DAY 50

“Aquele que nada espera da vida, goza como uma surpresa o que ela lhe pode dar.”

Condessa Diane

http://www.youtube.com/watch?v=u9Ayk_-rXaY

Eu acordei cedo, como sempre.

Eu me levantei devagar da minha cama.

Com a mesma vontade de permanecer lá.

Eu fui até o banheiro e tomei um banho.

Tentando achar uma vontade para isso.

Assim que terminei vesti minha roupa.

Eu parei em frente ao espelho e fiz tudo o que teria que fazer.

Eu saí do meu quarto e fui em direção à cozinha.

Eu peguei dois ovos.

Liguei o fogão, peguei a frigideira, coloquei o óleo.

Depois que o óleo ficou quente coloquei os ovos.

Depois de uns vinte segundos quando o ovo estava fritando.

Meu estomago começou a rodar.

Uma sensação de enjoou me invadiu.

Eu larguei a frigideira e sai correndo em direção ao banheiro.

O banheiro de visitas estava mais próximo.

Eu me sentei rápido e abri a tampa.

Depois que depositei todo o conteúdo vazio do meu estômago naquela privada.

Eu me encostei-me à parede.

 Colocando a mão no rosto.

Eu parei e pensei um pouco.

Eu não comi nenhuma porcaria na rua.

Tudo em casa estava na validade.

Devo estar com alguma doença.

Nada de mais.

Eu me levantei devagar.

Eu fui até a sala e peguei o telefone e comecei a andar até o sofá.

Eu peguei a agenda em cima do pequeno rack.

E abri na página que eu queria.

Eu disquei os números.

- Tufts Medical Center, como posso ajudar?

-Alô, eu sou Summer, Summer Campbell e gostaria de uma consulta.

-Claro... Summer Campbell, correto?

-Correto.

-Um minuto, por favor.

Eu esperei um breve período de tempo, estava começando a enjoar novamente.

Coloquei a mão no meu estômago e comecei a beber um copo d’ água devagar.

-Srtª. Campbell, algum motivo para a consulta?

-Sim, estou sentindo muito enjoou.

-Claro, vou marcar clínico para a senhorita, a que horas seria melhor para você?

Eu olhei rápido para o relógio.

Já eram 08h30min.

-Ás nove?

-Tudo bem. Eu a aguardo. Tenha um bom dia.

Eu desliguei o telefone e peguei a chave do carro.

Eu dirigi até o hospital, com todas as janelas abertas, para eu poder ter ar.  A última coisa que eu iria querer era vomitar no carro.

Assim que estacionei o carro. Desci rápido e fui em direção ao hospital.

Assim que entrei fui direto a recepção.

-Bom dia, como posso ajudar?

-Bom dia. Eu sou Summer Campbell, marquei meu horário por telefone para ás nove horas.

A moça olhou para a tela do computador.

-Oh! Srtª. Campbell pode entrar e aguardar alguns minutos o Dr. Walker já vai atendê-la.

-Obrigada.

Eu me sentei e aguardei alguns minutos como a atendente disse.

Acho que uns dez minutos depois o médico já veio a minha procura.

-Campbell, Summer Campbell.

Eu me levantei e fui a sua direção.

-Venha comigo, por favor.

Eu o segui e me sentei-me à cadeira da pequena sala.

Ele se sentou na cadeira em frente a minha e começou a fazer pequenas anotações.

Nunca gostei de ir ao médico. Nunca.

-Bem, eu gostaria de fazer algumas perguntas pessoais.

-Tudo bem.

-Comeu alguma coisa que aparentasse ter estado fora da validade ou coisa do tipo?

 -Não. Sou muito rígida em questão a isso.

Ele fez uma anotação.

-Como está seu ciclo menstrual?

Eu parei e pensei nisso por um minuto.

Eu não havia pensado nisso.

Eu poderia estar grávida? Ah meu deus!

-Srtª. Campbell?

-Desculpe. Hãm... Eu perdi um ciclo.

-Hum... – ele anotou.

-Ágora e sua náusea quando começou?

-Faz pouco tempo, mas, eu também percebi que tenho comido mais que o normal...

Ele anotou novamente o que eu disse.

-Teve algum momento que você teve alguma relação sexual, onde não utilizou algum tipo de proteção?

Meu rosto gelou.

AH MEU DEUS! EU ESTOU GRÁVIDA? DO TYLER?

-T- Teve uma vez...

Ele anotou novamente.

Isso estava começando a me enlouquecer.

- Então é seguro dizer que foi próximo ao tempo que você começou a se sentir doente?

-É... Bem próximo.

Ele anotou novamente.

-Bem, isso parece estar certo. Eu gostaria de fazer alguns testes.

Ele se levantou e pegou uma pequena agulha, algodão e um pote, parecia algo com álcool.

Ele limpou meu braço com o algodão a o pequeno líquido e colocou a agulha em meu braço.

Depois que ele retirou uma boa quantidade de sangue.

-Espere um minuto, por favor.

Assim que ele saiu da sala.

Eu me esparramei na cadeira.

-Isso não pode estar acontecendo! Não pode... Não posso estar grávida do Tyler!

Depois de algum tempo quando praticamente todas as minhas esperanças de que o exame desse negativo estavam quase esgotadas, o médico voltou a sala.

- Meus parabéns. Você está grávida.

Minha boca caiu em um estalo.

-Você está falando sério? Tem certeza absoluta disso?

-Tenho, seu exame deu positiva, um exame de sangue na a dúvida.

- Muito obrigada... Pela consulta.

-Está com seis semanas, isso são dois meses. Parabéns.

Eu apenas balancei minha cabeça e sai da sala.

Agora tudo fazia sentido.

Por que eu vomitei, por que parecia que eu havia engordado, porque eu estava comendo como uma desesperada.

Eu saí rápido do hospital.

Entrei no carro.

Eu encostei a cabeça no volante.

Eu levantei minha cabeça e encarei fixamente para rua a minha frente.

Depois de algum tempo.

Eu olhei para a minha barriga.

E coloquei a minha mão sobre ela.

No momento que eu fiz isso, eu não pude evitar de sorrir.

Apesar de eu ter que viver com o fato assustador de ser uma mãe sozinha, eu tinha condições de ter um filho.

Eu tinha como alimenta-lo, lhe dar comida, carinho... Amor.

Acho que finalmente eu vou conseguir me sentir totalmente completa.

 Eu vou ter uma parte minha.

Onde eu vou conseguir depositar todo o amor do mundo nela.

Meu sorriso continuou em meu rosto.

E todas as minhas preocupações foram esquecidas.

Eu não tinha preocupações.

Apenas certezas naquilo.

Apenas certezas no meu filho.