The Soul escrita por CaahOShea, Bellah102


Capítulo 1
A Vida Continua


Notas iniciais do capítulo

Oi! Bem vindas a The Soul! Esse é o primeiro capítulo e esperamos muito que gostem!
Então, alguns trechos da história estão sendo reescritos, portanto as leitoras notarão algumas diferenças em algumas cenas, mas nada fora do roteiro, apenas procuramos melhorar a fic para nossas lindas leitoras! E conforme for reescrevendo, vou postando aqui as mudanças.
Boa leitura e não deixem de comentar!
Beijos!
Caah e Bella
21/05/2013

PS: Aqui está o trecho da música do capítulo e o link, dêem uma olhadinha enquanto leem.


♫ (Everything I Do) I do It For You - Bryan Adams ♫

Olhe dentro dos meus olhos

Você vai ver, o que você significa para mim

Procure em seu coração, procure em sua alma

E quando você me encontrar lá, não vai procurar mais

Não me diga que não vale a pena tentar

Você não pode me dizer que não vale a pena morrer por isso

Você sabe que é verdade, tudo que faço, eu faço por você

Olhe dentro do seu coração, você vai encontrar

Não existe nada lá para esconder

Me aceite como sou, fique com minha vida

Eu daria tudo, eu me sacrificaria

Não me diga que não vale a pena lutar

Eu não consigo evitar, não há nada que eu queira mais

Você sabe que é verdade, tudo que faço, eu faço por você

Não existe amor, igual ao seu amor

E nenhuma outra poderia oferecer mais amor

Não existe lugar, a não ser que você esteja lá

O tempo todo, até o fim

♫ ♫ ♫ ♫ ♫

Link:

http://www.vagalume.com.br/bryan-adams/everything-i-do-i-do-it-for-you-traducao.html#ixzz2U2EM2oGB

Repostado! (22/05)



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Capítulo 1

A vida Continua


Look into my eyes.

Olhe nos meus olhos.

You will see what you mean to me.

Você verá o que você significa pra mim


Há dois anos eu era Peregrina, apenas uma alma entre outras.

Foi quando fui inserida no corpo de Melanie Stryder e fiz o que poderia chamar de a maior loucura de todas as minhas vidas. Enfrentei vários desafios para que ela pudesse reencontrar Jamie e Jared.

A partir daí minha vida mudou completamente. Agora eu sou Peg, uma alma que vive numa colônia de humanos resistentes. Muita coisa mudou desde que fui inserida no corpo da Pet, algum tempo atrás.

E essa é a minha décima vida.

Não foi uma adaptação muito fácil, mas, apesar desse corpo frágil e delicado me trazer muito mais limitações, fico feliz por ter a minha verdadeira família ao meu lado. As pessoas que eu amo estão seguras agora e que daria a minha vida se fosse preciso.

Algumas coisas tinham mudado também desde que trouxemos a noticia as cavernas de que havia outros grupos resistentes. Jeb é claro nos comissionou para sermos porta vozes ou mediadores entre os grupos sem nunca deixar de manter contato.

O grupo de Nate foi apenas o primeiro, trazendo de novo a alegria e a esperança para cada rosto que eu conhecia nas cavernas. Em meu coração a esperança de que almas e humanos possam viver em paz cresce cada dia mais.

Doc também tem se tornado meu novo parceiro nessa luta. Desde Lacey, temos trazido vários humanos de volta, entre eles Belinda, Martha, Anthony, Louise, Aimée, Grace e muitos outros humanos. E quatro pessoas do grupo de Nate se juntaram a nós e estão morando nas cavernas agora entre elas Cal, a alma aculturada que assim como eu, travava essa guerra do lado dos humanos.

– Boa noite, Peg. Nos vemos amanhã, irmã.

Avisa Mel soltando um bocejo alto assim que paramos em frente ao meu quarto com Ian. O dia tinha sido puxado para todos, principalmente para nós que fomos incumbidas por Jeb de ajudar os novos moradores das cavernas.

– Boa noite, Mel.

Falei sorrindo e dando um leve aceno enquanto ela sumia pelo corredor de pedra cantarolando uma canção antiga.

Como sempre o quarto estava escuro quando eu entrei de ponta de pés, não queria acordar Ian que estava dormindo ali há horas. Apesar de saber que seu sono pesado não o permitiria acordar até que os raios solares entrassem pelas cavernas. E como esperava, Ian estava esparramado pelo resto do espaço, seus pés e mãos fora do colchão um membro para cada ponta do colchão. E isso fez com que um sorriso brotasse em meus lábios.

Assim como os outros, ele estava seguro e parecia feliz.

Mas eu sabia que algo estava errado. Deveria estar. Ian estava tão estranho essa semana, parecia distraído e seus olhos azuis sempre se desviando dos meus e sentia que ele estava escondendo algo de mim, algo muito importante.

Suspirei repousando minhas chinelas ao lado do colchão e tentando me encaixar num pequeno espaço minúsculo ao seu lado. O que não uma tarefa difícil afinal nesse novo corpo eu não ocupava muito espaço.

– Eu não sei o que há de errado com você – Murmurei me aconchegando em seus braços fortes e abraçando sua cintura – Mas quero que saiba que eu te amo acima de tudo, meu Ian.

Naquela noite eu dormi imaginando o que estaria errado com Ian e a única conclusão que eu consegui chegar foi que ele estava se cansando de mim.

Mas infelizmente isso somente ele poderia responder e eu precisava criar coragem para conversar com ele muito em breve.

Look into your heart

Olhe dentro de seu coração.

You will find

Você irá me encontrar.

There's nothing there to hide

Não há nada lá para esconder

>>>

Já era de manhã quando eu abri os olhos para mais um dia.

Diferentemente dos outros dias, os raios de sol não iluminavam o quarto pelos buracos rochosos enquanto Ian dormia profundamente. Apenas nuvens carregadas tomavam o céu escurecendo a manhã e anunciando a chegada das monções ao deserto. Não pude evitar sorrir, mesmo de olhos fechados.

Essa será minha segunda monção e confesso que estou ansiosa, e ansiedade é algo difícil de controlar nesse corpo frágil, era como se uma corrente de adrenalina tivesse sido injetada em minha corrente sanguínea.

Desde a última monção, muitas coisas mudaram por aqui, a começar por mim e Ian. Nós agora éramos parceiros no sentido mais literal da palavra e saber éramos um casal trazia novas expectativas. Tínhamos um futuro a nossa frente e até agora não tínhamos planejado nada em relação a ele.

Eu tinha certeza que Ian era à pessoa certa para mim, meu parceiro para toda vida e nesse ano que se passou meu sentimento por ele havia não só se consolidado, mas triplicado de tamanho em meu peito.

Não havia mais espaço para Jared.

Apenas ele.

Mas será que ele se sentia assim em relação a mim?

Eu precisava com urgência conversar com Ian sobre isso e essa grande duvida em meu peito fazia-o ficar pequenino, como se coubesse na minha mão. Duvidas e incertezas faziam parte do pacote que esse corpo não lidava com facilidade. Assim como a falta de coragem e a timidez.

Ainda sem nenhuma resposta as minhas importantes perguntas, criei coragem para me levantar para mais um dia de trabalho e tentei pensar claro sobre o assunto aproveitando para arrumar algumas coisas para levar a sala de jogos.

There's no love like your love

Não há amor, como o seu amor.

And no other could give more love

E nenhum outro poderia me dar mais amor

There's nowhere, unless you're there

Não há lugar nenhum, sem que você esteja nele.

All the time, all the way!

Todo o tempo, em todo caminho!

Estava tão dispersa em minhas atividades que nem notei que Ian já tinha acordado e agora me olhava com seus lindos olhos Neve, Safira, Meia Noite.

– Bom dia Ian!

Disse sorrindo largamente enquanto terminava de dobrar uma de suas camisetas.

– Bom dia Peg. Dormiu bem?

Perguntou se espreguiçando.

– Sim, dormi muito bem.

Respondi sincera.

– Com fome?

– Na verdade não.

Ele se levantou calçando os chinelos amarelo-canário ao lado da cama e caminhou lentamente até a pequena pilha de roupas pegando uma camiseta verde.

Respirei fundo e Ian percebeu meu estado alerta e se aproximou de mim segurou minha mão delicadamente e beijando-a com carinho.

– Às vezes eu nem acredito que você esta aqui comigo.

Confessou baixinho.

– Nem eu, meu amor.

Falei sinceramente movendo meu rosto contra o dele e suspirei.

– Eu não falei que ia chegar o dia que você ia se perguntar o que viu no Jared?

Ian falou num tom brincalhão.

– Ian, você está parecendo o Kyle agora.

Falei brincalhona.

– Meu irmão só fala besteira, Peg. – Ele resmungou torcendo os lábios de uma forma engraçada - Mas falando nisso, você percebeu como ele mudou depois que a Sunny chegou?

– O amor muda as pessoas.

Falei sorrindo. Afinal eu mais do que ninguém sabia como aquele sentimento era capaz de nos mudar e nos fazer agir insanamente.

– Quem diria, meu irmão ogro apaixonado por uma alma.

Ian disse fingindo uma careta, mas eu não ri de sua piada.

Meu coração parecia martelar dentro do peito, se eu fosse honesta comigo mesma sabia que tinha chegado a hora da nossa conversa, e sabia que ninguém nos interromperia naquela hora.

– Peg, está tudo bem?

Ian perguntou percebendo a minha inquietação.

– Está sim, nada demais.

Dei de ombros.

– Peg, eu posso farejar uma mentira sua de longe. – Disse com um suspiro. – O que está acontecendo?

Suspirei.

– Ian, eu posso te fazer uma pergunta. – Falei tentando soar o mais suave possível - Mas você tem que me prometer que vai me falar a verdade.

– Claro Peg, mas você está me preocupando. - Franziu o cenho. – Não é mais nenhuma ideia maluca de nos deixar não é?

– Não é claro que não.

Falei convicta.

– Então?

Incentivou.

– Ian você não me ama mais?

Perguntei de uma vez mordendo os lábios e uma lágrima traiçoeira escorreu sobre meu rosto até os lábios.

– Peg, de onde você tirou essa história? Não confia em mim?

Disse com pesar.

Levantei o rosto para encarar sua face e me assustei ao perceber que ele não estava surpreso com a minha pergunta.

– Você sabe que é a minha vida, Peregrina. – Disse pausadamente como se cada palavra cravasse a verdade. – Eu nunca vou te deixar. Não por livre e espontânea vontade.

Fechei os olhos segurando as lágrimas.

– É que eu tenho medo Ian. – Admiti - Tenho medo de perder você. Tenho medo que não me ame mais.

– Peg, olha para mim. – Disse segurando meu rosto para que eu encarasse seus olhos que me fitavam com devoção – Eu nunca seria capaz de não amar você, por que não amá-la seria como morrer aos poucos. Entende?

Eu assenti sentindo um alívio no peito.

– É que você tem andado meio estranho essa semana. – Confessei envergonhada do mau julgamento que tinha feito dele - Está distante, distraído. Parece que esconde algo de mim e isso está me deixando louca.

Ele assentiu concordando.

– Quer mesmo saber por que eu tenho agido assim?

Ian perguntou olhando em meus olhos.

– Sim, eu quero muito.

Respondi cerrando os olhos, mesmo sabendo que a verdade nem sempre fosse à coisa mais fácil de ouvir eu precisava de uma explicação.

– Certo, espere aqui um pouquinho. – Disse dando um beijo em minha testa - Eu já volto.

Para meu alivio, Ian não estava mentindo. Ele voltou antes mesmo que eu pudesse dar conta, ou mesmo perdesse a última gota de sanidade. Não pude deixar de notar que ele voltou diferente, ele voltou com um sorriso largo nos lábios e com algo desconhecido nas mãos.

Ah, era uma caixinha vermelha, constatei.

Ele respirou fundo parecendo nervoso e segurou minha mão.

– Feche os olhos, por favor, Peg.

Ian pediu.

Obedeci a seu pedido prontamente tentando desviar a minha mente do turbilhão de pensamentos e sentimentos nela

– Já pode abrir.

Abri os olhos lentamente, sentindo meu coração acelerar conforme meus olhos captavam a cena a minha frente. Ian estava de joelhos na minha frente segurando uma caixinha vermelha nas mãos e uma rosa nos lábios.

– Oh!

Exclamei tomada pela surpresa.

– Peg, você aceita se casar comigo?



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Notas finais do capítulo

E aí,gostaram?

Reviews please,preciso muito saber o que acharam desse 1º capitulo!

Pra quem quiser, aqui vai o link do clipe musical, da música que eu escolhi para o capítulo.

Everthing I do(I do It for you) - Bryan Adams.

http://www.youtube.com/watch?v=ZGoWtY_h4xo

Bjus e até o próximo capitulo!