eu havia me esquecido.

- Hm.

http://www.youtube.com/watch?v=qUALb0sGdto

Depois que terminamos o almoço, Tyler me chamou para vermos um filme.

Eu aceitei.

Fomos ver uma comédia romântica.

Aquelas que a garota sempre acaba com o cara no final.

Eu sorri como a forma de iludir a humanidade humana passou até para os filmes.

Depois disso passamos no MC Donald, não acreditei quando Tyler me disse que não comia um hambúrguer de lá desde o colegial.

 O forcei a comer.

Quando terminamos eu fui em direção ao hotel, Tyler subiu junto comigo em direção ao hotel, Tyler foi comigo até em cima.

-Eu...  – fui interrompida quando sua boca veio de encontro a minha.

-Eu... Não... – ele ainda continuava a me beijar.

-Seria...

-Não tenho mais desculpas.

-Finalmente.

Seus braços vieram em minha cintura me empurrando para dentro do quarto.

A porta fechou e Tyler cortou nosso beijou para tirar minha blusa.

Eu fiz o mesmo.

Seus lábios nos meus, suas mãos em meu corpo.

Me fez me sentir diferente.

De alguma forma, acho que eu finalmente.

Estava conseguindo me sentir amada.

Eu me sentia feliz.

Depois de tanto tempo.

Eu queria continuar assim  por um bom tempo.