as Garotas da Minha Vida escrita por mAlice


Capítulo 11
Uma semana para o natal.




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O que está acontecendo? – Vítor perguntou, olhando rapidamente, de Hermione para Eliza, de Eliza para Hermione.
– Nada. – As duas sorriram amarelo.
– Eu vou subir, deixar os dois pombinhos sozinhos. – Eliza disse sem graça – Não façam nenhuma besteira, ok? – Olhou diretamente para Hermione, como se dissesse: “Não aceita”, e depois subiu.
– Olha, Vítor... – Hermione tentou começar.
– Onde estão seus pais? Quero fazer o pedido formal. – Ele sorriu, os dentes brilhantes e bem alinhados, os olhinhos esperançosos, fitando Hermione.
– Eles foram viajar, só voltam amanhã a noite. – Hermione ficou brincando com as próprias mãos, tentando a todo custo desviar o olhar de Vítor.
– Ahn, tudo bem. – Vítor pareceu desapontado. Hermione se abaixou na direção de Vítor e fez um carinho no cabelo dele, aquela seria a prova final. – Ei, não toca muito. – Vítor disse rindo, ajeitando o cabelo, Hermione se abaixou e lhe deu um beijo, tentou a todo o custo gostar daquilo, sem se importar com mais nada, mas foi uma tentativa sem sucesso, uma vez que um certo ruivo não saía de sua cabeça e que Vítor beijava realmente mal; Hermione terminou o beijo e olhou para Vítor, envergonhada e culpada ela baixou os olhos, corando. A Granger mais nova não tinha sequer coragem para fazer aquilo, mas tinha que ser forte, não podia arriscar, não era somente a sua felicidade que estava em jogo, mas também a de Vítor e a de... Rony. Se aceitasse o pedido de namoro de Vítor formalmente e levasse tudo isso adiante, ela não seria feliz e não faria Vítor feliz também, já que pelo menos uma vez em sua vida sabia a quem seu coração pertencia, e não era a Vítor.

Reuniu toda a coragem que tinha, ainda sim não era nem a metade do que precisava, estufou o peito e decidiu falar sem rodeios, seria mais fácil para ela e para Vítor.

– Eu não posso fazer isso. – Hermione disse, se ajoelhando na frente de Vítor.
– Isso o que? – O garoto perguntou sorrindo.
– Nós dois. – Hermione não sabia como começar, ela estava jogando fora o cara que esteve com ela enquanto sofria por Rony, enquanto o maldito Rony estava tentando a todo custo conquistar sua irmã, era um peso muito grande para Hermione, mas mesmo com tudo que havia acontecido, ela sabia que era um pouco culpada também, se tivesse se declarado para Rony no momento em que descobriu sua paixão platônica por ele, ele talvez tivesse desistido de Eliza e eles estivessem muito felizes a essas alturas.
– Como assim, Mi? – Vítor disse pegando as mãos de Hermione carinhosamente, fazendo Hermione se desligar de todos os pensamentos que rondavam a cabeça dela. Hermione afastou suas mãos lentamente e com um carinho no rosto do rapaz, tentou deixar tudo claro.
– Eu gosto muito de você Vítor, adoro sua companhia, mas acho que nós dois acabamos confundindo as coisas, fomos tão rápidos, em pouco tempo já estávamos namorando, e eu não tenho certeza se gosto de você... do mesmo jeito que você gosta de mim... – Vítor encarava Hermione com os olhinhos mareados, ele não iria chorar, mas estava profundamente magoado, era nítido. – O que eu estou falando? – Hermione coçou a testa – Na verdade, eu tenho certeza que não sinto a mesma coisa que você sente por mim...
– Ronald Weasley – Ele simplesmente falou o nome.
– O que?
– Sim ou não? Eu prometo entender, apesar de estar realmente muito magoado, eu acreditava que você sentia a mesma coisa por mim, do contrário nem teria vindo até aqui, fazer esse papel de idiota.
– Não é bem assim – Hermione passou as mãos pelo rosto do garoto – Não foi idiota, é lindo, mas para a pessoa certa, entende? – Vítor franziu a testa.
– Ron...
– Sim, não... Sei lá, o que o Rony tem haver com isso Vítor? – Hermione o interrompeu, também com uma pergunta.
– Não sei, você poderia me explicar? – Ele perguntou cruzando os braços – Ou melhor, não, porque eu não preciso disso, eu realmente não preciso disso. – Ele passou a mão pela testa e em seguida saiu, batendo a porta da casa.
– Eliza! – Hermione gritou.
– Oi? – Eliza respondeu baixo, saindo de trás de uma das paredes da casa.
– Acho que você já ouviu tudo, não preciso explicar mais nada. Tem dinheiro para o Taxi? – Eliza assentiu. – Maria, estamos saindo, se caso mamãe e papai chegarem, avisa para eles que a gente... é... teve que resolver uns pepinos aí.. – Hermione coçou a cabeça e Eliza sorriu fraco para a empregada, tentando dar cobertura a irmã, em seguida as duas saíram correndo de casa.


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Notas finais do capítulo

Capitulos finais da fic. s2