A Máscara escrita por OllySwan


Capítulo 15
Ferindo seu coração


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, nos falamos lá no final *_*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/127583/chapter/15

“Você levou meu coração

Me enganou desde o começo

Você me mostrou os sonhos

E eu desejei que eles se tornassem realidade

Você quebrou a promessa e me fez perceber

Que tudo não passava de mentira.”

Within Temptation - Angels

            Então novamente ele desviou seu olhar para a Baronesa que o olhava atentamente da parte de baixo da escada. Ele sorriu e levantou a taça mostrando claramente suas intenções devastadoras. Então novamente ele desviou seu olhar para a Baronesa que o olhava atentamente da parte de baixo da escada. Ele sorriu e levantou a taça mostrando claramente suas intenções devastadoras.

~~

http://www.youtube.com/watch?v=rzPRSMSza6c

(Primavera de Vivaldi)

            O baile que os Swan haviam preparado estava magnífico, todos alegres bebendo e rindo com as baboseiras que os senhores falavam.

            Alguns dançavam com seus pares, outros fofocavam e até mesmo apostavam, assim como a Baronesa Windsor.

            - Mademoiselle está me passando a perna, não é possível – Senhor Lorraine, um dos amigos de Marcus dizia – Você é muito boa mesmo!        

            A Baronesa ria, porém junto com seu riso sua tosse reaparecia. Era um inferno.  

            O Conde se aproximou dos senhores e com um sorriso torto nos lábios se dirigiu à Baronesa.

            - Será que poderíamos fazer algumas apostas?

            A Baronesa não lhe dirigiu o olhar, porém sorriu com a petulância daquele homem.

            - Se estás disposto a perder, tudo bem... pegue uma cadeira e sente-se – ela disse ainda sem lhe dirigir o olhar.

            Edward fez o que ela lhe dissera e ali apostaram e realmente Edward não podia competir com aquela senhora, pois ela conseguiu lhe arrancar alguns tostões.

            O baile estava perfeito até que Alice deu de cara com Jasper e como não sabia que ele já conhecia sua verdadeira identidade se amoleceu perante ele e tratou de conquistá-lo.

            - Oh meu Deus! Jasper... – Alice disse envergonhada.

            O jovem olhou-a dos pés a cabeça e não respondeu. Alice de imediato estranhou a frieza do jovem que sempre lhe cumprimentara com certo “calor”.

            Jasper achou por melhor se afastar da jovem que estava deixando-o louco, a jovem que pensou que poderia ter como esposa no futuro.

            Alice correu imediatamente procurando por Isabella e quando a encontrou estava em meio algumas taças de champagne na companhia de Lorde Cullen.

            - Me perdoe, mas preciso falar com a senhora... – a jovem disse enquanto Edward lhe erguia uma taça em cumprimento.

            - Lorde Cullen – ela o cumprimentou de volta, rapidamente.

            Isabella olhou para o Conde dizendo que logo voltaria e assim seguiu Alice pelas escadas, levando-a a um dos aposentos de hóspedes.

            O aposento era grande, com um leito confortável forrado por lençóis brancos. Era semelhante ao aposento principal, a diferença era que não havia tanta decoração como no outro.

            - O que é agora Alice? – Isabella disse insatisfeita pela jovem ter interrompido sua conversa com o Lorde Cullen, por mais que não fosse nada de vergonhoso.

            - Eu não sei! Fui falar com o jovem Jasper e ele não me respondeu e me olhou como se eu fosse algum animal! Por Deus o que está acontecendo?

            Isabella já sabia o que estava acontecendo pois Edward havia lhe contado tudo, porém não queria desiludir a jovem dessa maneira, tentaria fazê-la esquecer-se dele de outra forma.

            - Esqueça este jovem! Ele irá voltar para Londres dentro em breve e você ficará aqui em sua vida!

            “Ficar em sua vida” a frase que fez a menina se debulhar em lágrimas. Ela não queria continuar nessa vida por muito tempo! Queria encontrar alguém que a amasse e pudesse tirá-la daquela vida desgraçada.

            - Você acha que ele já sabe quem eu sou? – Alice perguntou em meio as lágrimas.

            Isabella revirou os olhos e realmente não sabia como lidar com aquilo. Não sabia nem lidar com seus próprios problemas imagina com o problema dos outros!

            - Não interessa se ele sabe ou não Alice, esqueça este garoto eu já falei! – Isabella disse nervosamente e assim levantou do leito onde estava sentada. – Se você me permite irei voltar para uma conversa que foi interrompida por causa dessa sua afeição com este jovem que não está nem um pouco preocupado com você.

            A Baronesa disse tais palavras e preferiu se retirar antes que pudesse dizer mais coisas que magoassem sua protegida. Alice continuou aonde estava mergulhando em lágrimas, afinal era a única coisa que podia fazer.

            Isabella desceu as escadas e voltou para sua roda de amigos. Estavam Marcus, Jones e Alan com suas esposas, Emmett e Rosalie, Edward e Tânia.

            - Sentiram minha falta? – A Baronesa comentou com um sorriso nos lábios.

            - É claro minha senhora – Jones comentou. – Nós estávamos exatamente falando da senhora...

            Isabella pegou uma taça de champagne – Falando de mim? O que seria?

            Jones sorriu – Que a senhora está me devendo uma dança desde que abandonou o jogo e me deixou ganhar!

            Isabella riu, aquele senhor realmente era um engraçadinho. – Sua esposa vai me espancar, Jones – Isabella comentou enquanto virava um gole de champagne.

            - Lucia não irá se preocupar, tenho certeza. – Jones falou enquanto sua esposa lhe dava um sorriso amarelo.

            - Se meu esposo estiver de acordo, por mim tudo bem – Isabella falou fitando Marcus que sorriu e lhe deu permissão para dançar com o senhor Jones, afinal não iria fazer escândalos na frente dos outros.

            Isabella e Jones adentraram a multidão e dançaram uma música divertida. Isabella sabia muito bem as danças dos bailes, afinal fora treinada desde pequena para esses tipos de eventos.

            O que ela não contava era com o ciúme que Edward deixou transparecer.

            - Devo dizer que já dançou demais com a senhora Isabella – Edward disse ao pequeno barrigudo que o olhou de esguelha – Gostaria de uma valsa com a senhora...

            O barrigudo olhou feio para Edward, porém, logo largou a mão de Isabella e a entregou ao jovem a sua frente.

            - Obrigada pela dança minha doce Isabella... – Jones, um desprovido admirador disse enquanto se afastava e voltava para sua mulher.

            Isabella juntou sua mão à de Edward, olhando-o com desaprovação.

            - Por que estás me olhando dessa maneira? – O Conde perguntou, fazendo-se de vítima.

            - Achei que respeitaria meu marido pelo menos aqui na frente de todos... – Isabella disse sem olhá-lo nos olhos.

            Edward sorriu.

            - Eu o respeitaria se ele se desse ao respeito... – Edward comentou ofendido – Acredita que ele flertou com minha mulher desde que chegou a esta festa?

            Isabella devolveu-lhe o olhar. Mas que diabos de história era aquela?

            - Do que você está falando? – perguntou séria.

            O homem lhe devolveu um sorriso maroto – Um simples comentário, minha Baronesa

            Eles continuaram os passos da dança olhando um para o outro. Isabella não podia negar que aquele maldito Conde lhe atraía e muito ou até mais do que lhe atraía, ele simplesmente a tirava da realidade e lhe jogava em mundo que simplesmente não conhecia.

            - Marcus nunca foi um respeitador e sempre teve as mulheres que quis, mas não acreditava que fosse flertar com Tânia que é tão... – e se calou antes que dissesse algo alto demais.

            - Eu sei – o Conde sorriu – Mas isso significa que ele não pode nos manter longe... acredita que quando a levei para casa ele não me deixou vê-la um só dia?

            Marcus não era de proibir pessoas de visitarem-na, então realmente era estranho o fato de privar Lorde Cullen de vê-la.

            Isabella respirou fundo – Será que ele sabe de nós? – perguntou baixo.

            - Duvido que saiba... deve imaginar que nutro algum interesse pela senhora, mas ao ponto de chegarmos a traí-lo... duvido um pouco.

            Ambos desviaram seu olhar para onde seus amigos estavam conversando e viram Marcus conversando calorosamente com Tânia.

            - Acho que tens razão, Conde... – Isabella suspirou – Eu só queria que as coisas tivessem sido diferente...

            O Conde viu Isabella entristecer-se e não entendeu o motivo. Ele a fitou com os olhos cheios de perguntas, mas antes que dissesse algo ela falou.

            - Não estou chateada com a atitude de Marcus... mas eu não queria ter me casado com ele.

            A música acabou e eles foram obrigados a se separarem. Edward sorriu torto.

            - Não se preocupe com o que aconteceu, se preocupe com o futuro...

            Marcus se aproximou dos dois e sorriu para ambos. – Isabella, não estou me sentindo muito bem e vou para casa...

            A jovem olhou para Marcus estranhando seu comportamento, afinal nunca fora de sair de algum Baile desta maneira.

            - Tudo bem – ela disse – Vá com a carruagem e depois peço à Emmett emprestada a dele.

            Marcus sorriu para ela mas com o olhar ameaçou o Conde, sabia muito bem de suas intenções com sua esposa tirando o fato de que neste momento não se preocupava com isso, afinal na casa de seu irmão Isabella não seria capaz de fazer absolutamente nada. Agora se preocupava em como iria tirar a jovem Tânia do baile sem que ninguém a notasse.

            O Barão saiu e então Emmett se aproximou de Edward e Isabella perguntando o que estava acontecendo. Isabella explicou que Marcus não se sentia bem e desejou voltar para casa.

            Tânia se aproximou de Edward chamando-o de canto. O jovem revirou os olhos e decidiu ver o que ela queria.

            - Não estou me sentindo muito bem, posso voltar para meu aposento? – perguntou enquanto passava uma das mãos na cabeça, fingindo muito bem.

            - Claro Tânia, tranque-se em seu quarto e até amanhã – Edward respondeu bruscamente.

            A mulher suspirou e tratou de sair da presença de seu marido, mas ao invés de ir para seu quarto correu para a saída dos fundos que dava para o jardim dos Swan. O Barão Windsor já a esperava com a carruagem pronta para os dois aproveitarem mais uma noite.

            - Bom, seu marido foi embora e acho que poderíamos aproveitar um pouco... – Edward disse ao pé do ouvido de Isabella. A mulher lançou um sorriso diabólico.

            - Talvez, Lorde Cullen. Aguarde-me no terceiro aposento depois do de Emmett, está vazio.

            Assim ambos riram e Edward adorou ver que suas intenções eram retribuídas calorosamente.

            Emmett juntou-se novamente á sua irmã e aos senhores que se aproximaram e ficaram um bom tempo jogando conversa fora. Falaram sobre a atual política de Paris e como poderiam resolver alguns dos problemas. Falaram sobre a situação financeira que não estava muito boa para alguns senhores e também falaram sobre coisas banais, assuntos do dia-a-dia que estavam deixando a Baronesa entediada.

            - Você tem algum aposento vazio, Emmett? – Isabella perguntou – Marcus já se foi e não gostaria de ter que ir sozinha para casa... posso permanecer aqui esta noite?

            Emmett sorriu e abraçou sua irmã – É claro minha querida, sinta-se a vontade afinal a casa é sua.

            A Baronesa sorriu e então se despediu de seus amigos, subindo as escadas aonde daria para os aposentos.

            Ao abrir a porta avistou Edward em pé olhando para a janela. Algumas velas estavam acesas, deixando o lugar mais confortável.

            Ele sorriu, pois percebeu que ela trancara a porta. Estava ali em pé há algum tempo pensando em sua vida, como as coisas seriam dali alguns dias.

            - Pensando em quem? – Isabella parou perto do homem e sorriu. Ele sem se virar também sorriu.

            - Na vida oras...

            Isabella riu – O grande Conde de Londres pensando na vida? Isso é uma revelação muito interessante...

            O homem se virou para ela e com um olhar sarcástico suspirou – Pensando em como será daqui algum tempo...

            - Simplesmente não pense, Cullen – ela disse – Apenas viva o momento que tens.

            Ele sorriu travesso e a puxou pela cintura, colando corpo com corpo. Isabella fechou os olhos deixando-se levar pelos beijos que ele espalhava em seu colo descoberto.

            - Estás tão linda esta noite... – ele sorriu em meio aos beijos. – Quero prová-la mais esta vez.

            Isabella sorriu e então Edward colou seus lábios ao dela, devorando cada parte de sua boca carnuda. Um beijo quente, revelador e... apaixonado.

            Sem descolar seus lábios dos dela seus dedos correram para os laços de seu vestido, deixando-o cair pelos ombros. Correu os dedos também para os laços que prendiam o espartilho e o puxou, deixando-a livre.

            Isabella suspirou e o pensamento de protestar subiu-lhe a cabeça, porém o desejo que despertara falou mais alto e se deixou levar por aquele homem.

            Imediatamente Edward tratou de se livrar das roupas intimas de Isabella e as jogou para longe, deixando que a luz das velas iluminasse o corpo belo e nu de sua amante.

            - Você tem me atormentado desde o primeiro dia que a vi – o Conde disse enquanto apreciava cada curva de Isabella.

            Ela sorriu e ele se viu diante dela sem reservas, querendo toma-la naquele momento. A Baronesa suspirou e soltou os cabelos, deixando as mechas encaracoladas caírem por seus ombros, chegando a sua cintura.

            Ele arfou ao ver como ela era linda. Por que diabos não a conhecera quando ainda era solteiro?

            Isabella levou as mãos aos trajes do Conde e tratou de arrancá-los rapidamente, queria vê-lo nu, queria ver como ele era adorável.

            O Conde viu as intenções de Isabella e a ajudou e quando menos esperava, Isabella correu para beijar-lhe toda a extensão de seu peitoral, explorando desde o pescoço até lugares mais baixos.

            Edward prendeu a respiração sentindo o prazer que aquela mulher lhe proporcionava e por isso a pegou pelos braços e a trouxe junto consigo para o leito.

            Ela ficou por baixo daquele corpo quente que ansiava por ela e então sentiu a boca de Edward deixando beijos espalhados por todo seu corpo. Ele passou a mão por suas curvas, pousando-as em seus seios.

            - És linda, minha Baronesa... como és linda – Edward dizia para ela mas era como se dissesse para si próprio.

            Ele desceu os lábios tratando dos seios de sua amada, ela sentindo o prazer arqueava seu corpo desejando mais e mais.

            O Conde desceu os lábios por sua barriga, chegando ao lugar mais sensível de Isabella. Ela o olhou com os olhos arregalados, nunca ninguém fizera aquilo com ela e não sabia como proceder.

            Edward também nunca fizera aquilo em mulher nenhuma, mas sentia uma vontade incontrolável de dar aquele prazer para sua Baronesa, quanto para si próprio.

            Então a jovem o sentiu provando-a e dizendo coisas desconexas, coisas que na verdade nem queria saber o que era, somente queria sentir aquilo para sempre.

            Isabella empurrou a cabeça do homem e sorriu diabolicamente, agora era a sua vez de lhe devolver o favor.

            - Quieto Edward, quero lhe devolver o favor.

            O homem sorriu, porém nada disse. Isabella então tratou de descer os lábios pelo corpo do homem e fazê-lo sentir o mesmo que ela sentira alguns instantes antes.

            Edward não sabia quanto poder aquela mulher tinha de enlouquecê-lo. Por Deus, ele a queria e para sempre! Nem que para isso fosse preciso matar alguém.

            Ele a puxou e colou seus lábios nos dela, mudando suas posições para que ela ficasse por debaixo de seu corpo e ali se fundou, sentindo-se bem ao estar na intimidade de Isabella.

            A jovem suspirou e fechou os olhos e então sentia os movimentos que seu homem fazia, ela enlouqueceria daquele jeito.

            E foi entre gemidos e alucinações que ambos chegaram ao prazer que era esperado.

            As respirações estavam descontroladas e os olhos de ambos brilhavam com algo especial, um sentimento mútuo.

            - Foi bem melhor do que no Moulin Rouge – Edward comentou e sorriu. Isabella sorriu-lhe de volta.

            - Foi bom para você? – o homem perguntou vendo que o silêncio se instaurara entre eles.

            Ela balançou a cabeça afirmativamente – Foi ótimo, Cullen.

            Ele sorriu despreocupado e então a puxou para seus braços. A jovem relutante um pouco, mas depois se deixou ser aquecida nos braços de Edward.

            - Eu preciso lhe falar algo que me atormenta já há um bom tempo.

            Isabella arregalou os olhos e então o fitou preocupada – Conte-me, o que se passa?

            Edward respirou fundo, não sabia como dizer aquilo... na verdade nunca pensou que um dia fosse dizer tais palavras.

            Ele se sentou na cama e a fitou nos olhos – Eu, bem... eu – ele começou gaguejando – Eu devo confessar que não consigo tirá-la de meus pensamentos... eu... eu... estou completamente apaixonado por você Isabella.

            A Baronesa arregalou os olhos e não sabia se aquilo era verdade ou mentira. Não! Edward não podia amá-la em hipótese alguma! Sua mente gritava que era uma prostituta e que ainda era casada e tinha um nome a zelar na sociedade! O que aquele Conde maluco pensava que estava fazendo?

            - Por favor, fuja comigo Isabella... eu tenho uma boa fortuna e sei que seríamos felizes longe dessa gente de Paris... podemos ter filhos se você quiser...

            Filhos? Por Deus, será que Edward não imaginava o motivo de ainda não ser mãe mesmo sendo casada há um bom tempo?

            O pavor tomou conta de si, ela não poderia aceitar fugir com ele, Marcus os acharia e mataria aos dois!

            O silêncio de Isabella estava incomodando à Edward e ele viu o medo nos olhos da Baronesa, ele viu algo que não queria ver.

            - Por Deus Isabella! Diga algo! – o homem disse aflito.

            - Não Edward! Você está louco? Nunca mais diga tais tolices! Por Deus! – ela disse segurando as lágrimas que ameaçavam rolar de seus olhos.

            - Por que não Isabella? – ele a pegou pelos braços chacoalhando-a – Eu exijo uma resposta! Eu acabei de dizer que ama e você está dessa forma! – ele suspirou – Você não me ama?

            Isabella olhou atônita para o homem sem saber o que responder, ela o amava sim e muito, mas não poderia confirmar a ele, senão ele iria insistir nessa loucura de fugir e Marcus o mataria e não suportaria ver o sangue de Edward derramado por sua culpa.

            Então respirou fundo tentando soar uma frieza que não existia em si.

            - Não Edward, eu não o amo.

            O homem soltou-a de imediato e sua expressão se tornou vazia e fria, algo que Isabella nunca vira antes.

            Ele levantou-se e vestiu seus trajes e a jovem ficou por um bom tempo olhando-o sem dizer uma palavra.

            - Vais embora? – Isabella perguntou por fim.

            Edward já estava pronto para sair do aposento quando a olhou friamente.

            - É o que parece... – ele disse e tirou alguns tostões do bolso de seu fraque – Está aqui o pagamento por esta noite

            Isabella sentiu como se uma faca atravessasse seu coração, ela não queria ser tratada como uma cortesã, mas afinal é o que ela era.

            - Você me fere agindo assim, Edward – ela disse baixo, desviando o olhar para a janela.

            O Conde suspirou e soltou um riso irônico.

            - Nós somos como espadas de dois gumes, Isabella... seja qual for o lado que utilizemos machucaremos um ao outro.

            Assim o homem deixou as notas em cima da cama e retirou-se do quarto, deixando a jovem aflita e profundamente magoada consigo mesma, magoada com todos e com o mundo.

            Por que sua vida havia de ser tão difícil?

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Coitado do Conde gente, eu estou com dó dele ;/
Enfim, o que acharam do capítulo?
Espero que tenham gostado e cadê minhas leitoras?
Saudades de vocês!
Pessoal, quem não entrou ainda, entre no meu grupo do facebook:
http://www.facebook.com/groups/340330869397849/
Beijos e até o próximo ;*