Next 2 You escrita por Melanie


Capítulo 3
Capítulo 3 - Just The Way You Are


Notas iniciais do capítulo

Hey minhas lindas!
Tudo bem?

Primeiramente quero agradecer a anne_cullen_jb por ter me mandado uma recomendação linda, obrigado amor, eu amei! Obrigado também por sempre me aturar e dar dicas no capítulo! ♥
Viram, sigam o exemplo dela! Haha

Fiquei tão feliz com os reviews do cap. anterior, é tão bom ler e responder todos, saber que estão gostando da fic!

Então, escrevi esse capítulo com todo meu amor, espero que gostem! Haha

Quero bastante reviews nesse cap. okay? Só assim postarei o outro! Que aliás está cheeeio de emoções! Haha
Enfim, boa leitura!
Beijooos :*:*
♥♥

Roupa: http://www.polyvore.com/rachel/set?id=29646490



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/130981/chapter/3

“E quando você sorri, o mundo inteiro para e fica olhando por um tempo, pois você é incrível exatamente como você é, e os seus lábios, eu poderia beijá-los o dia todo se ela me permitisse.”

Rachel PDV

Coloquei minha mão no peito, sentindo meu coração bater acelerado enquanto caminhávamos em direção da torre Eiffel, Justin sorriu segurando minha mão, entrelacei nossos dedos enquanto caminhávamos em direção do luxuoso restaurante no segundo andar da torre, na verdade aquele restaurante era caro pra caralho, e bom a comida deveria ser no mínimo...chique e estranha demais.

- Jus, o que nós...

- Eii, espera, você vai ver!

Disse piscando pra mim, sorri de lado concordando, logo que entramos no restaurante franzi a testa, estava completamente vazio, apenas um homem de meia idade magro e simpático, vestindo um belo smoking preto nos esperava em frente a uma mesa bem na janela, onde podíamos ver Paris inteira iluminada, Justin me guiou até a mesma puxando a cadeira pra mim e logo se sentou a minha frente, ele me encarou, eu sorri.

- Pierre, pode trazer uma água pra gente?

- Claro senhor Bieber.

Acenou se afastando de nós, encarei Justin ainda confusa, e ele apenas sorria pra mim, sem nunca parar, ele parecia estar mais feliz que nunca, e isso me fazia mais feliz que nunca. Aliás ultimamente esse tem sido o motivo da minha felicidade constante.

- E então, o que achou? – Perguntou me encarando, segurando forte a minha mão.

- O que eu achei? Eu..eu nem sei o que dizer, Paris é linda, a torre Eiffel então! Nossa, e esse restaurante, é tudo tão perfeito, sério Justin eu não mereço isso, mesmo, muito obrigado.

- Que não merece o que, isso não é nem metade de tudo o que você merece, Rachel você é a pessoa que eu mais confio no mundo, eu te amo, e isso é o mínimo que eu posso fazer por você!

Sorri limpando uma lágrima no canto do olho, por que ele sempre fazia isso? Por que ele sempre tinha que ser tão perfeito? Enquanto eu estava aqui, apenas uma garota sem graça e insegura.

- Eu também te amo Jus, você é o melhor amigo do mundo!

Ele sorriu fraco me abraçando forte e me dando um beijo no pescoço, não entendi muito mais retribui o abraço, logo Pierre estava de volta com as águas, e ficamos ali apenas conversando e olhando a cidade.

- Está com fome?

- Sim, na verdade morrendo de fome! – Disse rindo, Justin riu junto chamando Pierre outra vez.

- Pode trazer nosso jantar?

- Claro, mais alguma coisa senhor Bieber?

- Só isso, merci Pierre.

Enquanto Pierre se afastava e Justin brincava com as mãos distraído, sorri analisando tudo, faziam exatamente 3 anos que eu o conhecia, 3 anos que éramos melhores amigos, 3 anos inteiros ao lado de Justin Drew Bieber, o garoto mais incrível que nem um dia eu sequer ousei sonhar, estar com ele era...mágico, não pelo fato dele ser famoso e ter o mundo aos seus pés, afinal pra mim isso nunca passou de apenas mero detalhe, mas sim de como ele tinha poder sobre mim, como ele mexia comigo, como com ele tudo parecia certo outra vez, ele me fazia sorrir quando eu a apenas chorava, me fez acreditar e "nunca dizer nunca" quando eu havia perdido totalmente a fé, sempre segurou minha mão e me abraçou forte quando estávamos em problemas, ele sempre esteve ali comigo, nos melhores e piores momentos, sabendo cada mínimo segredo meu, e mesmo quando eu errava, ou agia feito uma idiota, em momento algum ele me deixou, não, ele sempre foi o meu melhor amigo, entravamos em confusões juntos, fazíamos loucuras e idiotices juntos, descobríamos o mundo juntos, e bom...eu só espero que assim continue, sempre. Ele definitivamente era melhor coisa sobre mim.

Encarei a noite de Paris iluminada lá fora, às ruas estavam vazias, afinal devia ser beeem tarde, mas Justin parecia não se importar com isso, ele apenas sorria abertamente, feito uma criança ganhando o presente tão almejado de natal, senti meu coração acelerar ao encará-lo, minhas mãos tremeram e por um segundo não consegui o imaginar como meu melhor amigo mais, o ar faltou e um novo sentimento tomando conta de mim, franzi a testa não entendendo nada, fechei os olhos respirando fundo, resolvi ignorar.

Eu devia estar viajando nos meus momentos nostálgicos mesmo, nos quais eu me lembrava de exatamente tudo, desde o começo, tudo o que já passamos até aqui, e de como em pouco tempo e até mesmo estranhamente ele tinha virado a peça chave da minha vida.

- O que está pensando? – Me perguntou curioso, balancei a cabeça sorrindo.

- Em nada muito específico, estava apenas pensando em como o tempo passou, e pensar que quase nos separamos.

- Eu me lembro daquele dia! Eu meio que te sequestrei.

- Justin! Justin! Justin!

Gritei enquanto entrava no quarto dele, Justin se levantou assustado da cama me encarando com os olhos arregalados, os cabelos totalmente bagunçados e a cara amassada, encarou o relógio rapidamente, 9:30 da manhã, voltou a me encarar agora surpreso pelo horário, afinal era o dia de folga dele, em um Sábado ainda, e bom, pelas lágrimas que caiam desesperadamente pelos meus olhos.

- O que foi Rachel?

- Eu vou embora! Ou melhor, meu pai vai me levar embora com ele. - Disse me jogando nele e o abraçando forte, eu não podia acreditar que papai ia fazer isso, me separar do meu melhor, e único, amigo.

- O QUE? Como assim!?

Perguntou surpreso se afastando pra me encarar, tentei limpar as lágrimas mas foi em vão, apenas abaixei a cabeça encarando minhas mãos.

- Ele vai pra Paris outra vez, mas dessa vez ele vai morar lá por tempo indeterminado, ele disse que iria me levar, que finalmente eu iria conhecer Paris! Mas droga Justin, já estávamos nos vendo bem menos por causa das suas viagens e agora...nunca mais vamos nos ver! Eu...eu... argh, não pode!

Okay eu devia estar molhando todo o Justin com minhas lágrimas, afinal ele estava sem camiseta, além do fato de quase o matar enforcado, mas nem ao menos me importei, chorei mais ainda.

- Não! Você não pode ir Rach, como...como eu vou viver sem você!? Você não vai ir!

Disse me abraçando mais forte, me separei dele o encarando, Justin tentou limpar minhas lágrimas, mas na real ele também estava quase chorando, respirei fundo tentando me controlar, o que não iria adiantar nada pra falar a verdade.

- Okay, Rachel não vou deixar você ir, nem que eu tenha que te sequestrar, vou pensar em algo!

- Mas Justin, vamos ir embora hoje à tardezinha.

- O QUE!? - Gritou se levantando rápido, balancei a cabeça concordando triste, Justin me olhou boquiaberto, pegou qualquer camiseta a colocando e então me puxou pra fora do quarto.

- Pra onde vamos?- Perguntei tentando não cair enquanto ele corria pelas escadas me puxando junto.

- Bom, estou te sequestrando, agora você é minha e não vai pra lugar algum!

- Mas o que...

Nem deu tempo de falar, como sempre Justin faz uma coisa que me deixa completamente sem fala, o garoto me pegou no colo correndo até seu novo carro, uma Range Rover que Usher tinha o dado há uma semana, no aniversário de 16 anos dele.

- Vamos fugir. – Falou calmo e decidido, o encarei espantada, mas ele apenas me colocou sentada no banco e logo correu pro lado do motorista, ligando o carro e arrancando rápido.

- Justin! Para, você mal se acostumou com o carro, e afinal de contas pra onde vamos? Sua mãe vai te matar, e bom meu pai vai me matar!

- Eu não me importo Rach, mas sem você é que eu não fico!

Aquele dia, apesar de ter sido um dos mais desesperadores, foi o mais alegre também, Justin me levou em um antigo teatro abandonado pro qual ele fugia pra tocar piano e pensar, ficamos ali a tarde inteira tocando e zoando um com o outro, eu nunca me senti tão livre quanto me senti naquela tarde com ele.

Rimos da lembrança.

- Seus planos não deram muito certo aquele dia.

- Pois é, seu pai acabou descobrindo que tínhamos fugido, e eu muito gênio me esqueci que minha mãe sabia daquele teatro, acabamos voltando pra casa antes mesmo de pensar em fugir da cidade pela noite! – Justin fez careta e gargalhamos juntos, naquela noite eu e meu pai tivemos um discussão muito longa, tentei dizer o quanto era importante pra mim estar ali perto de Justin, ele estava quase amolecendo quando se lembrou de que Justin passava bastante tempo viajando agora, e que também eu não tinha com quem ficar na cidade.

- Mas como eu sou demais, dei um jeito, acabei te contratando e aqui estamos juntos, até hoje.

Justin completou como se lesse minha mente, sorri abertamente me lembrando, eu já tinha perdido as esperanças de ficar quando Justin e Pattie apareceram lá em casa, tentando convencer meu pai pra que eu fosse junto com eles nas viagens como a estilista/fotógrafa oficial dele, precisou de bastante tempo e a doçura inteira de Pattie entrarem em ação, mas finalmente meu pai cedeu, ele foi pra Paris e eu fiquei com Justin, acompanhando cada passo da escalada até o topo, acompanhando cada esforço do qual ele fazia pra finalmente se tornar um astro mundial, acompanhando cada “never say never” até chegarmos ao dia de hoje, até finalmente ele alcançar todos os seus sonhos.

- Senhor Bieber? – Pierre disse atraindo nossa atenção pra ele, que estava parado a nossa frente sorrindo. – Aqui está o jantar de vocês, bon appétit.

Disse largando bandejas de prata com as caixinhas de hambúrgueres do Mcdonald’s, as batatinhas e refrigerantes enormes, franzi a testa encarando Justin, que apenas piscou o olho.

- Merci Pierre. – Pierre acenou pra nós se afastando, encarei Justin apontando as coisas a nossa frente.

- Mas como assim...? – Perguntei ainda perplexa.

- Sei que essa definitivamente é sua comida favorita, e também sei que você odeia essas comidas estranhas cheias de coisas nojentas que eles provavelmente servem aqui.

- Okay, mas por que você alugou o restaurante mais caro de Paris então?

- Por que achei que você merecia, que seria mais romântico.

- Romântico? – Perguntei confusa o encarando com a testa franzida, Justin arregalou os olhos se tocando do que tinha dito.

- Que dizer...sei lá, achei que você merecia tudo o bonitinho e tal, okay vamos comer Rach, estou morrendo de fome!

Disse enfiando um hambúrguer inteiro na boca, eu ri balançando a cabeça e indo comer, eu heim, meu melhor amigo era louco, fato.

- Mas me fala, o que temos de sobremesa? Sundae de creme com chocolate e nozes? – Perguntei rindo e jogando uma batatinha nele, Justin mostrou a língua pra mim.

- Haha, como você é engraçada, mas pior que é mesmo, afinal a dona Rachel só gosta disso, nhé nhé nhé.

- Idiota.

- Viu, você me ama por isso! – Disse rindo da minha cara, dei um tapa na testa dele começando uma guerra de batata frita.

[...]

Logo que terminamos de comer descemos e ficamos ali em frente a torre Eiffel totalmente iluminada somente a encarando.

- Obrigado por tudo Justin, você deveria ganhar o prêmio de melhor amigo do mundo, mas também tenho algo pra você, bom na verdade tinha que ter te dado isso a tempo, mas nunca deu tempo, e eu nunca realmente tive coragem de pegar esse colar outra vez. – Disse tirando a caixinha branca que sempre esteve na minha bolsa junto comigo.

- Minha mãe me deu isso antes de morrer, eu sempre usava uma parte e ela sempre usava a outra, ela me disse que um dia eu encontraria alguém especial pra quem dar a outra metade, ela disse que essa pessoa sempre estaria comigo, como ela sempre esteve, e eu sei que essa pessoa é você Justin, você não é só o meu melhor amigo, é tudo pra mim, e por isso eu confio minha outra metade do meu “para sempre” pra você.

Disse dando um colar prata com a metade do símbolo do infinito pra ele, enquanto eu ficava com o colar com a outra metade.

- Para sempre?

Perguntei colocando o colar nele, Justin sorriu abertamente pra mim me ajudando a colocar o meu colar.

- Para sempre. – Confirmou me abraçando, encostei minha cabeça em seu ombro e quando fui notar estávamos dançando sozinhos, no meio de um “parque e de madrugada.

- When I see your face

There's not a thing that I would change

Cause you're amazing

Just the way you are

And when you smile

The whole world stops and stares for a while

Cause girl you're amazing

Just the way you are

Rimos juntos enquanto ele tentava se lembrar da letra da música, enquanto me rodopiava, fazendo passos diferentes e imitando o jeito do Bruno Mars, eu somente ria. Estava me sentindo em um daqueles filmes de comédia romântica "água com açúcar" e bobos, eu me sentia tão bem e feliz enquanto ele cantava, é como se apenas tivesse nós dois no mundo inteiro, e nada mais realmente importasse, o que fez aquele sentimento estranho voltar, trazendo consigo as mesmas sensações, não consegui raciocinar direito, estava sem ar, e não conseguia parar de sorrir ao ver o garoto a minha frente cantando pra mim a música mais linda de todas.

- She's so beautiful

And I tell her every day

Oh you know, you know, you know

I'd never ask you to change

If perfect is what you're searching for

Then just stay the same

- Sério mesmo que você esta cantando "Just The Way You Are" pra mim?

- Isso aí, sinta-se lisonjeada!

- Há, acredite eu estou! – Disse fazendo pose, rimos juntos continuando a dançar e agora cantar juntos, fazendo palhaçadas, a música já estava acabando e paramos de rir, apenas nos encarando.

- Rach? – Justin perguntou quase que em um sussurro, sorri o encarando.

- O que foi Jus?

Perguntei, mas ele não respondeu nada, apenas fechou os olhos e quando vi nossos lábios estavam colados, arregalei meus olhos surpresa sentindo meu coração bater rápido e descompassado, e então fechei os olhos sentindo meu corpo inteiro se agitar, o beijo não tinha nem ao menos passado de um selinho, mas tudo na minha cabeça passava tão rápido, como um flash, que eu mal conseguia pensar em algo normalmente, primeiro me senti estranhamente feliz, eu não sabia por que, mas aquele meio beijo tinha despertado algo que nunca senti nem ao menos com Chord, e então eu me senti completamente culpada, uma idiota pra falar a verdade, afinal Justin era meu melhor amigo, e tinha uma namorada. Antes que qualquer coisa pudesse acontecer escutei um “click” e passos rápidos, e me separei sutilmente dele, Justin me encarou com uma expressão inteligível, apenas o encarei de boca aberta.

- Desculpe por isso.

- Não, ta...ta tudo bem!

Respondi apressada, nos encaramos envergonhados, o clima estava definitivamente estranho.

- Tudo bem, err...então vamos pro hotel? Vamos dormir aqui, amanhã quero te mostrar Paris inteira antes de ira pra casa.

- Okay.

Respondi dando um meio sorriso, ignorando o que tinha acontecido a segundos atrás e tentando esquecer também, Justin sorriu pegando minha mão enquanto corríamos pro carro, afinal acabara de começar a chover em Paris.

Pois é, aquela foi a primeira vez que eu senti algo realmente diferente pelo meu melhor amigo.

[...]

- Uma flor para a senhorita Rachel.

Justin disse arrancando uma das rosas do jardim em que andávamos, deu um beijo dela e me entregou, eu ri pegando a flor e colocando dentro da minha bolsa, tínhamos rodado a manhã inteira, paramos apenas pra almoçar e logo começamos a andar outra vez, agora Justin estava entulhado de sacolas de várias lojas diferentes minhas, ele se jogou em um dos bancos do jardim se fazendo de morto, rimos juntos.

- Vamos logo preguiçoso ainda temos muito o que fazer! E também por que tenho a leve impressão de que arrancar uma flor daqui é proibido.– Disse o puxando pra fora dali, Justin começou a resmungar mas ele sabia que era inútil fazer isso comigo.

- Rachel?

Justin perguntou enquanto andávamos pelas ruas de Paris, eu estava destraída vendo as vitrines enquanto ele falava no celular, tínhamos combinado de esquecer a noite anterior, e ainda que as coisas estivessem relativamente diferentes, ainda estávamos nos divertindo feito dois idiotas que éramos, afinal Paris era linda e cativante, parei de andar o encarando.

- Oi?

- Vamos ter que ir agora, digamos que Scooter está uma pilha de nervos e nós temos problemas.

Assenti concordando enquanto caminhávamos de volta pro hotel, e por algum motivo aquele “nós temos problemas” não me agradava nem um pouco, e me fazia lembrar do barulho que tinha escutado enquanto Justin me bei...enfim, aquilo não era nada bom, não mesmo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ENTÃO? GOSTARAM? REVIEWS? RECOMENDAÇÕES?
COMENTEM! Haha
Beijooos :*:*
AMO VOCÊS