Estarei ao Teu Lado escrita por KeehStephanie


Capítulo 27
Você que morar com a gente?‏




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Depois de chorar bastante resolvi ver o que ele me deu, estava em uma caixa média com um papel de presente bem fofo e um laço mais fofo ainda. Abri com cuidado e dentro dela tinha uma caixinha pequena e um papel que parece uma carta. Abri o papel e fiquei muito emocionada com o que li.

Meu amor!

Sei que foi bem gay esse começo, mas isso é o que você se tornou para mim, você é meu amor. Fernanda eu confesso que quando comecei com essa coisa de namorar eu não levei muito a sério, eu queria mesmo era me livrar daquela fama de pegador, e você apareceu com esse jeitinho doce e meigo e acabou me fisgando. Eu te achei uma doida quando disse que via o Bill, mas depois não teve nem como duvidar de você.

Você fez aparecer um Tom que nem eu conhecia um Tom que apenas uma pessoa o satisfaz e um Tom que está meses na seca porque a namorada não libera nada. – eu ri nessa parte.

Mas eu te esperarei até você estar pronta, sabe por quê? Por eu amo você. Sim Dona Maria Fernanda EU TE AMO. Eu nunca tinha sentido isso, e essa viagem que eu fiz eu estava com a minha mãe eu precisa conversar com ela, perguntar o que é isso que estou sentindo e chegamos nessa conclusão que eu estou apaixonado.

Eu não vou continuar escrevendo porque senão vão ter umas 500 páginas aqui, mas acho que deu pra você entender perfeitamente o que eu estou tentando te dizer. Minha pequena você é muito especial pra mim, acho que se tornou mais especial por esse seu jeitinho difícil de ser.

Essa caixinha que está junto é para simbolizar nosso amor (eu espero que você me ame), esses anéis é um símbolo do quão a sério estamos. E espero que você guarde essa carta para mostramos para nossos netos no futuro.

Um beijo te amo.

Tom Kaulitz.

Minha vontade nesse momento é me matar, o Tom todo fofo faz uma carta pra mim e ainda compra alianças querendo ter alguma coisa séria comigo e eu burra como sempre sou dispenso o garoto por causa do irmão dele. Eu nunca esperaria isso do Tom, ele com esse jeito todo machão dele fazer uma carta com essa declaração.

Depois de passar praticamente a tarde toda chorando eu resolvo ligar para o Tom.

–Alô. – É a voz do Bill.

–Oi. Como ele está?

–Péssimo. – Bill não rende muito assunto.

–Eu quero falar com ele. – digo.

–Fernanda eu atendi porque ele não que nem ouvir sua voz. – Bill diz. – É melhor você ir embora mesmo.

–Mas e você?

–O que?

–Vocês brigaram?

–Um pouco, mas somos irmãos.

–Eu posso ir aí?

–Não.

–Por quê?

–Fernanda é melhor a gente cortar esse laço que temos. – ele dizia com uma voz triste. –É melhor você esquecer eu e o Tom.

–Não.

–É melhor, o meu irmão vale muito mais pra mim do qualquer pessoa, espero que você entenda.

–Tudo bem. Mas fala pra ele que eu amei a carta e eu nunca vou esquecer-me dele.

–Eu digo.

–Ok, tchau e obrigado por me atender.

–De nada. – desligo. Alguns minutos depois meu celular toca e o Bill.

–Oi? – atendo.

–Eu queria te agradecer. – ele diz com uma voz fofa.

–Agradecer o que? – pergunto.

–Por você ter me ajudado quando eu precisei, obrigada.

–De nada.

–Adeus e se cuida.

–Você também. Tchau.

Agora parece que é serio eu tenho que ir embora daqui o mais rápido possível, o Tom está me odiando, o Bill escolheu o irmão e apesar de tudo acho justo irmão não se compara com ninguém. Resolvi ficar mais uma semana com meu pai, eu vim até Hamburgo dizendo que queria passar um tempo com ele porque estava com saudade e nem com ele eu fiquei, esses meses que fiquei aqui foi só para o Bill e o Tom e eu tinha que recompensar o tempo perdido.


Meses depois.

Estamos em janeiro e segundo minha mãe é um mês muito importante, é o mês do meu aniversário, meus 16 anos e isso não muda nada em minha vida. Já faz alguns meses que voltei para casa da minha mãe e eu sinto muita falta da casa do meu pai, lá era tudo liberado, eu podia sair quando quisesse, mas aqui é tudo diferente. Eu voltei a ter a vidinha sem graça de sempre, voltei pra merda de colégio que eu sempre odiei, e agora tudo está pior as pessoas aproximam sempre de mim para perguntar sobre os Kaulitz, pois saiu varias fotos minhas com eles de quando eu ainda estava com o Tom.

Minha vontade é voltar morar com meu pai e é tudo que eu mais quero, eu até posso ir agora já que o Tom nem o Bill moram em L.A, só que meu maior problema não permite isso (minha mãe). Hoje tirei o dia pra pensar na minha vida, sobre as consequências das minhas escolhas. Sou interrompida quando meu celular começa a tocar.

–Alô. – atendo.

–PARABÉNS. – meu pai começa a cantar essa música ordinária, eu não gosto de aniversário e muito menos dessa música idiota.

–Obrigado. – tento ser simpática.

–Tudo bem filha?

–Estou bem. – minto na verdade não estou nem um pouco bem.

–Sua mãe está por perto? – ele pergunta.

–Não, ela está trabalhando.

–Quem bom. – ele suspira. –Quero te fazer um convite.

–Depende você sabe que minha mãe me prende o máximo que pode.

–Eu vou morar em L.A você sabia? – ele pergunta.

–Fiquei sabendo agora. – digo ironicamente.

–Sem ironias Maria Fernanda. – ele ri.

–Pai, não me chama assim. – digo irritada. – Mas você está seguindo os Kaulitz só pode.

–A Helene quer se mudar daqui a Simone é única amiga que ela tem, é assim que ela diz.

–A você vai ficar longe de mim. – digo triste. –Vou sentir muita saudade.

–Você que morar com a gente? – ele pergunta.



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Notas finais do capítulo

Agora estou conseguindo postar mais rápido, por milagre, quero saber a opinião de vocês. Com quem a Fernanda deve ficar no final? Responde nos reviews por favor.
Espero que tenham gostado do capítulo e mereço reviews?



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