A Máscara escrita por OllySwan


Capítulo 10
Baile


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas... nos falamos lá no final! boa leitura



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“Eu não consigo dormir, porque está queimando profundamente

Como gasolina, um fogo contínuo e selvagem.”

Within Temptation - Faster

            — Oh Mon Dieu... – suspirou e fechou seus olhos, aquilo não poderia estar acontecendo com ela. Havia tantas cortesãs na Cidade Luz, porque fora acontecer justo consigo?

***

            Edward caminhava por entre as plantações arrastando seus pés. Quem o visse diria que estava nervoso com algo, na realidade estava apenas pensativo.

            Edward Cullen nunca fora um homem fraco. Pelo contrário, fazia os outros sentirem-se fracos perto dele. Fora criado por seu pai, Carlisle Cullen, um médico honrado de Londres.

            A única coisa que sabia sobre sua mãe era que havia fugido com outro. Conforme ia crescendo via o sofrimento estampado no rosto de seu pai, o que acabou levando-o para as bebidas e conseqüentemente perdendo tudo o que conquistara.

            Edward nunca acreditou em amor e dizia que nunca acreditaria. Os casamentos eram sempre para formalidades e nada mais. As mulheres eram criadas para serem boas donas de casa, boas mães e nada mais.

            Suspirou e encarou em sua frente a residência de seu amigo Lorde Swan. O dia estava sereno, as nuvens brancas no céu chegavam a formar desenhos e o azul estava claro.

— Meu primo está aborrecido ou é impressão minha? – Jasper perguntou, tirando Edward de seus devaneios.

            O homem encarou-o e balançou a cabeça negativamente.

            — Apenas impressão – respirou fundo e continuou caminhando em direção a casa de Emmett — Amanhã será o Baile, estás preparado com roupas?

            — Oui, Monsieur. – respondeu Jasper, arrancando risos de Edward.

            — Está aqui a apenas um mês e já está aprendendo o sotaque Francês – brincou Edward.

            Jasper suspirou — O tempo que passo em meu quarto estudando tem me ajudado em algo — Olhou para os lados — E tenho que lhe confessar algo Milorde...

            Edward encarou seu primo com uma sobrancelha arqueada.

            — Anda, diga-me.

            Jasper sentiu as maçãs de seu rosto ficando avermelhadas. — Tenho tido a companhia de uma doce jovem Parisiense e ela têm me ensinado muitas coisas...

            Edward sorriu aliviado e olhou para seu primo novamente.

            — Quem é esta doce jovem a quem se refere? – perguntou o Conde.

            — Ela chama-se Alice, Alice Brandon.

            Edward levantou as sobrancelhas. — Um nome um tanto... poderoso, se assim posso dizer.

            Jasper sorriu timidamente.

            — Cuidado primo, não quero que se interesse de verdade por alguma destas senhorinhas. Estamos aqui em viagem de negócios e rapidamente poderemos voltar para Londres... não quero vê-lo sofrer.

            Jasper mal respondeu o que seu primo lhe dissera, estava tão animado que passou o tempo que ainda lhe restava junto a Edward contando cada detalhe da jovem encantadora que estava lhe tocando o coração.

            O pobre mal imaginava quem realmente era Alice.

***

            Finalmente chegara o dia mais aguardado pela sociedade de Paris. Mal se viam as senhoras pelas ruas, sinal de que estavam em seus lares cuidando de si mesmas.

            Mas na mansão Windsor a situação estava um pouco diferente.

            Lorde Windsor descia as escadas com passos firmes e com as mãos fechadas. Seu humor não estava nem um pouco feliz.

            — Milorde, bonne journée – Esme o cumprimentou abaixando-se.

            Lorde Windsor ignorou as formalidades.

            — Aonde está Isabella? – perguntou em tom áspero. Há horas procurava por sua mulher, sem ter respostas de onde se metera.

            Mas sua fúria foi calada logo quando viu Isabella entrando pela porta da frente. Trazia algumas sacolas na mão direita.

            — Aonde se meteu? Estava lhe procurando a horas, porque tens estas manias horríveis? – perguntou Marcus, inconformado com o jeito de sua mulher.

            Isabella o encarou como se fosse algum doido ou algo parecido. Não lhe devia satisfações, então porque sempre procurava atormentá-la?

            — Eu não posso simplesmente sair para resolver algumas coisas? – perguntou em tom baixo.

            Marcus respirou fundo e a puxou pelo braço. — Quero que venha comigo agora.

            A Baronesa tentou puxar seu braço de volta, porém sem sucesso. Encarou-o novamente e lentamente lhe disse para soltá-la.

            O Barão respirou fundo, sentindo a raiva tomar conta de si. Havia tomado alguns drinks a mais que o normal e já não se sentia tão bem, sentindo a raiva por sua mulher tornando-se mais ativa.

            Olhou-a por completo, ela era tão atraente. Como lhe doía não conseguir tocá-la da maneira que gostaria; todos os dias e se pudesse todas as horas estaria com todo o prazer devorando aquele corpo feminino.

            — Marcus, solte-me. – Isabella disse mais alto, porém, o Barão começou a arrastá-la pelas escadas.

            A Baronesa conhecia aquele comportamento. Ele deveria ter bebido a mais e o seu coração já se enchera de medo.

            — Pare, Pare! – eram as únicas palavras que conseguia dizer ao senti-lo puxando-a com força em direção ao seu aposento.

            Ela sabia muito bem o que pretendia. O pavor tomou conta de si.

            Marcus queria possuí-la e seria neste momento, quisesse ela ou não. Fosse por bem ou por mal. Afinal Isabella era sua propriedade.

            — Cale a boca, maldita! – ele a empurrou para o aposento com violência. — Não sabes que me deves respeito? Não sabes que tem deveres como esposa? – perguntou com raiva, olhando-a no fundo dos olhos. — Há quanto tempo não sinto o teu calor? – respirou fundo. — Há quanto tempo me desprezas? Achas que és quem, Isabella?

            A Baronesa engoliu em seco e ao invés de ficar em silêncio colocou para fora o que estava em si.

            — Não lhe devo nenhuma obrigação! Eu que lhe pergunto quem pensas que és?

            O Barão não pensou duas vezes e lhe deu um tapa no rosto. Com fúria partiu para cima de Isabella e praticamente lhe rasgou o vestido de cetim que usava. Arrancou suas roupas e com fúria e violência a possuiu.

            Isabella não chorou e não praguejou nada sobre seu marido. Ela sabia muito bem que ele poderia obrigá-la a deitar-se consigo, mas nunca poderia obrigá-la a amá-lo e sabia que isso o feria e muito. Talvez se seu coração se apaixonasse por algum outro homem seria a melhor vingança que poderia fazer à Lorde Windsor. Deixá-lo morrer sozinho, com o coração despedaçado.

***

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(Baile)

              O Baile já estava cheio, damas e senhores. Os jovens já dançavam animados. A Orquestra era animada, fora escolhida a dedo pela própria Rainha.

            O Baile era em comemoração ao casamento do Príncipe Luis III, um jovem adorado pela sociedade, principalmente pelas províncias miseráveis. Sua fama se estendia por toda a França como o “Salvador dos Pobres”.

            Ele era amável, mesmo sendo herdeiro do trono Real, nunca fora um jovem que se gabasse com isso, talvez fora por isso que seu pai lhe casara primeiro.

            As carruagens a todo o momento estacionavam a frente do Palácio Real. Em uma dessas carruagens desceram Lorde Cullen, sua esposa Condessa Denali, Jasper Cullen e de outra o Barão Emmett Swan e sua esposa Baronesa Rosalie Swan.

            — Será que Isabella já chegou? – perguntou Rosalie animada, já estava com saudades de sua cunhada e queria vê-la toda linda e arrumada.

            — Creio que sim, Belle nunca foi de chegar tarde a eventos como esses – Emmett sorriu, Rosalie pegou em seu braço e ambos entraram no Palácio, sendo seguidos pelo Conde e sua esposa.

            Eles caminharam até encontrar algumas mesas para sentarem-se. Emmett fora cumprimentado por muitos. A família Swan, apesar dos podres do passado tinha um sobrenome poderoso.

            Mais uma carruagem chegou e de lá desceram Lorde Windsor e sua esposa. Ambos caminharam para dentro do Palácio. Marcus tentava manter as aparências de ter se casado com a mulher de seus sonhos.

            Isabella sentia-se enojada com aquilo, mas o que poderia fazer? No momento, absolutamente nada. Apenas manter as aparências e continuar com aquele jogo sujo.

            Caminharam mais um pouco por entre as pessoas do Baile, cumprimentando alguns, sorrindo de maneira falsificada, até que dois olhares se encontraram.

            — Bonne nuit Mademoiselle Windsor – Emmett cumprimentou sua irmã em tom de brincadeira, primeiro beijou-lhe as costas de sua mão e depois a abraçou.

            Ela simplesmente lhe lançou um sorriso forçado. Cumprimentou Rosalie e depois Lady Tanya e por último o Conde que a olhava como se fosse a única mulher daquele Baile.

            — Bonne nuit Lorde Cullen.

            — Bonne nuit, Mademoiselle, estás linda esta noite... se permites que eu lhe diga isto – disse Edward, sem perceber o rosto insatisfeito que sua mulher lhe lançara.

            — Obrigado Milorde – respondeu com calma

            Marcus sorriu e então eles sentaram-se todos em uma única mesa que fora separado para as famílias.

            Edward deslizou o olhar por Isabella que estava a sua frente. Ela estava belíssima. Os cabelos castanhos presos, mas que deixavam fios caindo por sobre seu ombro, como se fossem cascatas. Usava um vestido na cor azul, um azul escuro com alguns detalhes brancos. O vestido não era tão pesado como o de Lady Tanya. Era moderno, como diziam, era a última moda em Paris. Usava um espartilho na cor preto, dando destaque em sua cintura. As mangas de seu vestido eram largas que chegavam a esvoaçar conforme o vento batia.

            Usava seu colar de família, em ouro e delicadamente bordado com as iniciais de seu nome de solteira, IS (Isabella Swan)

            Lorde Cullen teve de controlar seus pensamentos e tentar não se recordar da noite que passaram juntos, afinal o deixaria em um estado que não gostaria muito de ficar ali no meio daquelas pessoas.

            — Minha irmã fora a última a chegar, até estranhei, afinal você sempre adora estas convenções...

            Isabella deu um meio sorriso e nada respondeu, gostaria muito de dizer a seu irmão o quanto estava odiando estar naquela maldita comemoração do casamento de um príncipe que não fazia diferença nenhuma em sua vidinha, afinal ele adorava ajudar os pobres e não as que são obrigadas a se casarem com quem não gostariam.

            — A noiva está adorável – comentou Rosalie enquanto analisava a jovem que conquistara o coração do Príncipe.

            — Eu também acho, mas aquele vestido dela está tão simples, deveria ter algo a mais... – Tanya disse colocando mau gosto, como sempre fazia.

            Isabella revirou os olhos com o comentário da senhora Cullen e retrucou.

            — Não tem mais o que colocar, está perfeita, creio que uma mulher como ela, principalmente que se casara com o Príncipe não poderia se enfeitar demais como muitas mulheres por aqui que adoram fazer isto...

            Rosalie riu juntamente com Emmett.

            — E como há mulheres assim – disse Edward.

            Jasper, estava inquieto em seu lugar e toda a hora se mexia procurando por algo, o que acabou incomodando seu primo.

            — Jasper, contenha-se – Edward o repreendeu — O que estás procurando?

            O mais novo sentiu suas bochechas ficando avermelhadas e logo disfarçou.

            — Creio que a senhorita que procuro irá vir esta noite... não achas?!

            Edward sorriu.

            — Alice Brandon o nome dela, não é?

            E foi nesse momento que Isabella quase engasgou com a taça de vinho que estava bebericando.

            — Como é que é? – perguntou de repente, atraindo toda a atenção para si.

            O Conde a encarou — Senhorita Alice Brandon, a conhece?

            A Baronesa olhou para o jovem Jasper que parecia animado em saber algo sobre Alice, a jovem que era uma de suas cortesãs, a melhor, a quem confiava sua casa.

            Disfarçou e pareceu se acalmar.

            — Hã, conheço... mas não creio que irá vir esta noite...

            Foi então que percebeu a decepção nos olhos do jovem. Respirou fundo e não queria acreditar naquilo. Tudo bem que Alice conhecia Jasper, enfim, mas não a ponto dele estar tão animado ao querer vê-la.

            Iria tomar conta daquilo e com urgência.

            Eles continuaram ali conversando e bebendo, Marcus sempre trazia Isabella para junto de si, porém a jovem o ignorava. Isabella sentindo-se mal com tudo aquilo resolveu levantar-se e sair daquela mesa, aonde Lorde Windsor, Lorde Cullen e Lorde Swan conversavam coisas que para si eram sem sentido.

            E foi andando pelo salão que deu de cara com uma pessoa um tanto, inusitado.

            — Mademoiselle Windsor! – ele a cumprimentou com um beijo em sua mão.

            — Lorde Denali, há quantos tempos!

            — Não, eu não estou sumido, nem venha me dizer tal coisa – ele sorriu — Estive em uma viagem de negócios ultimamente, mas agora já estou de volta assumindo as coisas aqui pela cidade...

            Isabella sorriu. — A sim, entendo.

            Enquanto a Baronesa conversava animadamente com Lorde Denali, que afinal não sabia que Isabella era a cortesã Lestrange, na mesa Emmett resolvera sair para dançar com sua esposa, Rosalie. Edward não quisera dançar com Tanya e decidiu por encontrar sua Baronesa, afinal, queria elogiá-la ao pé do ouvido. Tanya e Marcus acabaram por ficarem a sós na mesa.

            — Aonde está sua mulher, Barão? – perguntou.

            O Barão Windsor bufou e como se não quisesse saber aonde estava sua mulher entornou um gole de rum e voltou sua atenção para a mulher que estava a sua frente.

            — Deve estar por aí – sorriu — E a senhora? Está tão solitária... não queres dançar um pouco?

            A Condessa suspirou e olhou para o jovem casal, Emmett e Rosalie felizes dançando com as outras pessoas.

            — Eu bem que gostaria, mas não sei aonde meu marido encontra coisas para fazer...

            Marcus sorriu e estendeu a mão esquerda para a Condessa.

            — Me concede a honra de uma dança?

            Tanya abriu seu sorriso e estendeu sua mão direita, ambos caminharam para a pista, mal se importando com o que os outros diriam. E ali dançaram, juntos.

            Edward com uma taça de vinho nas mãos andava pelo salão lotado por pessoas da sociedade em busca de sua Baronesa. Não a encontrava em lugar algum.

            Algumas jovens camponesas, das que Rosalie havia treinado, olhavam para o Conde com suspiros nos lábios. Qual daquelas não gostaria de estar ao lado de um homem tão viril quanto Lorde Cullen?

            Umas comentavam com as outras que a Condessa era sortuda por ter conhecido aquele homem. Algumas sabiam da fama de libertino que o Conde possuía e até arriscavam jogar seus charmes para cima dele, tentando por fim conquistar o coração daquele ser.

            E foi andando por entre essas senhorinhas que Edward viu sua preciosidade em uma prosa com outro homem. Imediatamente sentiu seu sangue ferver em suas veias, apressou os passos a fim de ver quem era o senhor que estava próximo a sua Baronesa, mas chegou tarde, Lorde Denali se afastou de Isabella ao encontrar com sua mulher.

            Isabella suspirou e continuou ali parada perto da escada tomando um pouco de vinho e pensando na merda que sua vida era. Lorde Denali sempre jogou seus charmes para cima dela, mesmo sem saber que já se deitara várias vezes consigo, claro, disfarçada de Mademoiselle Lestrange.

            — Não sabias que conversavas tão livremente com os homens desta cidade, Mademoiselle.

            Foi quando sentiu os pêlos de seu corpo arrepiando-se ao ouvir a voz daquele homem ao pé de seu ouvido.

            Sem olhar para sua face falou rispidamente.

            — Abusado, deverias estar atrás da saia de sua mulher e não me vigiando por aqui...

            O Conde lançou um sorriso tentador.

            — Eu vigio quem eu quero, Mademoiselle. Principalmente quem me pertence... creio que és um dever meu.

            Isabella então virou seu rosto e encarou o Conde. — Saias daqui, Edward. – suspirou — Não estou em um bom dia para suas palhaçadas.

            O Conde colocou uma das mãos no peito e fez uma careta como se ela tivesse o desapontado.

            — Não fales assim comigo, feres meu coração. Sabia?

            A Baronesa respirou fundo. — Pensei que não voltarias a me procurar depois do que acontecera naquele dia, e sabe, eu estava adorando a idéia de vê-lo bem longe de mim.

            Edward sorriu ao ver como a Baronesa sentia-se furiosa. Ele adorava vê-la desta maneira, querendo arrancar-lhe a cabeça ou até mesmo querendo enfiar-lhe uma estaca no peito. Não desistiria tão facilmente de Isabella, não a deixaria em paz, pelo menos até terminar seu trabalho e voltar para Londres.

            — Sabes que adoraria senti-la novamente esta noite... – disse ao seu ouvido. A Baronesa disfarçou, não querias que ninguém visse como o Conde era próximo.

            Ele sorriu e continuou. — Eu tenho a chave de um dos quartos deste lugar... poderias me acompanhar, garanto que não se arrependeria... seria bem melhor do que esta porcaria de Baile...

            A Baronesa respirou fundo, aquele homem realmente deveria ser o próprio Demônio. Como ele ousava a tentar desta maneira? Dividida entre dois pensamentos, ir ou não ir, fazer ou não, mas pressionada pelas palavras que o Conde lhe dizia acabou cedendo.

            Estava sendo tão fraca ultimamente. Tudo por culpa daquele maldito ser.

            Com raiva e fúria na voz, com o olhar fulminante o encarou.

            — Vá na frente, o encontro daqui a pouco.

            Edward sorriu vitorioso, colocou uma das mãos no bolso e disfarçando subiu as escadas, indo de encontro ao aposento que possuía as chaves.

http://www.youtube.com/watch?v=6Q9fBU5ICxc&feature=related

(Claro de Luna – Beethoven)

            Entrou e ali esperou por sua Baronesa que não demorou muito e logo apareceu com sua feição irritada.

            Trancou as portas e encarou-a, ela olhava pela janela a paisagem da cidade Luz.

            As luzes estavam apagadas e isso deixou Edward mais fascinado ao ver como a pele de Isabella era alva. Ela era linda, ele não podia negar. Chegava a ser a mais bela senhora que conhecera em anos de vida e anos de gandaia.

            Talvez aquele jeito voluptuoso de ser, aquela audácia e prepotência, a deixavam mais bela e excitante.

            Isabella encarou o Conde e surpreendeu-se ao ver a maneira que ele a olhava. Era como se estivesse fascinado por algo. Tratando de resolver aquilo e fazer sua parte chamou o Conde e acenou com uma das mãos.

            — Edward, vamos logo com isso.

            O Conde suspirou e puxou-a para si, beijando-lhe os lábios. Mesmo não querendo, era impossível não entregarem-se um ao outro. Era como se o desejo que estava em ambos fosse mais forte do que suas mentes que gritava ao dizer que não deveriam fazer aquilo.

            Isabella enlaçou Edward com seus braços sentindo seus lábios descendo por seu pescoço, sentindo cada arrepio, como se tomasse um pequeno choque.

            Fechou os olhos e sentiu Edward puxando os laços de vestido lentamente, e foi quando o Conde abriu os olhos para contemplar aquele corpo e surpreendeu-se.

            Edward olhou-a dos pés a cabeça e com um misto de confusão e um olhar assustado lhe perguntou.

            — O que ele fez com você?

            Os hematomas agora eram mais visíveis, e Isabella havia se esquecido do que acontecera mais cedo em sua casa.

            Ela o olhou nos olhos e não precisou responder nada, apenas sentiu aquele homem com um olhar preocupado abraçando-a com força, como se quisesse protegê-la.

            Não sabia o que responder, apenas deixou que ele a abraçasse e a beijasse, e fizesse daquela noite a melhor que ela poderia ter.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Ah, me perdoem a demora... *o* mas e aí, o que estão achando? estão gostando?
Vamos lá meninas, vamos comentar... dar gasolina pra essa história hehe
Vou tentar não demora mais tanto, é a correria gente.
Link da comunidade: OllySwan - Eu Leio
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=105299126
entra aí povão e vamos fazer bombar essa fic!
beijinhos ;*