A Máscara escrita por OllySwan


Capítulo 2
Baronesa Isabella Windsor


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, tudo bem? ... o primeiro capítulo aí pra vocês *-*



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“A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial”

William Shakespeare

            Mais uma noite e a Baronesa não conseguia entender porque os homens daquele lugar não estavam agradando-a. Havia algo errado, era como se faltasse alguém ou algo, mas era impossível, porque os que ali estavam eram sempre os mesmos desafortunados que deixavam suas esposas em casa cuidando de seus herdeiros enquanto se divertiam.

            Uma diversão hipócrita, pensou.

            Sua casa era a mais conhecida da cidade e os homens a freqüentavam porque sabiam que iriam encontrar as mulheres mais bonitas e voluptuosas, gastavam seus tostões, mas em troca recebiam noites esplendorosas de puro e insano prazer.

             - Esta noite não, Lorde Denali – sussurrou enquanto caminhava de um lado para o outro em seu quarto.

            - O que há contigo, Sophie? – perguntou com um tom preocupado. Nunca aquela mulher havia lhe negado fazer o que desejava.

            Isabella suspirou.

            - Mandarei chamar-lhe uma de minhas novatas, o senhor irá apreciar, eu sei – quando foi abrir a porta, ele segurou sua mão.

            - Não quero uma de suas novatas, quero a ti mademoiselle – Apesar de ser o que era alguns homens a tratavam como uma perfeita dama, algo incrível, já que as meretrizes eram tão desprezadas pela sociedade.

            - Lorde Denali conhece as regras – sussurrou enquanto sentia o homem arrancando-lhe seu vestido cor de café.

            - Conheço, e as respeitarei mais esta vez. – disse ele enquanto levava a mulher para a cama que naqueles momentos se tornava pequena para ambos.

~

            Após uma longa noite, Isabella acordou e percebeu que seu companheiro Lorde Denali já havia ido embora, isso fazia parte de uma das regras de quem quisesse se deitar com ela.

            Olhou para a mesinha ao lado de sua cama e viu a grande quantia que ele deixara, e uma rosa, com um bilhete encaixado.

            Com toda a preguiça e dores no corpo pegou a rosa e o papel, após ler soltou uma gargalhada alta, eles sempre fazem isso, pensou ela.

            No bilhete dizia “Grand amateur, parfait comme toujours, j'espère l'avoir pour le restede nos vies. Avec l'amour, Eleazar Denali.”

Tradução: (Ótima amante, perfeita como sempre. Espero poder possuí-la para o resto de nossas vidas. Com amor, Eleazar Denali.)

            Isabella levantou-se com um pouco de dificuldade, aquele homem sabia tirar suas forças e deixar seu corpo todo dolorido. Pegou suas roupas e vestiu-as, era hora de tirar sua máscara que já estava incomodando-a.

            Batidas na porta a fizeram levar um susto, mas quem podia ser a essa hora da manhã?

            - Quem ousa bater em minha porta a essa hora? – disse em tom alto.

            - Me perdoe Senhora, sou eu, Alice.

            Isabella respirou fundo, Alice era sua jovem dançarina, era sua protegida.

            - Pode entrar, Alice.

            A moça girou a porta do quarto e certificando-se que ninguém estava por perto adentrou o local.

            Olhou em volta e viu a cama desarrumada, vestes espalhadas no chão e viu sua senhora sentada limpando seu rosto da forte maquiagem.

            - Desculpe incomodá-la essa hora, Milady. – ela novamente pediu desculpas, Isabella a observou através do grande espelho.

            - Sem problemas – sorriu – O que houve?

            - Gostaria de saber se me permite ir até a cidade para algumas compras hoje

            Isabella sorriu, a jovem Alice era de uma beleza indescritível, era magra, mas tinha suas curvas, cabelos curtos castanhos, uma pele delicada e um rosto angelical.

            - Claro – sorriu – Você está mesmo precisando de vestidos novos – lentamente andou em volta da jovem – Olhe só estes trapos, nem parece que és uma dançarina do Moulin Rouge.

            A jovem sorriu.

            - O cocheiro já esta a sua espera, Baronesa Windsor

            Isabella a corrigiu então.

            - Lady Lestrange.

            E assim que ela era tratada por Alice, fora daquela grande casa ela lhe dirigia como Baronesa Windsor, e lá dentro era a Lady Lestrange, um nome artístico que fora escolhido com muito cuidado, Sophie Lestrange, um belo nome sem dúvida alguma.

            Alice ajudou sua senhora a terminar de se arrumar. Isabella cobriu-se com sua capa negra, tomando o cuidado de cobrir seu cabelo e seu rosto, a ponto de ninguém, nem o próprio diabo reconhecê-la.

            - Pegue aquele dinheiro – A Baronesa apontou para a mesinha, onde a grande quantia estava exposta. Alice a observou, porém nada disse.

            - Pegue, eu não preciso disso – suspirou – Quero que compre os melhores vestidos, lembre-se, decotes, cores chamativas e tecidos marcantes.

            Alice sorriu, Isabella era tão boa consigo, queria tanto agradecê-la de alguma maneira, mas não sabia como poderia fazê-lo, então contentava-se em guardar seu valioso segredo.

            Antes de sair, resolveu perguntar a Alice sobre seu marido.

            - Marcus estava aqui ontem? – perguntou com indiferença.

            - Sim, está em algum dos quartos com Jane.

            Isabella riu, Jane era a única que agüentava aquele homem, ela tentava imaginar como a jovem Jane conseguia se entregar a ele, enfim, essas coisas não tinham explicação.

            Alice saiu primeiro, vistoriando o corredor, sua senhora saiu em seguida, entrando em uma passagem subterrânea que só ela e Alice conheciam, onde o cocheiro a esperava todas as noites.

            Alice a acompanhou até Isabella estar segura e quando virou as costas para sair, ela a chamou.

            - Alice.

            - Sim, milady.

            - Esta noite não virei – sorriu – Compromissos sociais, tome conta de tudo, por favor.

            - Claro, pode deixar que estará tudo em ordem – Alice sorriu e então se retirou de sua presença.

            - Vá – ordenou Isabella, se retirando daquele lugar, o único lugar no qual podia refugiar seus segredos obscuros.

~

            A manhã passou lentamente, pela janela de seu aposento, Baronesa Isabella Windsor podia apreciar seu lindo jardim, uma linda fonte que ficava no meio daquele espetáculo de jardim, e também uma espécie de labirinto que era um pouco mais distante de sua mansão.

            Aquele labirinto possuía seus segredos, e somente Isabella conseguia entrar e sair dele, sem se perder ou algo do tipo.

            Batidas na porta tiraram a jovem Baronesa de seu devaneio.

            - Pode entrar.

            Kate que era sua criada e acompanhante, entrou no local um tanto afobada.

            - O que houve Kate? – perguntou preocupada – O que tens?

            - Desculpe interrompe-la milady, mas Lorde Windsor deseja vê-la com urgência.

            Isabella revirou os olhos, seu marido era o tipo de pessoa que ameaçava os criados e os faziam temê-lo, como se ele fosse Deus ou algo do tipo.

            - Obrigado – Isabella agradeceu-a e se olhou pelo espelho, estava formidável, como sempre.

            Saiu de seu aposento e dirigiu-se ao escritório de seu marido, o silêncio reinava no local, a jovem estranhou afinal Marcus era um erudito de mão cheia.

            - O que queres Milorde? – perguntou enquanto fechava a porta atrás de si.

            Marcus Windsor, Barão poderoso, proprietário de muitas terras, muitas cabeças de animais.

            Ele amava sua senhora, não entendia porque ela o rejeitava tanto. Sempre procurou dar tudo a ela, talvez isso tivesse a mimado, ou o pai teria a mimado por ser a caçula.

            No início do matrimônio Isabella quase o levou a falência com tantas festas que realizava, tantas comidas, bebidas caras, artigos de decoração, propriedades, tudo o que ela desejava ele fazia.

            - Onde esteve essa noite? – perguntou encarando-a.

            A Baronesa sabia que havia sido a criada que a vira chegando em casa que lhe contara que não estava em casa durante a noite, da próxima vez teria que tomar mais cuidados.

            - Pensei que éramos livres dentro desta casa, então o senhor não me deves explicações e nem eu lhe devo – disse friamente.

            Marcus sentiu a pontada em seu peito, a cada dia ela se distanciava mais de si.

            - Porque me tratas como se eu não fosse ninguém para ti?

            Isabella sabia que toda aquela ladainha iria se fazer presente.

            - Me chamas aqui para esta prosa sem fundamento? – perguntou – Creio que já conversamos sobre este assunto.

            Marcus levantou-se – Mas você ainda me deve algo, Bella.

            - Para o senhor, sou Isabella – ela disse no mesmo tom agressivo.

            O homem engoliu em seco e continuou.

            - Mesmo que não queira deitar-se comigo, me deves um herdeiro.

            A Baronesa levantou-se furiosa, aquela conversa estava tomando o rumo que não gostaria que tomasse, odiaria ter que acabar com os sonhos de seu senhor, revelando-lhe a verdade.

            - Mas não foi pra isso que lhe chamei aqui – continuou – Essa noite teremos a visita de seu irmão Lorde Swan e sua senhora, e também o recém chegado em Paris.

            Isabella se surpreendeu pela notícia de um recém chegado em sua casa.

            - E quem é? – perguntou um tanto curiosa.

            - Conde Edward Cullen e sua esposa Tanya Denali Cullen – suspirou sentando-se novamente – Vêm das províncias da Inglaterra, pretende buscar negócios comigo

            Isabella sorriu, o fato do tal Conde ser casado não lhe importava, o que lhe chamara a atenção fora o sobrenome da mulher.

            - Tanya? – perguntou.

            O homem a encarou – Sim, Tanya Denali Cullen, conhece tal nome? – perguntou.

            - Não – respondeu a mulher, mas com um sorriso nos lábios, porém, não conhecia Tanya, mas conhecia muito bem Eleazar que também possuía o sobrenome Denali.

~

            Barão Emmett juntamente com sua senhora esperavam o casal que se hospedaria em sua casa por algum tempo. Emmett adorava trazer políticos, Condes, principalmente vindos das províncias da Inglaterra, isso era ótimo para seus negócios.

            Conhecia Conde Edward Cullen a um bom tempo, uma amizade sem tamanhos se formou e agora ele vinha a sua casa como visita e com outros propósitos também.

            - Eles irão demorar? – perguntou Lady Swan.

            - Creio que não, estarão aqui logo – respondeu e ao desviar seu olhar da janela para sua senhora sorriu ao ver que ela estava bordando as vestes para seu filho que estava para chegar.

            - Você está tão bela, assim esperando um filho meu! – disse emocionado, sempre sonhou em se tornar pai.

            Rosalie se emocionou.

            - Será uma criança linda, o rosto do pai e os olhos da mãe – Rosalie disse sorrindo, estava emocionada, sua barriga ainda não estava crescida, mas Lorde Emmett adorava acariciar seu ventre.

            - Eu te amo, Milorde. – ela disse enquanto encarava os orbes verdes de seu marido.

            - Eu também te amo, Milady – com carinho a puxou para si em um beijo arrebatador, onde Lady Swan podia sentir seu coração quase saltando por sua garganta.

            Lorde Emmett era um verdadeiro apaixonado por sua senhora, sua beleza o deixava admirado e enciumado com os outros Lordes de Paris, ele sabia que devia levantar as mãos aos céus e agradecer a Deus pela mulher que havia lhe dado.

            - Milorde, desculpe interrompe-los, o coche acaba de chegar! – informou uma de suas criadas.

            O Barão sorriu e arrumou sua cartola em sua cabeça, assim como sua senhora arrumou suas vestes, ambos foram para a entrada, a fim de receber o jovem casal.

            - Conde Cullen há quanto tempo – O Barão disse em tom alto após Lorde Cullen descer do coche.

            - Meu grande amigo Emmett – sorriu – Realmente, muito tempo que não nos falamos.

            Edward esqueceu-se até de sua senhora quando viu seu amigo Emmett o esperando, desceu rapidamente e fora logo cumprimentar-lhe, juntamente com Lady Swan.

            - Prazer em revê-la, Baronesa Swan – abaixou-se em cordialidade, Rosalie lhe sorriu gentilmente.

            - Digo o mesmo, Conde Cullen.

            - Me ajude a descer! – uma voz fina e um pouco rouca saiu de onde o coche estava parado, os três olharam e viram Lady Tanya tentando descer, mas seu vestido volumoso a impedia.

            O Conde revirou os olhos e a ajudou a descer, era a primeira vez que Lady Rosalie a via, pois quando estava na Inglaterra nunca tivera a oportunidade de conhecer a noiva de Lorde Cullen, e como não pudera comparecer ao casamento não a conhecia pessoalmente.

            - Tanya, quanto tempo – Lorde Emmett a cumprimentou.

            A jovem estendeu a mão para ele a fim de cumprimentá-lo.

            - Esta é minha esposa, Baronesa Rosalie Swan – Emmett as apresentou.

            - Condessa Tanya Denali Cullen – estendeu a mão até Rosalie, com ar superior.

            A Baronesa a cumprimentou, mas logo notou que a convivência com Lady Tanya não seria nada fácil.

            O Conde e sua senhora entraram na mansão e ficaram admirados pela beleza do lugar, havia um toque feminino especial.

            - Belíssima sua casa, Lady Rosalie, a senhora mesma que deixou seus toques por aqui? – perguntou o Conde.

            - Não – sorriu – Na verdade, quem tem parte na decoração desta casa é minha cunhada, Baronesa Windsor.

            Edward arqueou uma sobrancelha, esse sobrenome não lhe era desconhecido.

            - Minha irmã possui o dom de criar e recriar, ás vezes acho que não tem fundamento algum, mas algumas vezes ela consegue me surpreender – Lorde Emmett disse com orgulho de sua irmã.

            - Entendo, esse sobrenome não me é estranho – concluiu Edward.

            - Oh sim, lembra-se do Barão Windsor? Eu comentei que iremos a sua mansão ao anoitecer – disse Emmett, após sentar-se na poltrona e pegar uma xícara de chá que a criada lhe serviu.

            - Claro, me recordo – Edward sorriu e pegou a xícara de chá que uma das criadas lhe oferecia também.

            - Já sabem quanto tempo pretendem ficar? – perguntou a Baronesa.

            Lady Tanya a encarou como se fosse uma qualquer.

            - Meu marido pretende no máximo uma semana – respondeu.

            Edward gargalhou – Tanya, por favor, se for para dizer ladainhas, fique em silêncio.

            A mulher sentiu seu rosto queimando de vergonha, seu marido sempre a corrigia na frente dos outros.

            - Ficarei o tempo que for necessário, mas não pretendo incomodá-los – pausou – estarei arrumando uma pensão em breve.

            - Edward, fique tranqüilo, vocês não saíram daqui para outro lugar – Emmett sorriu – Fique o tempo que for necessário.

            - Obrigado Barão.

            - Deixe as formalidades para depois, minha criada lhes apresentará seu aposento.

            Tanya arregalou os olhos – Nosso aposento? – perguntou.

            - Sim, algum problema? – Baronesa Swan estranhou a reação da mulher.

            - Tanya prefere dormir em quarto separado – Explicou Lorde Cullen. Emmett e Rosalie se encararam achando aquilo estranho, mas nada comentaram.

            Eles terminaram de tomar o chá e a criada os guiou para seus aposentos, Edward se sentia aliviado por poder dormir separado, assim podia sair sem ter que dar explicações a sua mulher.

            - Descanse, essa noite irá ser longa – disse o Barão a seu amigo.

            - Descansarei, estou ansioso por conhecer o Barão Windsor, dizem que ele é o mais rico de Paris.

            Lorde Emmett soltou uma gargalhada.

            - Realmente sua fortuna é incontável, mas poderia ser mais, se não tivesse se casado com minha irmã.

            - Mulheres – o Conde riu e ficou imaginando como seria essa mulher que tinha o dom de decorar daquela maneira.

            - Meu cunhado é muito apaixonado por Isabella – concluiu Emmett – Mas, mudando de assunto, e o matrimônio, como está?

            - Da melhor maneira possível, na minha opinião – sorriu Edward – Tanya é um pouco desmiolada e fala coisas sem pensar, mas não se mete em minha vida.

            Lorde Emmett conhecia seu amigo, sabia que era louco por uma bela dama, e não iria ser o matrimônio que iria mudá-lo.

            - Largou as farras? – perguntou por fim.

            Edward colocou a mão no ombro de seu amigo. – Largar as farras? Você acha que eu seria capaz de uma balbúrdia destas?

            Ambos riram, realmente Conde Cullen continuava o mesmo libertino de antes.

~

            Kate, a criada da mansão Windsor caminhava de um lado para o outro arrumando os preparativos para o jantar.

            A Baronesa estava em seu quarto preparando o melhor vestido, situações assim ela apreciava estar belíssima, adorava que as pessoas comentassem sobre sua beleza.

            Assim que escolheu suas vestes, foi por fazer sua higiene, as horas passavam rapidamente.

            Kate entrou no aposento de sua senhora a fim de ajudá-la a vestir-se, a Baronesa não conseguia colocar seu espartilho sozinha.

            - Temos que apertar bem – disse Kate, puxando as cordas do espartilho.

            - Só não me deixe sem ar – disse a Baronesa, arrancando risos de sua criada.

            Isabella ouviu a porta de seu quarto abrindo-se.

            - Quem está aí? – perguntou.

            - Me perdoe milady – Esme, outra criada lhe disse – Milorde pediu para avisar-lhe que o Barão Swan e o Conde Cullen com suas respectivas esposas já chegaram.

            - Obrigado Esme. – agradeceu Lady Windsor.

            Enquanto terminava de se arrumar com a ajuda de sua criada, ficou a pensar quem seria o Conde Edward Cullen, pelas suas contas deveria ser algum velho que também quis casar-se com alguma jovem.

            - A senhora permite meu atrevimento? – perguntou Kate.

            - O que é? – disse Isabella.

            - Gostaria que Milady tomasse cuidado, pois a fama de libertino do senhor Conde não é nada agradável.

            Isabella ficou em silêncio e sorriu – Como assim, Kate?

            - A senhora é uma Baronesa jovem e possui seus dotes, como deve saber os homens deste lugar dariam tudo pra se casarem com a senhora...

            Antes que Kate pudesse terminar, Isabella entendeu o que a mesma queria dizer.

            - Não se preocupe, eu sei cuidar de mim.

~

            Marcus estava sentado em sua poltrona na grande sala de sua mansão, a solidão estava o afetando cada vez mais. Nem o charuto ou sua bebida traziam-lhe conforto, nem mesmo as mulheres que possuía todas as noites eram suficientes para preencher-lhe.

            Olhou para todos os lados e imaginou como seria ótimo ter seu herdeiro, uma criança bem dotada, correndo pela casa, infelizmente, sua esposa lhe negava este sonho.

            Foi quando ouviu o barulho do coche parando, imaginou ser Lorde Swan e os respectivos convidados. Como já havia escurecido, se aproximava a hora do jantar.

            Tratou de ajeitar suas vestes quando ouviu seu cunhado entrando pela porta da sala.

            - Meu grande cunhado Barão Windsor. – disse Lorde Swan ao ver seu cunhado.

            - Grande Emmett – disse Marcus com um sorriso formado – Quanto tempo.

            Emmett riu – Muitos tempos, meu cunhado.

            Eles se cumprimentaram, o Barão Windsor cumprimentou a Baronesa Swan e a Condessa Cullen.

            - Muito prazer, Conde Edward – Marcus o cumprimentou.

            - Digo o mesmo, Barão – respondeu Edward educadamente. – Ouvi muito sua fama, espero que possamos fazer bons negócios.

            Marcus sorriu – Claro, negócios é meu sobrenome.

            Os homens riram, então cada um sentou ao lado de sua senhora.

            - Então de onde o senhor Conde veio? – perguntou o Barão.

            - Das províncias da Inglaterra – sorriu

            - Um homem importante então. – Concluiu o Barão.

            Eles sentaram-se na sala aguardando a Baronesa Isabella, que demorava-se para descer.

            Marcus cansado de tanto esperar chamou a criada.

            - Chame Isabella, por favor.

            - Minha querida irmã – Emmett foi o primeiro ao ver sua irmã parada em frente a porta de entrada.

            - Quanto tempo, querido irmão – Ela disse sorridente, cumprimentando com um sorriso sua querida cunhada.

            Edward estava apreciando conhecer o Barão quando ouviu a voz da mulher, então levantou da poltrona lentamente e ali parecia que tudo havia parado.

Seus olhos subiram pelas vestes douradas que a mulher usava, onde marcava sua cintura de tal maneira, com as maçãs de seus seios a mostra pelo decote, e aquele rosto... um belo rosto jovem, com lábios vermelhos e olhos verdes arrogantes e um sorriso que não sabia como definir.

            - Que bom que chegou Isabella – disse Marcus, e então Edward entendeu que se tratava de Isabella, a mulher que era irmã de Emmett, aquela que fizera lindas obras de arte.

            - Este é o Conde Edward Cullen e sua senhora Tanya Denali Cullen.

            Marcus encarou Edward e lhe mostrou sua mulher com a mão.

            - Conde Edward, esta é minha esposa Baronesa Isabella Windsor.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?

é... o encontro da Baronesa com o Conde...

olhares, sensações... o que será que vai acontecer?

Bom agradeço a todos os reviews *-* peço perdão por não responder um por um, é que eu posto as fics em mais de um lugar, então é complicado responder pra todo mundo.... mas saiba que eu leio cada recadinho e fico muito feliz!

Bom é isso...

Quem tem twitter? me segue aí

@ollycarlos

eu sempre deixo o pessoal a par de como está o andamento das fics pelo twitter ;D

Kisses ;* até o próximo