500 Days escrita por H_S


Capítulo 2
Capítulo 1 - parte 1


Notas iniciais do capítulo

O primeiro capítulo de 500 days!

Boa Leitura!



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Capítulo 1

POV SUMMER

5 anos atrás

"O passado não reconhece o seu lugar: esta sempre presente."

Mário Quintanda

http://www.youtube.com/watch?v=2AMt09ECsMI&feature=player_embedded

Eu virei meus olhos.

Eu apenas escutava.

–QUEM VOCÊ PENSA QUE É JAMES?

–POR QUE VOCÊ NÃO GRITA MAIS ALTO! FALA PARA A VIZINHAÇA INTEIRA QUE ESTAMOS DISCUTINDO!

Eu andava devagar no grande corredor eu parei e olhei.

–SUMMER SAI DAQUI! SAI!

****

Abri meus olhos.

Eu sempre tinha a mesma droga de sonho.

Meus pais começaram a brigar compulsivamente quando fiz três anos.

Eles se aturaram por mais quatro.

Mas chegou uma época que as discursões ficaram mais frequentes.

Estávamos no inverno.

Nessa época do ano esses sonhos eram mais frequentes.

Nessa época eu me lembro de eu estar sentada na mesa de jantar e meus pais conversando comigo.

Eu só me lembro de olhar fixamente a mala do meu pai perto da porta de entrada.

Faz dez anos que meus pais se divorciaram.

Eu vivo com a minha mãe desde então.

Mas fico com o meu pai todos os finais de semanas e feriados.

Eu sou o que pode se chamar de fria e calculista.

Eu olho tudo com um ponto crítico.

Quando fui para o fundamental eu sabia que um menino só gostava diretamente de você se você fosse popular, gostosa e burra.

Se um menino descente gostasse de você, ele era um completo retardado que nunca ia falar que gostava.

Quando entrei para o ensino médio eu percebi que para um cara gostar de você tem que usar uma saia mostrando até o seu útero e um decote que fosse até o seu umbigo.

Isso se você fosse gostosa e fosse líder de torcida facilitava meio caminho.

Mas se ele se interessa por uma menina normal é apenas para dormir com ela na primeira oportunidade que tiver ou se um cara descente o que é muito difícil gostar de você mesmo você sendo uma esquisita você é oque pode se chamar de sortuda.

Eu sou apenas uma garota magra, extremamente branca, com o cabelo preto liso com cachos até um pouco abaixo do ombro. Eu sou até o que se pode considerar bonita, mas sou traumatizada demais para poder ter um relacionamento.

O que não chega a ser novidade nenhuma.

Minha mãe me acha estranha pelo fato de eu estar preste a ir a faculdade e não ter namorado e minha pessoa confidente seja um garoto.

Exato um garoto. Nos últimos anos da minha vida deprimente eu tive ao meu lado meu melhor amigo Tyler.

Somos amigos desde o pré.

Depois que nos demos bem nunca mais nos desgrudamos.

–Summer! Summer!

Meu inferno particular.

–O que?

–Se aprece! Se perder o ônibus eu não vou te levar para a escola.

Minha vida é tão patética que eu nem tenho um carro.

Olha que merda.

– Não se preocupe Sra. Wilson – esse é o sobrenome solteiro da minha mãe- Eu a levo.

–Tyler, você é um amor! Eu tenho que ira loja vai estar um estouro hoje! – minha mãe tem uma loja de roupas... Roupas... Feias. São para gente velha.

Mas ela até que ela foi inteligente já que abriu em um asilo.

Agora ela vente roupa estranha todo o dia.

Meu pai é advogado. Então... É... Totalmente diferente.

– Como entrou aqui?- eu perguntei comendo um sanduiche.

– A porta estava aberta.

– Mãe quando eu for estuprada e morta durante a noite à culpa vai ser sua.

– Summer... – ela se virou para mim – Deixa de ser sínica.

Eu dei um risinho balançando a minha cabeça ela detestava quando eu fazia isso.

– Não volta tarde. – ela disse saindo pela porta.

–Adora irritar sua mãe, né? – Taylor me perguntou rindo depois que minha mãe foi embora.

–É meu trabalho.

Nós andamos até seu carro e eu sentei.

–Vamos à festa de final de ano.

Eu o encarei por um breve período de tempo.

–Não sei quanto a você, mas eu não vou.

– Qual é Summer! É o final do ano letivo. Faça alguma coisa na sua vida que seja empolgante.

–Não dá... Minha mãe e meu pai me lembram de que minha visa é uma droga.

Eu sai do carro batendo a porta e indo em direção ao prédio da minha aula.

–Summer. – ele pegou meu ombro e me virou- Será que dá pra esquecer isso. Aconteceu 10 anos atrás! Você não tem nada a ver com a infelicidade dos seus pais.

Meus olhos estavam cheios de lágrimas, mas, as evitei cair.

– Você não me entende... – tarde de mais... Elas caíram.

Tyler me pegou e me abraçou.

Eu me soltei de seu abraço e limpei meu rosto rapidamente.

– Agora eu insisto que venha a festa comigo.

Eu olhei por um longo momento.

–É SÉRIO! – ele disse me olhando bem nos olhos.

–Para com isso é estranho.

– Tá bom. – ele riu.

Eu lhe dei um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Por favor comentem!

bjs

H_s



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