The Soul escrita por CaahOShea, Bellah102


Capítulo 5
Apuros


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!
Mais um capítulo repostado!
Quanta eficiência!
haha Mas queria agradecer mesmo a todas que comentaram anteriormente na primeira versão e nos fizeram continuar e dar boas vindas as novas leitoras!
Agora sem mais, vamos a leitura do capítulo que esse promete!
Caah e Bella *-*

Ah link das músicas escolhidas para o capítulo:

♫ Waiting For The End _ Linkin Park ♫

http://letras.mus.br/linkin-park/1743262/traducao.html

♫ Leave Out All The Rest _ Linkin Park ♫

http://letras.mus.br/linkin-park/989327/traducao.html




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Capítulo 5:

Apuros

O sol já desapareceu no horizonte, mas o calor continua a castigar enquanto caminhávamos pela areia fofa do deserto. Com certeza, será mais uma noite extremamente quente. Gotículas de suor pingam do meu rosto. E depois de uma hora de caminhada, eu estou exausta. E esse meu corpo frágil torna tudo ainda mais difícil.

Eu sou forte na superfície,

Não é todo o caminho.

Eu nunca fui perfeito

Ainda falta pelo menos uma hora de caminhada, e sinto que a cada passo, o meu copo está sucumbindo ao cansaço. Na verdade, estou à beira de um desmaio. Mal consigo sustentar o meu corpo. Nem mesmo consigo sentir as minhas pernas.

Mais uma vez me sinto um total fracasso.

Eu nem mesmo consigo dominar meu próprio corpo, cheio de medos, ansiedades, e limitações. Sinto uma lágrima escorrer sobre minha pele delicada. Uma lágrima de total frustração.

Ainda temos uma longa caminhada pela frente, e depois de alguns minutos, eu estava morrendo de sede. Antes mesmo que eu pudesse pedir, Ian me oferece uma garrafa de agua. Ele sorri quando eu tomo quase toda a água numa golada só.

– Obrigada.

Falei ofegante.

Ian pisca pra mim num sinal de cumplicidade e quando eu menos espero, ele me pega no colo como uma bonequinha de porcelana, me carregando em seus braços fortes.

Depois de mais uma hora de caminhada, enfim chegamos onde os carros ficam guardados. Jared distribui roupas novas e limpas. Eu visto uma regata branca, um short azul marinho e um tênis all star branco. Ian assobia para mim, me fazendo corar.

– PEG! IAN! AJUDA!

Ouvimos a voz de Jared gritar, afoita.

Senti um gelo percorrer a minha espinha. Será que Buscadores descobriram o nosso esconderijo? Será o nosso fim! Tremi nos braços de Ian, engolindo seco. Mesmo muito amedrontada e com as pernas trêmulas, corri para ver o que estava acontecendo. Só fui perceber que ainda segurava a mão de Ian quando ele apareceu ao meu lado a passos largos.

Meu coração deu um salto dentro do peito quando vi que Mel estava desacordada, completamente pálida sendo aparada pelos braços de Jared.

– Mel! Oh meu Deus!

– Peg, ela disse que não estava se sentindo muito bem e desmaiou! - Jared falou atropelando as próprias palavras.

– Mel, fala comigo! Fala comigo minha irmã! – Falo acariciando seu rosto pálido e molhado de suor. Afastei uma mecha do seu cabelo. – Por favor. – Supliquei um último apelo segurando seu rosto. - Mel!

Exclamei, quando percebi que Mel estava acordando e suas pálpebras piscavam devagar e logo seus olhos castanhos se abriram confusos, me fazendo soltar a respiração que nem eu mesma percebi que segurava.

– Peg? Jared? Ian? O q--u-e-e que aconteceu? – Ela perguntou confusa, abrindo aos poucos os olhos castanhos. – Por que está todo mundo olhando pra mim?

– Você desmaiou Mel. Como se sente? - Jared perguntou mais tranquilo, oferecendo uma garrafinha de agua pra ela. – Você nos deixou preocupados sabia mocinha!

– Me sinto um pouco tonta e enjoada – Ela respondeu se sentando com ajuda de Jared, que agora beijava seus cabelos com devoção.

– Deve ser cansaço da caminhada.

– Mel, eu acho melhor você e Jared voltarem pra casa. – Falei fitando a sua barriga. Claro que ela não poderia vir com agente nessa Incursão e só agora tinha notado o tamanho de nossa imprudência. Mel está grávida. Isso seria muito arriscado tanto para ela, quanto para o bebê. – Doc pode cuidar de você – Completei a frase e vi que ela acariciava levemente o abdômen ainda liso.

– Não precisa Peg... Eu estou bem. Foi só um mal estar. Além disso, vocês precisam da nossa ajuda na Incursão. – Ela respondeu contrariada.

– Eu acho que a Peg tem razão – Jared falou acariciando os cabelos da Mel – Desmaiar não é normal Mel, e seria perigoso você ir nessa Incursão doente.

Eu a encarava, estupefata. Mel ainda não contou a verdade ao Jared. Ela ainda escondia dele o real motivo de todo esse mal estar que ela tem sentindo nas últimas semanas. Até quando ela pretende esconder a verdade?!

– Ah Jared... – Ela resmungou.

– Pelo bebê Mel – Eu sussurrei me aproximando dela apenas o suficiente para que apenas ela me ouvisse – Você tem que cuidar bem do meu sobrinho ou sobrinha.

Disse fazendo um sorriso brotar de seus lábios.

– Tudo bem, nós voltamos para casa então– Ela falou derrotada. – Mas tem certeza que vocês vão ficar bem?

– Claro que sim minha irmã!

Disse sorrindo.

– Ok, então, vamos voltar. Temos que chegar em casa antes do nascer do sol – Jared falou novamente concentrado. – Acha que você consegue fazer o caminho de volta Mel?

– Sim – Ela respondeu dando de ombros.

Depois de alguns minutos nos despedimos. Mel e Jared voltaram pra casa, andando pela vasta imensidão do deserto. Com certeza isso foi o melhor a fazer, afinal, seria arriscado trazer a Mel com agente nessa Incursão. Espero que eles fiquem bem. Espero que Melanie conte logo a verdade a Jared. Afinal, ela não pode esconder a gravidez por muito tempo.

Jared escolheu Ian como novo líder da Incursão. Kyle, Sunny e Aaron ficaram com o caminhão, e Ian decidiu que seria melhor ficarmos com um sedan lindíssimo, ano 2004. Depois de colocarmos os cintos e estar devidamente preparados, seguimos pela Rodovia Interestadual.

Ian e eu revezaríamos o volante. Ele dirigia durante a noite, e eu durante o dia. Assim ambos teriam um tempo para descansar e tirar um cochilo para recuperar a energia.

Mais tarde, o sol já brilhava no horizonte quando chegamos a nosso primeiro destino – a cidade de Phoenix.

Esperando o fim chegar

Desejando que eu tivesse força para suportar

Não é isso que eu tinha planejado

Isto saiu do meu controle

>>>>>>>>>>>>>

– Precisam de ajuda senhoritas? – Indagou uma alma bondosa, enquanto Sunny e eu terminávamos as nossas compras no pequeno mercado que encontramos por acaso em nossa viagem.

Estávamos em Tucson.

– Não, muito obrigada.

Sunny respondeu sorridente.

Aquele era nosso terceiro dia se Incursão e nós já estávamos abarrotadas de bagagens. Sunny realmente surpreendeu a todos nós. Essa era sua primeira Incursão e estava se saindo muito bem e agora poderia ser confirmada em todas as incursões.

Voltamos para o carro, cheias de sacolas. Roupa, comida, e outras besteiras, incluindo um pacote enorme de Cheetos. Ah eu até comprei um presentinho pra Mel. Uma roupinha linda para o bebê.

Eu esperava muito que ela gostasse do pequeno mimo. Mel realmente me preocupou com aquele desmaio. Espero que ela esteja bem agora, mas eu sabia que nas cavernas ela estaria sendo cuidada por Jared e também por Doc que estaria a postos para qualquer emergência.

– E então, como eu me saí?

Sunny perguntou mordendo os lábios enquanto caminhávamos até o caminhão branco estacionado num ponto morto da rua. O lugar perfeito para não chamar atenção de nenhum Buscador.

– Você foi perfeita Sunny, bem vinda ao time.

Falei sorrindo.

Depois de um dia inteiro de compras, estávamos todos exaustos e famintos, principalmente Kyle, que não parava de reclamar que o seu estômago estava roncando de fome.

– Cunhadinha será que não dá pra você parar em alguma lanchonete? – Perguntou Kyle de dentro do baú do caminhão, onde Sunny e Aaron também estavam. Pudemos ouvir com clareza Sunny falar algo como: ''Amor, por favor, para de pensar só no seu estômago. Todo mundo aqui está com fome!''

Ian e eu nos entreolhamos, nos segurando para não cair na gargalhada. Só mesmo Sunny para controlar esse homenzarrão! Era algo realmente muito estranho, um homem tão musculoso sendo repreendido por uma pequena e doce mulher.

– Tem um Mcdonalds ali na esquina. Está bom pra você Kyle? – Ian falou num tom brincalhão.

– Ótimo!

Kyle respondeu alegre, como uma criança quando recebe um presente de Natal e pude ouvir risos abafados de Aaron e Sunny.

Estacionei o carro próximo do tal Mcdonalds que Kyle e Ian tanto falavam. Pedi o lanche pra todo mundo. Ian ficou com um X- Burger enorme e uma Coca-Cola. Eu fiquei com um sanduíche de queijo e um Milk Shake de morango.

Era uma combinação mais que perfeita. Deliciamo-nos até nos lambuzar, no sentido mais literal da palavra.

– Amor... – Ian falou parecendo estar contendo o riso – Você está com bigodinho de Milk Shake, deixe-me resolver isso.

Ele limpou a sujeira com as pontas dos dedos se divertindo com o meu ‘pequeno descuido’

– Eu te amo – Sussurrei beijando suavemente seus lábios macios. Ian separou por alguns segundos nossos lábios, arfante. Depois ele me beijou com mais devoção.

– Hey, nós estamos aqui, ok? O caminhão não é motel não! – Kyle resmungou. Senti minhas bochechas corarem fortemente. Como Kyle pôde pensar isso. Ian e eu nunca fizemos... Nunca fizemos amor, como dizem os humanos.

Sunny interrompeu meus devaneios, sibilando algo como: ''Kyle, não seja inconveniente''. E novamente ele parou de fazer gracinhas rapidinho. Ian riu do irmão quando ele gemeu e disse ''Ai Sunny, isso doí''.

– Hora de ir. – Falei ligando o caminhão novamente e manobrando o carro de volta a estrada.

Ainda tínhamos um longo caminho pela frente.

>>>>

A Incursão corria perfeitamente, sem nenhum problema, até sermos surpreendidos por uma forte tempestade, com direito a raios e trovões que tomava o céu de Tucson repentinamente. E isso significa que esta noite teríamos de dormir num Hotel.

Depois de uma pequena discussão entre Kyle e Ian se seria seguro paramos num hotel, decidimos que ficar ao relento e na chuva não era nenhum pouco seguro e com certeza chamaria atenção dos Buscadores. E já era quase onze da noite quando paramos num pequeno, mas aconchegante hotel a beira da estrada, chamado ' Oásis' de fachada amarela.

Reservei dois quartos. Um para Ian e eu e outro para Kyle, Sunny e Aaron. Para a recepcionista do hotel, uma doce alma vinda do planeta dos Golfinhos, contei que éramos repórteres que visitavam a cidade pra fazer uma reportagem especial.

Assim que chegamos ao quarto, Ian se espalhou na cama preguiçosamente e depois de um dia tão puxado não demorou para estar dormindo, como um anjo.

Enquanto meu amor dormia, tomei um banho bem relaxante. Me despi completamente. Passei as mãos pelos meus cabelos e entrei em contato com a água morna que já caia pelo meu corpo. Gotas acertavam minhas costas rapidamente, fazendo uma leve pressão. Naquele instante consegui suspirar e amenizar toda a tensão do dia.

Depois do banho, me deitei na cama, onde Ian já ocupava quase todo o espaço. Sorri com meu devaneio. Adormeci rapidamente.

Acordei no meio da madrugada completamente apavorada. Aquele sonho. Tive exatamente o mesmo pesadelo, e já era a segunda vez. Lágrimas banhavam o meu rosto e também o travesseiro. Senti uma terrível fisgada no peito. Uma dor inexplicável.

Ian acordou com meu grito afoito e me aconchegou em seu peito. Eu podia ouvir as batidas de seu coração. Ele me dizia que estava tudo bem e que nada de ruim iria acontecer. Mesmo assim, com explicar o que estava acontecendo? Será que é normal ter o mesmo pesadelo duas vezes?

Eu sonhei que estava desaparecendo

Você estava tão assustada

Mas ninguém podia ouvir

Pois ninguém mais se importava

Meu coração foi se acalmando aos poucos. Ian foi um ótimo remédio. Ele acariciava meus cabelos e me protegia com seu abraço.

– Eu tenho um presente pra você – Falou de repente me surpreendendo – Eu queria te entregar amanhã, mas, espero que goste amor. Ele vai te acompanhar mesmo quando eu não estiver por perto – Ele completou sorrindo me estendendo um pequeno bichinho de pelúcia.

Era lindo!

Era um fofíssimo ursinho marrom com um lacinho em volta do pescoço.

– É lindo amor, obrigada! – Falei beijando-o com gratidão– Como você o conseguiu?

Perguntei curiosa.

– Digamos que eu tive uma ajudinha da Sunny. – Falou com um sorriso matreiro - Assim que eu bati os olhos nele, sabia que ele teria uma dona perfeita.

– Obrigada!

Falei abraçando o ursinho e cheirando-o.

– Eu faço tudo pra te fazer feliz – Ele sussurrou me deixando arrepiada da cabeça aos pés. – Eu te amo.

– Você já me faz feliz. - Falei convicta. – Não há nada que me faça mais feliz do que ficar ao seu lado.

Continuamos abraçados por um tempo. Ian e eu dormimos de conchinha. Bem, pelo menos era esse o nome que os humanos davam para aquela forma carinhosa dos casais dormirem.

E quando você se sentir vazia

Mantenha-me em sua memória,

Deixe fora todo o resto

>>>

– Chegamos, Peg!

Ian anunciou assim que estacionou o carro na frente da Instalação de Tucson.

Estava escuro, ainda faltavam horas para amanhecer. Essa era a nossa última etapa da Incursão e também a mais delicada. Depois que eu pegar os remédios das almas para Doc, voltaremos para casa.

Pelo menos era isso que eu pensava.

Meu coração palpitava descompassado, e as minhas mãos suam insistentemente. Eu estou nervosa. E para piorar, as imagens daquele terrível pesadelo insistem em ir e voltar, me deixando ainda mais apreensiva.

Respirei fundo, tentando me concentrar no plano. Um plano que não poderia falhar. Somos somente eu e Ian agora, já que Kyle, Sunny e Aaron voltaram pra casa com o caminhão carregado de mantimentos e roupas.

– Peg, por favor, tome cuidado – Ian pediu aflito quando eu abri a porta pra sair do carro. Eu sabia que ele ainda tinha medo que algo desse errado nas incursões e isso o deixava angustiado. Ele segurou minha mão, como se quisesse me segurar ali.

– Vai ficar tudo bem, amor. – Sussurrei e nos beijamos calmamente, provando o gosto de seus lábios. – Eu sempre voltarei para você.

Era um beijo diferente. Cheio de receios, apreensão e medo. Medo de perdermos um ao outro.

Voando à velocidade da luz

Pensamentos giravam na minha cabeça

Tantas coisas que não foram ditas



É difícil deixar você partir

A instalação de Cura era bem pequena. Devia ter sido um prédio médico – com consultórios médicos, e não um hospital de verdade. Não havia nenhuma caixa exposta do lado de fora do local, o que me fez suspirar. Provavelmente já haviam reposto o estoque, e estavam esperando um novo carregamento. Teria de ser  da forma mais arriscada, ao que parecia.

As luzes eram brilhantes na maioria das janelas e pelo vidro da frente. Eu podia ver uma mulher atrás de uma mesa de recepção. Ela não olhou para as luzes do carro.

Entrei finalmente na Instalação, fingindo um desmaio. Cai como um saco de batatas no chão e aquela era a parta mais fácil para mim

O plano estava em ação. Não demorou muito e eu já estava sobre os cuidados de um Curador, chamado Luz do Sol nos Cristais.

No primeiro momento que eu ficasse sozinha, teria que agir e sair dali sem causar suspeitas. Minutos depois de cuidar de mim ele saiu da sala para buscar um copo de água para pegar um copo de água.

Aquele era o timing certo!

No fundo da pequena sala, havia um armário de vidro onde ficavam guardados todos os medicamentos usados pelas almas. Eu tinha que ser rápida por que quando mais demorasse, maiores as chances de algo sair do controle.

No segundo que ele partiu, eu saí da pequena maca. O papel fez barulho, mas ele não voltou para a minha sorte. Eu só tinha segundos até que ele voltasse.

Fui direto para o armário. Consegui abri-lo facilmente, afinal, almas jamais usariam trancas ou cadeados. Desconfiança não faz parte de nós. Tirei a mochila do ombro, abrindo bem ela. Eu comecei com a segunda porta. Havia uma coluna de Curar. Eu empurrei a coluna inteira para dentro da mochila. Em seguida eu peguei os dois tipos de Limpar na primeira porta. Havia uma segunda pilha atrás da que eu peguei, e eu peguei a metade dela também. Então o Sem Dor, as duas pilhas desses.

Eu peguei todo o Fechar, e duas latas de Suave. Eu não podia forçar mais a minha sorte. Eu fechei o armário e coloquei a mochila nas costas. Eu me apoiei no colchão, fazendo mais barulho.

Eu tentei parecer relaxada. Olhei no relógio, ansiosa. Haviam se passado quase dez minutos desde que eu havia chegado à Instalação. Ian deve estar preocupado.

Os minutos pareciam intermináveis e o Curador não aparecia, nem sequer um sinal dele. E se ele voltasse com Buscadores? A dúvida e o medo começaram a tomar conta de mim. Era hora de partir. Desci novamente da maca, me certificando que ninguém estava me observando.

Meu coração novamente palpitava acelerado enquanto desço apressada a escada. E à medida que me aproximo da grande porta de vidro da Instalação, sinto o medo tomar conta do meu corpo frágil e delicado.

– Aonde você pensa que vai? – Ouvi uma voz masculina dizer. – Por que saiu correndo? – Gritou arfante o Curador, tentando me alcançar antes que eu chegasse à porta de saída.

Senti meu corpo paralisar, completamente estático. Eu fui descoberta. Descobriram que eu levava remédios na mochila! O que eu posso fazer? Correr, gritar ou fugir?

Nada disso fará diferença. Era tarde demais para qualquer coisa. Nem mesmo poderei me despedir. Nunca mais poderei ver Jamie, Mel, tio Jeb, Jared e Ian. Meu Ian. O meu amor. Nunca mais poderei beijá-lo. Nunca mais poderei ver o seu lindo sorriso. Ouvir sua doce voz. Sentir seu toque. Suas mãos percorrendo meu corpo. E seus olhos safira, meia noite, me fitando, me fazendo corar. Um alerta de perigo começou a soar, e uma grande confusão se iniciou. Gritos afoitos e desesperados tomaram conta da Instalação.

Exatamente como no meu pesadelo!

Tudo se repetia como num filme. Cada cena. Cada detalhe.

– INVASORA! – Gritou ele, e pude ver as almas me olharem, com os olhos arregalados. – Chamem os Buscadores!

Eu não pensei que chegaria tão rápido, mas, aquele era o meu fim.

Fim da minha décima vida.


































































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Notas finais do capítulo

E aí,gostaram? Espero que sim!

Eu sei que vcs devem estar querendo nos matar agora, mas, se vocês me matarem eu não vou poder continuar a repostar kkkk
Agora, falando sério, a fic tava precisando de um emoção e uma ação. Já era hora. hehe
E aí,o que vcs acham que vai acontecer com a Peg? Deixem os seus palpites!
Meninas, o link do próximo capítulo aqui no Nyah deu problemas e não está aparecendo o capítulo, para ler o próximo, acessem esse link:

http://fanfiction.com.br/viewstory.php?sid=129729&chapter=6

Reviews?Recomendações?
É isso lindas,espero que tenham gostado do capítulo e não percam o próximo para saber o que vai acontecer com a nossa Peg. Há, para o próximo sugiro que vocês leiam com um lencinho por que está MUITO TENSO!
Só pra deixar vocês com água na boca kkkkkk
Beijos e até a próxima semana! *-*

Repostado aqui tá aqui! 22/05