(http://twitpic.com/4rr45x/full) Fotos do dia da Campanha do VotoLatino 

Ultimo Capitulo

Comecei a lembrar de quando conheci ela, do modo atrapalhado que tudo aconteceu, e eu mal sabia que daquele momento em adiante eu me apaixonaria perdidamente por ela...

A ultima coisa que eu me lembro é de ter dado um beijo em seus cabelos, e adormecera ali, com o amor da minha vida....

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Por ter pensado tanto no nosso 1º encontro, acho que a acabei sonhado com ele.

SONHO/FLASHBACK

Meu dia estava uma merda, Betina acaba de me pedir um tempo, o seriado onde eu atuava estava indo de mal a pior, a cada capitulo, a audiência baixava mais, e hoje eu ainda teria uma merda de campanha beneficente para ir, não que eu não gostasse de ajudar as pessoas, mais é que meu humor não estava ajudando muito.

- Desculpa a demora – disse assim que entrei no Studio, onde iríamos filmar a campanha.

- Desculpa merda, você está atrasado mais de 1 hora – disse Clare, a coordenadora da campanha.

- É que tive alguns problemas pessoais e ... – ela não me deixou completar.

- Não quero saber da sua vida pessoal, agora vai trocar de roupa e vai pra maquiagem agora – ela disse autoritária, merda que velha grossa.

- Ta bém – disse a ela, que já estava de costa pra mim, abaixei a cabeça, e ouvi um risinho atrás de mim.

Quando me virei, dei de cara com uma garota, não com uma moça, não, não mesmo, dei de cara com um anjo, ela era linda demais, tinha longos cabelo escuro, e uma pele bem clara, e o que me chamou mais atenção, ela tinha um lindo sorriso no rosto, um sorriso capaz de iluminar uma cidade de tão lindo.

Fiquei me perguntando do que ela ria, mais como se pudesse ler meus pensamento ela me respondeu.

- Desculpe, não devia rir, mais foi engraçado – o que será que ela tinha achado engraçado, ata, eu sei o que ela achou engraçado.

- Ela é sempre assim? – perguntei a ela, me referindo a Clare, olhei para ela e esperei sua resposta,  conhecia ela de algum lugar, ou de algum programa, afinal essa campanha era estrelada por atores de seriados.

- Acho que só com quem chega atrasado – ela disse rindo, não pude deixar de rir também, mais não do seu trocadilho, mais sim do seu sorriso.

- Prazer, Wilmer Valderrama – disse a ela estendendo a mão.

 - Demi Lovato  – ela disse, só que ela me surpreendeu completamente ao me abraçar ao invés de pegar em minha mão, senti um choque ao encostarmos nossos corpos, algum tipo de descarga elétrica, uma coisa que nunca senti antes, por instinto passei os braços em volta de sua minúscula cintura a trazendo mais perto de mim.

Ficamos uns 5 segundos assim, até reparamos a merda que estávamos fazendo, eu nunca tinha visto ela, ela nunca tinha me visto, eu acho, ela zombou de mim, e riu da minha cara.

Ficamos nos olhando por uns 2  minutos,  ela era muito linda, poderia passar dias admirando sua beleza, o seu jeito de garota mulher, ela devia ser bem novinha, mais ainda sim era linda.

- Wilmer – ouvi a voz da velha chata me chamando, despertando-me da minha apreciação.

- É melhor eu ir, senão ela me mata – disse a ela contra vontade, ela riu e assentiu.

- É melhor mesmo – ela disse, me surpreendendo mais uma vez e me dando um beijo no rosto.

FIM DO SONHO/FLASHBACK/POV WILMER VALDERRAMA.

POV DEMI LOVATO.

Acordei do cochilo de depois do almoço e olhei em meu celular, tinha dormido mais ou menos uma hora, sono básico de depois do almoço que tinha se tornado mais freqüente depois da minha internação.

Olhei para o lado e vi meu anjo deitado o meu lado, ele ressonava baixinho, dei um beijo em seu rosto e ele sorriu, será que ela estava acordado? Não, não mesmo, talvez ele estivesse sonhando comigo, sorri diante dessa possibilidade.

Levantei e fui em direção ao banheiro e me fitei no espelho de corpo inteiro, é a Vadia Ashely tinha razão, eu estava gorda, e isso ainda me incomodava muito, não com a mesma por poção de antes, mais ainda sim incomodava.                                                                                                                                                      

Olhei para o meu rosto, e notei um brilho diferente ali, o que seria? Carinho, cuidado, apoio, paixão e amor, é aquilo era amor, amor de tudo, tanto da minha família que nesse momento estava mais unida do que nunca, tanto quanto minhas amigas, que eu tinha me afastado um pouco, depois que as coisas estava beeem mais intensas, as pessoas me ofereceram apoio, não me julgaram, apenas me ajudaram.

E paixão, eu não podia dizer que amava o Wilmer, mais eu sentia algo muito forte e intenso por ele, algo que me atrai, que me prende junto a ele, me fazendo esquecer de tudo  de ruim, eu sabia que aquele sentimento podia se transformar em algo mais forte, mais naquele momento eu poderia disser com toda convicção do mundo que eu estava apaixona, muito apaixonada por ele.

Sai do banheiro e fui em direção a cama, já ia me deita, quando um braço me ofereceu aconchego, que foi respondido prontamente, me aconcheguei nele, que virou de lado e passou o braço livre pela minha cintura, juntando mais nossos corpos, como se fossemos um so.

Levantei minha mão e comecei a trilhar um caminho com as pontas do dedo em seu rosto, senti que ele gostou do carinho, ele abriu os olhos e me lançou um meio sorriso torto.

- Me da um beijo? – perguntei brincando com ele.

- Humm, só um? – ele me respondeu com outra pergunta com a voz toda embolada, e fechando os olhos novamente.

- Só um, por que eu tenho namorado sabe, e eu só beijo ele – disse a ele que sorriu.

- Ah, então eu também tenho namorada sabe, ela é tão linda – ele disse, passando a mão pelo meu rosto e parando-a no meu cabelo, e continuou – Ela é tão cheirosa – ele disse novamente, dando um cheiro em meu pescoço e depositando um beijo ali, que me arrepiou completamente.

- Ah, o meu namorado não é tudo isso não – disse a ele, em tom de reprovação, ele arregalou os olhos e me olhou incrédulo, e conclui – Ele é mais...! – disse por fim a ele, que me lançou o olhar mais lindo e apaixonado do mundo.

Nesse ritmo tinha sido nossos dois dias, repleto de brincadeiras e de carinhos, evitamos sair para algum lugar, por que a impressa havia descobrido que eu havia saído para o natal, mais graças a Deus eles não haviam conseguido nenhuma foto minha, ou de Wilmer, já que seria estranho essas visitas dele a minha casa.

Eu estava no meu quarto, pronta para volta a clinica, que por incrível que pareça, não estava brava por isso, o que eu mais queria mesmo, era me curar desses males. Estava esperando Wilmer chegar, ele fazia questão de me acompanhar até lá, eu me levantei e fui dar uma ultima olhada no espelho, olhando especificamente para meu corpo, e notando como meu Jeans 36 estava estourando, acho que era melhor trocar por um numero maior, ou uma calça de elástico.

Comecei a me lembrar de uma vez que eu estava passando por essa “cena”, dessa vez eu estava usando o bom censo e não ligando para isso, mais da primeira vez não foi assim, eu tinha ficado tão transtornada pelo fato do meu jeans não fechar que acabei pegando uma lamina e fazendo o meu 4º corte no pulso, suspirei passando a mão pelo pulso cicatrizado e já sentindo as lagrimas transbordarem dos meus olhos.

- Demi, amor – ouvi uma voz me chamar, era ele, era o meu anjo.

- Ahm, to aqui – disse a ele tentando disfarçar a voz toda chorosa.

- Oi – ele disse ao me ver, vi seu lindo sorriso desmoronar ao olhar em meu rosto – Você estava chorando ? – ele perguntou alarmado, esticando os braços e me abraçando, ali eu me sentia em casa, sabia que ele iria me proteger de tudo, e de todos que tentarem me fazer mal.

- Nã-não – disse a ele, no exato momento um soluço daquele que damos quando choramos me atingia.

- Amor Demi, não minta para mim – ele disse para mim.

- Eu não estou mentindo é que ... – parei de falar.

- Demi – seu tom de voz era firme e serio.

- É que.. Ahm ... – gaguejava mais do que falava.

- Demi me fala amor – ele disse para mim, passando a voz de firme e seria, para carinhosa.

- Não é nada, eu juro, é que ... – peguei suas mão e coloquei em minha cintura, e fiz ele sentir a calça apertada e a cintura digamos que mais “fofa”, e conclui – É isso ...

- O meu amor, pare com isso, eu já te disse que você esta linda e que você ... – ele parou de falar, e desceu a mão pela lateral do meu corpo, parando-a em cima da minha bunda, gelei na hora.

- É muito gos ... – não deixei ele terminar, agarrei seu pescoço, e o beijei com muita vontade, e fervor.

- Obrigado, você faz eu me sentir única, a melhor e a mais amada pessoas do mundo – disse a ele, que passou o braço por minha cintura me levantando a sua altura.

- Eu que te agradeço, Obrigada por me deixar te amar – ele disse, e nos beijamos mais um pouco, até o momento dele me lembrar que já estava na hora.

Dei uma ajeitada no cabelo, que tinha dado uma bagunçada, devido nosso “amasso”  , e descemos a sala, Wilmer e Eddie iriam me acompanhar até a clinica, minha mãe e Dallas queriam ir também, mais não eu disse que não precisava, por mim eu ia até de taxi, ta nem tanto né.

- Filha tem certeza que não quer que eu vou junto? – ela perguntou.

- Não precisa mãe – disse a ela me despedindo, dela e de Dallas, já tinha conversado com a Miley e a Selena, mais estava faltando alguém, minha pequenininha, rodei a sala inteira com os olhos e não a achei ali.

- Cadê a Madison? – perguntei a elas.

- Ela disse que não vai descer, ela disse que não quer que você vá – minha mãe me disse.

- Eu vou lá falar com ela – disse a ela, subindo as escada.

- Posso entrar – perguntei abrindo um pouco a porta e vendo minha pequenininha sentada na cama com a cabeça baixa.

- Meu Amor, não fica assim, eu vou mais eu volto, e quando eu voltar já vou estar bem melhor – disse chegando perto dela e a abraçando.

- Eu não quero que você vá Demi – ela disse com a voz toda chorosa.

- O meu Amor, vai ser rápido, eu vou  ficar bem , e já eu estou de volta, ta? – disse a ela.

- Você jura que volta?

- Juro

Só jurando consegui tirar minha pequenininha do quarto, me despedi de todo novamente, e fui para o carro, fomos no carro de Eddie mesmo, ele foi dirigindo e Wilmer foi comigo no banco traseiro, em nenhum momento Wil largou minha mão, era tão bom essa sensação de segurança que ele me passava.

Chegamos  na clinica bem rápido, Eddie levou minha mala e Wilmer vez questão de levar minha bolsa, entramos na clinica e dei de cara com o Dr. Ele me esperava na porta do meu quarto, ele me olhou e sorriu, olhou para Wilmer e viu nossas mãos entrelaçadas, e levantou uma sombracella, mais logo depois voltou a sorrir.

- Como vai minha paciente preferida? – ele perguntou cumprimentando Eddie, Wilmer e por ultimo eu.

- Vou bem Dr.

- Eu reparei – ele disse divertido, e jogou um olhar a Wilmer e voltou para mim.

Conversamos mais um pouco, Eddie disse que teria que ir embora, só que Wil não queria ir, acabou que no final Eddie foi e Wil ficou, apresentei meu quarto  a ele, segundo o Dr. Minha rotina voltaria a mesmo, então isso significava que o horário de visitas acabaria daqui umas meia hora.

- Você devia ter ido com Eddie – disse a ele, que estava sentado na poltrona de frente para mim.

- Esta me expulsando amor – ele disse divertido.

- Nunca, mais agora você vai ter que ir de Taxi.

- Por que “agora” ?

- Eu tenho consulta agora, e o horário de visita já está se encerrando também – disse a ele, me levantando e indo em sua direção.

- Ahm, eu volto amanhã – ele disse,  enquanto eu me sentava em seu colo, e ele depositava um beijo meu rosto.

- Serio que vai ser no rosto, Wil – disse a ele, que gargalhou e me beijou, eu poderia passar horas e horas o beijando, se não era a melhor coisa do mundo era uma das.

- É eu tenho que ir mesmo – disse a ele, nós levantamos, e nos despedimos, ele disse que voltaria amanhã e é claro que eu disse que não precisaria mais no fundo mesmo o que eu mais queria é que ele voltasse mesmo.

Ele foi para um lado e eu para o outro.

Essa foi minha nova rotina durante essas semanas, Wil não deixou de vir um dia sequer, minha mãe  e as meninas também vieram umas vezes, mais Wil vinha todo dia, e todo dia era uma vida se despedir dele.

Passei o ano novo na companhia de Wil, da minha mãe, de Eddie e de Dallas e Madison, eu insisti para que eles não viessem mais de nada adiantou.

Hoje era dia 13 de janeiro de 2011 Yeah, 2011, e o Dr. Queria que eu fosse a sala dele, ele disse que tinha que conversar comigo.

- Posso entrar – perguntei na porta da sala dele.

- Pode sim – ele disse para mim, entrei lá, e ele pediu que me sentasse em uma das cadeiras.

Ele começou a conversar comigo, fazendo um espécie de retrospectiva da minha estadia ali, e disse que o tempo total do meu tratamento seria de 3 meses, mais que não seria necessário tanto tempo, depois disso ele disse as palavras que eu mais queria ouvir naquele momento.

- Eu estou te dando alta Demi – há eu queria explodir de felicidade.

- Co-como assim? – perguntei a ele, não acreditando do que ele dizia.

- Eu vou te dar alta, mais você vai ter que continuar freqüentando as reuniões de grupo, por pelo menos 3 semanas.

- Tudo bem, e venho, é quando eu posso ir ? – perguntei com medo da resposta.

- Agora mesmo, é só eu ligar para sua casa, e falar com a sua mãe, para ela vir te buscar, pode ir arrumar suas coisas – ele disse, e tive uma idéia.

- Será que o Dr. Poderia não falar nada, queria fazer surpresa a todos – disse a ele que ficou pensativo mais logo assentiu, com a condição de que o carro da clinica me levasse em casa.

Terminei de arrumar minhas coisas em meia hora, a minha visita seria daqui a mais ou menos as 3 horas, então se eu fosse rápido, daria de fazer uma surpresa a Wil também.

Sai do quarto desejando do fundo do meu coração nunca mais precisar pisar lá, o carro já me esperava na porta, antes de entrar me despedi das amizades que adquiri lá dentro, e fui embora.

Como sempre o caminho foi rápido, logo chegamos em frente a casa branca, a casa da minha família, o motorista me ajudou a descer e tirou minha mala para  mim, despedi dele também.

Parei em frente a porta rosada e apertei a companhia, ouvi um grito da minha mãe pedindo que Madison atendesse a porta, e segundos depois minha pequeninha abriu a porta para mim, e gritou meu nome.

- DEMIIIII – ela disse me abraçando, segundos depois minha mãe apareceu na porta e arregalou os olhos, acompanhada por Dallas, tive que explicar tudo a elas, minha mãe quis me matar por não ter contado para ela.

- E ai irmãzinha, meu cunhadinho já sabe que você saiu? – Dallas me perguntou.

- Não, eu quero fazer uma surpresa a ele também – disse a ela, meio recosa, não queria parecer uma boba apaixonada.

- Um safada, querendo pegar o cunhadinho de jeito néé – Dallas disse e eu tive que rir disso.

- E o que você tem em mente Querida – minha mãe me perguntou, e eu expliquei tudo a ela, não era nenhum plano, eu só iria aparecer no apartamento dele de surpresa.

- Então vamos Filha.

- Eu queria tomar um banho antes, tirar esse ar de reabilitação, eu acho que da tempo.

- Então vai logo meu Amor, eu te levo lá – minha mãe disse, subi rápido, e tomei banho, rápido mais gostoso,  coloquei um vestido branco com a costura preta  que ia até os joelhos, com uma sapatilha preta  e soltei o cabelo.

- Vamos  mãe– disse assim que cheguei na sala.

- Uau isso tudo é pro meu cunhadinho – Dallas disse, e eu revirei os olhos, e ela completou – e meu amor nós vamos com você também – ela disse apontando para Madison e para si mesmo.

- O que? – perguntei incrédula.

- Nós vamos com você baby – ela respondeu novamente.

- Mãe, não precisa de ninguém me acompanhando, se eu pudesse iria de Taxi mesmo.

- Querida, não vamos entrar pode ficar tranqüila.

- Adianta eu reclamar? – perguntei a elas já sabendo a resposta.

- NÃO – as três disseram ao mesmo tempo.

Revirei os olhos, e fomos em direção ao carro, minha mãe foi dirigindo  e eu ao seu lado, Madison e Dallas foram atrás.

Depois de uns 30 minutos chegamos a um prédio bonito, grande e simples. Me despedi delas e sai do carro, tive que jogar um charminho para o porteiro, para ele me deixar entrar sem anunciar.

Subi para o 26º andar, e sabia que o apartamento dele era naquele andar, dei mais uns passos e parei em frente a uma porta, eu sabia que aquela porta era do apartamento dele.

 Respirei fundo e toquei a campanhia, segundos depois a porta foi aberta, mais não pelo Wil e sim uma moça, uma moça muito linda, digasse de passagem.

- Ahm, posso ajudar ? -  a moça me perguntou, mais antes que eu pudesse responder, a moça começou a falar novamente -  Ah como eu sou besta, você é a ... – ela foi interrompida pela voz do meu anjo.

- Quem é Mary? – Wil entrou na sala, apenas com uma toalha enrolada na cintura, foi só ai que reparei que a garota estava com os cabelos molhados.

- Amor... – ele disse surpreso.

Há já tinha entendido o que estava acontecendo ali, ele estava com outra, OUTRA, como eu fui tão idiota, como eu pude pensar que ele me amava, como eu pude acreditar em outro homem depois de tudo que eu passei.

- Como você pode ... – disse olhando para ele, que me olhou confuso, passei meu olhar para a moça, e vi que ela tinha um sorriso de orelha a orelha, como era falsa, já sentia meus olhos encherem de lagrimas, me virei e sai correndo dali, a ultima coisa que eu ouvi foi a voz dele me chamando “DEMI”.