PDV NESSIE

Desde o momento que o Jake me convidou para ir na casa dele e finalmente ser apresentada como namorada eu vivo numa ansiedade sem tamanho, nem a esteira na velocidade máxima me ajudou dessa vez. Minha mãe me encarou preocupada me vendo correr tanto.

-O que foi dessa vez filha?

-Almoço em família com os pais do Jake. – Respondi diminuindo a velocidade até parar.

-Nessie, ele gosta de você. Os pais dele vão aprovar esse namoro. – Minha disse me estendendo uma garrafinha de água.

-Eu sei...

-Então por que essa ansiedade toda?

-Sei lá mãe, é estranho ir conhecer meus sogros, não sei como vai ser. – Admiti me sentando em um dos equipamentos de ginástica e aproveitando a pausa para tomar um pouco da água.

-Nessie pare já com essa paranóia, e não se esqueça que depois disso tem a final do campeonato. – Minha mãe disse num dos seus surtos de mãe.

-Tá certo, vou tomar um banho que estou toda suada. – Falei me levantando e abraçando minha mãe mesmo assim. – Obrigada. – Às vezes só esses surtos da minha mãe me faziam ver a realidade, ele usava essa artimanha apenas para me dar aquela chacoalhada de mãe.

Demorei mais que imaginava dentro da banheira, antes mesmo que eu pudesse sair do banho minha mãe veio se despedir e me desejar sorte, não que eu fosse precisar, mas mãe é mãe...

Jake não demorou a chegar, assim que terminei de me arrumar fiquei esperando por ele na sala lendo um pouco, é já deu para perceber o quanto adoro ler. Nosso almoço foi bem tranqüilo, adorei a irmã e o pai dele, pessoas que eu conheci hoje, a mãe dele também é muito simpática e todos pareceram gostar do nosso namoro. Saímos da casa dele em cima da hora, ele teve que pisar um pouco mais para podermos chegar a tempo.

Algumas quadras antes de chagarmos o celular dele tocou.

-Nessie atende para mim por favor. – Pediu.

-Alo.

-Alo, quem fala? – A voz perguntou.

-Renesmee, com quer falar? – Pergunte à voz que era masculina.

-Eu queria falar com o Jake, diz que é o Embry.

-Só um minuto. – Tirei o telefone do rosto, cobrindo a parte do microfone. – Jake é o Embry, quer falar contigo.

-Diz que eu estou dirigindo e pergunta o que ele quer. – Pelo menos meu gatinho era responsável, não falava ao telefone enquanto dirigia.

-Embry ele está dirigindo, pediu que falasse o que quer.

-Vocês estão vindo para Port Angelis?

-Sim.

-Pergunta se ele quer vir no Bar do Tom assistir ao jogo, sei que ele não vai querer perder por nada essa final.

-Estamos indo ao estádio, mas vou perguntar. – Deixei o telefone bem perto da boca para que o amigo do Jake ouvisse eu perguntando. – Jake ele quer saber se você quer ir ao Bar do Tom para assistir ao jogo.

-Diz que estamos indo ao estádio, não vou assistir ao jogo sem você e seu pai vai ficar uma fera se não assistirmos no estádio.

-Embry, não vai dar estamos indo para o estádio. – Escutei uma gargalhada vinda pelo telefone.

-Como? O Jake disse que não tinha mais ingressos.

-Digamos que não precisamos de ingressos para esse jogo.

-Tudo bem então, diz que nos vemos mais tarde. – Senti que ambos queriam estar juntos, por mais que o Jake gostasse de mim, ele tinha que conviver com seus amigos, faz parte da vida.

- Espera, vocês estão em quantos ai?

-Dois, eu e o Quill, por que?

-Nos encontre na entrada do estacionamento privativo do estádio em cinco minutos, vou ver se consigo fazer vocês entrarem. – Jake me olhou com um lindo sorriso, agradecendo pelo que eu fazia.

-Tem certeza?

-Tenho, mas andem rápido. – O garoto nem agradeceu, apenas desligou o telefone. – Posso usar seu telefone?

-Claro, vai avisar a nossa chegada com mais dois convidados?

-É melhor o segurança saber que vamos acompanhados. – Disquei para o meu pai que atendeu no primeiro toque. – Pai estamos chegando, mas vamos levar dois amigos juntos está bem?

-Claro filha, vou avisar a portaria, mas não se demorem, o jogo já vai começar.

-Tudo bem, beijos pai. – Desliguei o telefone. – Agora é só encontrar com seus amigos e nos preparar para mais tarde fazer a festa.

- E que festa, não é todo dia que ganhamos o titulo nacional. – Ele disse sério.

-Não mesmo, esse é só uma vez no ano. – Falei rindo, afinal o time ganhara os últimos 18 campeonatos nacionais.

Chegamos rapidamente ao estádio, as ultimas quadras foram as mais difíceis, havia um movimento extraordinário nas proximidades. Logo avistamos os dois rapazes, abri a janela e sinalizei para que entrassem no carro do Jake.

-Oi Jake, oi Renee... – O Embry nos cumprimentou, ou melhor tentou.

-Renesmee, mas ela prefere Nessie. – Jake o corrigiu.

-Desculpe, oi Nessie.

-Oi Jake, oi Nessie, sou o Quill. – Eles ainda estavam com a porta aberta.

-Tudo bem depois vocês conversam mais, agora fecha a porta ou não entramos hoje no estádio. – Eles rapidamente fecharam a porta e seguimos até a entrada do estacionamento privativo.

-Boa tarde, Srta. Cullen peço que usem durante todo o tempo que estiverem conosco. – O segurança nos entregou quatro crachás com a identificação do time, dói como visitante e dois como equipe técnica, estes para mim e para Jake.

-Obriga James, pode avisar meu pai que já chegamos? – Pedi educadamente.

-Sim Srta, bom jogo a todos. – Jake continuou andando até encontrar uma vaga disponível, a qual marcava Srta Cullen, a minha vaga.

-Não sabia que tinha vaga reservada. – Comentou desligando o motor.

-Sou uma Cullen se esqueceu? – Os dois rapazes no bando de trás não estavam entendendo nada do que se passava entre nós, mas apenas com um sinal meu Jake resolveu contar o que se passava. Já fora do carro e nos encaminhando para o camarote V.I.P.

-Nessie é filha do presidente do time. – Simples assim, nada de detalhes. Entramos no camarote e nos acomodamos.

-Rapazes se precisarem de algo é só pedir, fiquem a vontade que já voltamos. – Falei e sai rebocando o Jake pela mão.

-Nessie onde vamos? O jogo já vai começar.

-Vamos assistir o jogo, do banco. – Respondi quase correndo.

-Você é louca. – Agora sim ele me acompanhou na corrida para os vestiários, onde encontraríamos meus pais e os jogadores.